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Desenho Técnico

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Governador
Vice Governador
Secretária da Educação
Secretário Adjunto
Secretário Executivo
Assessora Institucional do Gabinete da Seduc
Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC
Cid Ferreira Gomes
Domingos Gomes de Aguiar Filho
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Maurício Holanda Maia
Antônio Idilvan de Lima Alencar
Cristiane Carvalho Holanda
Andréa Araújo Rocha
 
 
 Eletrotécnica – Desenho Técnico 
 
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 3 
2 À GEOMETRIA................................................................................................. 4 
2.1 Primeiros conceitos............................................................................. 4 
2.1.1 Princípios da Geometria................................................................... 4 
2.1.2 Desenho geométrico......................................................................... 4 
2.1.3 Espaço............................................................................................... 4 
2.1.4 Medição.............................................................................................. 4 
2.1.5 Ponto................................................................................................. 4 
2.1.6 Linhas................................................................................................. 4 
2.1.7 Linha reta........................................................................................... 5 
2.1.8 Semi-reta............................................................................................ 5 
2.1.9 Segmento de reta.............................................................................. 6 
2.1.10 Ângulos............................................................................................ 6 
2.2 Construção........................................................................................... 7 
2.2.1 Linha horizontal ............................................................................... 7 
2.2.2 Linha vertical..................................................................................... 7 
2.2.3 Linha inclinada.................................................................................. 7 
2.2.4 Quanto à direção............................................................................... 8 
2.2.5 Linhas perpendiculares.................................................................... 8 
2.2.6 Linhas convergentes........................................................................ 8 
2.2.7 Linhas divergentes........................................................................... 8 
2.2.8 Diagonal............................................................................................. 10 
2.2.9 Mediana.............................................................................................. 10 
2.2.10 Apótema........................................................................................... 10 
2.2.11 Bissetriz........................................................................................... 11 
3 GEOMETRIA DESCRITIVA.............................................................................. 12 
3.1 Projeção ortogonal de um ponto........................................................ 12 
3.2 Classificação das projeções............................................................... 12 
3.3 Estudo do ponto................................................................................... 13 
3.4 Posições do ponto............................................................................... 15 
3.5 Plano Bissetor...................................................................................... 17 
3.6 Estudo da reta...................................................................................... 18 
3.7 Determinação da reta.......................................................................... 19 
3.8 Posições da reta.................................................................................. 19 
4 GEOMETRIA PLANA....................................................................................... 22 
4.1 Triângulos............................................................................................. 22 
4.2 Elementos do triângulo....................................................................... 22 
4.3 Formas triangulares............................................................................ 26 
4.4 Formas paralelogrâmicas................................................................... 30 
4.5 Formas irregulares.............................................................................. 35 
4.6 Polígono................................................................................................ 37 
4.6.1 Polígonos regulares.......................................................................... 39 
4.6.2 Polígonos irregulares....................................................................... 39 
4.6.2.1 Polígono irregular convexo........................................................... 39 
4.6.2.2 Polígono irregular côncavo........................................................... 39 
4.6.2.3 Polígono estrelado......................................................................... 40 
4.6.2.4 Polígonos quanto aos ângulos..................................................... 40 
4.7 Circulo................................................................................................... 40 
4.7.1 Raio®................................................................................................. 41 
4.7.2 Corda.................................................................................................. 41 
4.7.3 Diâmetro............................................................................................. 41 
4.7.4 Tangência e concordância............................................................... 41 
4.8 Cálculo de área................................................................................... 54 
4.8.1 Cálculo da área do triângulo............................................................ 55 
4.8.2 Cálculo da área do paralelogramo.................................................. 56 
4.8.3 Cálculo da área do losango............................................................. 57 
4.8.4 Cálculo da área do quadrado........................................................... 58 
4.8.5 Cálculo da área do círculo............................................................... 60 
4.8.6 Cálculo da área de setores circulares............................................ 61 
4.8.7 Cálculo da área de coroas circulares............................................. 61 
4.8.8 Medição de ângulo............................................................................ 63 
5 GEOMETRIA ESPACIAL................................................................................ 64 
5.1 Conceitos gerais.................................................................................. 64 
5.2 As linhas nos desenhos técnicos...................................................... 65 
5.3 Projeções ortogonais.......................................................................... 67 
5.4 Planos de projeção.............................................................................. 68 
5.5 Escolha das vistas............................................................................... 72 
5.6 Projeções pelo 3º diedro..................................................................... 77 
6 REPRESENTAÇÃO DE COTAGEM................................................................ 90 
7 PROPORÇÕES E DIMENSÕES...................................................................... 95 
8 LEGENDA......................................................................................................... 96 
9 ESCALA DO DESENHO.................................................................................. 96 
10 A ORIGEM DO DESENHO TÉCNICO............................................................98 
10.1 Normas................................................................................................ 98 
10.1.1Normas da ABNT.............................................................................. 99 
10.2 Instrumentos usados......................................................................... 101 
10.1.1 Lápis e lapiseiras............................................................................ 101 
10.2.2 Esquadros....................................................................................... 101 
10.2.3 Compasso........................................................................................ 102 
10.2.4 Escalímetro...................................................................................... 102 
10.2.5 Folhas............................................................................................... 103 
10.2.6 Dobragem........................................................................................ 103 
11 PERSPECTIVA............................................................................................... 105 
12 EXEMPLOS DE DESENHO TÉCNICO UTILIZADO NA INDÚSTRIA........... 106 
13 EXERCÍCIOS.................................................................................................. 111 
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Eletrotécnica – Desenho Técnico 3 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 
A palavra geometria é composta de duas palavras gregas: geos (terra) e metron 
(medida). Esta denominação deve a sua origem à necessidade que, desde os 
tempos remotos, o homem necessitava medir terrenos. 
Ano após ano o Rio Nilo transbordava do seu leito natural, espalhando um rico 
limo sobre os campos ribeirinhos, o que constituía uma benção, a base de 
existência do país dos Faraós, que na época se circunscrevia a uma estreita 
faixa de terra às margens do rio. A inundação fazia desaparecer os marcos de 
delimitação entre os campos. Para demarcarem novamente os limites existiam 
os "puxadores de corda", os "harpedonaptas" que baseavam a sua arte 
essencialmente no conhecimento de que o triângulo de lados 3, 4, 5 é 
retângulo. 
As construções das pirâmides e templos pelas civilizações egípcia e Babilônica 
são o testemunho mais antigo de um conhecimento sistemático da Geometria. 
Contudo, muitas outras civilizações antigas possuíam conhecimentos de 
natureza geométrica, desde a Babilônia à China, passando pela civilização 
Hindu. Os Babilônicos tinham conhecimentos matemáticos que provinham da 
agrimensura e comércio e a civilização Hindu conhecia o teorema sobre o 
quadrado da hipotenusa de um triângulo retângulo. 
A Geometria como ciência dedutiva apenas teve início na Grécia Antiga, cerca 
de sete séculos antes de Cristo, graças aos esforços de muitos notáveis 
predecessores de Euclides, como Tales de Mileto (640 - 546 a.C.), Pitágoras 
(580 - 500 a.C.) e Eudóxio (408 - 355 a.C.). 
Platão interessou-se muito pela Geometria e ao longo do seu ensino evidenciou 
a necessidade de demonstrações rigorosas, o que facilitou o trabalho de 
Euclides. 
Euclides (323 - 285 a.C.) deu uma grande contribuição para a Geometria 
escrevendo o livro "Elementos" que é constituído por 13 volumes. Este livro 
estabeleceu um método de demonstração rigorosa usado até hoje como fonte 
de informações para estudos na área. 
 
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Eletrotécnica – Desenho Técnico 
 
2 PRINCÍPIOS GEOMETRIA 
 
Os estudos iniciais sobre Geometria Plana estão relacionados à Grécia Antiga, 
também pode ser denominada Geometria Euclidiana em homenagem a 
Euclides de Alexandria (360 a.C. - 295 a.C.), grande matemático educado na 
cidade de Atenas e frequentador da escola fundamentada nos princípios de 
Platão. 
 
Os princípios que levaram à elaboração da Geometria Euclidiana eram 
baseados nos estudos do ponto, da reta e do plano. O ponto era considerado 
um elemento que não tinha definição plausível, a reta era definida como uma 
sequência infinita de pontos e o plano definido através da disposição de retas. 
 
As definições teóricas da Geometria de Euclides estão baseadas em axiomas, 
postulados, definições e teoremas que estruturam a construção de variadas 
formas planas. Os polígonos são representações planas que possuem 
definições, propriedades e elementos. 
 
 
2.1 PRIMEIROS CONCEITOS 
 
2.1.1 PROPRIEDADES DA GEOMETRIA 
É a ciência que tem por objetivo estudar as propriedades relativas às formas e 
as dimensões dos corpos. 
 2.1.2 DESENHO GEOMÉTRICO 
É a representação gráfica das figuras geométricas. O desenho geométrico trata 
das construções gráficas e da morfologia das figuras. 
2.1.3 ESPAÇO 
O espaço é a extensão sem limite. É indefinido e ilimitado. A simples 
consideração dos objetos que nos rodeiam em relação às suas características 
geométricas, tais como: a forma; a grandeza e a posição, nos revela a 
existência do espaço. 
2.1.4 MEDIÇÃO 
É a parte da geometria que estuda a determinação dos comprimentos das 
linhas, áreas e volume das figuras. 
2.1.5 PONTO 
O ponto é o elemento que não tem dimensão. Para representá-lo costuma-se 
cruzar duas linhas. Em desenho um ponto deve sempre vir acompanhado por 
uma letra, para distinguir um do outro. 
 
 
 
2.1.6 LINHAS 
 
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Eletrotécnica – Desenho Técnico 
 
A linha é a sucessão de pontos, tão unidos que chegam a se confundir em um 
traço contínuo. 
Quando deslocamos o grafite sobre o papel representamos a imagem de uma 
linha. A linha se caracteriza por uma dimensão: o comprimento. 
 
As Linhas podem ser classificadas: Quanto a Forma, Quanto a Posição e 
Quanto a Direção. 
Quanto a Forma podem ser: RETA, COMPOSTA E CURVA. 
 Composta: Poligonal, mista e sinuosa. 
 Curva: Côncava e convexa 
Quanto a Posição: Horizontal, Vertical e Inclinada 
Quanto a Direção: Convergente, Divergente, Paralela e Perpendicular 
 
 
 
2.1.7 LINHA RETA 
A reta é a menor distância entre dois pontos. A reta contém uma infinidade de 
pontos, e por um ponto podemos traçar uma infinidade de retas. A reta é infinita 
em ambos os sentidos. 
 
 
 
2.1.8 SEMI-RETA 
Diz-se Semi-Reta cada uma das partes em que fica dividida uma reta por um 
dos seus pontos. A Semi-Reta é infinita em apenas um sentido. 
 
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2.1.9 SEGMENTO DE RETA 
Uma Reta não tem origem, nem fim. Quando queremos que uma Reta possua 
limite, ou seja, um segmento de reta, devemos marcar dois pontos quaisquer 
que marcarão sua origem e o seu fim. O Segmento de Reta é finito. 
 
 
 
 
2.1.10 ÂNGULOS 
Os ângulos podem ser classificados, quanto à posição dos lados, quanto à sua 
abertura e quanto à soma. 
 
QUANTO À ABERTURA DOS LADOS 
Os ângulos podem ser: 
- De volta inteira = 360º 
- Ângulo raso ou meia volta = 180º 
- Ângulo obtuso = maior que 90º 
-Ângulo reto = ângulo que possui 90º 
- Ângulo agudo + menor que 90º 
 
ÂNGULO DE VOLTA INTEIRA 
A soma dos ângulos formados em torno de um ponto 0, é igual a quatro ângulos 
retos. 
 
 
 
 
 
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 ÂNGULO RASO OU DE MEIA VOLTA 
A soma dos ângulos formados em torno de um ponto e do mesmo lado de uma 
reta é igual a dois ângulos retos, ou seja, 180º. 
 
 
ÂNGULO OBTUSO 
É qualquer ângulo maior que o ângulo de 90º. 
 
ÂNGULO RETO 
É o ângulo que possui 90º. Quando os ângulos são adjacentes iguais. 
 
ÂNGULO AGUDO 
É o ângulo cuja abertura dos lados é menor que 90º. 
 
 
2.2 CONSTRUÇÃO 
 
2.2.1 LINHA HORIZONTAL – É aquela que segue a posição do plano das 
águas paradas. 
 
_____________________ 
 
2.2.2 LINHA VERTICAL – Dizemos que uma Reta e Vertical quando coincide 
com a direção dofio de prumo. 
 
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2.2.3 LINHA INCLINADA – Dizemos que uma reta é inclinada ou oblíqua, 
quando não é nem vertical, nem horizontal. 
 
2.2.4 QUANTO À DIREÇÃO 
Podemos Dizer que as linhas quanto à direção podem ser: 
- Paralelas 
- Perpendiculares 
- Convergentes 
- Divergentes 
Linhas paralelas: As linhas são paralelas quando conservam entre si a mesma 
distância. A linha paralela não tem nenhum ponto comum. 
As linhas paralelas podem ser: 
- Paralelas Verticais 
- Paralelas Horizontais 
- Paralelas Eqüidistantes 
- Paralelas não Eqüidistantes 
- Paralelas Curvas 
- Paralelas Poligonais 
 
2.2.5 LINHAS PERPENDICULARES: 
Diz-se que uma reta é perpendicular a outra, se a primeira linha ou o seu 
prolongamento encontrar a segunda linha, sem se inclinar sobre ela para 
qualquer dos lados. As retas que possuem ponto comum são chamadas retas 
concorrentes. 
 
 
2.2.6 LINHAS CONVERGENTES: 
 
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 São aquelas que concorrem a um mesmo ponto. Este ponto é denominado 
ponto de convergência das linhas. 
 
 
2.2.7 LINHAS DIVERGENTES 
 São linhas que partem do mesmo ponto. 
 
 
 
 
 
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2.2.8 DIAGONAL 
São os segmentos de retas que unem os vértices não consecutivos de um 
POLÍGONO. Na figura temos as diagonais. 
 
 
 
2.2.9 MEDIANA 
As medianas de um ângulo interno de um polígono regular encontram-se num 
ponto que será o centro da figura. Ou, noutras palavras mediana é a linha que 
une um vértice ao ponto médio do lado oposto. 
 
 
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2.2.10 APÓTEMA 
Apótema de um polígono regular é a distancia do centro a um dos pontos 
médios do lado oposto do POLÍGONO. 
 
 
 
 
2.2.11 BISSETRIZ 
É o segmento de reta que divide o ângulo em duas partes iguais. 
 
 
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.3 GEOMETRIA DESCRITIVA 
Geometria Descritiva, é a ciência que tem por fim representar num plano, as 
figuras do espaço, de maneira tal que, nesse plano, se possam resolver todos 
os problemas relativos a essas figuras. Ela foi criada no fim do século XVIII, 
pelo matemático francês Gaspar Monge. 
3.1 PROJEÇÃO ORTOGONAL DE UM PONTO 
A projeção ortogonal de um ponto sobre um plano, é o 
pé da perpendicular baixada do ponto ao plano. 
"a" é a projeção e "A" sobre o plano "M" e "Aa" é a 
projetante (perpendicular) 
 
 
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3.2 CLASSIFICAÇÃO DAS PROJEÇÕES 
Projeção Cônica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeção Cilíndrica ou Paralela – Ortogonal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeção Cilíndrica ou Paralela - 
Oblíqua 
 
 
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3.3 ESTUDO DO PONTO 
Plano Horizontal (H) e Plano Vertical (V) são 
perpendiculares entre si. 
Linha de Terra (XY). 
 
Os planos são infinitos e perpendiculares, formando 
quatro regiões (diedros). 
 
Plano Horizontal Anterior (HA) 
Plano Horizontal Posterior (HP) 
Plano Vertical Superior (VS) 
Plano Vertical Inferior (VI) 
O plano vertical é rebatido (sentido anti-
horário) sobre o plano horizontal. 
 
ÉPURA - é a representação de uma figura do 
espaço pelas suas projeções (rebatimento do 
plano vertical sobre o plano horizontal). 
CONVENÇÕES - sendo os planos opacos, 
só as figuras situadas no 1º diedro são 
visíveis pelo observador ( o observador é 
sempre considerado como estando no 
 
 
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primeiro diedro). 
_________ linhas visíveis (contínua) 
.................... linhas invisíveis (pontilhada) 
- - - - - - - - - linhas de projeção (tracejada) 
_._._._._._ linhas auxiliares (traço e ponto) 
Cota - distância do ponto ao Plano Horizontal 
(Aa). 
Afastamento - distância do ponto ao Plano 
Vertical (Aa`). 
 
 
 
 
3.4 POSIÇÕES DO PONTO 
Ponto no 1º diedro 
 
 
 
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Ponto no 2º diedro 
 
 
Ponto no 3º diedro 
 
 
Ponto no 4º diedro 
 
 
 
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Ponto no Plano 
Vertical Superior 
 
 
Ponto no Plano 
Vertical Inferior 
 
 
Ponto no Plano 
Horizontal Superior 
 
 
 
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Ponto no Plano 
Horizontal Inferior 
 
 
Ponto na Linha de 
Terra 
 
 
 
3.5 PLANO BISSETOR 
É o plano que divide o diedro em duas 
partes iguais. 
1º bissetor - corta o 1º e o 3º diedros. 
2º bissetor - corta o 2º e o 4º diedros. 
 
 
 
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3.6 ESTUDO DA RETA 
Reta Perpendicular ao Plano - a 
projeção será um ponto. 
 
Reta Paralela ao Plano - a projeção é 
igual à própria reta. 
 
Reta Oblíqua ao Plano - a projeção é 
menor que a reta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3.7 DETERMINAÇÃO DA RETA 
A posição da reta é 
determinada quando 
conhecidas as 
projeções desta nos 
planos. 
 
 
 
3.8 POSIÇÕES DA RETA 
Reta Oblíqua 
aos dois 
planos - Reta 
Qualquer 
 
Reta Paralela 
ao PH e 
Oblíqua ao 
PV - Reta 
Horizontal 
 
 
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Reta Paralela 
ao PV e 
Oblíqua ao 
PH - Reta 
Frontal 
 
Reta Paralela 
aos dois 
planos - Reta 
Fronto-
Horizontal 
 
Reta 
Perpendicular 
ao PH - Reta 
Vertical 
 
 
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Reta 
Perpendicular 
ao PV - Reta 
Topo 
 
Reta 
Perpendicular 
à Linha de 
Terra - Reta 
de Perfil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 GEOMETRIA PLANA 
 
4.1 TRIANGULOS 
 
Quanto aos lados. 
- Equilátero 
- Isósceles 
- Escaleno 
 Quanto aos Ângulos 
- Acutângulo 
- Retângulo 
- Obtusângulo 
- Equiângulo 
 
 
4.2 ELEMENTOS DO TRIANGULO 
 
LADOS – Num triângulo qualquer, temos três lados: AB – BC – AC 
 
VÉRTICES – Quando as linhas que formam os ângulos de um triângulo se 
encontram, dão origem aos vértices, A – B – C. 
 
BASE – É o lado sobre o qual se imagina que o triângulo esteja assente na fig, 
AB apresenta a base. 
 
ALTURA – É a perpendicular tirada desde o vértice até a base. Portanto, a 
altura é a distância de um vértice ao lado oposto. O triângulo, portanto, tem três 
alturas, onde, cada uma, corresponde a uma base, que é o lado oposto ao 
vértice o qual relaciona a altura (h). 
 
ÂNGULO – Três são os ângulos de um triângulo  – B – C 
 
 
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MEDIANA – É o segmento que une o ponto médio do lado, ao vértice oposto. O 
triângulo possui três 
medianas: M1 (AE) – M2 (BF) – M3 (CD). 
 
 
MEDIATRIZ – É a perpendicular tacada pelo ponto médio de um dos lados do 
triângulo. 
 
 
CEVIANA – É a reta que partindo do vértice, corta o lado oposto em qualquer 
ponto. 
 
 
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BISSETRIZ – É o segmento de reta que divide o ângulo em duas partes iguais. 
 
 
CATETO – É qualquer dos dois lados perpendiculares de um triângulo 
retângulo. 
 
HIPOTENUSA – Lado oposto ao ângulo reto. Na figura, reta BC é a 
Hipotenusa. 
 
 
CIRCUNSCENTRO – Quando determinamos as medianas de um triângulo, 
estas se encontram num ponto que eqüidistam dos três vértices. Este ponto 
 
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chama-se CIRCUNSCENTRO, e é nele que se faz centro para inscrever um 
triângulo. 
 
 
 
 
 
 
INCENTRO – As Bissetrizes de um triângulo se cortam sobre um ponto que é 
eqüidistante dos lados. 
Este ponto é o INCENTRO e serve para circunscrever os triângulos. 
 
 
 
 
 
ORTOCENTRO – É o encontro das três alturas. 
 
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BARICENTRO – É o encontro das três MEDIANAS de um triângulo. 
 
 
PERÍMETRO – É a soma dos lados de um triângulo. Ex: AB+BC+AC 
 
 
 
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4.3 FORMAS TRIANGULARES 
 
 
Triângulo Equilátero 
Como Executar: 
- Traçar a base AB = a 5 cm 
Abertura do compasso = AB, centro em A, descrever um arco. Com a mesma 
abertura, centro em B, traçar outro arco que cortará o primeiro no ponto C. 
- Unindo os pontos ABC, teremos o triângulo eqüilátero. 
- Pelo vértice C, baixar uma perpendicular a AB (altura do triângulo). Traçar 
mais duas perpendiculares aos outros lados do triângulo, determinando mais 
duas alturas. 
- No encontro das alturas teremos o ORTOCENTRO, ponto G. 
- Unir os pontos DEF, para definir o triângulo ÓRTICO. 
- Cotar o desenho e hachurar o triângulo ÓRTICO. 
 
 
 
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Triângulo Isósceles 
Como Executar: 
- Traçar a base AB= 5,5cm 
- Pelo ponto médio de AB levantar uma perpendicular, CD=5,0 cm 
- Unir os pontos ABC, determinando o triângulo ISÓSCELES. 
- Determinar as bissetrizes dos ângulos A e B; 
- No encontro das bissetrizes, teremos o INCENTRO “G”; 
- Pelo ponto G, traçar duas perpendiculares aos lados BC e AC; 
- Centro em G, raio = GD,GF ou GE, inscrever a circunferência no triângulo 
- Cotar e hachurar a circunferência inscrita. 
 
 
 
Triângulo Escaleno 
Como Executar: 
- Traçar a base AB=5,5cm 
- Pela extremidade A, traçar uma linha inclinada AC com 75º (30+45º) usar os 
esquadros. 
- Unindo os pontos, teremos o triângulo escaleno ABC. 
- Traçar a mediatriz de BC, centro em B, abertura maior que a meta de BC, 
descrever dois arcos. Com a mesma abertura, centro em C, traçar outros arcos 
que interceptarão os outros arcos já traçados. Unir os dois arcos, determinando, 
assim a MEDIATRIZ. 
- Determinar a mediatriz do lado AC; 
- No encontro das mediatrizes, teremos o ponto D, que é o CIRCUNSCENTRO 
do triangulo; 
 
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- Centro em D, raios DA, circunscrever a circunferência no triângulo; 
- Cotar e hachurar o desenho. 
 
 
 
Triângulo Retângulo 
Como Executar: 
- Traçar a base AB = 5,5cm 
- Pela extremidade B, levantar uma perpendicular com 5 cm. 
- Unir os pontos ABC, triângulo Retângulo. 
- Traçar a mediana de BC. Determinar o ponto médio de BC (ponto D). Unindo 
os pontos AD, teremos a mediana pedida; 
- Traçar a mediana dos lados AB e AC; 
- No encontro das medianas teremos o BARICENTRO; 
- Traçar um triângulo semelhante ao triângulo original. Determinar nas linhas 
AD, BE e CF, pontos que devem ficar a 1/3 dos vértices do triângulo original. 
- Unindo os pontos HIJ, termos um triângulo semelhante ao primeiro. 
- Cotar, hachurar e dar o acabamento final. 
 
 
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Eletrotécnica – Desenho Técnico 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.4 FORMAS PARALELOGRÂMICAS 
 
 Desenho do Retângulo 
Como Executar: 
- Traçar um quadrado ABCD. Lado = 5 cm. 
- Traçar a diagonal AC; 
- Centro em A, raio AC, descrever um arco que cortará o prolongamento de AB, 
no ponto E; 
- Levantar uma perpendicular pelo ponto E. EF = 5 cm 
- Unindo os pontos AEFD, teremos o RETÂNGULO HARMÔNICO. Observe que 
AE= AC. A diagonal d=L raiz quadrada onde d=5 vezes 1,41 onde d=7,05cm. 
- Determinar o Apótema do quadrado ABCD. Pelo ponto médio de BC, traçar 
uma perpendicular que cortará a diagonal d, no ponto H.O segmento GH é o 
APÓTEMA. 
- Cotar o desenho 
 
 
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Desenho do Rombóide 
Como Executar: 
- Traçar a base AB = 7 cm 
- Pelas extremidades A e B, traçar linhas inclinadas com 75º. 
- Unir os pontos ABCD 
- Traçar as diagonais AC E BD do ROMBÒIDE 
- Determinar a altura EF 
- Cotar e anotar os ângulos. 
 
 
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Desenho do Losango 
Como Executar: 
- Traçar as diagonais AC e BD 
- Unindo os pontos ABCD, teremos o LOSANGO pedido; 
- Anotar os ângulos 
- Cotar o desenho 
 
 
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Trapézio Retângulo 
Como Executar: 
- Traçar a base maior AB=5,5cm; 
- Pela extremidade A, levantar uma perpendicular AD=5cm; 
- Pelo ponto D, traçar uma paralela a AB,marcando a base menor, CD=3cm 
- Unir os pontos ABCD, determinando o TRAPÉZIO RETÂNGULO 
- Traçar as diagonais AC e BD; 
- Traçar a base média; 
- Cotar o desenho; 
- Fazer as anotações. 
 
 
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Trapézio Isósceles 
Como Executar: 
- Traçar a base AB = 5,5cm 
- Pelo ponto médio de AB, levantar uma perpendicular; 
- Pela extremidade da altura, traçar a base menor CD = 3 cm, paralela à base 
AB. 
- Unindo os pontos ABCD, teremos o TRAPÉZIO ISÓSCELES. 
- Traçar as diagonais AC e BD; 
- Traçar a base média (metade da altura); 
- No encontro das diagonais com a base média, teremos os pontos GH; 
- EF = AB + CD dividido por 2 e GH = AB - CD dividido por 2; 
- Cotar o desenho; 
- Fazer as anotações 
 
 
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4.5 FORMAS IRREGULARES 
 Forma Dodecagonal 
Como Executar: 
- Traçar a Base AB =5 cm 
- Levantar uma perpendicular pela extremidade, com 5 cm 
- Traçar uma paralela à base =5 cm 
- Definir a forma dodecagonal; 
- Cotar o desenho 
- Hachurar 
- Fazer as anotações 
 
 
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Forma Octogonal 
Como Executar: 
- Traçar a base com 2 cm 
- Levantar perpendiculares pelas extremidades; 
- Definir a forma OCTOGONAL; 
- Cotar o desenho; 
- Hachurar 
- Fazer anotações 
 
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4.6 POLÍGONO 
É uma porção de superfície plana limitada por segmentos unidos 
sucessivamente pelas suas extremidades. 
 
 
LADOS 
Chamam-se LADOS de um POLÍGONO as linhas equivalentes retas ou curvas 
quecontornam a referida figura. Na figura, temos dois polígonos quaisquer, 
cujos lados são: AB; BC; CD; 
DE; EA; - AB;BC;CD;DE;EF;FA. 
 
 
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VÉRTICE 
São os pontos de interseção de dois lados consecutivos. Na figura, temos os 
seguintes 
vértices: A;B;C;D;E –A;B;C;D;E 
ÂNGULOS 
É a abertura dos lados. 
 
 
 
 
 
 
POLÍGONOS QUANTO DIMENSÕES DOS LADOS 
Os polígonos quanto às dimensões dos lados podem ser: regular; irregular; 
estrelado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.6.1 POLIGONOS REGULARES 
Diz-se que um polígono é regular quando possui todos os lados e ângulos 
iguais. Observe nafigura que todos os lados e todos os ângulos são iguais. 
 
 
 
 
4.6.2 POLIGONOS IRREGULARES 
O polígono é considerado irregular quando os seus lados e os seus ângulos são 
diferentes. Estes 
polígonos irregulares podem ser: CÔNCAVO ou CONVEXO. 
 
4.6.2.1 POLIGONO IRREGULAR CONVEXO 
O polígono é convexo quando qualquer dos seus lados prolongados não cortam 
os lados desse polígono em outro ponto, ou, quando seccionado por uma linha 
qualquer corta o polígono em dois pontos. 
 
 
4.6.2.2 POLIGONO IRREGULAR CÔNCAVO 
Diz-se que um polígono é côncavo, quando um dos seus lados prolongados 
corta o polígono emmais de dois pontos, ou, quando seccionado por uma reta 
qualquer corta este polígono em mais de dois pontos. 
 
 
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4.6.2.3 POLIGONO ESTRELADO 
É o polígono entrelaçado em que cada lado corta o mesmo número de lados 
não consecutivos 
 
 
 
4.6.2.4 POLÍGONOS QUANTO AOS ÂNGULOS 
 
Os polígonos de acordo com o número de ângulos recebem denominações 
especiais. 
- TRIÂNGULO – 3 ângulos 
- QUADRILÁTEROS – 4 ângulos 
- PENTÁGONOS – 5 ângulos 
- HEXÁGONOS – 6 ângulos 
- HEPTÁGONO – 7 ângulos 
- OCTÓGONOS – 8 ângulos 
- ENEÁGONO – 9 ângulos 
- DECÁGONO – 10 ângulos 
- UNDECÁGONO – 11 ângulos 
- DODECÁGONO – 12 ângulos 
- PENTADECÁGONO – 15 ângulos 
- ICOSÁGONO – 20 ângulos 
 
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Observação: Quando um polígono apresenta um número de ângulos diferentes 
dos relacionados acima,este polígono receberá o número correspondente aos 
lados acompanhado da palavra lado. 
 
4.7 CIRCULO. 
Para se desenhar uma circunferência, costuma-se utilizar-se um instrumento 
chamado compasso: 
 
 
Outros elementos importantes da circunferência: 
 
4.7.1 RAIO(r) : é o segmento que une o centro a qualquer ponto da 
circunferência. 
4.7.2 CORDA: é um segmento que une dois pontos quaisquer da 
circunferência. 
4.7.3 DIÂMETRO(d): é uma corda que passa pelo centro. Pode-se observar 
que o diâmetro é igual a dois raios, ou seja, d = 2.r 
Quando se considera o interior da circunferência, e não apenas seu contorno, 
tem-se um círculo. 
 
4.7.4 TANGÊNCIA E CONCORDÂNCIA 
 
 tangência entre reta e circunferência: 
a reta tangente a um arco de circunferência sempre vai ser perpendicular 
 
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ao raio do arco, no ponto de tangência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
exercício de concordância: 
desenhar um arco de circunferência que concorde com a reta r no 
ponto t e passe pelo ponto p. 
 
 
 
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tangentes a uma circunferência por um ponto exterior 
pelo ponto p, desenhar retas tangentes à circunferência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RETAS TANGENTES A DUAS CIRCUNFERÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
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 T2T4 é a outra tangente as duas circunferência. 
 
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 T2T4 é a outra tangente as duas circunferências. 
 
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4.8 CÁLCULO DE ÁREA 
 
Aproveitando uma promoção de uma loja de materiais para construção, uma 
família resolve trocar o piso da sala de sua residência. Sabem que a sala mede 
4 metros de largura e possui um comprimento de 5,5 metros. Sabem também 
que o ladrilho desejado é quadrado, com 25 cm de lado. Quantos ladrilhos 
serão necessários para ladrilhar o piso da sala inteira? 
http://www.matematicadidatica.com.br/GeometriaCalculoAreaFigurasPlanas.aspx#anchor_prob1
http://www.matematicadidatica.com.br/GeometriaCalculoAreaFigurasPlanas.aspx#anchor_prob1
http://www.matematicadidatica.com.br/GeometriaCalculoAreaFigurasPlanas.aspx#anchor_prob1
http://www.matematicadidatica.com.br/GeometriaCalculoAreaFigurasPlanas.aspx#anchor_prob1
http://www.matematicadidatica.com.br/GeometriaCalculoAreaFigurasPlanas.aspx#anchor_prob1
 
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Área é a denominação dada à medida de uma superfície. Na situação acima 
estamos nos referindo às áreas da sala e do ladrilho. 
Partindo-se deste princípio, o nosso problema se resume ao cálculo 
da razão entre as áreas da sala e do ladrilho. 
Para que você saiba solucionar, dentre outros, o problema acima, vamos então 
nos atentar ao método de cálculo da área das figuras geométricas planas mais 
comuns. 
De qualquer forma, no final da página você encontra a resolução detalhada do 
problema acima. 
 
4.8.1 CÁLCULO DA ÁREA DO TRIÂNGULO 
 
Denominamos de triângulo a um polígono de três lados. 
Observe a figura ao lado. A letra h representa a medida da altura do triângulo, 
assim como letra b representa a medida da sua base. 
A área do triângulo será metade do produto do valor da medida da base, pelo 
valor da medida da altura, tal como na fórmula abaixo: 
 
A letra S representa a áreaou superfície do triângulo. 
 
Onde l representa a medida dos lados do triângulo. 
No caso do triângulo equilátero, que possui os três ângulos internos iguais, 
assim como os seus três lados, podemos utilizar a seguinte fórmula: 
 
 
Exemplos 
A medida da base de um triângulo é de 7 cm, visto que a medida da sua altura 
é de 3,5 cm, qual é a área deste triângulo? 
Do enunciado temos: 
 
Utilizando a fórmula: 
http://www.matematicadidatica.com.br/Razao.aspx
http://www.matematicadidatica.com.br/GeometriaCalculoAreaFigurasPlanas.aspx#anchor_prob1
http://www.matematicadidatica.com.br/GeometriaCalculoAreaFigurasPlanas.aspx#anchor_prob1
 
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A área deste triângulo é 12,25 cm2. 
 
Os lados de um triângulo equilátero medem 5 mm. Qual é a área deste triângulo 
equilátero? 
Segundo o enunciado temos: 
 
Substituindo na fórmula: 
 
A área deste triângulo equilátero é de aproximadamente 10,8 mm2. 
 
4.8.2 CÁLCULO DA ÁREA DO PARALELOGRAMO 
 
Um quadrilátero cujos lados opostos são iguais e paralelos é 
denominadoparalelogramo. 
Com h representando a medida da sua altura e com b representando a medida 
da sua base, a área do paralelogramo pode ser obtida multiplicando-se b por h, 
tal como na fórmula abaixo: 
 
 
Exemplos 
A medida da base de um paralelogramo é de 5,2 dm, sendo que a medida da 
altura é de 1,5 dm. Qual é a área deste polígono? 
Segundo o enunciado temos: 
 
Substituindo na fórmula: 
 
A área deste polígono é 7,8 dm2. 
 
Qual é a medida da área de um paralelogramo cujas medidas da altura e da 
base são respectivamente 10 cm e 2 dm? 
Sabemos que 2 dm equivalem a 20 cm, temos: 
 
Substituindo na fórmula: 
 
A medida da área deste paralelogramo é 200 cm2 ou 2 dm2. 
 
 
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4.8.3 CÁLCULO DA ÁREA DO LOSANGO 
 
O losango é um tipo particular de paralelogramo. Neste caso além dos lados 
opostos serem paralelos, todos os quatro lados são iguais. 
Se você dispuser do valor das medidas h e b, você poderá utilizar a fórmula do 
paralelogramo para obter a área do losango. 
Outra característica do losango é que as suas diagonais são perpendiculares. 
 
Observe na figura à direita, que a partir das diagonais podemos dividir o 
losango em quatro triângulos iguais. 
Consideremos a base b como a metade da diagonal d1 e a altura h como a 
metade da diagonal d2, para calcularmos a área de um destes quatro triângulos. 
Bastará então que a multipliquemos por 4, para obtermos a área do losango. 
Vejamos: 
 
Realizando as devidas simplificações chegaremos à fórmula: 
 
 
Exemplos 
As diagonais de um losango medem 10 cm e 15 cm. Qual é a medida da sua 
superfície? 
Para o cálculo da superfície utilizaremos a fórmula que envolve as diagonais, 
cujos valores temos abaixo: 
 
Utilizando na fórmula temos: 
 
A medida da superfície deste losango é de 75 cm2 
 
Qual é a medida da área de um losango cuja base mede 12 cm e cuja altura 
seja de 9 cm? 
 
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Neste caso, para o cálculo da área utilizaremos a fórmula do paralelogramo, 
onde utilizamos a base e a altura da figura geométrica, cujos valores temos 
abaixo: 
 
Segundo a fórmula temos: 
 
A medida da área do losango é de 108 cm2. 
 
4.8.4 CÁLCULO DA ÁREA DO QUADRADO 
Todo quadrado é também um losango, mas nem todo losango vem a ser um 
quadrado, do mesmo modo que todo quadrado é um retângulo, mas nem todo 
retângulo é um quadrado. 
O quadrado é um losango, que além de possuir quatro lados iguais, com 
diagonais perpendiculares, ainda possui todos os seus ângulos internos iguais a 
90°. Observe ainda que além de perpendiculares, as diagonais também são 
iguais. 
Por ser o quadrado um losango e por ser o losango um paralelogramo, 
podemos utilizar para o cálculo da área do quadrado, as mesmas fórmulas 
utilizadas para o cálculo da área tanto do losango, quanto do paralelogramo. 
 
Quando dispomos da medida do lado do quadrado, podemos utilizar a fórmula 
do paralelogramo: 
 
Como h e b possuem a mesma medida, podemos substituí-las por l, ficando a 
fórmula então como sendo: 
 
 
Quando dispomos da medida das diagonais do quadrado, podemos utilizar a 
fórmula do losango: 
 
Como ambas as diagonais são idênticas, podemos substituí-las por d, 
simplificando a fórmula para: 
 
 
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Exemplos 
A lateral da tampa quadrada de uma caixa mede 17 cm. Qual a superfície desta 
tampa? 
Do enunciado temos que a variável l é igual a 17: 
 
Substituindo na fórmula temos: 
 
Portanto a superfície da tampa desta caixa é de 289 cm2. 
 
A medida do lado de um quadrado é de 20 cm. Qual é a sua área? 
Como o lado mede 20 cm, temos: 
 
Substituindo na fórmula temos: 
 
A área do quadrado é de 400 cm2. 
 
A área de um quadrado é igual a 196 cm2. Qual a medida do lado deste 
quadrado? 
Temos que S é igual a 196. 
 
Utilizando a fórmula temos: 
 
Como a medida do lado não pode ser negativa, temos que o lado do quadrado 
mede 14 cm. 
 
Cálculo da Área do Retângulo 
 
Por definição o retângulo é um quadrilátero equiângulo (todo os seus ângulos 
internos são iguais), cujos lados opostos são iguais. 
Se todos os seus quatro lados forem iguais, teremos um tipo especial de 
retângulo, chamado de quadrado. 
Por ser o retângulo um paralelogramo, o cálculo da sua área é realizado da 
mesma forma. 
Se denominarmos as medidas dos lados de um retângulo como na figura ao 
lado, teremos a seguinte fórmula: 
 
 
 
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Exemplos 
Um terreno mede 5 metros de largura por 25 metros de comprimento. Qual é a 
área deste terreno? 
Atribuindo 5 à variável h e 25 à variável b temos: 
 
Utilizando a fórmula: 
 
A área deste terreno é de 125 m2. 
 
A tampa de uma caixa de sapatos tem as dimensões 30 cm por 15 cm. Qual a 
área desta tampa? 
Podemos atribuir 15 à variável h e 30 à variável b: 
 
Ao substituirmos as variáveis na fórmula teremos: 
 
Portanto a área da tampa da caixa de sapatos é de 450 cm2. 
 
4.8.5 CÁLCULO DA ÁREA DO CÍRCULO 
 
A divisão do perímetro de uma circunferência, pelo seu diâmetro resultará 
sempre no mesmo valor, qualquer que seja circunferência. Este valor irracional 
constante é representado pela letra grega minúscula pi, grafada como: 
 
Por ser um número irracional, o número pi possui infinitas casas decimais. Para 
cálculos corriqueiros, podemos utilizar o valor 3,14159265. Para cálculos com 
menos precisão, podemos utilizar 3,1416, ou até mesmo 3,14. 
O perímetro de uma circunferência é obtido através da fórmula: 
 
O cálculo da área do círculo é realizado segundo a fórmula abaixo: 
 
Onde r representa o raio do círculo. 
 
Exemplos 
A lente de uma lupa tem 10 cm de diâmetro. Qual é a área da lente desta lupa? 
Como informado no enunciado, o diâmetro da circunferência da lupa é igual a 
10 cm, o que nos leva a concluir que o seu raio é igual a 5 cm, que corresponde 
à metade deste valor: 
 
 
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Substituindo-o na fórmula: 
 
A área da lente da lupa é de 78,54 cm2. 
 
Um círculo tem raio de 8,52 mm. Quantos milímetros quadrados ele possui de 
superfície? 
Do enunciado, temos que o valor do raio r é: 
 
Ao substituirmos valor de r na fórmula teremos: 
 
A superfície do círculo é de 228,05 mm2. 
 
4.8.6 CÁLCULO DA ÁREA DE SETORES CIRCULARES 
 
O cálculo da área de um setor circular pode ser realizadocalculando-se a área 
total do círculo e depois se montando uma regra de três, onde a área total do 
círculo estará para 360°, assim como a área do setor estará para o número de 
graus do setor. 
Sendo S a área total do círculo, Sα a área do setor circular e α o seu número de 
graus, temos: 
 
Em radianos temos: 
 
A partir destas sentenças podemos chegar a esta fórmula em graus: 
 
E a esta outra em radianos: 
 
Onde r representa o raio do círculo referente ao setor e α é o ângulo também 
referente ao setor. 
 
Exemplos 
Qual é a área de um setor circular com ângulo de 30° e raio de 12 cm? 
Aplicando a fórmula em graus temos: 
 
A área do setor circular é de 37,6992 cm2. 
 
Qual é a superfície de um setor circular com ângulo de 0,5 rad e raio de 8 mm? 
Aplicando a fórmula em radianos temos: 
 
 
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A superfície do setor circular é de 16 mm2. 
 
4.8.7 CÁLCULO DA ÁREA DE COROAS CIRCULARES 
 
O cálculo da área de uma coroa circular pode ser realizado calculando-se a 
área total do círculo e subtraindo-se desta, a área do círculo inscrito. Podemos 
também utilizar a seguinte fórmula: 
 
Onde R representa o raio do círculo e r representa o raio do círculo inscrito. 
 
Exemplos 
Qual é a área de uma coroa circular com raio de 20 cm e largura de 5 cm? 
Se a largura é de 5 cm, significa que r = 20 - 5 = 15, substituindo na fórmula 
temos: 
 
A área da coroa circular é de 549,78 cm2. 
 
Qual é a superfície de uma coroa circular com r = 17 e R = 34? 
Aplicando a fórmula em temos: 
 
A superfície desta coroa circular é 2723,7672. 
 
 
 
Resolução Detalhada do Problema no Começo da Página 
Para resolvermos tal problema, primeiramente vamos calcular a área da sala. 
Para podermos utilizar a fórmula do cálculo da área de um retângulo, vamos 
atribuir os 4 m da largura à letra h e os 5,5 m do comprimento à letra b: 
 
Resolvendo através da fórmula: 
 
Agora que sabemos que a sala tem uma área de 22 m2, precisamos conhecer a 
área do ladrilho. 
Como o ladrilho é quadrado, precisamos calcular a área de um quadrado, só 
que devemos trabalhar em metros e não em centímetros, pois a área da sala 
foi calculada utilizando-se medidas em metros e não medidas em centímetros. 
Poderíamos ter convertido as medidas da sala em centímetros, para 
 
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Eletrotécnica – Desenho Técnico 
 
trabalharmos apenas com centímetros. O importante é que utilizemos sempre 
a mesma unidade (múltiplo/submúltiplo). 
A transformação de 25 cm em metros é realizada dividindo-se tal medida 
por 100: 
 
Então a medida dos lados dos ladrilhos é de 0,25 m. 
Se tiver dúvidas sobre como realizar tal conversão, por favor acesse a página 
que trata sobre as unidades de medidas, lá você encontrará várias 
informações sobre este assunto, incluindo vários exemplos e um link para uma 
calculadora sobre o tema. 
Voltando ao problema, como o ladrilho é quadrado, a área do ladrilho com 
lado l = 0,25 é igual a: 
 
Como dito no começo da página, a resolução do problema se resume ao 
cálculo da razão entre a área da sala e a área do ladrilho. 
Como a sala tem uma área de 22 m2 e o ladrilho de 0,0625 m2, temos a 
seguinte razão: 
 
Ou seja, para ladrilhar o piso da sala inteira serão necessários ladrilhos 35 
 
4.8.8 MEDIÇÃO DE ÂNGULO 
 
Todo circulo é dividido em 360 partes iguais, cada uma das quais se chama 
GRAU. Um Graué 1/360 de um circulo completo, qualquer que seja o circulo 
grande ou pequeno, visto que um grau é amedida de abertura e não depende 
do raio do circulo. Qualquer ângulo pode ser medido. Para sedeterminar a 
medida de um ângulo basta coincidir o centro do TRANSFERIDOR no vértice 
do ângulo, e ler no LIMBO quantos graus marcados pelos lados dos ângulos. 
Se estes lados forem curtos, eles serão prolongados, pois já sabemos que o 
tamanho dos lados de um ângulo não altera na sua abertura. 
O Grau é a unidade para se expressar a medida dos ângulos. O GRAU está 
dividido em 60vpartes denominadas MINUTOS, o minuto está dividido em 60 
SEGUNDOS, portanto, um ângulo que não contenha um número completo de 
graus poderá ser expresso em graus e partes fracionárias do GRAU. Para 
representar GRAUS, MINUTOS e SEGUNDOS existem símbolos 
convencionais. 
GRAU (o), MINUTO („), SEGUNDO (“). Ex: 40º 30‟ 30”. Quarenta graus trinta 
minutos e trinta segundos. 
 
http://www.matematicadidatica.com.br/SistemasMedida.aspx
http://www.matematicadidatica.com.br/CalculadoraConversaoUnidadesMedida.aspx
http://www.matematicadidatica.com.br/Razao.aspx
 
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É a soma dos comprimentos dos lados de um POLÍGONO. 
 
 
 
5 GEOMETRIA ESPACIAL 
A Geometria espacial (euclidiana) funciona como uma ampliação da Geometria 
plana (euclidiana) e trata dos métodos apropriados para o estudo de objetos 
espaciais assim como a relação entre esses elementos. Os objetos primitivos 
do ponto de vista espacial, são: pontos, retas, segmentos de retas, planos, 
curvas, ângulos e superfícies. Os principais tipos de cálculos que podemos 
realizar são: comprimentos de curvas, áreas de superfícies e volumes de 
regiões sólidas. Tomaremos ponto e reta como conceitos primitivos, os quais 
serão aceitos sem definição. 
 
5.1 CONCEITOS GERAIS 
Um plano é um subconjunto do espaço R3 de tal modo que quaisquer dois 
pontos desse conjunto pode ser ligado por um segmento de reta inteiramente 
contido no conjunto. 
Um plano no espaço R3 pode ser determinado por qualquer uma das situações: 
 Três pontos não colineares (não pertencentes à mesma reta); 
 
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 Um ponto e uma reta que não contem o ponto; 
 Um ponto e um segmento de reta que não contem o ponto; 
 Duas retas paralelas que não se sobrepõe; 
 Dois segmentos de reta paralelos que não se sobrepõe; 
 Duas retas concorrentes; 
 Dois segmentos de reta concorrentes. 
Duas retas (segmentos de reta) no espaço R3 podem ser: paralelas, 
concorrentes ou reversas. 
Duas retas são ditas reversas quando uma não tem interseção com a outra e 
elas não são paralelas. Pode-se pensar de uma rera r desenhada no chão de 
uma casa e uma reta s desenhada no teto dessa mesma casa. 
 
Uma reta é perpendicular a um plano no espaço R3, se ela intersecta o plano 
em um ponto P e todo segmento de reta contido no plano que tem P como uma 
de suas extremidades é perpendicular à reta. 
 
Uma reta r é paralela a um plano no espaço R3, se existe uma 
reta s inteiramente contida no plano que é paralela à reta dada. 
Seja P um ponto localizado fora de um plano. A distância do ponto ao plano é 
a medida do segmento de reta perpendicular ao plano em que uma extremidade 
é o ponto P e a outra extremidade é o ponto que é a interseção entre o plano e 
o segmento. 
Se o ponto P estiver no plano, a distância é nula. 
 
Planos concorrentes no espaço R3 são planos cuja interseção é uma 
reta. Planos paralelos no espaço R3 são planos que não tem interseção. 
Quando dois planos são concorrentes, dizemos que tais planos formam 
um diedro e o ângulo formado entre estes dois planos é denominado ângulo 
 
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diedral. Para obter este ângulo diedral, basta tomar o ângulo formado por 
quaisquer duas retas perpendiculares aos planos concorrentes. 
 
Planos normais são aqueles cujo ângulo diedral é um ângulo reto (90 graus). 
5.2 AS LINHAS NOS DESENHOS TÉCNICOS 
 
Quando desenhamos apenas pela vontade ou pelo prazer de expressar o que 
estamos pensando ou sentindo, traçoscontínuos ou uma só dimensão e 
combinações de linhas estão sempre presentes. 
Nesse caso, elas são inteiramente livres, ou seja, costumam fl utuar nas 
superfícies, porque são guiadas tão somente por nosso sentimento. 
Na construção de desenho técnico, no entanto, essa liberdade é relativa, pois 
as linhas devemobedecer a normas e convenções, que determinam sua 
utilização em três espessuras: grossa, média e fi na. 
O quadro a seguir apresenta as situações em que se aplica cada uma dessas 
espessuras. 
 
A figura mostra o uso dos diferentes tipos de linha apresentados no quadro, 
através de um 
desenho técnico de um móvel 
 
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5.3 PROJEÇÕES ORTOGONAIS 
 
Ângulos Diedros 
 A representação de objetos tridimensionais por meio de desenhos 
bidimensionais, utilizando projeções ortogonais, foi idealizada por Gaspar 
Monge no século XVIII. O sistema de representação criado por Gaspar Monge 
é denominado Geometria Descritiva. 
 Considerando os planos vertical e horizontal prolongados além de suas 
interseções, como mostra a Figura 3.1, dividiremos o espaço em quatro ângulos 
diedros (que tem duas faces). Os quatros ângulos são numerados no sentido 
anti-horário, e denominados 1º, 2º, 3º, e 4º Diedros. 
 
 
 
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Utilizando os princípios da Geometria Descritiva, pode-se, mediante figuras 
planas, representar formas espaciais utilizando os rebatimentos de qualquer um 
dos quatro diedros. 
Entretanto, para viabilizar o desenvolvimento industrial e facilitar o exercício 
da engenharia, foi necessário normalizar uma linguagem que, a nível 
internacional, simplifica o intercâmbio de informações tecnológicas. 
Assim, a partir dos princípios da Geometria Descritiva, as normas de Desenho 
Técnico fixaram a utilização das projeções ortogonais somente pelos 1º e 3º 
diedros, criando pelas normas internacionais dois sistemas para representação 
de peças: 
• sistema de projeções ortogonais pelo 1º diedro 
• sistema de projeções ortogonais pelo 3º diedro 
O uso de um ou do outro sistema dependerá das normas adotadas por cada 
país. Por exemplo, nos Estados Unidos da América (USA) é mais difundido o 
uso do 3º diedro; nos países europeus é mais difundido o uso do 1º diedro. 
No Brasil é mais utilizado o 1º diedro, porém, nas indústrias oriundas dos 
USA, da Inglaterra e do Japão, poderão aparecer desenhos representados no 
3º diedro. 
Como as normas internacionais convencionaram, para o desenho técnico, o 
uso dos 1º e 3º diedros é importante a familiarização com os dois sistemas de 
representação. 
 A interpretação errônea de um desenho técnico poderá causar grandes 
prejuízos. 
 
 
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5.4 PLANOS DE PROJEÇÃO 
As projeções feitas em qualquer plano do 1º diedro seguem um princípio básico 
que determina que o objeto a ser representado deverá estar entre o observador 
e o plano de projeção, conforme mostra a figura abaixo: 
 A partir daí, considerando o objeto imóvel no espaço, o observador pode vê- lo 
por seis direções diferentes, obtendo seis vistas da peça. 
 
A figura a seguir mostra a peça circundada pelos seis planos principais, que 
posteriormente são rebatidos de modo a se transformarem em um único plano. 
 Cada face se movimenta 90º em relação à outra. 
 A projeção que aparece no plano 1(Plano vertical de origem do 1º diedro) é 
sempre chamada de vista de frente. 
 
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 Em relação à posição da vista de frente, aplicando o princípio básico do 1º 
diedro, nos outros planos de projeção resultam nas seguintes vistas: 
• Plano 1 – Vista de Frente ou Elevação – mostra a projeção frontal do objeto. 
• Plano 2 – Vista Superior ou Planta – mostra a projeção do objeto visto por 
cima. 
• Plano 3 – Vista Lateral Esquerda ou Perfil – mostra o objeto visto pelo lado 
esquerdo. 
• Plano 4 – Vista Lateral Direita – mostra o objeto visto pelo lado direito. 
• Plano 5 – Vista Inferior – mostra o objeto sendo visto pelo lado de baixo. 
• Plano 6 – Vista Posterior – mostra o objeto sendo visto por trás. 
 A padronização dos sentidos de rebatimentos dos planos de projeção garante 
que no 1º diedro as vistas sempre terão as mesmas posições relativas. 
Ou seja, os rebatimentos normalizados para o 1º diedro mantêm,em relação à 
vista de frente, as seguintes posições: 
• a vista de cima fica em baixo; • a vista de baixo fica em cima; 
• a vista da esquerda fica à direita; 
• a vista da direita fica à esquerda. 
 
 
Talvez o entendimento fique mais simples, raciocinando-se com o tombamento 
do objeto. 
 
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 O resultado será o mesmo se for dado ao objeto o mesmo rebatimento dado 
aos planos de projeção. 
 
 
 
 A figura abaixo mostra as 6 vistas de uma peça no 1º diedro. 
Observe que não são colocados os nomes das vistas, bem como não aparecem 
as linhas de limite dos planos de projeções. 
 É importante olhar para o desenho sabendo que as vistas, apesar de serem 
desenhos bidimensionais, representam o mesmo objeto visto por diversas 
posições. 
 Com a consciência de que em cada vista existe uma terceira dimensão 
escondida pela projeção ortogonal; partindo da posição definida pela vista de 
frente e sabendo a disposição final convencionada para as outras vistas, é 
possível entender os tombos (rebatimentos) efetuados no objeto. 
 Outra conseqüência da forma normalizada para obtenção das vistas principais 
do 1º diedro é que as vistas são alinhadas horizontalmente e verticalmente. 
 
 
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Para facilitar a elaboração de esboços, como as distâncias entre as vistas 
devem ser visualmente iguais, pode-se relacionar as dimensões do objeto nas 
diversas vistas, conforme mostra a figura. 
• Verticalmente relacionam se as dimensões de comprimento, • Horizontalmente 
relacionam-se as dimensões de altura, 
• Os arcos transferem as dimensões de largura. 
 
 
Exemplo: 
 
 
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Exercícios 
Desenhar as 6 vistas principais das peças abaixo no 1º diedro: 
Dificilmente será necessário fazer seis vistas para representar qualquer objeto. 
Porém, quaisquer que sejam as vistas utilizadas, as suas posições relativas 
obedecerão às disposições definidas pelas vistas principais. 
 Na maioria dos casos, o conjunto formado pelas vistas de frente, vista superior 
e uma das vistas laterais é suficiente para representar, com perfeição, o objeto 
desenhado. 
 
 
5.5 ESCOLHA DAS VISTAS 
 No 1º diedro é mais difundido o uso da vista lateral esquerda, resultando no 
conjunto preferencial composto pelas vistas de frente, superior e lateral 
esquerda, que também são chamadas, respectivamente, de elevação, planta e 
perfil, como mostradas na figura. 
 
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 Na prática, devido à simplicidade de forma da maioria das peças que compõem 
as máquinas e equipamentos, são utilizadas somente duas vistas. 19 
Escolha das Vistas 
 Em alguns casos, com auxílio de símbolos convencionais, é possível definir a 
forma da peça desenhada com uma única vista. 
 Não importa o número de vistasutilizadas, o que importa é que o desenho 
fique claro e objetivo. 
 O desenho de qualquer peça, em hipótese alguma, pode dar margem a dupla 
interpretação. 
 O ponto de partida para determinar as vistas necessárias é escolher o lado da 
peça que será considerado como frente. 
 Normalmente, considerando a peça em sua posição de trabalho ou de 
equilíbrio, toma-se como frente o lado que melhor define a forma da peça. 
 Quando dois lados definem bem a forma da peça, escolhese o de maior 
comprimento. 
 
 
 
Feita a vista de frente faz-se tantos rebatimentos quantos forem necessários 
para definir a forma da peça. 
Na figura a seguir, considerando como frente a direção indicada, as três vistas 
preferenciais do 1º diedro são suficientes para representar o objeto. 
Observe no conjunto de seis vistas que as outras três vistas, além de 
apresentarem partes ocultas, são desnecessárias na definição da forma do 
objeto. 
 
 
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Na figura abaixo, considerando a frente indicada no objeto, o conjunto formado 
pelas vistas de frente, superior e lateral direita é o que melhor representa a 
peça. 
Na vista lateral esquerda aparecem linhas tracejadas, que devem ser evitadas. 
 
 
Quando a vista de frente for uma figura simétrica, conforme mostra a ilustração 
abaixo, teoricamente poderia utilizar qualquer uma das vistas laterais, porém 
deve-se utilizar a vista lateral esquerda para compor o conjunto das vistas 
preferenciais. 
 
 
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É preciso ter muito cuidado com a escolha das vistas, porque o uso de vistas 
inadequadas pode levar a soluções desastrosas. 
A figura à esquerda mostra que as duas vistas escolhidas podem representar 
qualquer uma das peças mostradas na figura a direta, se considerarmos os 
sentidos de observação indicados no paralelepípedo. 
 
 
 
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Ainda que pareça que o problema está resolvido, a solução pode ser enganosa 
como é mostrado na imagem. 
As duas vistas escolhidas (a) podem corresponder a qualquer uma das quatro 
peças mostradas na figura a esquerda (b). 
As vistas precisam ser escolhidas de modo que o desenho defina fielmente a 
forma da peça e que, em hipótese nenhuma, dê margem a dupla interpretação. 
 
 
 Exemplo 1 
 
 
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Exemplo 2: 
 
 
Exercícios 
 Dadas as perspectivas faça o esboço das três vistas que melhor representam 
as peças: 
 
 
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5.6 PROJEÇÕES PELO 3º DIEDRO 
Assim como no 1° diedro, qualquer projeção do 3º diedro também segue um 
princípio básico. 
Para fazer qualquer projeção no 3º diedro, o plano de projeção deverá estar 
posicionado entre o observador e o objeto, conforme mostra a figura ao lado 
O plano de projeção precisa ser transparente (como uma placa de vidro) e o 
observador, por trás do plano de projeção, puxa as projetantes do objeto para o 
plano. 
 
As vistas principais são obtidas em seis planos perpendiculares entre si e 
paralelos dois a dois, como se fosse uma caixa de vidro e, posteriormente, 
rebatidos de modo a formarem um único plano. 
 A figura a seguir mostra os rebatimentos dos planos que compõem a caixa de 
vidro, onde cada plano se movimenta 90º em relação ao outro. 
Da mesma forma que no 1° diedro, a projeção que é representada no plano 1 
corresponde ao lado da frente da peça. 
 
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Deste modo, considerando o princípio básico e os rebatimentos dados aos 
planos de projeção, têm-se as seguintes posições relativas das vistas: 
• Plano 1 – Vista de Frente – mostra a projeção frontal do objeto. 
• Plano 2 – Vista Superior – mostra a projeção do objeto visto por cima. 
• Plano 3 – Vista Lateral Direita – mostra o objeto visto pelo lado direito. 
• Plano 4 – Vista Lateral Esquerda – mostra o objeto visto pelo lado esquerdo 
• Plano 5 – Vista Inferior – mostra o objeto sendo visto pelo lado de baixo. 
• Plano 6 – Vista Posterior – mostra o objeto sendo visto por trás. 
 
A ilustração abaixo mostra as vistas principais resultantes das projeções na 
caixa de vidro e também os tombamentos que devem ser dados à peça para 
obter o mesmo resultado. 
 
 
 
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 No 3° diedro as vistas mais utilizadas, que acabam se constituindo nas vistas 
preferenciais, são o conjunto formado pelas vistas de frente, superior e lateral 
direita. 
 A figura a seguir mostra as vistas principais e as vistas preferenciais do 3º 
diedro. 
 
 
 Exemplo: analise as projeções das peças abaixo e procure entender os 
rebatimentos convencionados para o 3° diedro. 
 
 
Exemplo: analise as projeções das peças abaixo e procure entender os 
rebatimentos convencionados para o 3° diedro. 
 
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Exercícios 
 Tome como vistas de frente as direções indicadas e, analisando 
cuidadosamente os rebatimentos, faça o esboço das seis vistas principais de 
cada peça dada. 
Comparação entre as Projeções dos Diedros. 
 Visando facilitar o estudo e o entendimento dos dois sistemas de projeções 
ortogonais, normalizados como linguagem gráfica para o desenho técnico, 
serão realçadas as diferenças e as coincidências existentes entre o 1º e o 3º 
diedros a seguir. 
 Quanto à vista de Frente 
• Tanto no 1° como no 3° diedro, deve-se escolher como frente o lado que 
melhor representa a forma da peça, respeitando sua posição de trabalho ou de 
equilíbrio. 
 Quanto às Posições relativas das vistas 
• A figura do próximo slide mostra as vistas principais do 1° e do 3° diedros. 
Para facilitar a comparação, nos dois casos, a vista de frente corresponde ao 
mesmo lado do objeto. 
• Como é mantida a mesma frente, conseqüentemente, todas as outras vistas 
são iguais, modificando somente as suas posições relativas. 
 
 
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Comparação entre as Projeções dos Diedros 
 
Comparação entre as Projeções dos Diedros. 
As figuras abaixo fazem a comparação dos sentidos dos rebatimentos dos 
planos de projeções. 
 
 
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 As figuras abaixo fazem a comparação dos sentidos dos tombamentos do 
objeto. 
 
 Observe que no 1º diedro, olha-se a peça por um lado e desenha-se o que se 
está vendo do outro lado, enquanto no terceiro diedro, o que se está vendo é 
desenhado no próprio lado donde se está olhando a peça. 
 
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 Não se pode esquecer que cada projeção ortogonal representa o objeto em 
uma determinada posição e, assim sendo, no 1º diedro qualquer projeção 
ortogonal corresponde àquilo que é visto pelo outro lado da projeção que estiver 
ao seu lado. 
 Da mesma forma, no 3º diedro qualquer projeção ortogonal corresponde àquilo 
que é visto na direção da projeção que estiver ao seu lado. 
 
Vistas superior e inferior:VISTAS LATERAIS: 
 
 
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. 
Exemplo: A Figura mostra as vistas principais no 1° e no 3° diedros obtidas a 
partir da mesma vista de frente (direção indicada na perspectiva). 
 
 
 
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De acordo com as normas internacionais, na execução de desenhos técnicos, 
pode-se utilizar tanto o 1º como o 3° diedros. 
Para facilitar a interpretação do desenho é recomendado que se faça a 
indicação do diedro utilizado na representação. 
A indicação pode ser feita escrevendo o nome do diedro utilizado, como 
mostrado no próximo slide ou utilizando os símbolos abaixo: 
 
 
 
Comparação entre as Projeções dos Diedros. 
 
 
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Exemplos 
No desenho seguinte são dadas as vistas principais no 1º e no 3º diedros. 
Analise as projeções das superfícies que compõem a peça procurando 
entender os seus rebatimentos. 
 
 
 
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Exemplos 
 
 
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Exemplos 
Os desenhos seguintes mostram as três vistas que melhor representam a peça 
(conjunto de vistas que têm o menor número possível de arestas invisíveis), 
mantendo a mesma vista de frente tanto no 1º como no 3º diedros. 
Observe que, para manter a mesma vista de frente nos dois diedros, foi 
necessário fugir das vistas preferenciais em um deles. 
 
 
 
 
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 Ou seja, aplicando o princípio básico em seis planos circundando a peça, 
obtemos, de acordo com as normas internacionais, as vistas principais no 1º 
diedro. 
 Para serem denominadas vistas principais, as projeções têm de ser obtidas em 
planos perpendiculares entre si e paralelos dois a dois, formando uma caixa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 REPRESENTAÇÃO DE COTAGEM 
Para cada tipo de cotagem, também existem convenções específicas. Vejamos, 
a seguir, 
alguns exemplos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Círculos grandes 
 
 
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Círculos pequenos 
 
 
 
Peças cilíndricas 
 
 
 
Raios pequenos 
 
Raios médios 
 
 
 
 
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Seção quadrada 
 
 
 
Furo quadrado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Peças esféricas 
 
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Ângulos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Peças simétricas 
 
 
 
 
Espaços reduzidos 
 
 
 
 
 
Peça com furos 
 
 
 
 
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Eletrotécnica – Desenho Técnico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 PROPORÇÕES E DIMENSÕES 
É fundamental que um móvel ou qualquer outra peça a ser construída seja 
funcional, ofereça conforto e, sobretudo, atenda as fi nalidades a que se 
destina. Por isso, as informações do tipo“proporções” e “dimensões” são 
importantes e devem constar no desenho técnico, de acordo com as normas e 
convenções estabelecidas na área da marcenaria, conforme veremos nos 
exemplos a seguir. 
 
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Eletrotécnica – Desenho Técnico 
 
 
 
Peças simétricas (meia vista) 
Pode-se desenhar somente um dos lados de uma peça simétrica, no qual a 
linhade eixo indicará a simetria. Pode-se usar esta representação para uma 
peça com dois lados iguais (desenhando a metade) e quatro lados iguais 
(desenhando a quarta parte), conforme figuras abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 LEGENDA 
 
A legenda não informa somente detalhes do desenho, mas também o nome da 
empresa, dos projetistas, data, logomarca, arquivo, etc. É na legenda que o 
 
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projetista assina seu projeto e marca revisões. Em folhas grandes, quando se 
dobra o desenho, a legenda sempre deve estar visível, para facilitar a procura 
em 
arquivo sem necessidade de desdobrá-lo. 
Figura 
 
 
 
 
 
 
9 ESCALA DO DESENHO 
Sua função é reduzir ou ampliar o dimensionamento do móvel, devendo ser 
indicada na legenda 
ou no detalhe, quando o último não for desenhado em escala natural. 
Vejamos a seguir os tipos de escala utilizados e alguns exemplos de sua 
aplicação: 
• Escala natural: 1:1 
• Escala de redução: 1:2, 1:2,5, 1:5, 1:10, 1:20, 1:25, 1:50, 1:100 
• Escala de ampliação: 2:1, 5:1, 10:11 
 
 
 
 
 
 
 
 
Escala natural 1:1 
 
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Escala de redução 1:2 
 
Escala de ampliação 2:1 
 
 
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10 A ORIGEM DO DESENHO TÉCNICO 
 
 A representação de objetos tridimensionais em superfícies bidimensionais 
evoluiu gradualmente através dos tempos. Conforme histórico feito por 
HOELSCHER, SPRINGER E DOBROVOLNY (1978) um dos exemplos mais 
antigos do uso de planta e elevação está incluído no álbum de desenhos na 
Livraria do Vaticano desenhado por Giuliano de Sangalo no ano de 1490. 
 No século XVII, por patriotismo e visando facilitar as construções de 
fortificações, o matemático francês Gaspar Monge, que além de sábio era 
dotado de extraordinária habilidade como desenhista, criou, utilizando projeções 
ortogonais, um sistema com correspondência biunívoca entre os elementos do 
plano e do espaço. 
O sistema criado por Gaspar Monge, publicado em 1795 com o título 
“Geometrie Descriptive” é a base da linguagem utilizada pelo Desenho 
Técnico. 
 No século XIX, com a explosão mundial do desenvolvimento industrial, foi 
necessário normalizar a forma de utilização da Geometria Descritiva para 
transformá-la numa linguagem gráfica que, a nível internacional, simplificasse a 
comunicação e viabilizasse o intercâmbio de informações tecnológicas. 
 Desta forma, a Comissão Técnica TC 10 da International Organization for 
Standardization – ISO normalizou a forma de utilização da Geometria Descritiva 
como linguagem gráfica da engenharia e da arquitetura, chamando-a de 
Desenho Técnico. 
 Nos dias de hoje a expressão “desenho técnico” representa todos os tipos de 
desenhos utilizados pela engenharia incorporando também os desenhos não- 
projetivos (gráficos, diagramas, fluxogramas etc.). 
 
 
10.1 NORMAS 
 
São guias para a padronização de procedimentos. Dependendo do âmbito de 
seu projeto, você pode encontrar normas internacionais, nacionais e internas de 
suaempresa, que buscam padronizar os desenhos. 
Antes de mais nada, Normas não são leis – o profissional pode não se prender 
atodos os aspectos da norma, desde que justifique e se responsabilize por isso. 
Nocaso do desenho técnico, não teremos normas que comprometam 
diretamente asegurança pessoal, porém procura-se sempre manter um padrão. 
As seguintes normas se aplicam

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