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PDF_APOSTILA DIDATICA - PROFESSORES 2021

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CONCURSO DE CASCAVEL 
PROFESSORA : PROF.ADRIANA FREITAS 
TWITTER : PADRIANA FREITAS 
INSTAGRAM : @profaadrianafreitas 
– “A persistência é o melhor caminho do êxito”. Charles Chaplin. 
 
 
 
1 – Motivação: 
 A primeira atitude que alguém precisa ter para passar em concursos é a motivação. Uma pessoa motivada é mais feliz 
e produtiva. Motivação é a disposição para agir, podendo ser entendida simplesmente como “motivo para a ação” ou 
“motivos para agir”. Você precisa de motivação. Ela é quem nos anima e nos faz “segurar a barra” nas horas mais difí-
ceis e nos ajuda a recomeçar quando algo dá errado. 
2 – O segundo passo é fazer o tradicional quadro horário: 
Coloque nele todas as tarefas a serem realizadas. Ao invés de servir como uma “prisão”, este procedimento facilitará as 
coisas para você. Para começar, porque vai levá-lo a escolher as coisas a que quer dar mais tempo e a estabelecer suas 
prioridades. Experimente. Em pouco tempo vai ver que isso funciona. 
 
 
 INSTAGRAM : @profaadrianafreitas
 
3 – Quantidade x Qualidade do Estudo: 
Como tudo na vida, importa mais a qualidade do que a quantidade. Há quem estude doze horas por dia e seu resultado 
prático seja inferior ao de outro que estuda apenas uma hora por dia. Por quê? Por causa de inúmeros fatores, como a 
concentração, a metodologia e o ambiente de estudo. Mesmo assim, os estudantes e candidatos preocupam-se apenas 
com “quantas horas” ele ou o colega estudam por dia, e quase não se vê a preocupação com o “como” se estuda. 
4 – Autodisciplina: 
A autodisciplina é a capacidade de a pessoa se submeter a regras, opções e comportamentos escolhidos por ela mes-
ma, inclusive diante de dificuldades. Como se vê, autodisciplina significa que vamos submeter-nos a uma coisa ao in-
vés de à outra. Ninguém é completamente livre: somos sempre escravos da disciplina ou da indisciplina. A disciplina 
permite escolhas mais inteligentes e é melhor para efeito de passar em provas e concursos. 
5 – Estude através de exercícios 
Agora que você estabeleceu seu cronograma, é hora de entrar de cabeça nos estudos e ler muito, mas e depois? Como 
fixar esse conteúdo? Através dos exercícios! 
Sempre depois que estudar determinado assunto de uma disciplina, faça muitos exercícios e simulados. Você pode 
buscar exercícios comentados, mas não esqueça de resolver primeiro e só depois olhar o gabarito. 
6 – Planeje 
Depois de definir o seu tempo livre no ponto 1, distribua as disciplinas pela ordem de importância nesse período. 
 Além disso, o planejamento aliado a rotina contribui para o fim da procrastinação. 
7 – Desenvolva surdez 
Isso mesmo! Desenvolva uma surdez seletiva e ignore todos aquelas que acreditam ser grandes conhecedores de pre-
paração para concursos públicos, mas nunca conquistaram nada. 
8 – Faça anotações 
Ler é importante em qualquer jornada de estudo, mas não se esqueça de escrever. A escrita é uma arma muito podero-
sa para a memorização do conteúdo. Faça anotações no próprio material, mesmo que digital, enquanto estuda. E es-
creva do seu jeito para estimular ainda mais o seu cérebro. 
Além de fixar o conteúdo, as anotações auxiliam na hora de revisar o que estudou, pois será mais fácil de encontrar as 
informações mais relevantes para as provas. 
9 – Aprenda do seu jeito 
Por último, mas não menos importante, é personalizar o estudo. Cada pessoa tem uma forma própria de entender, me-
morizar e aprender um tema. 
A ajuda de um professor é muito importante na jornada, tirando dúvidas e pescando alguns macetes que podem fazer 
diferença na prova. No entanto, a avaliação é individual e só depende de você. Por isso, teste e coloque em prática o 
que lhe foi repassado. 
10 – Estude: 
Estude com Professores que tem gabarito, experiências em concursos públicos. Siga suas dicas, anote tudo, escreva, 
faça suas orientações e sempre pense positivo!!! 
ADRIANA FREITAS ( 2021 ) 
https://blog.grancursosonline.com.br/procrastinacao-como-evitar/
 
 
 INSTAGRAM : @profaadrianafreitas
 
DIDÁTICA – 10 QUESTÕES – 20 PONTOS 
 Educação, Escola, Professores e Comunidade; 
 Papel da Didática na Formação de Educadores; 
 A Revisão da Didática; O Processo de Ensino; 
 Os Componentes do Processo Didático: Ensino e Aprendizagem; 
 Tendências Pedagógicas no Brasil e a Didática; 
 Aspectos Fundamentais da Pedagogia; 
 Didática e Metodologia; 
 Disciplina, uma questão de autoridade ou de participação? 
 O Relacionamento na Sala de Aula; 
 O Processo de Ensinar e Aprender; 
 O Compromisso Social e Ético dos professores; 
 O Currículo e seu Planejamento; 
 O Projeto Pedagógico da Escola; 
 O Plano de Ensino e Plano de Aula; 
 Relações Professor-Aluno: A atuação do Professor como incentivador e aspectos socioemocionais. 
 O Planejamento Escolar: Importância; 
 Os Conteúdos de Ensino; 
 A Relação Objetivo – Conteúdo – Método; 
 Avaliação da Aprendizagem; 
 Funções da Avaliação; 
 Princípios Básicos da Avaliação; 
 Superação da Reprovação Escolar; 
 Teorias do currículo. 
 Acesso, permanência com sucesso do aluno na escola. 
 Gestão da aprendizagem. 
 Planejamento e gestão educacional. 
 Avaliação institucional, de desempenho e de aprendizagem. 
 O Professor: formação e profissão. 
 
 
 INSTAGRAM : @profaadrianafreitas
 
 
 
 
A educação para o ser humano é tão importante quanto a alimentação diária, até porque sem educação o indivíduo se 
torna manipulável e deixa de ser conquistador para ser conquistado, daí a importância do ensinar, da profissão de pro-
fessor, que se torna uma arte constante e infindável. 
A formação pedagógica demonstra aos futuros docentes uma teoria que segundo Mialaret depende e se sustenta em 4 
(quatro) pilares principais: São eles 
a. Uma reflexão de ordem histórico filosófico e sociológico a respeito da instituição Escolar, seu papel na sociedade e 
as finalidades atuais da educação. 
b. Um conjunto de conhecimentos científicos acerca da estrutura e do funcionamento psicológico dos alunos, seja 
como indivíduos, seja como pequeno grupo. 
c. A iniciação na pratica dos diferentes métodos e técnicas pedagógicas que permitam estabelecer a comunicação 
educativa eficaz. 
d. Estudo psicológico e pedagógico da didática das disciplinas escolares. 
Esses pilares estão intimamente ligados uns aos outros, onde sozinhos não terão desenvolvimento necessários para a 
formação dos novos docentes, o que será estudado e passado aos alunos, além de quais os programas educacionais 
escolhidos para tal, a problemática repassada será para quem? Qual o perfil dos alunos a receberem os novos conhe-
cimentos, será que estão capacitados a receber? Como e por quê recebem tais conhecimentos, além de ser importante 
saber quais objetivos futuros. Os métodos utilizados está sendo viável e é o indicado? Que resultado queremos atingir? 
A educação tem em diversas sociedades técnicas e objetivos diferentes a ser atingidos, por exemplo não podemos 
achar que os objetivos a serem atingidos em uma cidade no Norte do Brasil em meio a uma tribo indígena, seja a mes-
ma na cidade de Londres na Inglaterra, a didática é em diversos aspectos diferentes, primordialmente na questão dos 
objetivos a serem atingidos. Mesmo dentro de um só país, tem suas divergências ambientais, econômicas com realida-
des totalmente diferentes umas das outras. Valores para uma região pode não ser a mesma para aquela outra, como 
exemplo no nordeste se faz necessário e de suma importância o ensinamento de como se faz uma cisterna para capi-
tação da água da chuva, já no sudeste, poderia até ser um estudo interessante no ponto de vista curioso, todavia, na 
prática ainda não é um ensinamento necessário. 
 
 
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Os valores na educação são primordiais, digo valores sendovaloração, objetivos, as realidades vividas por cada parte 
envolvida na situação, seja ela, o professor, os alunos, a sociedade em geral ao qual se destaca as realidades de cada 
uma delas, em seu ambiente em particular, cidades, países, vivendo suas prioridades, dessa forma trazendo para o en-
sino uma realidade mais palpável. 
Segundo Dermeval Saviani nós devemos substituir o termo hierarquia por prioridades, por ser um termo mais leve, sim-
ples, dinâmico e flexível, o contrário do termo hierarquia ao qual lembra um termo fixo, rígido e estável. 
Particularmente observando essa colocação de Saviani, creio que o escritor foi infeliz em sua colocação de compara-
ção da palavra hierarquia com algo fixo, estático e rígido, pois a palavra tem em seus significados uma ordem de priori-
dade e responsabilidades, destarte a palavra poderá ser flexível no sentido dependendo da interpretação e utilização. 
Ainda segundo Saviani temos alguns objetivos da educação que podemos chamá-los de prioritários, que são: a educa-
ção para a subsistência, para a libertação, comunicação e transformação. É colocado em relevo na questão subsistên-
cia a necessidade da educação para se sobrepor a situações diversas de sobrevivência, todavia, não só isso seria o 
bastante, pois uma educação para subsistência é um ensinamento temporário e passageiro, mas um ensinamento vol-
tado para um caráter mais abrangente do intelecto do sujeito, produziria muito mais frutos do que uma subsistência, o 
conhecimento global da situação que ele estava, que ele está e da situação que poderá estar. Essa visão é uma ótica 
particular de quem detém uma educação mais completa e global. 
Quando se fala em educação de libertação de um homem marginalizado economicamente, culturalmente e politica-
mente, devemos observar que a parti do momento que ele tem uma educação completa, dando liberdade de pensamen-
tos e ações, o homem automaticamente será preparado para exigir seus direitos inerentes a questões tais como: eco-
nomia, cultura e política, todavia, alguns governos em diversas nações não têm interesse de preparar sua população 
dessa forma, inclusive o governo brasileiro. 
Com a educação completa e não fragmentada, damos vasão ao desenvolvimento da comunicação, onde se fará pre-
sente a realidade do ensino não apenas a absorção de conhecimento através da leitura em geral, mas a produção de 
conhecimento com novos autores e teses de diversas áreas, transformações intelectuais que se não for a educação 
para concretizar essa mudança, então continuaremos nessa melancolia de reclamar sem saber nem do que estamos 
reclamando. 
Tendo em mente que essas mudanças são para ontem, as transformações no sistema educacional devem iniciar o 
mais rápido possível, para que seja feita as mudanças necessárias para mudança no panorama nacional da educação 
brasileira. 
Educação versus escola, é uma constante que todo brasileiro acha que só existi entre uma e outra, todavia, esquece-
mos que a educação ou doutrinação pode haver em diversos locais e sentidos, tais como imprensa em suas diversas 
utilidades, programas culturais, sociais, e até econômicos, tem seu grau de contribuição, seja negativamente ou positi-
vamente. 
O professor crítico John Holt afirma que se as escolas fossem abolidas a educação ainda assim continuaria, com cer-
teza ele tem razão quanto a isso, mas quais os rumos isso poderia tomar, pois não teria um objetivo central a seguir, ou 
um parâmetro mínimo a ser atingido, uns seria muito desenvolvido e outros quase que nulamente educados, onde seria 
mais gravemente aparentados as diferenças culturais, sociais, econômicas, entre outras diferenças. 
A sociedade tem que ter um sistema educacional que atenda a necessidade de cada um como homens, e não apenas a 
necessidade da nação, ou se permanecer dessa forma, em dado Estado seu governante tem interesse em ter sua popu-
lação com intelecto desenvolvido e esclarecido a questões diversas, e em outras nações os seus gestores administrati-
vos e políticos, desejarão que sua população seja, mal educada e tenha desconhecimento da real situação a que passa 
a sociedade contemporânea, para um controle mais fácil e sem objeções ou argumentações contrarias. 
 
 
 
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Uma educação sistemática, mas em níveis escolares, quando falo em nível de igreja, família, será livre, todavia, sabe-
mos que uma educação sistemática a nível escolar, em poucos anos estaria estabilizada quase que em sua totalidade 
no pensamento também das famílias e consequentemente das igrejas e outros meios de educação e doutrinação, e 
aqueles locais que fosse sair da linha de pensamento do sistema já enraizado naquela sociedade, a própria sociedade 
chamaria atenção para voltar aos trilhos de antes colocados. 
Segundo Piletti não se pode mudar o sistema educacional sem antes haver uma mudança social, afirmação em que 
discordo veemente, pois ao contrário do que Piletti afirma, a educação bem elaborada que fará a grande mudança soci-
al e não o contrário, a sociedade educada que terá mudanças extremas e radicais socialmente falando, já as mudanças 
sociais vindo antes da educação, são mudanças dirigidas e com sentido e interesse particulares, seja de governantes 
ou executivos interessados em alguma situação econômica ou política. 
Paulo Freire afirma que: “Uma transformação profunda e radical da educação, só é possível quando também há uma 
transformação radical da sociedade”, em termos ele está certo, porém, uma transformação em longas jornadas de 
aprendizado poderá ser feita através da educação que mudará a sociedade, claro que em seu devido tempo, a conta 
gotas, mas que é viável e poderá ser feito, posso dizer que seria uma teoria Gramicianista ao contrário de sua primária 
criação. 
George Gusdorf faz a seguinte pergunta, para quê professores? Acredito que ele apenas está provocando a comunidade 
acadêmica, pois seria de muita falta de cuidado intelectual, fazer uma pergunta dessas no seu sentido literal. 
A função dos professores é de suma importância para o desenvolvimento de uma criança e consequentemente uma 
sociedade até uma nação. 
Gusdorf afirma que grande parte do comportamento dos alunos se dá devido o comportamento dos professores, uma 
espécie de para toda ação existi uma reação de maior ou igual intensidade, se essa colocação fosse verídica, as esco-
las hoje em dia estariam em uma paz total e tranquila, pois os professores sejam eles, primários ou secundários, tem 
suas ações de disciplina castradas e quase nulas, e, no entanto, os alunos mostram uma face de discentes incontrolá-
veis no sentido disciplinar, porque não falar violentos. 
Concordo quando ele fala que um professor com atitude de entusiasmo e otimismo é benéfico ao aluno, contudo, no 
sistema educacional brasileiro, deve-se ter além de várias atitudes como essas, deve se ter uma disciplina e hierárquica 
rígida, isso no sentido de respeito entre professor e aluno, já no sentido cognitivo, deve se dar liberdade total para am-
pliação de horizontes no aprendizado. 
Gusdorf ainda diz que o professor desempenha um papel muito importante na formação dos jovens e suas transforma-
ções sociais e o professor mais que qualquer um tem a possibilidade de ser um agente transformador do social. Mas 
quando analisamos com mais afinco essas frases, devemos verificar que essa constante é perigosa quando pensamos 
em uma transformação ideológica dos jovens, pois se não houver uma padronização de limites de atuação dos profes-
sores nesse sentido, os professores acabarão por influenciar seus aprendizes de acordo com suas vontades políticas e 
ideológicas, e sabemos que se deve ter um certo cuidado com essas questões de influência, principalmente em meio as 
escolas primárias, as quais se deve ter um estudos meio que neutro, para que os próprios jovens através dos seus co-
nhecimentos desenvolvam as características que mais lhe aprazem. 
 
2 – Ensinar e Aprender 
 O ensino não é privilégio dos dias atuais,o ensinar e aprender se dá desde que o homem se identificou como ser hu-
mano, aprendizado de pais para filhos, entre outras maneiras correlatas de aprendizado. 
 
 
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Diversas situações podem ser e demonstrar o ensino-aprendizagem, seja no meio social, na natureza, no contato diário 
com seus semelhantes ou não, de qualquer forma o elemento estará aprendendo sempre, desde que esteja disposto a 
análise, o diálogo e argumentação cientifica ou empírica. 
As novas ideias e conhecimentos, tendem a despertar a curiosidade dos outros, mas ao mesmo tempo que alguns que 
invejam ou não entendam, debochem daquele novo conhecimento, foi o que aconteceu com diversos cientistas inven-
tores, tais como: Watt inventor da locomotiva, invenção que despertou a zombaria daqueles citados anteriormente, que 
a época era grotesca e pouco desenvolvida para as necessidades, mas que em pouco tempo foi aperfeiçoada e desen-
volvida para o progresso da humanidade. 
Saber o que é valioso ou não para o aprendizado de uma pessoa ou uma sociedade, é particularidades que serão aper-
feiçoadas aos poucos e sem ser forçado nenhum interesse privado ou particular, e até político, a mudança ocorrerá 
naturalmente através da construção própria que o dia a dia daquela sociedade ou nação que impulsionará espontane-
amente tal mutação. 
Piletti traz à tona necessidade de uma reformulação na maneira de ensinar, orientar, cuja iniciativa partiria quase que 
especialmente dos alunos, todavia, verificamos a falta de um parâmetro mínimo a ser seguido por esses alunos, pois 
um teto educacional não devemos ter, porque dependerá da própria força de vontade do discente, porém, é responsabi-
lidade nossa fixar um piso educacional no sentido intelectual ao qual todos deverão cumprir. 
Temos no sistema de ensino brasileiro três fases da aprendizagem que são em primeiro lugar a síncrese a observação 
da realidade e uma visão global do assunto, depois verificamos a análise que é a discussão dos assuntos e por fim, 
a síntese que é a conclusão dos assuntos discutidos, onde o conjunto dessa fase nos leva a realidade ambiental dos 
alunos. 
Será que os professores atualmente desenvolvem essa técnica de observação das fases do aprendizado? A resposta é 
de fácil análise, NÃO! Os docentes em sua maioria não sabem nem que a aprendizagem tem três fases. 
 
3 – Pedagogia e Didática 
Pedagogia é a técnica de educação através de seus aspectos fundamentais, que são os filosóficos, científicos e o téc-
nicos, a didática observamos as técnicas de ensino nos sentidos práticos e operacionais, onde na didática geral verifi-
camos o estudos primordiais para regular o ensino a qualquer tipo de aluno, já a didática especial analisa particular-
mente cada aluno em seus problemas e dificuldades na disciplina apresentada no momento do ensino, depois se discu-
te e organiza com sugestões para resolvê-los de forma tranquila ao discente e docente, formando assim o ciclo docen-
te de planejamento, orientação e controle. 
 
4 – O Currículo e Seu Planejamento 
O currículo é o conteúdo a ser apresentado ao aluno de acordo com suas necessidades, costumes e experiências vivi-
das, todavia, penso que o currículo deve ser uma base muito bem estruturada através da necessidade de aprendizado 
dos alunos de acordo com seu dia a dia e realidade econômicas, intelectuais, psicológicas, entre outras áreas afins, 
mas é importante colocar em relevo a necessidade de um currículo padrão mínimo de desenvolvimento e aplicação, 
para um desenvolvimento básico e uníssono do País. 
Conhecimento primário importantíssimo para um completo entendimento da realidade do País e o despertar de uma 
progressão geométrica no que concerne a vontade de aprender mais e mais, desenvolvendo assim novos cientistas, 
pesquisadores, dando aos alunos a oportunidade de participação no que concerne a desenvolvimento intelectual. 
 
 
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No currículo ainda se pode observar a necessidade de um ensinamento moral e ético, dando ao discente, limites neces-
sários e importantes para a disciplina e respeito aos quais será de suma importância para o desenvolvimento do país, e 
a obediência as leis, evitando assim, o caos social e a construção de uma nação anarquista e sem rumos a seguir, isso 
poderia se enquadrar no chamado currículo oculto. 
Segundo William Ragan o currículo existe somente das experiências das crianças, não existe em livros de texto e nem 
em programas de estudo. Observamos um erro crucial e perigoso nesse pensamento, devido a uma tomada de um ca-
minho sem a direção certa a ser seguida, dessa forma, um andar sem rumo, que fatalmente ficará cansado e parará 
mais a frente sem ter onde ir, sendo assim, tomará qualquer rumo que lhe apraze e sendo assim poderemos ver uma 
nação inteira perder o rumo do desenvolvimento por falta de orientação e responsabilidade dos responsáveis para tal 
intuito. 
 
5 – Planejamento de Ensino 
Planejamento é uma um conjunto de metas a atingir um certo objetivo, e no caso da aula, ensino e aprendizagem, um 
ensinamento de conhecimentos aproximado do ideal a uma nação, então planejar realmente é estudar uma situação ou 
empreendimento. 
Temos hoje a necessidade de planejamento em todas as áreas das atividades humanas e assim como fa-
la Piletti “Quanto mais complexo os problemas, mais necessidade de planejamento”. 
Na área educacional, temos três tipos de planejamento, que são: Planejamento educacional, que consiste no desenvol-
vimento do País, onde serão tomadas diversas decisões importantíssimas para a nação em geral; planejamento de 
currículo é onde deixa claro as metas a serem tomadas para o alcance do planejamento educacional, planejamento de 
ensino é a aula propriamente dita é o planejamento para alcançar o determinado pelo planejamento curricular. 
Um bom planejamento de ensino se dá se for elaborado de acordo com a realidade do aluno, claro que deve-se tomar 
cuidado para não fugir da grade do planejamento educacional, deve-se adaptar para o aluno da melhor forma possível, 
de modo a entrar na realidade do discente, colocando em relevo uma flexibilidade consciente e clara 
 
6 – Os Objetivos 
Devemos ter em mente qual objetivo que queremos atingir, pois se não tivermos certeza do que queremos, então fatal-
mente você irá para onde a maré lhe levar, surgirá caminhos diversos que você não saberá ao certo quais são os melho-
res, no final provavelmente o objetivo não será atingido porque onde você chegar estará bom. 
Os objetivos podem ser educacionais e instrucionais, ou seja, geral e especifico, mas todos voltados a realidade do 
homem, seja ela, física, intelectual, moral, psicológica. 
 
7 – Seleção e Organização de Conteúdos 
O conteúdo é de suma importância para o aluno e professor, todavia, sabemos da impossibilidade de absorção de todo 
conhecimento, e tendo em vista esse conceito, deve-se ser selecionado os mais importantes para o desenvolvimento 
intelectual, moral, observando a necessidade daquele aprendizado, em junção com uma flexibilidade de adequação 
voltada a realidade do aluno. 
 
 
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Claro que a aprendizagem do alunado não deve ser restrito ao campo da aprendizagem humana, deve ter experiências, 
valores e atitudes voltadas a realidade do dia a dia do discente, é todo um processo de aprendizagem com meios de 
favorecer o desenvolvimento individual e coletivo do discente. 
Os conteúdos devem ser selecionados de acordo com os objetivos propostos e metas traçadas para alcançar tal obje-
tivo, existe segundo Piletti alguns critérios a serem seguidos na seleção dos conteúdos, que são: a validade que é o 
aproveitamento das informações que deverão ser atualizadas e de confiança; a Flexibilidade, ou seja, todo o conteúdo 
apresentado ou pronto para apresentação deve estar sujeito a modificações e aprimoramentos necessários; 
a significação, este critério deve estar ligado a necessidade do aprendizadodo aluno e de acordo com a realidade des-
ses; Possibilidade de elaboração Pessoal, nesse critério o aluno estará em condições de uma participação mais convic-
ta, isso se o critério de significação for cumprido; critério de utilidade é a harmonia dos conteúdos apresentados com a 
realidade do aluno; a viabilidade, deve ser observado as condições essenciais para que aquele aprendizado e conheci-
mento seja passado de forma completa. 
 
8 – Como Ensinar? 
Estratégia, métodos, técnicas e procedimentos são muito importantes, é um roteiro para a atividade na educação, pode-
se dizer que o método ou um caminho a levar até certo ponto. 
A técnica é a operacionalização do método para atingir certo objetivo, que talvez podemos dizer que são metas opera-
cionais para atingir o objetivo almejado. 
Procedimentos é a maneira de desenvolver atividades pelo professor e atividades pelos alunos, ou seja, uma assimila-
ção das informações pelos professores e alunos. 
Os métodos tradicionais devem ser sempre aperfeiçoados ou até substituídos pelos professores, afim de proporcionar 
aos alunos uma variedade de aprendizado mais dinâmico, todavia, não se deve confundir o aperfeiçoamento e substi-
tuição de métodos, com liberdade total para se ensinar o que lhes aprouver, deve-se observar bem o devido acompa-
nhamento dos conteúdos do currículo, para não ser iguais a carro desgovernado que se dirige para qualquer lugar. 
O método Montessori é igualmente importante e se baseia na liberdade, atividade, vitalidade e individualidade, podem 
ser resumidos ao princípio da auto-educação ou autodidata, onde o aluno senti a necessidade de expansão dos apren-
dizados. 
 
9 – Recursos de Ensino 
Os recursos de ensino são diversos, psicológicos, materiais, dentre outros, porém, quando se fala em recursos apresen-
tados no sistema educacional brasileiro são muito variados, mas limitados e cabe aos professores uma dinâmica forte 
no que concerne a ideias e dinâmicas de diversas formas para complementar a aula deles, essas situações devem ser 
sanadas com os recursos disponíveis aos professores e alunos que tem a disposição na natureza uma infinidade de 
recursos que podem auxiliar no aprendizado dos alunos. 
Se houver condições de fazer a junção de recursos áudio visuais em que haja a aproximação do subjetivo a realidade 
dos alunos, trazendo eles para mais próximo da realidade de cada um, do seu dia a dia. 
 
 
 
 
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10 – Avaliação 
As provas, os testes, os exames, dão um teor de ansiedade e medo, uma proposta quase que negativa aos olhos dos 
alunos, pois vem à cabeça logo a situação de reprovação e julgamento, mas sabemos que é apenas a maneira de ver do 
aluno preocupado com sua aprovação. 
A avaliação não é o fim da lição e nem o começo dela, é um meio pelo qual o professor se utiliza para ter uma visão 
geral de que ponto foi atingido e se foi atingido os objetivos propostos inicialmente naquela escola, utilizando-se de 
uma didática certa. 
Deve se ter já cogitado o que será avaliado e verificado, quais objetivos a atingir, quais êxitos e onde devemos conser-
tar para que o aluno atinja aquela nota e seja considerado dentro dos limites de aprendizados mínimos exigidos, assim 
como ter a certeza que os critérios de avaliação estão corretos e certos. 
 
11 – A Motivação da Aprendizagem 
Estímulos e motivação são de suma importância para o desenvolvimento do interesse pelos estudos e conhecimento 
em geral, um aluno desmotivado, fica abatido e contamina seus colegas, levando em conta essa situação devemos 
estar sempre prontos a estimular os discentes, transformar a água do conhecimento em um combustível inflamável e 
pronto para explodir ou pegar fogo. 
Os recursos utilizados, procedimentos de ensino, conteúdo das atividades são uma fonte de estimulação muito impor-
tante que cabe aos professores a observação de tal teor, que faz uma enorme diferença se não for estimulada da forma 
adequada e diária. 
A tarefa de motivar os alunos cabe aos professores, porém, essa tarefa é árdua e nem sempre tão fácil de ser executa-
da, levando em conta essa árdua missão, ele deve ter em mente aspectos psicológicos do comportamento humano, 
para saber desenvolver a tarefa com maestria, e para isso deve se ter conhecimento da realidade ambiental dos alunos, 
fator muito importante para estimulação dos mesmos. 
No que concerne a retirada de qualquer ideia de simetria e ordem ao qual Piletti deixa claro na página 245/256, discor-
do totalmente quando ele insinua que provocaria uma balburdia por parte dos alunos, verificamos que a reciproca não é 
verdadeira, ao contrário, deve se ter ondem e disciplina em sala de aula para um aprendizado sem perturbações da rea-
lidade ensinada, com isso não quero dizer que o aluno não terá liberdade de participação em sala de aula, todavia, até 
certo ponto para não provocar uma anarquia total e sem controle. 
O trabalho para demonstrar autencidade não necessita de total liberdade e ausência de ordem e decência, pelo contrá-
rio, os alunos poderão ter uma liberdade sim, mas executada com ordem e decência sempre, com isso demonstrando 
respeito aos professores e companheiros alunos que ali estão como cumplices no aprendizado diário. 
Quando ele fala que disciplina não se origina de uma pressão externa, discordo veemente, informando que os alunos 
devem ter de dentro de si autodisciplina, entendo até certo ponto, porém, a obrigação dos pais, professores e pessoas 
com mais maturidade foi, é e sempre será orientar, ensinar os mais novos ou menos experientes. 
O professor deve observar maneira positivas de observar e orientar os alunos de sua classe, mas é de suma importân-
cia a preservação do respeito a ordem, disciplina e até conhecer seus limites, alunos sem conhecer seus limites, serão 
alunos indisciplinados e até desrespeitosos, dependendo do nível cultural a que ele teve acesso. 
 
 
 
 
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A comunidade Escolar... 
A gestão democrática não ocorre sem a participação. Ela é um componente fundamental para o processo de democra-
tização da escola. Porém, tal participação é considerada utópica. Etimologicamente, utopia significa um processo que 
não se realiza, mas é um componente da realidade; portanto, ela expressa a necessidade inacabável de superação his-
tórica (DEMO, 1999). 
A democracia e a participação são inseparáveis; são considerados termos intrínsecos e um conceito remete ao outro. 
Não obstante, essa reciprocidade nem sempre ocorre. Apesar da democracia ser inexecutável sem participação, é pos-
sível observar que ainda ocorre nas escolas participação sem espírito democrático (LÜCK, 2006). 
Contudo, a família e a escola se complementam mas não se completam, já que cabe a ambas distinguirem claramente 
suas funções, para não transferir a responsabilidade de uma para outra. Desta forma, estarão unidas em torno de um 
objetivo comum, que envolve a aprendizagem e o bem-estar do aluno. 
No entanto, não basta à escola permitir que a família participe, sem promover a própria participação de seus funcioná-
rios, sejam estes professores, gestores, diretores, enfim, todos os que compartilham o dia a dia escolar, que de forma 
direta e indireta contribuem para o trabalho educativo. 
Percebe-se que na escola, além da pouca participação dos pais, existe uma atuação limitada dos seus profissionais. Os 
gestores, apesar de verem a necessidade da gestão compartilhada para a construção da realidade de que fazem parte, 
não a praticam em suas escolas. 
Com relação à participação dos professores na construção da realidade da escola, Lück (2006) ressalta que alguns 
gestores encaram a participação dos professores como sendo ao mesmo tempo crucial e problemática. Neste caso, 
cabe ao gestor amenizar os problemas irrelevantes e enfatizar a importância de uma pratica reflexiva, isto é, uma práti-
ca educativa mais consciente de seu papel, que é o ensino e aprendizado dos alunos e, principalmente, a qualidadedo 
trabalho pedagógico. 
O ato de participar vindo de pais, alunos, funcionários e professores proporciona à escola uma qualidade em seu traba-
lho educativo, uma vez que, através desta participação, a escola conseguirá atingir seus objetivos. Contudo, observa-se 
que, por mais que todos desejem participar, é necessário que exista um responsável que mobilize e promova este pro-
cesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A formação de professores adequada serve como alicerce para construir escolas, cidadãos e profissionais mais com-
petentes, éticos e humanos. 
Nas palavras do educador Moacir Gadotti, “a educação é um lugar onde toda a nossa sociedade se interroga a respeito 
dela mesma – ela se debate e se busca”. 
Nesse contexto, as escolas são ambientes fundamentais para o desenvolvimento do senso crítico dos alunos, além do 
aprimoramento das técnicas utilizadas pelos professores, responsáveis por orientar crianças, adolescentes e jovens na 
busca pelo conhecimento. 
Porém, atrair e despertar o gosto pelo aprendizado vem se tornando uma tarefa cada vez mais difícil nos dias de hoje, 
pois são inúmeros os fatores que competem pela atenção dos estudantes. 
Daí a importância de que os educadores estejam sempre bem preparados e atualizados, tanto para promover questio-
namentos sobre o mundo quanto para apresentar soluções a partir de diferentes pontos de vista. 
E isso só é possível com uma capacitação de qualidade, que não se restrinja a aspectos tecnológicos ou formais. 
 
O que é a formação de professores? 
Formação de professores é um termo amplo, que pode se referir tanto à formação básica quanto à formação comple-
mentar ou continuada. 
Podemos definir a formação básica de professores como o processo obrigatório para que esse profissional esteja habi-
litado a dar aulas. 
No Brasil, esse processo corresponde à aprovação no curso de Pedagogia para lecionar em classes do 1º ao 5º ano do 
Ensino Fundamental; e licenciatura para lecionar a partir do 6º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. 
A licenciatura deve corresponder à área em que o professor pretende atuar, como História, Matemática, Letras, Geogra-
fia e Ciências. 
Em geral, os cursos envolvem aulas teóricas, práticas e estágio, que deve ser supervisionado por professores experien-
tes, coordenadores e diretores das escolas. 
Já a formação complementar pode incluir seminários, workshops e cursos livres na área de interesse do profissional, 
além de pós-graduação. 
Junto a treinamentos para reciclagem, especialização, mestrado, doutorado e MBA também podem fazer parte da for-
mação continuada. 
Base Nacional para a Formação de Professores 
O processo de habilidades desenvolvidas pelos professores no Brasil poderá sofrer transformações em breve, caso 
a proposta para a Base Nacional Comum da Formação de Professores da Educação Básica seja aprovada. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Moacir_Gadotti
https://fia.com.br/blog/reforma-do-ensino-medio/
https://fia.com.br/blog/mba-especializacao-mestrado/
https://fia.com.br/blog/mestrado-profissional/
https://fia.com.br/blog/mba-executivo/
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=105091-bnc-formacao-de-professores-v0&category_slug=dezembro-2018-pdf&Itemid=30192
 
 
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Finalizado em dezembro de 2018, o documento pretende alinhar a capacitação desses profissionais à BNCC, estabele-
cendo uma linguagem comum a respeito do que é esperado e revisando as diretrizes dos cursos de Pedagogia e das 
licenciaturas. 
Nesse sentido, a proposta se baseia em três dimensões: 
1. Conhecimento: domínio dos conteúdos ensinados 
2. Prática: gestão da aprendizagem 
3. Engajamento: interação e compromisso quanto ao trabalho como educador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://portal.mec.gov.br/component/content/article/211-noticias/218175739/72141-formacao-de-professores-sera-norteada-pelas-regras-da-bncc?Itemid=164
 
 
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O papel da Didática na formação de professores foi muito bem tratado por Cipriano Luckesi e alguns conceitos que 
seguem são um resumo de seu pensamento sobre o tema. 
A didática para assumir um papel significativo na formação do educador não poderá reduzir-se e dedicar-se somente ao 
ensino de meios e mecanismos pelos quais desenvolver um processo de ensino -aprendizagem, e sim, deverá ser um 
modo crítico de desenvolver uma prática educativa forjadora de um projeto histórico, que não será feito tão somente 
pelo educador, mas, por ele conjuntamente com o educando e outros membros dos diversos setores da sociedade. 
A didática deve servir como mecanismo de tradução prática, no exercício educativo, de decisões filosófico- políticas e 
epistemológicas de um projeto histórico de desenvolvimento do povo. Ao exercer seu papel específico estará apresen-
tando-se como o mecanismo tradutor de posturas teóricas em práticas educativas. 
Existem alguns erros básicos que alguns professores cometem ao dar uma aula. Um deles é explicar o assunto dado 
enquanto os alunos ainda estão copiando o que está no quadro negro. Esses e outros erros são comuns de acontecer e 
pioram o rendimento geral da turma. O aluno não consegue assimilar tudo que o professor passa e aí começam os pro-
blemas: aulas muito longas, mal dadas e cansativas; cursos que possuem aula no período integral começam a ficar 
desestimulantes. Professores brilhantes mas, que não conseguem ensinar o conteúdo de uma matéria de maneira cla-
ra, rápida e simples; os alunos começam a achar a disciplina difícil e, conseqüentemente, culpam os professores por 
não conseguirem acompanhar as matérias, tentam estudar por conta própria, deixando de lado o diálogo aberto com o 
mestre. Isso mostra claramente que um erro leva a outro. O diálogo pessoal entre professor/aluno, às vezes, é mais 
importante até que o fato do aluno saber de cor uma matéria, pois nada substitui a maior experiência. Idéias e dicas 
importantes podem surgir até mesmo de uma simples conversa e esta liquida qualquer tipo de antipatia que possa ser 
criada em virtude de aulas ruins. 
Mas isso está mudando, em todos os setores da educação. Os professores estão se qualificando cada vez mais e se 
você for um mal professor tome cuidado: quando acabar a burocracia para contratação de novos professores no setor 
público o seu emprego estará por um fio e os alunos pedirão seu afastamento. 
Para uma aula ser proveitosa para ambos, eis umas dicas: 
• As aulas devem ser curtas e extremamente objetivas. 
• Antes de cada aula, dê uma visão geral do que vai ser ensinado, sem medo de adiantar assuntos que os alunos des-
conhecem. 
• Faça analogias com outros assuntos, instigando o aluno a pensar antecipadamente. 
• Explique os assuntos numa sequência lógica e didática. 
• Mostre para a turma qual a utilidade e a frequência de uso de cada item, fórmula, lição… explique a finalidade de 
cada item na sua vida profissional, para motivá-los. 
• Utilize os mais variados recursos computacionais, slides, retroprojetores, laboratórios, Internet… 
• Programe o que vai ser ensinado, planejando o que vai ser desenhado, quadro a quadro. 
• Evite aulas técnicas demais. Conduza-a de uma maneira que os alunos entendam, pois eles, supostamente, nunca 
viram o assunto antes. 
• Evite muita álgebra, exemplos numéricos são mais didáticos que letras. Evite também o excesso de exemplos e 
exercícios repetidos. Faça exercícios variados, que estimulem a criatividade e que tenham aplicação na prática. 
 
 
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• Controle o desempenho e a frequência de cada um, seja amigo, saiba o nome deles. Muitos podem ser parceiros no 
futuro. 
• Revise sempre o que foi dado. Revisões rápidas são importantes porque mostram a evolução da disciplina. 
• Procure passar sua experiência prática profissional. 
• Encontre seu jeito pessoal de se expressar. 
• Procure passarformação humanística. 
O aluno no processo educacional é visto como um fator essencial para a construção do conhecimento, e não só como 
um mero recebedor de conteúdos. A busca pelo saber não está ligado exclusivamente no ato de ouvir, copiar e fazer 
exercícios, pois neste aspecto metodológico os alunos devem permanecer calados e quietos em suas carteiras, entre-
tanto, é possível realizar vários tipos de propostas que pressupõem a participação ativa do aluno e não se limitar ape-
nas aos aspectos intelectuais ou a memorização de conteúdos julgados como relevantes, segundo Reznike e Ayres 
(1986 apud CANDAU, 1988, p. 121), “Quando falamos em reavaliação crítica, estamos atendendo não só para o proces-
so em si do ato educativo, mas também para tudo aquilo que os alunos já trazem enquanto vivência, enquanto forma-
ção cultural”. 
Partindo desse pressuposto podemos dizer que o educando pode despertar a sua criticidade a partir do momento em 
que se deixa envolver pelas questões políticas, sociais e culturais relevantes que existem no meio em que vive, e leva 
essas discussões para dentro da sala de aula, interagindo com os demais, formando inúmeras opiniões com relação ao 
contexto social, político e cultural no qual está inserido. 
Professor: sujeito ou objeto da história? 
A priori podemos definir o educador como sujeito da história ou objeto da mesma, onde ele se torna sujeito a partir do 
momento em que participa da história de desenvolvimento do povo, agindo juntamente com os demais, engajado nos 
movimentos sociais, construindo aparatos de ensino como fonte inovadora na busca pelo conhecimento. Conforme 
Luckesi (1982 apud CANDAU, 1982, p.27), “[…] compreendo o educador como um sujeito, que, conjuntamente com ou-
tros sujeitos, constrói, em seu agir, um projeto histórico de desenvolvimento do povo, que se traduz e se executa em um 
projeto pedagógico”. 
Deixando claro que o educador e a educação não mudam totalmente e nem criam um modelo social, ambos se ade-
quam em busca de melhorias para alguns problemas existentes no meio, até porque nossa sociedade é regida por dire-
trizes vindas do centro do poder. Já como objeto da história o educador sofre as ações dos movimentos sociais, sem 
participação efetiva na construção da mesma, para Luckesi (1982) esse tipo de professor não desempenha o seu papel, 
na sua autenticidade, diríamos que o educador é um ser humano envolvido na prática histórica transformadora. A partir 
disso podemos dizer que o professor pode ser um formador de opiniões e não somente um transmissor de idéias ou 
conteúdos. 
Relação professor-aluno 
Já tratamos das personagens aluno e professor anteriormente. Entretanto, ambos foram mencionados de forma isola-
da e peculiar. Este subtema surge com o propósito de levantar uma análise crítica em referência à relação professor-
aluno em ambiente didático, estabelecendo conexões histórico-sociais que até hoje semeiam e caracterizam a educa-
ção brasileira, a maior delas tida como a Pedagogia Tradicional, a qual é encarada por Freire (1983) como uma educa-
ção de consciência bancária. 
O professor ainda é um ser superior que ensina a ignorantes. Isto forma uma consciência bancária. O educando recebe 
passivamente os conhecimentos, tornando-se um depósito do educador. Educa-se para arquivar o que se deposita 
(FREIRE, 1979, p. 38). 
 
 
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Acerca desse questionamento de Freire (1979) está explícita também a relação de submissão dos alunos em relação à 
autoridade do professor, autoridade esta que muitas vezes é confundida com autoritarismo, e que associada às normas 
disciplinares rígidas da escola – a qual também possui papel fundamental na formação, uma vez que esta é a institui-
ção que delimita as normas de conduta na educação – implicam na perda de autonomia por parte do aluno no proces-
so ensino-aprendizagem. 
Para ilustrar este fato, recorremos ao baú de nossas memórias, pois acreditamos que a maioria já deva ter presenciado 
esta situação bem característica da Pedagogia Tradicional, que consiste em descrever um ambiente de sala de aula 
ocupado pelo professor e seus respectivos alunos. 
Esta situação é verídica até os dias de hoje em nossas escolas, inclusive, na maior parte delas, já que nessas classes 
de aula sempre encontramos as carteiras dos alunos dispostas em colunas e bem ao centro da sala fica a mesa do 
professor, que ocupa o centro para privilegiar o acesso a uma visão ampla de todo o corpo estudantil, impondo a estes 
sua disciplina e autoridade, uma das razões que leva o aluno a ver o professor como uma figura detentora do conheci-
mento, conforme argumenta Freire (1983), em suas análises sobre a consciência bancária, expressão já descrita ante-
riormente no início deste subtema. 
É necessário refletir acerca deste cenário real, pois que estamos discutindo a didática no processo de ensino-
aprendizagem e para isto torna-se imprescindível a compreensão dos fatos e a disposição da sociedade, principalmen-
te os órgãos de ensino a repensarem seus métodos de parâmetros educacionais, a fim de promover uma educação 
renovada em aspectos sociais, políticos e culturais concretizados por Freire em seu livro Educação e Mudança, onde 
ele afirma que o destino do homem deve ser criar e transformar o mundo, sendo o sujeito de sua ação. 
O processo de ensino-aprendizagem 
Vários são os fatores que afetam o processo de ensino-aprendizagem, e a formação dos educadores é um deles e que 
tem papel fundamental no que se refere a este processo. Essa formação tem passado por um momento de revisão no 
que se diz respeito ao papel exercido pela educação na sociedade, pois é percebível a falta de clareza sobre essa fun-
ção de educador (VEIGA, 2005) 
Ainda hoje existem muitos que considerem a educação como um elemento de transformação social, e para que esse 
quadro modifique-se, faz-se necessário uma reflexão pedagógica, na qual busque questionar essa visão tradicio-
nal(FREIRE, 1978). 
Deste modo, fica evidente que a formação dos educadores nesse contexto é entendida meramente como conservadora 
e reprodutora do sistema educacional vigente, ficando notório que esses educadores são tidos apenas como aliados à 
lei da manutenção da estrutura social, ou seja, um suporte às ideologias da superestrutura e não como um elemento 
mobilizador de sua transformação. 
Destas análises emerge com clareza o papel conservador e reprodutor do sistema educacional, verdadeiro aliado da 
manutenção da estrutura social, muito mais do que elemento mobilizador de sua transformação (CANDAU, 1981). 
Muitos desses educadores sentem uma sensação de angústia e questionamento da própria razão de ser do engaja-
mento profissional na área educativa, segundo Candau (1981). 
Relação teoria e prática e a Educação Física 
“A teoria e a prática são bastante dissociadas, porque a realidade não permite a aplicação do conteúdo aprendido”. 
“Existe uma grande distância entre os conhecimentos adquiridos durante o curso e o que o aluno encontra na prática, sendo 
necessário uma revisão daquilo que é ensinado”. 
“Há uma grande distância entre teoria e a prática e deve ser uma preocupação constante a possível aplicação da teoria”. 
(AZEVEDO, 1980, p. 66-67). 
 
 
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A relação teoria e prática na formação do educador são mais uma das problemáticas, que também está evidente nesse 
processo, e que trata da formação dos profissionais de educação, quando nos referimos ao estabelecimento de uma 
relação harmoniosa entre teoria e prática. 
Convém afirmar que essa relação entre teoria e prática não é objeto de preocupação única e exclusivamente dos edu-
cadores, pois é sabido que para que ocorra uma boa aprendizagem é necessário fazer uma reflexão crítica acerca des-
ses fatores no âmbito escolar, essa visão dicotômica está em sua forma mais radical isolados ou até mesmo opostos, 
já em uma visão mais associativa, teoria e prática são pólos separados, mas diferentemente da visão dicotômica,não 
são opostos (CANDAU, 2005). 
Na verdade a prática deveria ser uma aplicação da teoria. Se considerarmos que a diferença básica entre os seres hu-
manos e os outros seres vivos conhecidos se prende às possibilidades de suas consciências, fica claro que toda ativi-
dade será mais ou menos humana na medida em que vincula ou desvincula a AÇÃO À REFLEXÃO (CANDAU, 2005). 
Só ao humano é permitida a percepção de si mesmo, dos outros, dos seus próprios atos, do mundo e de toda a realida-
de que o caracteriza, ao mesmo tempo em que pode ser modificada artificial e intencionalmente por ele. 
É neste momento que percebemos a relação Teoria/Prática. É inevitável a separação das duas. O que seria uma sem a 
outra? 
Delimitando nossa área de análise à realidade brasileira, podemos dizer que no caso da Educação Física, esta tem sido 
incapaz de justificar a si mesma, quer como disciplina formal e predominantemente educativa, quer como atividade que 
auxilie alguns aspectos do desenvolvimento humano fora da escola e, em especial, no esporte de alta competição ou 
de rendimento e até mesmo em exercícios físicos relacionados à estética e a saúde. 
Estas dúvidas surgem porque muito pouco se têm estudado sobre a cultura corporal que fundamente a Educação Físi-
ca; a fim de chegarmos a um senso crítico bem apurado que nos dê status profissional e mercado de trabalho, o desejo 
de todos. Mercado este saturado e ao mesmo tempo carente de verdadeiros profissionais de Educação Física que con-
seguem colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo de suas formações acadêmicas e após a 
mesma com dedicação e estudos constantes. Esta associação da PRÁXIS (Relação Teoria/Prática), seria o possível 
sucesso de qualquer profissão sendo que na Educação Física não seja diferente onde podemos visualizar que qualquer 
prática humana, sem uma teoria que lhe dê suporte, torna-se uma atitude tão estéril, apenas imitativa quanto uma teo-
ria distante de uma prática que a sustente (PEREIRA, 2003). 
Estes princípios de teoria e prática são de suma importância no contexto de ensino-aprendizagem, já que foi constata-
da essa deficiência por parte de nossos educadores, a prática sempre deve ser retificada para melhor adequar-se às 
exigências teóricas. Nesse sentido, todos os componentes curriculares devem trabalhar a unidade teórico-prática. 
A metodologia utilizada pelo educador é de suma importância nessa relação ensino-aprendizagem, sendo notório que 
existe certa dificuldade por parte tanto de professores quanto alunos em fazer uma correlação entre o conteúdo e a 
metodologia. 
Essa situação torna-se mais agravante, a partir do momento em que, mesmo tendo todas essas referências o educador 
não consegue detectar que sua ação pedagógica nada mais é que uma proposta ideológica imposta por uma política 
de educação para a elite social. 
Vale ressaltar que existe uma relação de subordinação por parte dos métodos/metodologia em face aos conteúdos, o 
que deveria ser pelo menos equivalentes, no entanto no contexto vigente o que se percebe é uma ênfase primordial na 
transmissão de conteúdos culturais universais nas escolas. 
No entanto, entende-se que esses conteúdos programáticos deveriam estar atendendo às necessidades concretas de 
vida dos alunos, fazendo uma relação entre conteúdo e contexto o qual estão inseridos. 
 
 
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Diante dessa problemática, entende-se que a metodologia utilizada assume uma importância fundamental no processo 
de ensino-aprendizagem. 
Aspectos socioculturais e sócio-econômicos da educação 
Se analisarmos as transformações ocorridas na humanidade nos últimos tempos, poderemos nos impressionar com 
tamanha evolução tecnológica, que afeta não somente os setores econômicos como também os socioculturais, e em 
especial, à ciência, onde esta última concerne em suas origens a educação, e que segundo Chassot (2003), “[…] essas 
mudanças poderão/deverão, ainda, transformar em um futuro muito próximo o nosso fazer Educação, especialmente a 
profissão de Professor (a)”. 
Desde a tecnologia molecular à robótica, grandes são os feitos dessa nova moeda corrente que está em constante de-
senvolvimento, possuindo em sua essência não somente benefícios prestados à humanidade, como também, em seu 
lado mais obscuro, o qual prefere passar ignorado aos olhares sociais, a promoção da exclusão social, que extingue 
profissões e que aqui será ressaltada com ênfase ao âmbito educacional, o qual está em constante debate. 
Chassot (2003) em seu livro Alfabetização Científica: Questões e Desafios para a Educação, aborda de forma clara esse 
novo entrave do ensino brasileiro ao eleger a internet como elemento da globalização que mais acelera o processo de 
escoamento de informações, estabelecendo um paradoxo entre a educação de algumas décadas anteriores ao momen-
to atual, traçando todo um contexto histórico-social relativo aos elementos de aprendizagem do estudante brasileiro, 
principalmente no que se refere às modificações na escrita, indo desde as memoráveis lousas (pedras de ardósia) ao 
surgimento da caneta esferográfica e até ao que hoje denominamos como mais eficiente meio de trabalho e de norma-
tização do meio educacional, o computador, que, acoplado a uma rede mundial de informações conecta milhões de 
usuários instantaneamente, tornando-os mais próximos quanto os próprios vizinhos de bairro, fazendo da internet um 
recurso para ser um facilitador do fornecimento de informações (CHASSOT, 2003) 
É interessante expor esses questionamentos acerca de nosso ensino-aprendizagem, ao passo que a tecnologia privile-
gia sim o progresso da educação e da ciência, mas esta também promove a alienação no processo cognitivo e a defa-
sagem de uma das personagens sociais de fundamental importância no contexto social, o professor, o qual, em sua 
maior parte, não possui condições econômicas de acompanhar este processo acelerado de informatização, encontran-
do-se cada vez mais desatualizado e restringindo-se às condições de mero transmissor de conteúdos, fugindo à sua 
competência de formador de opiniões (CHASSOT, 2003). 
O Conhecimento neste mundo capitalista é uma propriedade que precisa ser comprada e é caro. A socialização da in-
formação não é feita, como se apregoa, com a internet. Ela ajuda a aumentar os excluídos. Para enriquecer cultural-
mente, precisamos gastar (CHASSOT, 2003, p. 92). 
Devemos atentar que, quando Chassot (2003) declara sobre a exclusão através do acelerado processo de escoamento 
das informações, não somente o professor torna-se um elemento de transgressão como também os próprios alunos, 
especialmente aqueles de baixas classes sociais, que em sua maioria não dispõem dos artefatos tecnológicos, o que 
nos leva a considerar uma revisão da didática que deve ser aplicada em conjunto com estes novos parâmetros educa-
cionais de informação, na busca da construção do conhecimento e formação de consciência crítica de nossos alunos. 
De acordo com o exposto, faz-se a seguinte interrogação: Como a didática pode contribuir para que a Escola possa ser 
geradora e transformadora e não repetidora de conhecimentos? 
Eis que surge Chassot (2003) com uma sugestão para este problema, apoiando a prática da “rodinha da novidade”, a 
qual daria o livre arbítrio aos alunos e alunas para que contassem aquilo que foi significante nas suas descobertas, tais 
como o comentário dos filmes que assistiram, os livros que leram, os sites que visitam com freqüência e que merecem 
destaque por seu valor educacional. Dessa forma, professores e professoras tornam-se os mediadores, reforçando as 
sugestões que parecem ser as mais relevantes, abolindo a ditadura do livro-texto como a fonte do conhecimento quase 
exclusiva, buscando outros abastecimentos mais atualizados e mais pertinentes de conhecimento para a construção 
 
 
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da cidadania crítica, uma vez que, hoje, o que está em jogo é nossa capacidade de transmitir a informaçãoe a seleção 
desta para com ela fazer formação e transformar a educação num ato político. 
Processos avaliativos no contexto educacional 
Quando falamos de processos avaliativos no contexto educacional, abre-se um grande leque onde o professor e aluno 
caminham juntos. 
O professor tem que se adaptar ao meio e tentar transmitir sua didática, partindo de um princípio onde o meio em que o 
aluno vive deve ser levado em conta, assim buscando sua cultura e sua realidade. Daí então o professor começa a 
apresentar para o aluno o mundo que ele não conhece (CANDAU, 1999). 
O processo avaliativo está inteiramente ligado ao sucesso e ao fracasso, devido ser um ato seletivo onde o aluno pode 
ser aprovado ou reprovado. Até porque esse é um ato em que a tendência observada é a supervalorização (CANDAU, 
1999). 
Um aluno que, não teve uma base educativa, não pode ser comparado com um aluno que teve uma boa preparação 
escolar; o que também se atribui a um fracasso na escola são os alunos de classes sociais desfavorecidas, no qual 
estes por si só já se sentem excluídos e que o resultado inevitável do ano letivo será a reprovação, ocasionando um 
problema ainda maior, quando é notório que esses educandos somente ocuparão uma carteira na escola (MELLO, 
1991). 
Isso não quer dizer que a permanência do aluno na escola não seja positiva, pelo contrário, esta permanência é impor-
tante, pois, o aluno tem uma chance de aprender com o seu próprio ritmo, afastando o fantasma da reprovação que por 
pressão do trabalho ou por falta de estímulo o educando abandona a instituição de ensino; o que não é correto é o alu-
no passar sem aprender. 
Visando assim a escola fica apenas com o papel político de garantir um lugar no status quo. 
Convém destacar que esse processo avaliativo é importante e necessário à prática de ensino, mas os educadores não 
podem se ater a um único método de avaliação e sim inovar com criatividade, vendo também as especificidades de 
cada educando, a partir do princípio da individualidade incluindo também o contexto social. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A didática para assumir um papel significativo na formação do educador não poderá reduzir-se e dedicar-se somente ao 
ensino de meios e mecanismos pelos quais desenvolvem um processo de ensino-aprendizagem, e sim, deverá ser um 
modo crítico de desenvolver uma prática educativa forjadora de um projeto histórico, que não será feito tão somente 
pelo educador, mas, por ele conjuntamente com o educando e outros membros dos diversos setores da sociedade. 
A didática deve servir como mecanismo de tradução prática, no exercício educativo, de decisões filosófico-políticas e 
epistemológicas de um projeto histórico de desenvolvimento do povo. Ao exercer seu papel específico estará apresen-
tando-se como o mecanismo tradutor de posturas teóricas em práticas educativas. Os métodos avaliativos constituem 
uma importância do professor no papel de educador, qualificando seus métodos de forma que o educando tenha seus 
princípios individuais respeitados, já nem sempre a realidade é igual para todos no que diz respeito ao contexto social 
(OLIVEIRA, 1998). 
Portanto, é necessário redesenhar o educador, tornando-o um indivíduo compromissado com um defensor de uma idéia 
mais igualitária, pois sabe que o estudante na escola pública nada mais é que o povo na escola. Este novo educador 
seria aquele que encara a educação como uma problematizarão, que propõem aos homens sua própria vida como um 
 
 
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INTRODUÇÃO 
Didática é considerada como arte e ciência do ensino, o objetivo deste artigo é analisar o processo didático educativo e 
suas contribuições positivas para um melhor desempenho no processo de ensino-aprendizagem. Como arte a didática 
não objetiva apenas o conhecimento por conhecimento, mas procura aplicar os seus próprios princípios com a finali-
dade de desenvolver no individuo as habilidades cognoscitivas, tornando-os críticos e reflexivos, desenvolvendo assim 
um pensamento independente. 
Nesse Artigo abordamos esse assunto acerca das visões de Libâneo (1994), destacando as relações e os processos 
didáticos de ensino e aprendizagem, o caráter educativo e crítico desse processo de ensino, levando em consideração o 
trabalho docente além da organização da aula e seus componentes didáticos do processo educacional tais como obje-
tivos, conteúdos, métodos, meios de ensino e avaliação. Concluímos o nosso trabalho ressaltando a importância da 
didática no processo educativo de ensino e aprendizagem. 
 
1.0 – PROCESSOS DIDÁTICOS BÁSICOS, ENSINO E APRENDIZAGEM. 
A Didática é o principal ramo de estudo da pedagogia, pois ela situa-se num conjunto de conhecimentos pedagógicos, 
investiga os fundamentos, as condições e os modos de realização da instrução e do ensino, portanto é considerada a 
ciência de ensinar. Nesse contexto, o professor tem como papel principal garantir uma relação didática entre ensino e 
aprendizagem através da arte de ensinar, pois ambos fazem parte de um mesmo processo. Segundo Libâneo (1994), o 
professor tem o dever de planejar, dirigir e controlar esse processo de ensino, bem como estimular as atividades e 
competências próprias do aluno para a sua aprendizagem. 
A condição do processo de ensino requer uma clara e segura compreensão do processo de aprendizagem, ou seja, de-
seja entender como as pessoas aprendem e quais as condições que influenciam para esse aprendizado. Sendo assim 
Libâneo (1994) ressalta que podemos distinguir a aprendizagem em dois tipos: aprendizagem casual e a aprendizagem 
organizada. 
a. Aprendizagem casual: É quase sempre espontânea, surge naturalmente da interação entre as pessoas com o ambi-
ente em que vivem, ou seja, através da convivência social, observação de objetos e acontecimentos. 
b. Aprendizagem organizada: É aquela que tem por finalidade específica aprender determinados conhecimentos, habi-
lidades e normas de convivência social. Este tipo de aprendizagem é transmitido pela escola, que é uma organiza-
ção intencional, planejada e sistemática, as finalidades e condições da aprendizagem escolar é tarefa específica do 
ensino (LIBÂNEO, 1994. Pág. 82). 
Esses tipos de aprendizagem tem grande relevância na assimilação ativa dos indivíduos, favorecendo um conhecimen-
to a partir das circunstâncias vivenciadas pelo mesmo. 
O processo de assimilação de determinados conhecimentos, habilidades, percepção e reflexão é desenvolvido por mei-
os atitudinais, motivacionais e intelectuais do aluno, sendo o professor o principal orientador desse processo de assi-
milação ativa, é através disso que se pode adquirir um melhor entendimento, favorecendo um desenvolvimento cogniti-
vo. 
Através do ensino podemos compreender o ato de aprender que é o ato no qual assimilamos mentalmente os fatos e 
as relações da natureza e da sociedade. Esse processo de assimilação de conhecimentos é resultado da reflexão pro-
porcionada pela percepção prático-sensorial e pelas ações mentais que caracterizam o pensamento (Libâneo, 1994). 
Entendida como fundamental no processo de ensino a assimilação ativa desenvolve no individuo a capacidade de lógi-
ca e raciocínio, facilitando o processo de aprendizagem do aluno. 
 
 
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Sempre estamos aprendendo, seja de maneira sistemática ou de forma espontânea, teoricamente podemos dizer que 
há dois níveis de aprendizagem humana: o reflexo e o cognitivo. O nível reflexo refere-se às nossas sensações pelas 
quais desenvolvemos processos de observação e percepção das coisas e nossas ações físicas no ambiente. Este tipo 
de aprendizagem é responsável pela formação de hábitos sensório motor (Libâneo, 1994). 
O nível cognitivo refere-se à aprendizagem de determinados conhecimentos e operações mentais, caracterizada pela 
apreensão consciente, compreensão e generalização das propriedades e relações essenciais da realidade, bem como 
pela aquisição de modos de ação e aplicação referentes a essas propriedadese relações (Libâneo, 1994). De acordo 
com esse contexto podemos despertar uma aprendizagem autônoma, seja no meio escolar ou no ambiente em que 
estamos. 
Pelo meio cognitivo, os indivíduos aprendem tanto pelo contato com as coisas no ambiente, como pelas palavras que 
designam das coisas e dos fenômenos do ambiente. Portanto as palavras são importantes condições de aprendiza-
gem, pois através delas são formados conceitos pelos quais podemos pensar. 
O ensino é o principal meio de progresso intelectual dos alunos, através dele é possível adquirir conhecimentos e habi-
lidades individuais e coletivas. Por meio do ensino, o professor transmite os conteúdos de forma que os alunos assimi-
lem esse conhecimento, auxiliando no desenvolvimento intelectual, reflexivo e crítico. 
Por meio do processo de ensino o professor pode alcançar seu objetivo de aprendizagem, essa atividade de ensino está 
ligada à vida social mais ampla, chamada de prática social, portanto o papel fundamental do ensino é mediar à relação 
entre indivíduos, escola e sociedade. 
 
1.1 – O CARÁTER EDUCATIVO DO PROCESSO DE ENSINO E O ENSINO CRÍTICO. 
De acordo com Libâneo (1994), o processo de ensino, ao mesmo tempo em que realiza as tarefas da instrução de cri-
anças e jovens, também é um processo educacional. 
No desempenho de sua profissão, o professor deve ter em mente a formação da personalidade dos alunos, não apenas 
no aspecto intelectual, como também nos aspectos morais, afetivos e físicos. Como resultado do trabalho escolar, os 
alunos vão formando o senso de observação, a capacidade de exame objetivo e crítico de fatos e fenômenos da natu-
reza e das relações sociais, habilidades de expressão verbal e escrita. A unidade instrução-educação se reflete, assim, 
na formação de atitudes e convicções frente à realidade, no transcorrer do processo de ensino. 
O processo de ensino deve estimular o desejo e o gosto pelo estudo, mostrando assim a importância do conhecimento 
para a vida e o trabalho, (LIBÂNEO, 1994). 
Nesse processo o professor deve criar situações que estimule o indivíduo a pensar, analisar e relacionar os aspectos 
estudados com a realidade que vive. Essa realização consciente das tarefas de ensino e aprendizagem é uma fonte de 
convicções, princípios e ações que irão relacionar as práticas educativas dos alunos, propondo situações reais que 
faça com que os individuo reflita e analise de acordo com sua realidade (TAVARES, 2011). 
Entretanto o caráter educativo está relacionado aos objetivos do ensino crítico e é realizado dentro do processo de 
ensino. È através desse processo que acontece a formação da consciência crítica dos indivíduos, fazendo-os pensar 
independentemente, por isso o ensino crítico, chamado assim por implicar diretamente nos objetivos sócio-políticos e 
pedagógicos, também os conteúdos, métodos escolhidos e organizados mediante determinada postura frente ao con-
texto das relações sociais vigentes da prática social, (LIBÂNEO, 1994). 
 
 
 
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É através desse ensino crítico que os processos mentais são desenvolvidos, formando assim uma atitude intelectual. 
Nesse contexto os conteúdos deixam de serem apenas matérias, e passam então a ser transmitidos pelo professor aos 
seus alunos formando assim um pensamento independente, para que esses indivíduos busquem resolver os problemas 
postos pela sociedade de uma maneira criativa e reflexiva. 
 
1.2 – A DIDÁTICA E O TRABALHO DOCENTE 
Como vimos anteriormente à didática estuda o processo de ensino no seu conjunto, no qual os objetivos, conteúdos 
fazem parte, de modo a criar condições que garantam uma aprendizagem significativa dos alunos. Ela ajuda o profes-
sor na direção, orientação das tarefas do ensino e da aprendizagem, dando a ele uma segurança profissional. Segundo 
Libâneo (1994), o trabalho docente também chamado de atividade pedagógica tem como objetivos primordiais: 
 Assegurar aos alunos o domínio mais seguro e duradouro possível dos conhecimentos científicos; 
 Criar as condições e os meios para que os alunos desenvolvam capacidades e habilidades intelectuais de modo 
que dominem métodos de estudo e de trabalho intelectual visando a sua autonomia no processo de aprendiza-
gem e independência de pensamento; 
 Orientar as tarefas de ensino para objetivo educativo de formação da personalidade, isto é, ajudar os alunos a 
escolherem um caminho na vida, a terem atitudes e convicções que norteiem suas opções diante dos proble-
mas e situações da vida real (LIBÂNEO, 1994, Pág. 71). 
Além dos objetivos da disciplina e dos conteúdos, é fundamental que o professor tenha clareza das finalidades que ele 
tem em mente, a atividade docente tem a ver diretamente com “para que educar”, pois a educação se realiza numa so-
ciedade que é formada por grupos sociais que tem uma visão diferente das finalidades educativas. 
Para Libâneo (1994), a didática trata dos objetivos, condições e meios de realização do processo de ensino, ligando 
meios pedagógico-didáticos a objetivos sócio-políticos. Não há técnica pedagógica sem uma concepção de homem e 
de sociedade, sem uma competência técnica para realiza-la educacionalmente, portanto o ensino deve ser planejado e 
ter propósitos claros sobre suas finalidades, preparando os alunos para viverem em sociedade. 
É papel de o professor planejar a aula, selecionar, organizar os conteúdos de ensino, programar atividades, criar condi-
ções favoráveis de estudo dentro da sala de aula, estimular a curiosidade e criatividade dos alunos, ou seja, o professor 
dirige as atividades de aprendizagem dos alunos a fim de que estes se tornem sujeitos ativos da própria aprendizagem. 
Entretanto é necessário que haja uma interação mútua entre docentes e discentes, pois não há ensino se os alunos não 
desenvolverem suas capacidades e habilidades mentais. 
Podemos dizer que o processo didático se baseia no conjunto de atividades do professor e dos alunos, sob a direção 
do professor, para que haja uma assimilação ativa de conhecimentos e desenvolvimento das habilidades dos alunos. 
Como diz Libâneo (1994), é necessário para o planejamento de ensino que o professor compreenda as relações entre 
educação escolar, os objetivos pedagógicos e tenha um domínio seguro dos conteúdos ao qual ele leciona, sendo as-
sim capaz de conhecer os programas oficiais e adequá-los ás necessidades reais da escola e de seus alunos. 
Um professor que aspira ter uma boa didática necessita aprender a cada dia como lidar com a subjetividade do aluno, 
sua linguagem, suas percepções e sua prática de ensino. Sem essas condições o professor será incapaz de elaborar 
problemas, desafios, perguntas relacionadas com os conteúdos, pois essas são as condições para que haja uma 
aprendizagem significativa. No entanto para que o professor atinja efetivamente seus objetivos, é preciso que ele saiba 
realizar vários processos didáticos coordenados entre si, tais como o planejamento, a direção do ensino da aprendiza-
gem e da avaliação (LIBÂNEO, 1994). 
 
 
 
 
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A aula é a forma predominante pela qual é organizado o processo de ensino e aprendizagem. É o meio pelo qual o pro-
fessor transmite aos seus alunos conhecimentos adquirido no seu processo de formação, experiências de vida, conte-
údos específicos para a superação de dificuldades e meios para a construção de seu próprio conhecimento, nesse sen-
tido sendo protagonista de sua formação humana e escolar. 
É ainda o espaço de interação entre o professor e o indivíduo em formação constituindo um espaço de troca mútua. A 
aula é o ambiente propício para se pensar, criar, desenvolver e aprimorar conhecimentos, habilidades, atitudes e concei-
tos, é também onde surgem os questionamentos, indagações e respostas, em uma busca ativa pelo esclarecimento e 
entendimento acerca desses questionamentos e investigações. 
Por intermédio de um conjunto de métodos, o educador busca melhor transmitir os conteúdos, ensinamentose conhe-
cimentos de uma disciplina, utilizando-se dos recursos disponíveis e das habilidades que possui para infundir no aluno 
o desejo pelo saber. 
Deve-se ainda compreender a aula como um conjunto de meios e condições por meio das quais o professor orienta, 
guia e fornece estímulos ao processo de ensino em função da atividade própria dos alunos, ou seja, da assimilação e 
desenvolvimento de habilidades naturais do aluno na aprendizagem educacional. Sendo a aula um lugar privilegiado da 
vida pedagógica refere-se às dimensões do processo didático preparado pelo professor e por seus alunos. 
Aula é toda situação didática na qual se põem objetivos, conhecimentos, problemas, desafios com fins instrutivos e 
formativos, que incitam as crianças e jovens a aprender (LIBÂNEO, 1994- Pág.178). Cada aula é única, pois ela possui 
seus próprios objetivos e métodos que devem ir de acordo com a necessidade observada no educando. 
A aula é norteada por uma série de componentes, que vão conduzir o processo didático facilitando tanto o desenvolvi-
mento das atividades educacionais pelo educador como a compreensão e entendimento pelos indivíduos em formação; 
ela deve, pois, ter uma estruturação e organização, afim de que sejam alcançados os objetivos do ensino. 
Ao preparar uma aula o professor deve estar atento às quais interesses e necessidades almeja atender, o que pretende 
com a aula, quais seus objetivos e o que é de caráter urgente naquele momento. A organização e estruturação didática 
da aula têm por finalidade proporcionar um trabalho mais significativo e bem elaborado para a transmissão dos conte-
údos. O estabelecimento desses caminhos proporciona ao professor um maior controle do processo e aos alunos uma 
orientação mais eficaz, que vá de acordo com previsto. 
As indicações das etapas para o desenvolvimento da aula, não significa que todas elas devam seguir um cronograma 
rígido (LIBÂNEO, 1994-Pág. 179), pois isso depende dos objetivos, conteúdos da disciplina, recursos disponíveis e das 
características dos alunos e de cada aluno e situações didáticas especificas. 
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Dentro da organização da aula destacaremos agora seus Componentes Didáticos, que são também abordados em al-
guns trabalhos como elementos estruturantes do ensino didático. São eles: os objetivos (gerais e específicos), os con-
teúdos, os métodos, os meios e as avaliações. 
 
1 – OBJETIVOS 
São metas que se deseja alcançar, para isso usa-se de diversos meios para se chegar ao esperado. Os objetivos educa-
cionais expressam propósitos definidos, pois o professor quando vai ministrar a aula já vai com os objetivos definidos. 
 
 
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Eles têm por finalidade, preparar o docente para determinar o que se requer com o processo de ensino, isto é prepará-lo 
para estabelecer quais as metas a serem alcançadas, eles constituem uma ação intencional e sistemática. 
Os objetivos são exigências que requerem do professor um posicionamento reflexivo, que o leve a questionamentos 
sobre a sua própria prática, sobre os conteúdos os materiais e os métodos pelos quais as práticas educativas se con-
cretizam. Ao elaborar um plano de aula, por exemplo, o professor deve levar em conta muitos questionamentos acerca 
dos objetivos que aspira, como O que? Para que? Como? E Para quem ensinar?, e isso só irá melhorar didaticamente as 
suas ações no planejamento da aula. 
Não há prática educativa sem objetivos; uma vez que estes integram o ponto de partida, as premissas gerais para o 
processo pedagógico (LIBÂNEO, 1994- pág.122). Os objetivos são um guia para orientar a prática educativa sem os 
quais não haveria uma lógica para orientar o processo educativo. 
Para que o processo de ensino-aprendizagem aconteça de modo mais organizado faz-se necessário, classificar os ob-
jetivos de acordo com os seus propósitos e abrangência, se são mais amplos, denominados objetivos gerais e se são 
destinados a determinados fins com relação aos alunos, chamados de objetivos específicos. 
a. Objetivos Gerais: exprimem propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino diante das exigências 
postas pela realidade social e diante do desenvolvimento da personalidade dos alunos (LIBANÊO, 1994- pág. 121). 
Por isso ele também afirma que os objetivos educacionais transcendem o espaço da sala de aula atuando na capa-
citação do indivíduo para as lutas sociais de transformação da sociedade, e isso fica claro, uma vez que os objetivos 
têm por fim formar cidadãos que venham a atender os anseios da coletividade. 
b. Objetivos Específicos: compreendem as intencionalidades específicas para a disciplina, os caminhos traçados para 
que se possa alcançar o maior entendimento, desenvolvimento de habilidades por parte dos alunos que só se con-
cretizam no decorrer do processo de transmissão e assimilação dos estudos propostos pelas disciplinas de ensino 
e aprendizagem. Expressam as expectativas do professor sobre o que deseja obter dos alunos no decorrer do pro-
cesso de ensino. Têm sempre um caráter pedagógico, porque explicitam a direção a ser estabelecida ao trabalho 
escolar, em torno de um programa de formação. (TAVARES, 2001- Pág. 66). 
 
2 – CONTEÚDOS 
Os conteúdos de ensino são constituídos por um conjunto de conhecimentos. É a forma pela qual, o professor expõem 
os saberes de uma disciplina para ser trabalhado por ele e pelos seus alunos. Esses saberes são advindos do conjunto 
social formado pela cultura, a ciência, a técnica e a arte. Constituem ainda o elemento de mediação no processo de 
ensino, pois permitem ao discente através da assimilação o conhecimento histórico, cientifico, cultural acerca do 
mundo e possibilitam ainda a construção de convicções e conceitos. 
O professor, na sala de aula, utiliza-se dos conteúdos da matéria para ajudar os alunos a desenvolverem competências 
e habilidades de observar a realidade, perceber as propriedades e características do objeto de estudo, estabelecer rela-
ções entre um conhecimento e outro, adquirir métodos de raciocínio, capacidade de pensar por si próprios, fazer com-
parações entre fatos e acontecimentos, formar conceitos para lidar com eles no dia-a-dia de modo que sejam instru-
mentos mentais para aplicá-los em situações da vida prática (LIBÂNEO 2001, pág. 09). Neste contexto pretende-se que 
os conteúdos aplicados pelo professor tenham como fundamento não só a transmissão das informações de uma dis-
ciplina, mas que esses conteúdos apresentem relação com a realidade dos discentes e que sirvam para que os mes-
mos possam enfrentar os desafios impostos pela vida cotidiana. Estes devem também proporcionar o desenvolvimento 
das capacidades intelectuais e cognitivas do aluno, que o levem ao desenvolvimento critico e reflexivo acerca da soci-
edade que integram. 
 
 
 
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Os conteúdos de ensino devem ser vistos como uma relação entre os seus componentes, matéria, ensino e o conheci-
mento que cada aluno já traz consigo. Pois não basta apenas a seleção e organização lógica dos conteúdos para 
transmiti-los. Antes os conteúdos devem incluir elementos da vivência prática dos alunos para torná-los mais significa-
tivos, mais vivos, mais vitais, de modo que eles possam assimilá-los de forma ativa e consciente (LIBÂNEO, 1994 pág. 
128). Ao proferir estas palavras, o autor aponta para um elemento de fundamental importância na preparação da aula, a 
contextualização dos conteúdos. 
a. Contextualização dos conteúdos 
A contextualização consiste em trazer para dentro da sala de aula questões presentes no dia a dia do aluno e que vão 
contribuir para melhorar o processo de ensino e aprendizagem do mesmo. Valorizando desta forma o contexto social 
em que ele está inserido e proporcionando a reflexão sobre o meio em que se encontra, levando-o a agir como constru-
tor e transformador deste. Então, pois, ao selecionar e organizar os conteúdos de ensino de uma aula o professor

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