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ELOISA DE ALMEIDA TXX IMUNOLOGIA SISTEMA COMPLEMENTO INTRODUÇÃO • É solúvel e circulante → infecção extracelular. • É um conjunto de proteínas, todas circulantes e inativas, que podem ser ativadas rapidamente por um patógeno. • Ocorre como uma cascata proteolítica: - Uma é ativada, todas são. - Uma falha, todas irão falhar. • A ativação do sistema depende de um patógeno. • O que o patógeno possui que irá possibilitar a ativação dessa cascata? Anticorpo. • Funções: - Recrutamento de fagócitos para o sítio de infecção → Anafilotoxina (C3a e C5a); - Opsonização de microrganismos (C3b); - Morte direta de patógenos → MAC – inicia com C5b e termina com C9. • Pode ser dividida em 3 vias: 1. Via CLÁSSICA. 2. Via das LECTINAS. 3. Via ALTERNATIVA. VIA CLÁSSICA • Precisa de um patógeno ligado a anticorpos naturais: IgG ou IgM. • A primeira proteína que irá iniciar a cascata é a C1Q → reconhece o anticorpo e não o patógeno. - Por esse motivo, o patógeno precisa estar conectado a um anticorpo. • A C1Q possui 2 enzimas: C1r e C1s → começam a cascata. • A proteína que será clivada a partir dessas enzimas será a C3 (1ª proteína). • A C3 sem estar clivada é inativa. • A clivagem inicial da cascata é chamada de hidrólise, ela ocorrerá em C3 que irá gerar 2 fragmentos: C3a e C3b. • Irão recruta os neutrófilos e ativar o seu processo de degranulação e fagocitose. E, também, ocorrerá uma sinalização que melhora a visualização do patógeno. VIA DAS LECTINAS • Necessita também de um patógeno, mas ele será ligado ao carboidrato. • Lectina: proteína ligante de carboidrato. • MBL (lectina ligante de manose) → reconhece a manose do patógeno. • A C1Q está presente, porém as suas enzimas serão: MASP1 e MASP2 (análogas à C1r e C1s). • Essas enzimas irão clivar em C3, que será hidrolisado e formará C3a e C3b. • Todo o processo será realizado da mesma forma que na via clássica. VIA ALTERNATIVA • Tem ativação espontânea. • A presença do patógeno ativa a auto hidrólise (em baixos níveis) de C3, gerando C3a e C3b. • Essa via acontece SEMPRE e é amplificada se tiver a presença de anticorpo e carboidrato. • Todo o processo será realizado da mesma forma que na via clássica. GERAL • C3a/C5a: anafilotoxina que recruta os neutrófilos e ajuda a ativar o seu processo de degranulação e fagocitose. • C3b: irá se ligar ao patógeno, funcionando como opsonina → favorece a identificação para fagocitose. - Ele irá formar um complexo enzimático com outras células, chamado de C3 Convertase. • C3 CONVERTASE: acelera e amplifica o processo de clivagem de C3 em C3a e C3b → ↑ hidrólise. ELOISA DE ALMEIDA TXX • OPSONIZAR: significa tornar o patógeno mais visível por meio da adição de opsonina. • Quando novas proteínas são ligadas ao complexo C2 Convertase, ele se transforma em C5 Convertase. • C5 CONVERTASE: converte C5 em C5a e C5b para amplificar a resposta imune. • C5b: forma o MAC (complexo de ataque a membrana). - Dá continuidade na cascata da clivagem, mas como forma de recrutar outras proteínas, assim como C6, C7, C8 e C9. • MAC: gruda na Mb do patógeno e recruta até C9 por ligação homotípica que oligomeriza para formar um poro na Mb, que irá sofre lise osmótica. • C9: análogo a perforina. O FINAL SEMPRE SERÁ A MORTE DO PATÓGENO!!!!! FUNÇÕES DO SISTEMA COMPLEMENTO ANAFILOTOXINA C3a C5a OPSONINAS C3b LISE CELULAR C5b C9 O reconhecimento de um microrganismo por qualquer uma das vias leva a formação de C3a e C3b. ELOISA DE ALMEIDA TXX
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