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Ref: Mario Lopez cap 21- pág 335/ bates cap 9- pag 425 a 430/ porto cap 47- pag 382 a 383 É uma região do tórax que se projetam o coração e os vasos da base. Começa na fúrcula supraesternal e termina no apêndice subxifóide. Região 1/ fúrcula estenal: encontra-se a crossa da aorta. Região 2/ 2° espaço intercostal: projeção da aorta ascendente Região 3/ 2° espaço intercostal esquerdo: projeção da artéria pulmonar Região 4/ 3° e 4° espaço intercostal esquerdo: projeção do átrio esquerdo Região 5/ 5° espaço intercostal direito: projeção do átrio direito Região 6/ apêndice xifoide: projeção do ventrículo direito Região 7/ 5° e 6° espaço intercostal esquerdo: também projeta o ventrículo direito Região 8/ 5° espaço intercostal esquerdo- linha hemiclavicular: ictus ou ponta do ventrículo esquerdo Exame físico Inspeção Palpação batimentos Palpação de frêmitos: tradução de um sopro de grande intensidade Ausculta Não tem percussão porque ele é cheio de sangue e maciço, isso não mudará. Inspeção Condições adequadas: o Boa iluminação o Cabeceira a 30° o Posição do paciente: deitado ou sentado o Tórax desnudo o Uso de lanterna (jogo de sombra e luz) Objetivos: procurar batimentos visíveis em cada uma das regiões, traduzindo sobrecarga de volume ou excesso de pressão sobre as camaras cardíacas ou sobre os grandes vasos. o Procure batimentos em cada uma das regiões, tangencie todas elas o Fisiologicamente, somente a região do ictus apresenta batimento visível, normalmente nas outras regiões não há batimento. Palpação Deve ser feita com a mão espalmada sobre todas as regiões do precórdio, procurando vibrações de sons (frêmitos). A mão espalmada também tem por objetivo palpar as bulhas que patologicamente se fecham com forte intensidade, chamados de choque valvar. o Fúrcula esternal: a visualização ou palpação de batimentos pode ocorrer em indivíduos magros e jovens, porem pode estar relacionada com patologias como: HAS, aneurisma de aorta, insuficiência aórtica. Utiliza-se 2 dedos em garra. o Aorta ascendente- 2° EID: a visualização ou palpação de batimentos nessa região somente ocorre em condições patológicas como doenças da válvula aórtica por sobrecarga de pressão por uma estenose aórtica ou sobrecarga de volume por uma insuficiência aórtica. Utiliza-se o dedo indicador. o Artéria pulmonar- 2° EIE: fisiologicamente é encontrado em bebês e lactentes. Depois dessa idade é encontrado somente em condições patológicas como: hipertensão arterial pulmonar primária ou secundaria a tromboembolismo pulmonar (TEP), DPOC, estenose mitral grave. Utiliza-se o dedo indicador espalmado. o Átrio esquerdo- 3° e 4° EIE: é de difícil visualização pois só é palpável e/ou visível em condições de grande aumento de sua câmara como ocorre na insuficiência mitral grave ou na dupla lesão mitral. o Átrio direito- 5° EID: é visível e/ou palpável nos casos de insuficiência tricúspide grave, primária, ou secundária a uma grande dilatação do ventrículo direito. Utiliza-se o dedo indicador e dedo médio no 5° EID. o Ventrículo direito- região do apêndice xifoide: a visualização ou palpação do VD ocorre nas patologias que sobrecarregam esta câmara de pressão como a hipertensão arterial pulmonar, a estenose mitral, estenose pulmonar e embolia pulmonar. Em condições fisiológicas não é perceptível. Faz-se a compressão com o dedo polegar sobre a área ou com o dedo indicador apontando para a clavícula esquerda. O VD também pode ser palpado no 5° e 6° EIE: a visualização ou palpação do VD também ocorre em patologias que sobrecarregam o coração direito por excesso de volume como a insuficiência tricúspide, doença de chagas, CIA e CIV. É realizado com o dedo polegar paralelo ao esterno, ao nível do 5° e 6° EIE, em seguida com a região tenar da mão realiza-se uma compressão no 5° e 6° EIE com o braço esticado. o Ictus- 5° EIE linha hemiclavicular: corresponde ao batimento da ponta do ventrículo esquerdo na parede e ocorre na fase de contração isovolumétrica. Deve ser feita com a mão espalmada, o paciente pode estar em decúbito dorsal ou levemente em decúbito lateral esquerdo (facilita). A mensuração do ictus em polpas digitais com 3 dedos. Devemos analisar 5 características no ictus: Localização Extensão Amplitude: força com que toca no dedo, ele levanta o dedo. Mobilidade Duração: simultâneo ao pulso carotídeo Características normais: Caso não consigamos palpar o ictus em decúbito dorsal, podemos colocar o paciente em decúbito lateral ou sentado com o tronco inclinado sobre a minha mão. Se nessas 3 condições não for possível perceber o ictus palpável, é possível que o paciente tenha um derrame pericárdico (não deixa o coração tocar na parede do tórax). Há exceções como obesidade, tórax globoso... Se o ictus for palpável em 3 polpas digitais ele tem uma extensão fora do normal. Se o ictus não se mover com a mudança de postura do paciente, é possível que ele tenha pericardite constritiva (impede que ele se mova dentro do saco pericárdico). é encontrado quando se te todas as características do ictus normais. Tem-se alterações na localização, extensão, amplitude, porem é mais marcante por ter o ictus além do 5° EI, além da linha hemiclavicular e palpável com mais que 2 polpas digitais. Patologias prováveis: grandes infartos, miocardites, HAS em casos de longos anos, doença de chagas, ins. Mitral, ins, aórtica e CIV. Ocorre não pelo crescimento do coração para fora, mas pela hipertrofia do músculo cardíaco, ele possui uma forte amplitude . Normalmente em patologias com aumento de pressão, como: fase incial da HAS, DM, DAC, estenose aórtica, Miocardiopatia hipertrófica.
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