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DOL socioambiental resumo

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Atualmente, a humanidade apresenta forte preocupação com as
questões ambientais. No sentido restrito, utilizamos o termo
“ambiente” para nos referirmos aos aspectos da natureza, como a
água, as plantas, os “animais”; mas consideramos a “sociedade”
como algo à parte, como se não houvesse um elo entre ambos.
Qual motivo, porém, para inserimos aspas nos respectivos termos?
Porque somos educados, ou doutrinados, a restringi-los em seus
significados. Quando abordamos a palavra “animais”, em certo
ponto, inferiorizamos as demais espécies por sermos seres
pensantes – mas, nisso, fracassamos. Nós nos consideramos
inteligentes; porém, não sabemos respeitar o meio em que
vivemos. Somos definidos como sociais; todavia, negligenciamos o
respeito à opinião, a escolha, ao status social do outro. Nessa
direção, chegamos ao limite: da abundância de recursos naturais,
mas também do preconceito, iniciando uma corrida contra o tempo
para equilibrar a balança, e alcançarmos a harmonia.
Podemos afirmar que a humanidade formou subgrupos.
Diferentemente de outras espécies, na nossa, um subgrupo
procura sobressair-se ao outro, fazendo com que se estruture uma
pirâmide social (Figura 1), o que, em determinados momentos,
acarreta discriminação.
No entanto, por qual motivo falamos de ser humano e sociedade,
se a temática é ambiente? Essa pergunta poderá ser respondida
com outra: afinal, somos também ambiente? Se a resposta for
positiva, o que nos levaria a pensar que questões sociais não são
discutidas na temática ambiental? O primeiro exercício necessário
é a reflexão de que não existe diferença entre sociedade e
ambiente: ser humano e o seu meio constituem algo mútuo e
unitário. A compreensão é aparentemente simples, mas torna-se
complexa ao tentarmos colocá-la em prática.
Uma reflexão importante é sobre o que nos leva atualmente a
abordar esse discurso socioambiental com afinco. Talvez seja a
busca pela sensibilização social, não se restringindo à
conscientização. Sensibilizar a população às questões
socioambientais procura estimular seu engajamento e trabalho
efetivo, com a finalidade de um ambiente de melhor convívio.
Deve-se, por sinal, compreender que a palavra trabalho não está
restrita às relações de emprego, mas a toda e qualquer atividade
socioambiental realizada. Para melhor compreensão, pode-se
afirmar que a produção do conhecimento e o desligamento
histórico entre sociedade e ambiente são formas de trabalho.
Dessa forma, o trabalho é o produto dos fenômenos e da relação
entre sociedade e natureza, que procura atingir alguma meta ou
objetivo. Essa finalidade é denominada teleologia.
CONTEXTUALIZANDO
A concepção de trabalho foi estudada pelo cientista Sergio Lessa
para elaboração da sua tese de doutorado, que resultou no livro
Mundo dos homens: trabalho e ser social. O enredo da obra
baseia-se na concepção de trabalho como processo de
complexidade do ser social e no trabalho abstrato (força produtiva).
A abordagem da obra é de cunho filosófico e sociológico, e
convida-nos a conhecer e ampliar a visão sobre o tema (LESSA,
2012).
Nesse enredo filosófico, podemos pensar na relação de trabalho
que temos com o nosso meio e em ambas as questões, físicas e
sociais que o envolvem. Compreender esse relacionamento
socioambiental exige conhecimento de diversas áreas –
humanidades, sociais aplicadas, exatas e saúde. Cada qual traz
uma forma de construção de conhecimento – nem sempre
convergente –, e essa contradição, ou contraposição de ideias tem
a capacidade de formar novos conhecimentos. É o que se
denomina dialética.
Esse debate de ideias é importante para a formação de
conhecimento, pois o ambiente se constitui na interdisciplinaridade.
Dessa maneira, a implementação do método cartesiano como
forma de compreender melhor os fenômenos que nos rodeiam
acarretou alguns problemas: com o formato de fragmentação do
conhecimento, precisamos, agora, unir as diversas ciências, algo
de suma importância para compreendermos o ambientalismo.
CITANDO
Leandro Konder tratou da dialética em sua obra O que é a dialética,
publicada pela primeira vez em 1981. O livro, que faz uma
abordagem estrutural histórica, filosófica e sociológica sobre o
tema, traz a seguinte definição de dialética pelo autor: “O modo de
pensarmos as contradições da realidade, o modo de
compreendermos a realidade como essencialmente contraditória e
em permanente transformação” (KONDER, 2008, p. 8).
OS PROBLEMAS AMBIENTAIS NA ATUALIDADE
A crescente demanda por uma soberania econômica dos países
implica sérios problemas ambientais. Para movimentar a “máquina”
financeira e se tornarem concorrentes, as grandes empresas
buscaram o lucro e seausentaram das questões do ser humano e
seu meio.É complexo afirmar que os governos são responsáveis
pelo desenvolvimento regional, pois, durante o processo histórico,
em especial após a Segunda Guerra Mundial, as grandes
corporações, as multinacionais, iniciaram uma espécie de regência
econômica global. Em geral, torna-se perceptível a necessidade
das indústrias e do setor de serviços para a manutenção de
empregos, geração de rendas e afins.
Uma indústria multinacional, ao se instalar, por exemplo, em
determinada cidade, ocasiona o surgimento de outras pequenas
empresas que lhe darão suporte produtivo (peças, tecidos ou
qualquer tipo de matéria-prima). Também ocorrerá a ampliação do
comércio e outros meios de serviços, devido à chegada de novos
moradores ou visitantes, ampliando a abertura de hotéis,
restaurantes, entre outros. Além disso, os gestores regionais
procuram melhorar os serviços básicos, principalmente aqueles
relacionados ao transporte, o que facilita a locomoção. Isso
demonstra a formação de uma cadeia que, com o passar dos anos,
gera maior engajamento.
Aparentemente, todo esse processo parece positivo; contudo, há,
também, um lado obscuro. A falta de preocupação com o meio
físico ocasionou a devastação de florestas, ameaçando a
sobrevivência de espécies. Essa remoção de cobertura vegetal
também ocasionou a degradação dos solos, bem essencial à
manutenção da vida, assim como dos recursos hídricos, que foram
poluídos – em ambos os casos, com consequências consideradas
irreversíveis. A exploração de bens minerais tornou-se altamente
crescente, mas a manutenção dos recursos não pôde acompanhar
a demanda.
Além disso, o fenômeno da urbanização ocasionou aumento
demasiado na geração de resíduos sólidos e efluentes, bem como
a constante emissão de particulados atmosféricos (orgânicos e
inorgânicos), por meio dos gases emitidos por indústrias,
transportes e pela realização de queimadas (Figura 2).
Não somente as questões relacionadas ao meio físico, porém,
registraram impactos. A necessidade de mão de obra acarretou a
busca por pessoas de outras regiões que aceitassem empregos
exploratórios, sujeitando-se a uma elevada carga de trabalho e a
baixos salários. Os resultados desse processo foram xenofobia e
inferiorização do trabalho feminino, e o preconceito contra raça
e gênero tornou-se crescente. O status social e profissional paira
sobre o ambiente, dando margem à inferiorização. Mesmo assim,
os subgrupos, comentados anteriormente, foram incorporados
socialmente e ganharam força, mas sabemos que esses problemas
ainda se encontram presentes, embora as legislações e os
movimentos para mudanças se encontrem ativos e tenham obtido
resultados positivos. Todavia, muito ainda precisa ser feito.
É importante perceber que as atividades relacionadas à economia
estarão sempre interligadas aos problemas socioambientais. A
empregabilidade e a necessidade de circulação financeira elevam
as relações no interior da sociedade e o meio físico.
A educação é uma ferramenta “libertadora” para a erradicação dos
problemas apresentados; entretanto, as falhas nesse processo são
enormes. O esquecimento de que educar é a principal ferramenta
para a formação de cidadãos é uma das principais delas. A
realizaçãode mudanças deve ser iniciada a qualquer momento, por
mais simples que seja a atitude; porém, a educação será crucial e
terá impactos na construção de um novo futuro.
As questões relatadas implicam sérias consequências para um
bom desenvolvimento socioambiental. A saúde humana é a
principal impactada e motivo de estudos em diversos países. Um
dos temas trabalhados em países desenvolvidos é a influência das
questões socioambientais na população, pois é perceptível o
crescimento do número de mortes por câncer devido à poluição, da
procura por psicólogos e psiquiatras devido a problemas de
relacionamento etc. – e isso influencia a qualidade de vida e
bem-estar do ser humano. As melhorias surgirão primeiramente da
sensibilização, e posteriormente no trabalho para modificação –
formas de ação denominadas práxis.
A práxis é o processo da junção entre teoria e prática. A
explanação desse conceito foi realizada no trabalho realizado por
Pereira e colaboradores (2016), chamado: “O conceito de práxis e
a formação docente como ciência da educação”. Mesmo com uma
abordagem mais voltada à pedagogia, os autores procuram
apresentar os princípios fundamentais do conceito.
A INTERDISCIPLINARIDADE NAS QUESTÕES AMBIENTAIS
Os meios de comunicação facilitaram nossa percepção sobre o
sistema causa-efeito dos problemas ambientais. Todavia, é
importante relembrá-los para fixá-los em nosso cotidiano. Podemos
classificá-los em:
● 1
● 1 Discriminação por questões de classe, gênero,
razão e etnia;
● 2 Exploração irregular de recursos naturais;3
● 3 Abuso de autoritarismo por status social,
empregatício ou acadêmico;4
● 4 Despejo de rejeitos em locais e formas indevidas;
● 5 Desmatamento e caça predatória;6
● 6 Exploração de mão de obra;7
● 7 Emissão constantes de poluentes atmosféricos;8
● 8 Ausência de aprendizado sobre deveres sociais
éticos.
As causas dessas questões acarretam uma conjuntura de
reuniões, debates e movimentos sociais, para o despertar da
sensibilização. A academia, como principal membro estrutural de
discussão dos problemas socioambientais, tem o compromisso de
trabalhar esses temas e propor soluções. Entretanto, uma única
ciência não é capaz de ter a totalidade de conhecimentos
necessários para essa finalidade.
Um sociólogo, por exemplo, não tem competência, em sua
formação, para implementar tecnologias industriais de recuperação
de áreas degradadas – mas tem o conhecimento necessário para
compreender as causas humanas que levaram à degradação do
local. Um administrador não tem, em seu perfil profissional,
qualificação para análises químicas de despejo de efluentes em
rios – mas pode trabalhar em conjunto com um especialista na área
ambiental para propor uma gestão sustentável de resíduos. Esses
exemplos demonstram a importância do trabalho conjunto das
diferentes áreas.
No decorrer do processo de construção do conhecimento,
podemos subdividir esse trabalho conjunto em três aspectos:
1. Multidisciplinar
–
Cada área contribui com seu conhecimento, sem modificações; há
uma espécie de ponto de vista.
2. Interdisciplinar
–
As áreas do conhecimento adentram-se umas nas outras e formam
uma interligação de conhecimentos.
3. Transdisciplinar
–
Não existem áreas de conhecimento. Tudo é contínuo, sem
ocasionar espécie alguma de divisão ou interrupção.
Este último aspecto é considerado, por diversos cientistas, uma
utopia, devido à complexidade de um único ser lidar com todo tipo
de área existente. No caráter multidisciplinar, a falta da construção
de novos pensamentos não apresentará eficácia quando em
comparação com a interdisciplinaridade. Já a interdisciplinaridade
recebe contribuições em diferentes áreas, e ocorre um
engajamento, com a construção de novas formas de pensamentos
aplicadas em diferentes contextos. Nesse caminho, o discurso
socioambiental apresenta sua formação.
Atualmente, praticamente todos os cursos de formação profissional
e tecnológica (técnico, graduação ou pós-graduação) trazem
alguma disciplina, ou assuntos dentro de sua ementa, que abordam
a temática ambiental. Nesse sentido, os projetos ambientalistas,
por abarcarem diferentes áreas do conhecimento, demonstram
robustez de elaboração e execução, uma vez que sua construção
exige diferentes pontos de vistas, que são interligados e
contextualizados.
No Brasil, os cursos de pós-graduações stricto sensu (mestrado e
doutorado) inseridos na área de ciências ambientais da CAPES
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)
apresentam a interdisciplinaridade de áreas como obrigatoriedade
no processo de construção de suas dissertações e teses. Caso o
trabalho não tenha esse escopo, poderá ser penalizado com
reprovação. As questões sociais, inclusive, devem ser
contempladas na problemática da pesquisa, pois, em sua maioria,
os programas têm o objetivo de formar recursos humanos capazes
de compreender e solucionar problemas relacionados ao ambiente.
UM CONVITE PARA REPENSAR O AMANHÃ
Nossas formas de agir, sejam elas positivas, ou negativas,
implicarão no futuro. Como forma de refletir sobre a exposição
anteriormente realizada, percebe-se que o ambiental é algo mais
abrangente do que os elementos físicos.
Compreender a natureza e suas interligações é um processo
complexo; contudo, em um primeiro momento, talvez seja
primordial respeitarmos os elementos que nos rodeiam. Somos
todos os dias convidados a refazer um novo amanhã, e repensá-lo
significa transformar nossas atitudes e propor ações de melhoria.
Procuremos deixar o pensamento focado no dinheiro, as atitudes
de soberba, a ganância para passarmos a conviver em harmonia. A
teoria ética que aprendemos no período escolar é sempre
necessária de ser colocada em prática, sensibilizando-nos com o
meio em que estamos e que vivenciamos. Diferentemente das
demais espécies, somos seres pensantes – e, ao realizarmos
escolhas e ponderarmos nossas atitudes, conhecemos as
consequências das nossas ações. Portanto, ao prejudicarmos o
meio em que vivemos, temos conhecimento dos impactos que
causaremos a nós mesmos.
As gerações futuras agradecerão as transformações positivas que
nos propusermos fazer hoje, e deverão dar continuidade a elas,
pois este é um trabalho constante, ininterrupto e inacabável: a
manutenção do nosso meio é fundamental para melhorar
exponencialmente a qualidade de vida e, consequentemente,
nossa felicidade.
Numa sociedade harmonizada, todos têm bons lucros em ambos
os aspectos, financeiro e moral – pois passamos a refletir sobre o
coletivo, e não somente sobre as questões individuais.
Procuremos, portanto, sempre fazer esse exercício de pensar no
próximo, sobre as coisas que nos rodeiam e sobre o amanhã.
REFORÇO:
De acordo com o assunto abordado, a sensibilização
ambiental é importante:
Por incorporar a conscientização e despertar a ação humana para
as causas ambientais.
Por despertar exclusivamente o debate governamental.
Por apresentar os fundamentos que estimulam novas construções
de ideias para as ciências ambientais.
Correta
👍
Muito bem, a resposta está correta!
A sensibilização desperta o ato da conscientização do
problema e a busca por melhoria. Além disso, essa
sensibilização pode atingir profissionais e pessoas de
diversas áreas. Como discutimos, a questão ambiental é uma
área interdisciplinar, que precisa ser pensada em diversas
frentes de pensamento.
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
A bioenergia dos padrões de consumo a segurança alimentar e a
economia verde possuem uma interligação pouco conhecida mas
de suma importância para o entendimento das discussões globais
são temas pautados nas agendas da ONU e debatidos por todos
os países comprometidos em causas ambientalistas a humanidade
tem tendência ao consumo exacerbado de bens materiais o que
gera problemas diversos como produção elevada de rejeitos e
necessidade de maior produção e consumo de energia o petróleo é
a principal fonte de energia Global mas por serum bem finito e
poluente pesquisas visam sua substituição tendo como líder as
derivadas de biomassa porém as fontes derivadas de biomassa
usadas na produção energética são basicamente soja e milho duas
importantes Fontes nutricionais Além disso outro problema relatado
nesta substituição é a utilização de terras e água em larga escala
para produzir esses insumos fator que compromete a garantia da
segurança alimentar em promover a distribuição de alimentos
seguros para toda a população esses problemas podem ser
solucionados com a Adesão e implementação da economia verde o
propósito deste modelo econômico é sensibilizar a ponta dentro do
processo o consumidor fazendo com que ele passe a consumir
Bens Materiais alimentos e afins de forma consciente Esse é um
dos desafios da perspectiva Econômica Global pois muitas atitudes
ainda devem ser tomadas para alcançar uma sociedade que pensa
no futuro pequenas ou grandes ações são o primeiro passo para
iniciar essa transição.
O conhecimento é construtivo.
SOCIOAMBIENTAL/AMBIENTAL
Como abordado, compreende-se como socioambientais (ou
ambientais) as relações existenciais entre sociedade e natureza. É
algo inseparável, que tem como produto o trabalho.
Não há, nessa relação, superioridade ou inferioridade entre as
partes, mas um equilíbrio. Torna-se importante a fixação dessa
“balança equilibrada”, pois durante séculos existiu uma discussão
acerca de uma superioridade entre as partes: ora, a sociedade é
responsável pela regência do seu meio; ora, a gerência ocorre no
sentido inverso. Essa discussão de questões de meio físico e social
foi fundamental para o surgimento de determinadas ciências, como
a Geografia.
A ideia de que o meio físico era superior ao homem fez com que
surgisse o conceito de espaço vital, de que o homem necessitava
explorar os recursos para que ocorresse um equilíbrio. Essa forma
de pensamento, denominada determinista, foi elaborada por
Friedrich Ratzel e largamente incorporada nas ideologias de Hitler
para o nazismo, sendo esse um dos primeiros relatos escritos
sobre a implementação das questões sociais sobre o ambiente.
MEIO AMBIENTE
Termo usualmente empregado nos estudos voltados às ciências
ambientais. Entretanto, há cientistas que iniciaram uma espécie de
desuso, pois, ao inserirmos a palavra “meio”, estaríamos
abordando a metade de algo, e, devido à interligação existente,
não se deve realizar essa inferência.
Por muitos anos, as questões ambientais foram abordadas nos
seus aspectos físicos. Contudo, o papel social tem apresentado
uma inserção gradativa e abrangente na discussão. Por termos
sido acostumados (ou até mesmo doutrinados) a dividirmos o
conhecimento para melhor compreensão, esse termo pode ser
usualmente empregado para o estudo das questões físicas
ambientais.
ÁREAS DEGRADADAS
Umas das maiores problemáticas ambientais existentes atualmente
é a degradação ambiental. O termo é empregado principalmente
para estudos de solos e ecossistemas.
As atividades humanas, principalmente de industrialização,
agricultura, pecuária, e mineração, destacam-se no desmatamento
e improdutividade do solo, por meio do lançamento de rejeitos,
como elementos químicos tóxicos. Ao dizermos que uma área é
degradada, ocorre uma referência àquelas que se encontram
altamente poluídas e requerem regeneração, a partir de
tecnologias sustentáveis para melhoramento de solos, afluentes e
reflorestamento.
No meio acadêmico, pesquisas voltadas à recuperação dessas
áreas são constantes. O avanço nas ciências dos materiais
possibilitou a aplicação de nanopartículas, hidrogéis e estruturas
poliméricas que auxiliam, com sucesso, a recuperação de solos e
rios.
Atualmente, empresas propõem o financiamento de pesquisas ou
compra de patentes para solucionar tais problemas, o que implica
na inserção de uma série de profissionais, como engenheiros,
físicos, químicos, administradores, biólogos e afins.
DESERTIFICAÇÃO
A desertificação entrou como tema de debate na ONU.
A utilização de recursos naturais de forma inapropriada, somada às
mudanças climáticas e aspectos físicos naturais, ocasiona uma
degradação de tal forma que torna impossível a regeneração dos
locais explorados, fazendo surgir áreas áridas e semiáridas.
Esse debate foi iniciado devido a problemas existentes no
continente africano, alvo de grandes preocupações. Por envolver
aspectos de auxílio financeiro, países como os Estados Unidos
entraram na “corrida”, com o intuito de adquirir lucros, contestando
a existência de áreas em processo de desertificação em seu
território. No entanto, atualmente existe um mapeamento e
acompanhamento dos países com tendências ao processo de
desertificação, que podem ser encontrados nas Américas, África e
Europa.
No Brasil, as áreas susceptíveis à desertificação são encontradas
na Região Nordeste. Um dos núcleos de estudos é o município de
Cabrobó, Pernambuco, que se encontra em processo avançado
(Figura 3). A utilização das técnicas de agricultura por inundação,
associada à topografia do terreno e alta evapotranspiração devido
às condições climáticas, ocasionou a formação de extensas
camadas de sais no solo, tornando-o improdutivo e causando
abandono das áreas. As pesquisas estão concentradas nos
aspectos de impactos socioambientais, bem como na tentativa de
mitigar o problema.
As problemáticas não se restringem aos aspectos físicos, pois os
fatores sociais são duramente afetados. Ao tornar o solo
improdutivo, ocorre um impacto direto na produção de alimentos,
bem como o abandono dos locais pelos moradores. Nesse
processo, há uma queda na arrecadação econômica. Sendo a
região responsável por produzir alimentos para outros municípios,
estados e afins, o processo ocasionará desabastecimento e
prejudicará milhares de famílias. Fatores como esses ressaltam a
preocupação das entidades governamentais sobre o tema.
EFLUENTES
Umas das temáticas mais trabalhadas pelas empresas no setor
ambiental são os efluentes. A água é um bem precioso, utilizado
corriqueiramente em nossas atividades do cotidiano. O processo
de “chegada, recebimento” da água é denominado afluente; e a
“saída”, denominada efluente.
Devido à mistura com outros compostos, orgânicos e inorgânicos,
como gorduras, pesticidas, metais e afins, os efluentes tornaram-se
uma temática de grande discussão, pois o destino, em sua maioria,
são os rios. Ao serem lançados em aquíferos, um dos principais
problemas é a carga microbiana existente no material, que
ocasiona sequestro de oxigênio e impede o desenvolvimento e
manutenção da vida aquática.
Os metais são outro exemplo de grandes preocupações, devido à
capacidade de se acumular nos organismos. Os acúmulos podem
acontecer em seres humanos, por meio da ingestão, acarretando
sérios problemas de saúde.
Indicação da série Aruanas que fala sobre a mineração na região
norte do Brasil.
Atualmente, há empreendimentos com estações de tratamento e
monitoramento constante, por meio de análises químicas que
atendem às legislações ambientais.
Pesquisas nessa temática registram grandes avanços,
principalmente pela aplicação de carvões ativados como
adsorventes. Outros buscam a utilização de organismos vivos,
como plantas aquáticas, para realização de tratamentos. O
propósito, porém, vai além do tratamento, e busca a reutilização
para fins de serviços gerais ou alguma etapa de processo
produtivo. No Brasil, a importância do tema reflete-se na
construção de linhas de pesquisas em cursos de mestrado e
doutorado, que se propõem a estudar o problema e buscar
soluções.
BIOENERGIA
As preocupações do petróleo e carvão mineral como bens finitos
acarretaram mudanças energéticas globais. A busca por fontes
alternativas de energia tornou-se crescente, a fim de evitar um
colapso energético futuro.
Não somente a falta, mas também a intenção dos países em
melhorar suas condições ambientais proporcionaram o avanço de
pesquisas e implementação de fonteslimpas e renováveis.
A bioenergia é compreendida como aquela que acarreta menores
níveis de impactos ambientais, composta por fontes sustentáveis.
Matérias-primas como biomassa, sol, vento, são consideradas
formas de energia limpa (Figura 4).
É de suma importância saber que qualquer forma de energia trará
algum nível de impacto: o que se diferencia é o grau implicado.
Petróleo e carvão mineral, além de considerados bens finitos,
emitem particulados e compostos orgânicos quando em
combustão, como os hidrocarbonetos polissacarídeos aromáticos,
altamente prejudiciais à saúde. Estudos apontam positividade em
sua substituição por outras fontes, mais sustentáveis, com
tendência mundialmente crescente; porém, são necessárias uma
constante atenção e acompanhamento.
A utilização de biomassa pode ocasionar uma competição entre
produção de energia e alimentos. Entre as matérias-primas
utilizadas, os óleos derivados da soja e do milho são os principais,
mas são eles também fontes nutricionais importantes.
Pesquisas que procuram avaliar os impactos ambientais da energia
solar e eólica apontaram dois sérios problemas: elevação da morte
de animais, principalmente de aves, e erosão. A devastação de
áreas para implementação desses modais energéticos também é
outra problemática. Compreender tais problemas é importante para
entendermos que, mesmo em se tratando de uma energia
sustentável, há alguma forma de impacto.
ECONOMIA VERDE
Devido às preocupações com as questões ambientais, as
empresas iniciaram um processo de mudança e implementaram
tecnologias em seu processo de trabalho para proporcionar menos
impactos ao ambiente.
Seu propósito sustenta-se em menores emissões de poluentes,
bem como na criação de produtos biodegradáveis. Esse novo
formato produtivo é denominado de economia verde e tem
demonstrado adesão crescente por parte de empreendimentos do
setor público e privado. Essa adesão não se encontra restrita à
diminuição de impactos ambientais, mas também abrange mais
lucratividade, com diminuição de custos.
Essa nova visão econômica encontra-se presente em grandes
debates e participa da agenda da ONU. Os empreendimentos
estão gradativamente reestruturando suas linhas produtivas e
investindo em tecnologias sustentáveis. Já os setores públicos têm
uma tendência em incentivar essa transição, principalmente para
atingir as metas propostas em acordos de cooperação sobre
diminuições da poluição ambiental. São mudanças que devem
atingir de forma positiva a sociedade, possibilitando e garantindo
seu bem-estar, sem ocorrência de danos.
PADRÕES DE CONSUMO
Vivemos numa sociedade em que somos “forçados” ao constante
consumo, e essa atividade é de suma importância para
manutenção econômica. Por quaisquer produtos utilizados
necessitar, em seu processo, de alguma matéria-prima originada
do ambiente, preocupações ambientalistas foram iniciadas.
O consumismo demasiado poderá ocasionar, em breve, a escassez
de recursos naturais. Daí, o debate visando à mudança. Ao se
mencionar sobre padrões de consumo, estamos nos referindo à
forma como a sociedade adquire e descarta seus bens – roupas,
eletrodomésticos, calçados e afins.
O desafio atual encontra-se na sensibilização social para o
consumo consciente, uma atividade de alto grau de dificuldade. Em
um meio em que se aprendeu que o comprar pode ser uma
ferramenta de felicidade, ocasionar uma mudança nessa forma de
pensar é complexo.
Contudo, não ocorre a existência de uma alternativa sem ser por
meio de mudança de atitudes – e a realidade atual é a falta de
recursos naturais no futuro, já que a demanda é superior se
comparada à oferta. Como consequência, poderá ocorrer uma
queda no bem-estar da população, assim como a falta de
atendimento para questões básicas e essenciais de manutenção
diária.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Para compreensão desse tema, uma primeira definição precisa ser
esclarecida, que é a diferença entre clima e tempo. O tempo é algo
mutável – um dia poderá ser de sol, e o outro é de chuva. Já o
clima é uma observação das modificações do tempo numa faixa
mínima de 30 anos.
Quando falamos de mudanças climáticas, a referência é uma
grande modificação no clima em escala regional ou global. Essa
mudança pode apresentar sérios riscos à qualidade de vida da
população. Áreas de climas frios, por exemplo, podem apresentar
constante aquecimento.
As constantes emissões de poluentes são as principais causadoras
da problemática, uma vez que podem provocar reações com o
ozônio atmosférico e ocasionar aumento na destruição de filtragem
dos raios ultravioletas. Esse processo é denominado aquecimento
global.
Ocorrem grandes discussões na comunidade acadêmica sobre
essa temática. Alguns estudiosos afirmam que a Terra se encontra
em um processo de aquecimento natural, com tendências futuras
de ocorrer um resfriamento, já que, no contexto histórico de
formação do planeta, existem evidências de processos de
glaciação e deglaciação.
Entretanto, a maior quantidade de pesquisas aponta que os
impactos ocasionados ao ambiente, principalmente pela emissão
de gases tóxicos no ar, são os principais responsáveis por esse
processo atualmente.
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Entende-se por desenvolvimento sustentável o emprego de
tecnologias que ocasionem menores níveis de agressão ao
ambiente, como a diminuição da emissão de poluentes na
atmosfera. A terminologia tecnologias limpas também é
usualmente empregada nessa temática.
A substituição dos combustíveis fósseis (petróleo) por energia de
biomassa é considerada uma forma de desenvolvimento
sustentável. As inovações tecnológicas sustentáveis também
devem ter um custo acessível, para beneficiar todas as classes
sociais. A questão social também se encontra inclusa no discurso
dessa temática, devido à necessidade de melhorar a qualidade de
vida da população, em uma tentativa de diminuir as desigualdades.
Os limites de recursos naturais devem ser respeitados, e são
necessários altos investimentos em pesquisas que busquem fontes
alternativas em substituição parcial, ou total. Atividades que
contribuam para a extinção de espécies devem ser imediatamente
interrompidas e reelaboradas, por poderem provocar um
desequilíbrio no sistema ecológico. Essas novas visões e
perspectivas estão sendo gradativamente postas em práticas,
principalmente por países europeus; entretanto, muito ainda
precisa ser realizado.
PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO
Esses termos, diferentemente do pensamento comum, têm
significados totalmente opostos. A preservação é designada para
áreas com proteção total, em que não pode ocorrer nenhuma forma
de intervenção humana. Quando se trata de conservação, poderá
ocorrer a exploração de forma racional, não fomentando indícios de
qualquer tipo de impacto ao ambiente. O Brasil conta com
legislações que garantem e delimitam áreas preservadas e
conservadas, tendo como punição de descumprimento multas e/ou
prisões.
O desrespeito a essas áreas, porém, é uma problemática existente
e difícil de ser erradicada. As fraudes sobre as legislações
ambientais, o descompromisso de empreendimentos, tentativas de
subornos e trabalho exploratório e ilegal, são situações
encontradas na exploração de bens naturais: em muitos casos, as
áreas protegidas têm riquezas minerais, como ouro, ferro, grafeno,
estanho e afins, cobiçadas por grandes empresas devido às
diversas aplicações. Uma face esquecida é a riqueza da
biodiversidade na fauna e flora existente nessas áreas, em alguns
casos, pouco conhecidas e estudadas.
Pesquisas constantes em áreas protegidas demonstram a
descoberta de novas espécies, bem como melhor compreensão
das dinâmicas ecológicas. Os estudos de base (aqueles que dão
margem a outras pesquisas) apontam que há muito que ser
descoberto. São fatores como esses que demonstram a
importância de proteção das respectivas áreas, especialmente em
um contexto em que, em muitos casos, ocorre negligência paraatender anseios econômicos.
ECOLOGIA, ECOSSISTEMAS E BIOMAS
A procura pela compreensão dos aspectos de interrelação dos
seres vivos com seu ambiente é denominado ecologia. Entre seus
campos de pesquisa, busca-se o entendimento dos padrões e
diversidades de espécies, modificações fisiológicas ou genéticas,
ciclos biogeoquímicos e afins.
São assuntos de extrema complexidade que envolvem, em
determinados casos, anos de pesquisas para obtenção de
resultados.
O bioma é compreendido pela delimitação de uma região com
características (climáticas, fisiológicas, geomorfológicas, entre
outros aspectos) bem definidas. No território brasileiro há seis
biomas: Mata Atlântica, Amazônia, Cerrado, Caatinga, Pantanal e
Pampa.
Denomina-se ecossistema a interação dos fatores bióticos e
abióticos, e se propõe estudar suas respectivas influências. Esse é
um conceito bastante utilizado e estudado pelos ecologistas.
Contudo, os setores de tecnologia da informação também têm-se
apropriado dessa terminologia.
Recentemente, o termo ecossistemas de inovação tem ganhado
espaço nos debates. Seu objetivo é uma parceria sólida entre
entidades governamentais, empresas e instituições universitárias,
visando à construção e implementação de parques tecnológicos.
Os temas que têm foco são aqueles voltados ao campo das
engenharias, informática e outros que envolvem a tecnologia da
informação.
EQUIDADE SOCIAL
A busca por uma sociedade mais justa é uma das lutas ambientais
atuais. A questão de justiça não deve se restringir aos aspectos do
ser humano em sua relação com o meio físico, mas abranger
também a relação entre seres sociais.
O termo igualdade adentra este século para realizar reparos,
consertar e evitar erros relacionados à justiça social. Contudo,
outro termo tem tido sua aplicação ampliada: a equidade.
Diferentemente da igualdade, que busca realizar uma avaliação,
julgamento e afins e é aplicada igualitariamente a todos, a
equidade busca estudar o caso, ocasionando uma restruturação de
regra, mas sem perda alguma da ética e da justiça (Figura 5).
SEGURANÇA ALIMENTAR
Esse tema pode ser definido como a capacidade de produção e
distribuição de alimentos seguros para toda a população. As
políticas voltadas a mecanismos produtivos e disponibilidade de
alimentos, a serem elaboradas pelas entidades governamentais, é
denominada soberania alimentar.
A temática da segurança alimentar envolve diversos temas: todos
aqueles voltados à disponibilidade de terra, água e fertilizantes. O
contexto também está relacionado à aquisição de alimentos
saudáveis para a população. Temáticas como obesidade e doenças
causadas pelo consumo alimentício inadequado também são
relacionadas à segurança alimentar.
RESÍDUOS SÓLIDOS
Esse tema é definido como qualquer tipo de material ou bem
adquirido e descartado pela sociedade. Em sua maioria, os
materiais podem ser reciclados e/ou reutilizados. Contudo, o
descarte inadequado apresenta um dos principais problemas
ambientais atuais.
No Brasil, em 2010, instituiu a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (Lei n° 12.305/10): o Ministério do Meio Ambiente (2010)
aborda políticas de gestão, responsabilidade sobre o ciclo de vida,
viabilização de coleta seletiva e sistema de informações sobre o
gerenciamento de resíduos.
Contudo, falhas envolvendo aspectos financeiros inviabilizam um
trabalho efetivo, especialmente as diversas falhas no
gerenciamento de resíduos. Nossas atitudes como cidadãos são
importantes, pois a separação dos resíduos ainda é algo pouco
executado na sociedade.
// Racismo estrutural
Vivemos em uma sociedade diversificada. Contudo, as políticas
étnicas e de respeito ao próximo, em alguns casos, não são
implementadas.
No histórico de desenvolvimento humano, a ascensão de um
determinado grupo social e inferiorização de outro é algo ainda
encontrado neste século. Essa trajetória histórica, que põe em
prática uma cultura que atinge diferentes grupos sociais de forma
negativa, sem respeito à ética civil, é denominada racismo
estrutural.
REFORÇO:
Entre os conceitos elaborados, relacione os respectivos
significados:
● Aspectos humanos/sociais (1)
● Produção e distribuição de alimentos seguros (2)
● Desenvolvimento de tecnologias sustentáveis (3)
Socioambiental 1
Segurança alimentar 2
Economia verde 3
ENVIAR
Correta
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Muito bem, a resposta está correta!
A integração entre aspectos humanos e sociais pode ser
denominada com o termo “socioambiental”. Por sua vez, o
termo segurança alimentar se refere à distribuição de
alimentos seguros. Por último, economia verde é um terno que
designa o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis que
assegurem a qualidade de vida.
Histórico dos debates a respeito de ética e responsabilidade
social no Brasil e no mundo
Os debates sobre as responsabilidades e valores éticos ocorrem
todos os dias.
As mesas redondas e eventos científicos são constantes no mundo
inteiro, sendo eles responsáveis por traçar e fomentar a
compreensão do hoje e promover ações que terão efeitos
significativos em curto ou longo prazo. Os meios acadêmicos e as
universidades são os principais polos desses debates,
destacando-se as Ciências Humanas, embora não sejam
exclusivas nessas mesas.
// Uma visão de aspecto mundial
O debate sobre a reponsabilidade social tem seu principal início
marcado pela Revolução Industrial no século XVIII. A situação
precária de trabalho, em maioria exploratórios, fez diversos teóricos
debaterem a problemática.
Entre as teorias realizadas, uma se encontra em debate até os dias
atuais: Karl Marx elabora as primeiras formulações sobre o
capitalismo. A corrente de pensamento de Marx era uma dura
crítica à exploração exacerbada da classe operária, e, em
contrapartida, aos lucros e à concentração de renda que estavam
nas mãos dos grandes donos de empreendimentos. Além disso, as
teorias de Marx também contemplavam questões ambientais
devido aos altos níveis de poluição que se alastravam pela Europa.
As problemáticas relacionadas ao trabalho exploratório fizeram a
classe operária procurar lutar por alguma forma de garantia de
direitos. Esse fator estava atrelado, também, à constante
modernização fabril, que diminuiu a dependência de mão de obra e
fez com que antigos artesões se tornassem desempregados. Essas
perspectivas levaram os operários a lutar e a construir sindicatos,
reconhecidos pelo parlamento inglês após várias lutas, que
também resultaram no surgimento de movimentos grevistas.
Outro ponto está atrelado ao engajamento dos setores públicos nas
temáticas ambientais. A preocupação com a saúde, o bem-estar e
a qualidade de vida social foi peça-chave para o surgimento de
encontros que buscassem propor soluções de mitigação. Reuniões
que anteriormente eram realizadas para atender às preocupações
com as perspectivas econômicas passaram a ser substituídas
pelas pautas ambientalistas.
O movimento hippie, ocorrido nos anos 1960, também faz parte de
uma importante conjuntura dos debates sociais. Iniciado com a luta
contra o uso de armas nucleares, incorporou temáticas importantes
em seu discurso, como o respeito à natureza, homossexualidade,
preconceito racial e consumo consciente, dando margem a outros
debates pouco comentados naquele período.
// O Brasil no caminho da responsabilidade social
Após o período da Ditadura Militar e constituição do Brasil como
democracia, novos debates surgiram.
A elaboração da Constituição garantiu as legislações trabalhistas
anteriormente reduzidas durante a ditadura. A liberdade de
expressão e de imprensa é devolvida, ampliando a ascensão sobre
os problemas sociais, principalmente relacionados à pobreza,
existentes devido à liberdade dos pesquisadores das ciências
humanas definirem seus estudos sem a ocorrência de algum tipo
de retaliação.
A reforma agrária é outro importante marco, que possibilitou a
distribuição e posse de terras para os pequenos agricultores.
Diferentemente do quese imagina, esse grupo de trabalhadores
são os principais responsáveis pelo abastecimento alimentício
nacional. As grandes lavouras, as agroindústrias, têm foco na
manutenção do mercado internacional, uma vez que o Brasil é um
dos principais centros do agronegócio mundial.
Movimentos mundiais
// Primavera Silenciosa: um embate com a Revolução Verde
A Segunda Guerra Mundial teve fim em 1945 e deixou
consequências graves para a humanidade.
O mundo precisava reestruturar-se fisicamente e economicamente.
Além da morte de milhares de pessoas, outro grande grupo ficou
sem acesso a alimentos e suprimentos de necessidades básicas.
Fatores como esses impulsionaram o problema da fome existente
em diversos países do mundo, mesmo anteriormente à guerra, e
fizeram com que surgisse uma visão agrícola denominada
Revolução Verde. Entre os períodos de 1960 e 1970, países como
Estados Unidos e México procuraram implementar tecnologias que
acelerassem a produção agrícola.
Por outro lado, a utilização desenfreada de pesticidas trouxe
problemas ambientais. O uso de produtos químicos como
fertilizantes era algo corriqueiro. Todavia, estudos de
monitoramento do meio físico e saúde humana, bem como
avaliações de riscos, não eram realizados com frequência, e não
existiam protocolos seguros de utilização e afins. Estudos que
fossem contra e apresentassem divergências de pensamentos
eram duramente criticados: um deles realizado por Rachel Carson
em 1962, denominado Primavera silenciosa.
A obra, que buscava explicar os impactos da utilização inadequada
de pesticidas no desenvolvimento vegetal, biodiversidade de
espécies e saúde humana, foi considerada livro célebre pelo
movimento ambientalista moderno. Mesmo sendo duramente
criticado na época, ele demonstrou com clareza os impactos desse
modelo de produção e foi crucial para o processo de mudança,
que, obviamente, não foi rápido. Atualmente, o avanço científico
possibilita o desenvolvimento de novas perspectivas e tecnologias
no campo agrícola, com níveis mais baixos de impactos
ambientais.
Conferência de Estocolmo
O fim da Segunda Guerra também ocasionou outras preocupações
ambientais. O relatório produzido pelo Clube de Roma em 1972
apontou um problema de crescimento rápido da população e que
os recursos naturais não conseguiriam suprir as necessidades.
Naquele mesmo ano, a ONU decidiu realizar a primeira reunião
com chefes de Estado que procurassem tratar dos problemas
ambientais, denominada Conferência Mundial do Homem e do
Meio Ambiente, popularmente conhecida como Conferência de
Estocolmo
Problemas como catástrofes naturais, mudanças climáticas,
possível escassez de recursos naturais e modificações econômicas
e sociais foram debatidas no encontro, que resultou na Declaração
das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, também denominada
Declaração de Estocolmo, que promovia ações ambientais. A
importância dessa reunião é pautada por ser a primeira vez que as
entidades governamentais se preocuparam, oficialmente, com os
aspectos ambientais.
// A criação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas (IPCC)
As mudanças globais do clima despertaram grande interesse das
instituições governamentais e seus respectivos gestores, o que
culminou na criação do IPCC – Intergovernmental Panel on Climate
Change, em 1988.
A intenção do Painel é voltada à junção e difusão de dados
relacionados a mudanças climáticas, com a proposta de
conhecimento sobre seus aspectos fundamentais, formas de
solução e efeitos na sociedade (pessoas e questões econômicas).
// Protocolo de Quioto
Os relatórios de IPCC foram fundamentais para, em 1997, ser
construído o Protocolo de Quioto. A entrada em vigor do Protocolo,
porém, foi realizada apenas no ano de 2005.
Sua finalidade tem um significado importante para a manutenção
da vida no planeta, pois o intuito foi o estabelecimento do controle
na emissão de gases do efeito estufa (GEE) pelas atividades
industriais na atmosfera.
Os países assinaram um compromisso para diminuição das
emissões de CO2, e o protocolo também deu margem para o
surgimento do termo créditos de carbono, em que uma tonelada
de dióxido de carbono geraria um crédito em forma de certificado.
Essas certificações poderiam ser negociadas no mercado
internacional.
// Eco 92 e Rio + 20
A Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente,
popularmente conhecida como Eco 92, foi uma das principais
reuniões mundiais a tratar dos temas ambientais, com um
significativo envolvimento de diversos países (176) de todo o
planeta.
Realizada no Rio de Janeiro, em 1992, a conferência procurava
definir um plano de ação para o desenvolvimento sustentável, e
tornou-se o início da ascensão global das discussões sobre os
problemas ambientais, tendo como foco a busca por alternativas de
solução (Figura 7). Assim como o relatório do IPCC, a Eco 92 foi
fundamental para elaboração do Protocolo de Quioto.
A Rio+20, por sua vez, foi realizada 20 anos depois e teve por
objetivo a reafirmação dos compromissos adotados na Eco 92. A
conferência também teve como foco a observação e discussão de
problemas ainda existentes e buscou formas de soluções futuras.
Um grande diferencial do encontro foi a intensificação dos debates
voltados à implementação da economia verde.
// Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável
Esse importante evento ocorreu na cidade de Nova York, Estados
Unidos, com o objetivo de direcionar o planejamento para o
desenvolvimento sustentável até o ano de 2030. Foram traçados
17 objetivos, denominados ODS (Objetivos para o
Desenvolvimento Sustentável), como demonstra a Figura 8. No
encontro, também foram discutidas as ações propostas durante a
Rio +20.
REFORÇO:
Sobre a confederação da ONU Eco 92, é importante afirmar
que:
Foi a primeira a ser realizada sobre a temática de preocupações
ambientais.
Correctly selected
Teve a participação de chefes de Estado do mundo inteiro.
Correctly unselected
Demonstrou a importância e preocupação em relação às causas
ambientalistas.
Correctly unselected
ENVIAR
Correta
👍
Muito bem, a resposta está correta!
A primeira alternativa está errada porque, na verdade, foi a
Conferência de Estocolmo a primeira a debater a temática dos
problemas ambientais. Posteriormente, a ONU Eco 92 reuniu
diversos líderes mundiais e demonstrou a crescente
preocupação com questões ambientais.
SINTETIZAR
A industrialização e o desenvolvimento urbanos foram os principais
causadores dos impactos ambientais, transformando radicalmente
o modo de vida social. Esse processo também ocasionou o
afastamento do ser humano em relação a seu meio, o que causou
uma diferença entre sociedade e natureza. Além disso, o
deslumbramento com os aspectos econômicos e ascensão do
modo capitalista fizeram com que a sociedade se dividisse em
subgrupos, dando margem à disseminação de diversas formas de
discriminação.
O consumo e a falta de sensibilização com a natureza ocasionaram
uma série de consequências, como a poluição de aquíferos, do ar e
do solo, que impactam seriamente a manutenção e qualidade de
vida. Ademais, o surgimento e disseminação de doenças
relacionadas a impactos ambientais é algo presente na sociedade
atual, e tais fatores levam-nos a refletir sobre a necessidade de
reestruturarmos nossas atitudes.
As causas sociais, como preconceito racial, discriminação a grupos
etc. são de cunho ambientalista, pois devemos lembrar sempre que
ser humano e natureza são indissociáveis. A compreensão de
todos os aspectos, humanos, físicos e afins, na óptica
interdisciplinar, é fundamental, devido à robustez em receber e
interligar diferentes formas de conhecimento.
Nesta unidade, vimos um pouco dos debates ambientalistas, seus
conceitos e fundamentos. A principal observação a ser feita é a
atenção dos setores públicos para as causas ambientalistas. A
percepção que este é um tema que influencia diretamente os
aspectos sociais e econômicosfez com que a temática adentrasse
as agendas globais. O fomento de pesquisas também demonstra a
importância da discussão. Todos os eventos e conferências, diante
disso, têm um único fim: proporcionar para sociedade uma vida
sustentável.
Devemos sempre lembrar que esta não é uma causa exclusiva dos
órgãos governamentais e das grandes empresas, porém. Assim
como a sociedade procurou lutar pelos diretos trabalhistas, deverá
ater-se à sensibilização com o seu meio. O ambiente que nos
rodeia é de todos, e somos responsáveis por sua melhoria.
Pequenas atitudes hoje farão a diferença para termos um futuro
melhor e proporcionar melhor qualidade de vida para as próximas
gerações.
Fundamentais para as mudanças que ocorreram futuro Nesse
contexto dos problemas ambientais devem ser pensados não
somente pelos governantes mas por toda a sociedade pois o meio
ambiente é responsabilidade de todos o papel do cientista é crucial
Nas questões ambientais não apenas pela compreensão mas
também na solução de problemas entre os diversos cientistas
conhecidos a uma em especial chamada Giovana de Uberlândia a
pesquisa possibilitou o uso de microrganismos na nutrição da soja
com nitrogênio o processo é conhecido como fixação biológica do
nitrogênio FBN que permite eliminar adultos nitrogenados do
plantio e reduzir o custo tornando o produto competitivo no
mercado internacional a pesquisa demonstra avanços na
substituição de fertilizantes químicos que contém componentes
tóxicos o reconhecimento da importância dos estudos de Joana
dOBERAINER se deu através da indicação ao prêmio móvel
mesmo após seu falecimento em 2000 até mais o trabalho foi
continuada para os seus seis alunos e também por pesquisadores
do Brasil e do exterior nesta unidade estudamos a estrutura de
Recife abordamos a economia verde para tornar o planeta mais
justo e sustentável e compreendemos a importância do
conhecimento científico demonstrando até o crucial do cientista a
solução de problemas socioambientais ficamos por aqui vamos
estudar

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