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Far����lo��� �as S����se� Golan DE et al - Princípios da Farmacologia A chegada do potencial de ação no neurônio pré sináptico abre os canais de cálcio, que ajuda na fusão da membrana das vesículas com a membrana da terminação axonal -> exocitose de neurotransmissores Receptores na pré sinapse: receptores inibitórios -> feedback negativo Receptores podem ser ionotrópicos ou metabotrópicos Neurotransmissores podem ser metabolizados na fenda sináptica por enzimas ou transportadas de volta para o interior da terminação (recapturados) -> metabolizado ou internalizado em vesículas novamente, também podem sofrer liberação espontânea Ne�r���an���s�ão g���ér�i�� Gaba -> inibitório - atenção - memória - ansiedade - sono - tônus muscular - muito ligado a etiologia da epilepsia - descargas elétricas de alta frequência - canal de sódio perde a capacidade de estar na forma inativada - diminuição do intervalo de tempo entre os potenciais de ação - Gaba é um neurotransmissor inibitório - pacientes com epilepsia tem uma disfunção gabaérgica - não conseguem bloquear os potenciais de ação sincrônicos, repetitivos e de alta frequência Neurotransmissão gabaérgica - GABA sintetizado através do glutamato - GABA é internalizado pela vesícula e liberado por exocitose Receptores GABA - GABAa - receptor ionotrópico - canal de Cl- - hiperpolariza a membrana - potencial inibitório - sítio de interação com GABA e sítios onde podem se ligar fármacos -> fármacos não se ligam no mesmo sítio do GABA - benzodiazepínicos: tratamento de epilepsia, ansiedade, coadjuvante na anestesia -> efeito sedativo - GABAb - receptor metabotrópico - subunidade alfa pode se ligar ao canal de cálcio (fechando-o) e ao canal de potássio (abrindo-o) - perda de carga positiva pela saída do potássio -> hiperpolarização da membrana - diminui a atividade da adenilato ciclase -> menos PKA -> processo de relaxamento dos músculos GABAT - metaboliza GABA gerando novamente glutamato Fár�a��s �� �in���� ga��ér�i�� - ansiolíticos - antihipnóticos - antiepilépticos Fármacos que atuam na pré-sinapse Tiagabina -> inibe a recaptação de GABA - análogo do GABA - uso: tratamento da epilepsia - Bloqueio do transportador de GABA = mais GABA na fenda sináptica - Farmacocinética: absorção rápida, ligação as proteínas plasmáticas, metabolização no fígado - Efeitos adversos: confusão, sedação, amnésia Vigabatrina - bloqueia a enzima GABAtransaminase -> inibe a degradação do neurotransmissor, aumentando sua concentraçãp - uso: tratamento da epilepsia - Farmacocinética: meia vida curta, efeito prolongado, podendo bloquear irreversivelmente - Confusão, sonolencia, cefaleia Fár�a��s ��e ���am ��� r��e�t���� GA�� Agonistas e Antagonistas - não existem na clínica, apenas no laboratório Agonistas: muscinol e gaboxadol Antagonistas: biculina, gabazina, picrotoxina -> causam convulsões Moduladores do receptor GABAa - tem utilidade clínica - Benzodiazepínicos (BZDs) - menos potentes que os barbitúricos e mais toleráveis - sozinho não abre o canal de cloreto -> precisa que o GABA se ligue ao receptor para abrir o canal de cloreto - aumenta a frequência de abertura do canal -> lado interno da membrana ficará hiperpolarizado - menos chance de gerar um potencial de ação - aumenta a afinidade do receptor GABAa pelo GABA - Facilita e aumenta a eficiência da transmissão gabaérgica - Usos terapêuticos: hipnóticos, ansiolíticos (crises agudas), sedativos, anti epilépticos, relaxantes musculares, tratamento de sintomas de abstinência do etanol - Barbitúricos - mais potentes, porém tem mais chances de gerar efeitos colaterais - tem um sítio de ligação no receptor GABAa (local diferente do GABA) - não precisa que o GABA se ligue para abrir o canal -> sozinho age como agonista - Aumenta o tempo de abertura do canal -> se o canal fica mais tempo aberto, mais íons cloreto entram e a parte interna da membrana fica mais negativa -> hiperpolarização - Usos: indução de anestesia geral, antiepilépticos, ansiolíticos e hipnóticos (substituídos pelos BZDs) Ago���t�� �o GA��b - Baclofeno: agonista de receptores GABAb pré-sinápticos - diminui adenilato ciclase -> diminui PKA -> canal de K+ abertos, canal de Ca+2 fechados - tratamento de espasticidade associada a doenças dos neuronios motores (esclerose múltipla) ou lesões na medula espinhal Ne�r���an���s�ão g����ma�ér�i�� -> excitatório - glutaminase gera glutamato - receptores podem ser ionotrópicos (maior importância farmacológica - principalmente o NmetilDaspartato -> NMDA) e metabotrópicos - maior parte: catiônicos -> permite uma despolarização -> maioria é excitatório - excitotoxicidade glutamatérgica: grande efluxo de cálcio nas células -> cálcio é cofator de algumas enzimas do estresse oxidativo -> danificação de macromoléculas essenciais a vida da célula - receptor NMDA: passa grande quantidade de íons cálcio - pode ser bloqueado pelo magnésio -> bloqueio sai quando a despolarização acontece - vários sítios de ligação para diferentes compostos -> grande importância na pesquisa - consciência, aprendizado, memória - pode ser utilizado para tratamento de Alzheimer (existe excitotoxicidade glutamatérmica nesse quadro) e Epilepsia - efeitos colaterais acentuados - Memantina - antagonista não competitivo do receptor NMDA - afinidade moderada e sensível a voltagem (ligante dependente de voltagem) - diminui a chance de aparecimento de efeitos colaterais - exerce ação semelhante aos íons magnésio, no entanto não se desprende do receptor em situações patológicas -> só bloqueia aquele que está trabalhando de maneira não fisiológica -> diminui a chance de aparecimento de efeitos colaterais - doença de Alzheimer -> retarda o aparecimento da neurogeneração - Lamotrigina - epilepsia - inibe liberação de glutamato -> inibição dos canais de sódio - Felbamato - bloqueio dos receptores NMDA - efeitos adversos: nausea, irritabilidade, insonia, anemia, hepatite - tratamento da epilepsia Ne�r���an���s�ão d����inér�i�� - monoamina - sintetizado na pré-sináptica - receptores pré e pós sinápticos - transportadores de dopamina: internalizam para a pré-sinapse - pode ser metabolizada pela MAO (monoamina oxidase) (mais especificamente MAOb) - receptores (metabotrópicos): - família D1 - ativação de Gs - mobilização de cálcio - ativação da PKC - hidrólise de PIP2 - D1 e D5 - efeito de excitação - família D2 - diminui AMPc - aumenta corrente de potássio e diminui corrente de cálcio - receptores inibitórios - D2, D3 e D4 - Vias dopaminérgicas: - mesocortical e mesolímbica - via onde atuam as drogas de abuso - via da recompensa - Nigroestriatal - controle motor - túbero-infundibular - efeito hormonal para liberação de prolactina - Dopamina no SNC: - controle do movimento (nigroestriatal) - motivação, reforço positivo, regulação do afeto, pensamento (mesocortical e mesolímbica) - regulação de liberação de prolactina (túbero-infundibular) -> lactação - doença de parkinson e esquizofrenia - Parkinson: tremor em repouso, rigidez muscular. supressão dos movimentos voluntários -> falta dopamina - degeneração de neurônios dopaminérgicos na substância negra - via nigroestriatal prejudicada - neurônio dopaminérgico se origina na substância negra e faz sinapse na substância estriada - neurônio D2 (inibitório) - inibe um neurônio gabaérgico - gaba deixa de inibir um neurônio que vai para o cortex -> movimento - quando há a perda do neurônio dopaminérgico, não há mais a inibição do gabaérgico -> inibição dos movimentos e da locomoção - efeito visível: 80% dos neurônios degenerados - fármacos aumentam a dopamina no sistema: no início faz efeito, porém não impede a neurodegeneração dos neurônios dopaminérgicos -> dopamina não pode ser reposta direto porque ela não atravessa a barreira hematoencefálica - Fármacos que substituem a dopamina: administração da L-dopa, que cruza a barreira e vira dopamina no cérebro. Entretanto, essa reação de transformação do L-dopa em dopamina também acontece no periférico porque tambémtem dopa descarboxilase. - L dopa é administrado concomitantemente com carbodopa, que inibirá a dopa descarboxilase no periférico, mas não atravessa a barreira hematoencefálica - levodopa com uso concomitante do inibidor da dopa-descarboxilase -> diminuição da dose e efeitos colaterais - Tratamento de primeira linha para doença - Eficácia terapêutica diminui de acordo com o avanço da doença - Aumenta expectativa de vida - Também tem efeitos adversos: Dopamina tem meia vida muito curta -> flutuações na concentração plasmática -> efeito “liga-desliga”; Discinesia (movimentos involuntários na face e nos membros) - Agonistas dopaminérgicos: bromocripta, pergolida -> L-dopa tem efeitos adversos no periférico -> começa com esse - Inibidores da MAOb: selegilina - MAOa: preferência por noradrenalina - MAOb: preferência pela dopamina - Fármacos que liberam dopamina: amantadina - Esquizofrenia: transtorno do pensamento -> excesso de dopamina - etiologia desconhecida - sintomas positivos: - delírios - alucinações - comportamento desorganizado, anormal - disturbios de pensamento, incluindo encadeamentos desordenados de pensamento, delírios de grandeza e conclusões irracionais - sintomas negativos: - afastamento dos contatos sociais - anulação das respostas emocionais - déficit cognitivo - anedonia - relutância para realizar tarefas diárias - fármacos antipsicóticos = neurolépticos - a maioria é antagonista de receptor de dopamina (D2) e também de outros receptores como o da 5HT -> impede que haja a inibição do GABA - antipsicóticos típicos (efeitos extrapiramidais maiores) - antagonismo do receptor D2 - efeitos adversos: - efeitos extrapiramidais: inibição da transmissão dopaminérgica no estriado: sintomas parkinsonianos - síndrome neuroléptica maligna: rara e fatal. neurônio dopaminérgico no hipotálamo (controle de temperatura corpórea) - aumento da secreção de prolactina - - antipsicóticos atípicos (menor tendencia a causar efeitos adversos motores, mais eficaz contra os sintomas negativos) - eficazes em pacientes refratários - menos efeitos extrapiramidais - baixa afinidade pelo receptor D2 - ligação D2 é mais fraca, antagonismo combinado Ne�r���an���s���es ����to���ér�i��s - triptofano: precursor da serotonina - receptor pré e pós - transportador de serotonina - MAOa: degradação - receptor 5HT - maioria ligados a proteína G (metabotróficos) - Serotonina - modulação de humor - ciclo sono-vigília - motivação e recompensa - processos cognitivos - percepção de dor - função neuroendócrina - controle motor Ne�r���an���s�ão n����re�ér�i�� - tirosina: precursor - internalização de dopamina libera noradrenalina da vesícula -> promove exocitose - Receptores: a1 (age via proteina Gq), a2 (receptor inibitório pré sináptico - autorregula - proteína Gi), b1,2 (proteína Gs) - Noradrenalina: - vigília - respostas ao estresse - função neuroendócrina - controle da dor - atividade do SN simpático Transtornos de humor (serotonina e noradrenalina): - depressão -> falta de monoaminas - unipolar - típica (diminuição do apetite, perda de peso, sentimento de rompimento social) - fluoxetina (inibidor seletivo da recaptação de 5HT) - mais serotonina na fenda sináptica - atipica (maior apetite, sensíveis a crítica) - inibidores da recaptura (bupropiona, velafaxina - melancólica (menos comum, mais grave e incapacitante - fluoxetina - bipolar - mania - autoconfiança - exuberância excessiva - entusiasmo - ações impulsivas e irritabilidade Fármacos antidepressivos - Inibidores captura de monoaminas - inibidores seletivos de recaptura 5HT (serotonina) -> fluoxetina, setralina - mais prescritos - menos efeitos adversos - bem absorvidos por via oral - efeito adverso demora a aparecer - (2-4 semanas) - muita serotonina na fenda inibe a liberação de mais serotonina - efeito só aparece quando os receptores da pré que regulam a exocitose dos neurotransmissores estiverem dessensibilizados a serotonina -> necessário primeiro dessensibilizar o receptor pré sináptico - efeitos adversos: nausea, anorexia, insonia, perda de libidor - iMAO (associação de inibidores de recaptura e inibidores da MAO): síndrome serotoninérgica: excesso de serotonina no sistema -> tremos, hipertermia, colapso cardiovascular, morte - inibidores de recaptura de NOR - inibidores tricíclicos (bloqueiam a noradrenalina) - inibição de recaptura de 5HT e Nor - mais efeitos adversos: confusão, sedação, depressão respiratória, excitação, delírio, convulsões, coma - Inibidores da MAO - trazem interação medicamentosa e com comida - queijo (tiramina): efeito combinado entre receptores da MAO e queijo -> muitas monoaminas -> aumento da pressão arterial, quadro de hipertensão - combinação com compostos que aumentam a liberação de monoaminas (efedrina, anfetamina) -> aumento da hipertensãp - irreversíveis - não seletivo entre MAOa e MAOb - Tranilcipromina - reversíveis - mais seletivos para MAOa - Moclobemida - Antagonistas do receptor monoaminérgico
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