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2 0 2 1 . 1 J Ú L I A M O R A I S 1 4 3 ( 2 0 1 9 . 2 ) | 1 SEMIOLOGIA DO ADULTO I AULA 1 Sinais Vitais PRESSÃO ARTERIAL • Estetoscópico. → Campânula: Sons de menor frequência (graves). Utilizado em regiões menores como o trígono carotídeo para auscultar a carótida. → Diafragma: Sons mais agudos. Pode exercer o papel da campânula aumentando a pressão contra a região. • Esfigmomanômetro. → Manguito: A largura deve ocupar 40% da circunferência do braço e o comprimento 80% da circunferência do braço. → Manômetro: Pode ser em formato de relógio ou de coluna de mercúrio. FISIOLOGIA • A pressão arterial é a força exercida pelo sangue sobre as paredes dos vasos. • Fatores determinantes: Débito cardíaco (DC) x Resistência periférica (RP). → DC: Formado pelo volume sistólico e a frequência cardíaca. Reflete a força de contração do ventrículo esquerdo. É sensível a estímulos adrenérgicos, aumentando o inotropismo e cronotropismo, e a estímulos colinérgicos, os quais reduzem o DC e PA. → RP: Resistência oferecida pelos vasos contra esse fluxo sanguíneo, sensível a vasodilatação, vasoconstricção e ao envelhecimento dos vasos. REGULAÇÃO • Agentes químicos ou hormonais; • Influência neurogênica; • Reatividade vascular; • Volemia; • Elasticidade dos grandes vasos; • Débito cardíaco; • Viscosidade sanguínea; • Calibre vascular. TÉCNICA • Certificar-se que o paciente não está com a bexiga cheia, praticou exercícios físicos, ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes. • Indivíduo deverá estar em repouso, com penas descruzadas e braços livres na altura do coração. • Deixa o paciente descansar por 5 a 10 minutos. • Utilizar manguito de tamanho adequado. • A bolsa do manguito deve ser centralizada na artéria braquial a 2,5 cm de distância, acima da prega cubital. • Método palpatório: Serve para medição da pressão arterial máxima (sistólica), podendo ser feita pela palpação da artéria braquial ou pulso radial. 1. Consiste em inflar a bolsa do manguito; Inotropismo é a capacidade de contração da musculatura cardíaca. Já o cronotropismo é um efeito que gera alteração do ritmo cardíaco (frequência cardíaca). 2 0 2 1 . 1 J Ú L I A M O R A I S 1 4 3 ( 2 0 1 9 . 2 ) | 2 2. Acompanhar pelo manômetro e quando o valor passar da PA máxima (20 a 30 mmHg acima) do local aferido a artéria colabara e deixaremos de sentir o pulso; 3. Quando desinsuflar ocorrerá a redução do valor e voltaremos a sentir a onda de pulso na palpação, essa será nossa pressão arterial máxima. • Método auscultatório: Serve para medição da pressão arterial máxima (sistólica) e pressão arterial mínima (diastólica). 1. Consiste em inflar a bolsa do manguito 20 a 30 mmHg acima da PA máxima aferida anteriormente; 2. Quando desinsuflar passaremos a escutar os ruídos de Korotkoff; 3. Após a pressão mínima pararemos de escutar os ruídos e determinaremos a pressão arterial mínima. VALORES • Adultos até 120/80 mmHg. → Elevada: >120/80 mmHg até 140/90 mmHg. → Hipertensão: >140/90 mmHg. • Variações fisiológicas: Idade, sexo, raça, variação da posição, sono, emoções, exercício físico e mudança de posição. IDADE PRESSÃO (mmHg) Recém-nascido 40 1 mês 85/54 1 ano 95/65 6 anos 105/65 10-13 anos 110/65 14-17 anos 120/75 Adulto médio 120/80 Idoso 140/90 FATORES QUE INFLUENCIAM DROGAS QUE ELEVAM A PRESSÃO ARTERIAL DROGAS TERAPIA INDICADA Corticoides Inibidor da ECA (prazosin) Ciclosporina Inibidor da ECA, antagonista de canal de cálcio (clonidina) Anfetaminas, cocaína e derivados (uso agudo) Abordar como crise adrenérgica Eritropoetina, anti-inflamatórios, anorexígenos, anticoncepcionais, antidepressivos Tratamento convencional, ajustar dose ou associar HIPERTENSÃO • Distúrbio mais comum da pressão arterial. • Causa principal de morte decorrentes de AVC e IAM. • Considerar história familiar, tabagismo, obesidade, etilismo, estresse crônico, uso de drogas e dislipidemia (síndrome metabólica). • Medida isolada pede atenção. HIPOTENSÃO • Causada por perda de grande quantidade de sangue, como por exemplo nas hemorragias e desidratação grave, falência do músculo cardíaco e choque séptico (vasodilatação sistêmica). • Está associada a palidez, pele fria, umidade, confusão mental, FC diminuída e débito urinário diminuído. PULSO • É a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial cada vez que o ventrículo esquerdo se contrai (sístole). • Em locais onde as artérias de grosso calibre se encontram próximas à superfície cutânea, é possível sentir à palpação. → Região carotídea, região femoral, região poplítea etc. • Cada onda de pulso sentida é um reflexo do débito cardíaco, pois a frequência de pulso equivale a frequência cardíaca. PULSOS PALPÁVEIS PULSO LOCALIZAÇÃO Carotídeo No pescoço, medial e abaixo do ângulo da mandíbula Braquial Imediatamente medial ao tendão do bíceps (fossa anticubital) 2 0 2 1 . 1 J Ú L I A M O R A I S 1 4 3 ( 2 0 1 9 . 2 ) | 3 Radial Face medial e ventral do punho Femoral Abaixo do ligamento inguinal, a meio caminho entre a sínfise púbica e a espinha ilíaca anterossuperior Poplíteo Fosse poplítea (pressione com firmeza), paciente deitado em pronação com joelho flexionado Pedioso dorsal Face medial do dorso do pé em dorsiflexão leve Tibial posterior Atrás e logo abaixo do maléolo medial do tornozelo TÉCNICA • Lavagem das mãos pelo examinador; • Orientação do paciente; • Posição adequada; • Procedimento com técnica semiológica; • Colocar o polegar contraposto aos outros dedos ou palpação bidigital. • Fazer compressão completa do vaso e gradativamente retire o dedo para sentir o pulso. • Contar por 1 minuto; • Anotar o resultado. • Além da frequência cardíaca deve-se notar a consistência da parede arterial, o ritmo, a amplitude, a tensão arterial e da artéria homóloga contralateral. VALORES • Adulto tem de 60 a 100 bpm. → Bradicardia ou bradisfigmia: <60 bpm. → Taquicardia ou taquisfigmia: >100 bpm. IDADE FC (bpm) Lactentes 120 a 160 bpm Crianças 90 a 140 bpm Pré-escolar 80 a 110 bpm Idade escolar 75 a 100 bpm Adolescente 60 a 90 bpm Adulto 60 a 100 bpm FATORES QUE INFLUENCIAM • Taquicardia ou taquisfigmia fisiológica: → Emoção; → Exercícios físicos; → Aumento da temperatura. CAUSAS DE TAQUICARDIA CAUSAS EXEMPLOS Cardíaca Qualquer arritmia, shunts cardíacos ou extracardíacos, doença valvular, marcapasso, mixoma atrial, miocardiopatia Doenças psiquiátricas Distúrbios e ataque de pânico, ansiedade, somatização, depressão Medicações Agentes simpaticomiméticos, vasodilatadores, medicações anticolinérgicas, suspensão de beta-bloqueadores Hábitos Cocaína, anfetaminas, cafeína e nicotina Distúrbios metabólicos Hipoglicemia, tireotoxicose, feocromocitoma, mastocistose Estados de alto débito cardíaco Anemia, gravidez, doença de Paget, febre Excesso de catecolaminas Estresse, exercício AUSCULTA DE SOPROS Ausculta de sopros nas artérias examinadas. Normalmente, é feito na região da artéria temporal ou na artéria carótida. Utiliza a campânula do estetoscópio. Frequência cardíaca das crianças geralmente é mais elevada devido a menor superfície pelo volume. Nem sempre a frequência cardíaca é igual a frequência de pulso, pois necessita-se de uma contração miocárdica eficiente paragerar uma onda de pulso. Arritmias extrassístole não são aferidas pelo pulso, pois não há contração eficiente para a formação da onda. Assim como, em indivíduos com insuficiência cardíaca congestiva. 2 0 2 1 . 1 J Ú L I A M O R A I S 1 4 3 ( 2 0 1 9 . 2 ) | 4 CAUSAS EXTRÍNSECAS DE BRADICARDIA Síndromes com mediação autonômica Síncope neurogênica Hipersensibilidade do seio carotídeo Distúrbios situacionais Tosse, micção, defecação, vômito Drogas, beta-bloqueadores, bloqueadores dos canais de cálcio, clonidina, digoxina e agentes antiarrítmicos Hipotireoidismo Hipotermia Doenças neurológicas Distúrbios eletrolíticos Hipocalemia e hipercalcemia Intoxicações exógenas CAUSAS INTRÍNSECAS DE BRADICARDIA Degeneração idiopática (idade) Infarto ou isquemia Doença infiltrativa (sarcoidose, amiloidose e hemocromatose) Doenças do colágeno (lúpus eritomatoso sistêmico, artrite reumatóide e escleroderma) Distrofia muscular miotônica Trauma cirúrgico (troca valvar, correção de cardiopatia congênita e transplante cardíaco) Doenças familiares Doenças infecciosas (doença de Chagas e endocardite infecciosa) TIPOS DE PULSO • Pulso normal: • Pulso filiforme: Amplitude baixa pois o coração não tem força de contração suficiente ou volume sanguíneo. → Hipotensão, insuficiência cardíaca, doenças infecciosas graves, caquexia, estenoses valvulares, colapso cardíaco, hemorragias intensas e choques hipovolêmicos. • Pulso alternante (pulsus alternans): Alternância de uma pulsação de pequena amplitude com uma pulsação de grande amplitude, enquanto mantém um ritmo regular. O coração realiza uma contração eficiente e cansa, na próxima ela é menos eficiente. → Insuficiência de ventrículo esquerdo. → Consequência de um infarto. • Pulso bisferiens: Caracterizado por dois picos principais, o primeiro é chamado de onda de percussão e o segundo de onda de volume. O primeiro pico parece ser a pressão de pulso e o segundo a reverberação da periferia. A onda é comprida e talhada. → Mais bem detectado pela palpação da artéria carótida. → Estenose aórtica combinada com insuficiência aórtica. • Pulso bigerminado: Pulsação normal seguida de uma contração prematura, sendo a amplitude da pulsação da contração menor do que a da pulsação normal. A sístole é seguida de uma extrassístole, seguido de uma pausa compensatória. → Distúrbio do ritmo. • Pulso amplo ou hipercinético: Ele não diminui e não é facilmente comprimido pelos dedos do examinados. → Exercício, ansiedade, febre, hipertireoidismo, rigidez aórtica ou aterosclerose. • Pulso paradoxal: Queda exagerada (>10 mmHg) na amplitude da pulsação durante a inspiração e um aumento da amplitude durante a expiração. Na inspiração temos aumento do retorno venoso, o ventrículo direito se enche mais, no entanto não há distensão da parede miocárdica, portanto causa o abaulamento da parede interventricular, reduzindo a luz do ventrículo esquerdo. Dessa forma, há redução do volume de sangue no ventrículo esquerdo, resultando em uma ejeção reduzida, diminuindo a amplitude do pulso. Já na expiração temos o contrário, ocorre a redução do retorno venoso e o ventrículo direito se encherá normalmente, não havendo compressão do ventrículo esquerdo, com ejeção normal. 2 0 2 1 . 1 J Ú L I A M O R A I S 1 4 3 ( 2 0 1 9 . 2 ) | 5 → Contração cardíaca prematura, obstrução traqueobrônquica, asma brônquica, enfisema, derrame pericárdico e pericardite constritiva. • Pulso em martelo d’água (pulso de Corrigan), colapsante ou celere: Possui amplitude maior do que o esperado, um aumento rápido até um pico estreito, seguido de uma queda súbita. → Persistência do canal arterial e insuficiência aórtica. • Pulso parvus et tardus: Possui menor amplitude e maior frequência, demora mais para romper a resistência arterial. → Persistência do canal arterial e insuficiência aórtica. RESPIRAÇÃO • Responsável pela troca de gases do pulmão com o meio exterior, absorvendo oxigênio e eliminando gás carbônico. • Utilizado um relógio para acompanhar o tempo. • Não deixar o paciente perceber que estão sendo contados os movimentos respiratórios. • Contagem pelo período de 1 minuto. • Anotar no prontuário. • Eupneia: Respiração normal. • Dispneia: Dificuldade respiratória ou falta de ar. • Ortopneia: Dispneia quando se deita. • Platipneia: Dispneia na posição ortostática. → Síndrome hepatopulmonar em paciente cirróticos. • Trepopneia: Dispneia em decúbito lateral. → Derrame pleural, deitar-se do lado contralateral a ele dificulta a respiração. VALORES • Adulto vai de 15 a 20 irpm. → Mulheres normalmente apresentam uma frequência um pouco maior que a dos homens. → Taquipneia: >20 irpm. → Bradipneia: <16 irpm. IDADE FR (irpm) Recém-nascidos 40 a 50 Lactente 30 a 40 Pré-escolares 20 a 35 Escolares 18 a 22 Homem adulto 15 a 20 Mulher adulta 18 a 20 RITMO RESPIRATÓRIO • Taquipneia: • Bradpneia: • Dispneia: Sinais de esforço respiratório como batimento de asa de nariz, contração do platisma, contração da musculatura intercostal, taquipneia. → Edema agudo de pulmão, DPOC, atelectasia, pneumotórax, pneumonias, anemias graves. • Cheyne-stokes: Período de apneia e progressivamente aumenta o volume respiratório até chegar em uma respiração profunda (hiperpneia) e diminui a amplitude respiratório retornando a apneia e reiniciando o ciclo. → Quadros neurológicos, insuficiência cardíaca grave, TCE, intoxicação por morfina e barbitúricos. • Biot: Ausência de padrão, a amplitude é variável. Indica trauma neurológico grave com comprometimento do centro respiratório. → Meningite, processos expansivos (neoplasias), hematoma extradural e coma. 2 0 2 1 . 1 J Ú L I A M O R A I S 1 4 3 ( 2 0 1 9 . 2 ) | 6 • Kussmaul: Respiração profunda. Inspiração profunda seguida de pausa e expirações curtas também seguidas de pausas → Cetoacidose diabética, insuficiência renal com uremia, acidoses. • Suspirosa: Inspiração profunda e, em seguida, respira normalmente. → Ansiedade. TEMPERATURA COPORAL • Termômetro de mercúrio, digital ou infravermelho. TÉCNICA • Método axilar ou retal: 1. Secar a axila com algodão seco ou limpar a região anal; 2. Ligar o termômetro e verificar se a tela aparece o número zero; 3. Colocar a ponta do termômetro debaixo da axila ou introduzir cuidadosamente no ânus, depois de lubrificar a ponta com vaselina, lidocaína geleia ou gel hidrossolúvel; 4. No caso de medição do ânus, deve-se ficar deitado de costas e contrair o bumbum; 5. No caso de medição axilar, posicionar o bulbo do termômetro no oco axilar (ponto central da cavidade); 6. Aduzir e fletir o braço, posicionando-o transversalmente sobre o tórax; 7. Esperar alguns segundos até ouvir um sinal sonoro ou esperar até 3 minutos quando termômetro de coluna de mercúrio; 8. Retirar o termômetro e ler o valor da temperatura na tela; 9. Limpar a ponta metalizada com algodão ou gaze molhada em álcool; 10. Recompor a unidade do paciente; 11. Colocar o paciente em posição confortável, adequada e segura; 12. Dar destino adequado aos materiais; 13. Higienizar as mãos. LOCAIS • Temperatura axilar: 35,5 a 37 ºC. • Temperatura bucal: 36 a 37,4 ºC. • Temperatura retal: 36 a 37,5 ºC. HIPERTERMIA • Intermação: Exposição ao calor. • Induzida por fármacos (anfetaminas, cocaína, ecstasy, LSD, iMAO, tricíclicos). • Síndrome neuroléptica maligna. • Hipertermia malignagerada por alguns anestésicos. • Endrocrinopatias como tireotoxicose e feocromocioma. FEBRE • Aumento da temperatura corporal associada a elevação do ponto de ajuste hipotalâmico. • Os pirógenos endógenos (IL-1, IL-6, IFN, TNF-alfa) e exógenos são liberados pelo sistema imunológico para combater infecções, lesões teciduais, processos inflamatórios e neoplasias malignas. • Síndrome febril: Sudorese, calafrios, taquipneia, taquicardia, fadiga, indisposição, mal-estar etc. • Hiperpirexia: Febre >41,5ºC. • Início: → Súbito; → Gradual. • Intensidade: → Leve ou febrícula: até 37,5 ºC. → Moderada: 37,5 a 38,5 ºC. → Alta ou elevada: acima de 38,5ºC. • Duração: → Poucos dias ou horas; → Prolongada (sepse, tuberculose, endocardite infecciosa, presença de doenças autoimunes, linfomas, malária). • Término: → Crise: A febre desaparece subitamente. → Lise: A febre diminui lentamente. • Modo de evolução: → Febre contínua: Variações até 1ºC, sempre acima do normal. ▪ Febre tifoide, endocardite infecciosa e pneumonia. FEBRE x HIPERTERMIA A febre é uma síndrome, cuja uma de suas características é o aumento da temperatura, presença de sudorese, mal-estar, fraqueza, hiperemia conjuntival, taquicardia e taquipneia. O valor é aumentado principalmente pela ação de citocinas inflamatórias. A hipertermia é o aumento isolado da temperatura. O hipotálamo manda a temperatura ficar dentro do padrão, no entanto, devido aos sistemas compensatórios de temperatura o indivíduo não consegue manter esse valor dentro do normal. 2 0 2 1 . 1 J Ú L I A M O R A I S 1 4 3 ( 2 0 1 9 . 2 ) | 7 → Febre irregular ou séptica: Picos muito altos intercalados por hipotermia ou apirexia (temperatura normal). → Febre remitente: Hipertermia diária com variações >1ºC sem apirexia. ▪ Sepse, pneumonia e tuberculosa. → Febre intermitente: Hipertermia com períodos cíclicos de apirexia. ▪ Malária (terçã e quartã). → Febre recorrente ou ondulante: Períodos de febre, seguidos por períodos sem febre. ▪ Linfomas, tumores, doença de Hodgkin.
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