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Metodologia cientifica

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Metodologia Científica é o estudo dos métodos de conhecer e de buscar o conhecimento; é também o estudo dos caminhos e dos instrumentos usados para se fazer ciência.
porque o conhecimento científico não existe sem método, sem uma linguagem específica, ou um rigor próprio.
Porque o maior desafio da Instituições de Ensino Superior está em desenvolver a postura de um pesquisador ao longo do processo educacional.
Porque é preciso desenvolver a autonomia do pensamento, muito presente no meio acadêmico. No exercício profissional, o sucesso está intimamente relacionado à capacidade de planejar e de organizar o pensamento, muitas vezes adquirida por meio da busca do conhecimento, através das práticas de leitura e da participação das atividades acadêmicas.
O que significa conhecer?
Significa incorporar um conceito novo, ou original, sobre um fato ou fenômeno qualquer.
Qual o valor do conhecimento para a vida humana?
É o resultado das experiências que acumulamos em nossa vida cotidiana.
O Conhecimento Científico está estritamente ligado a Ciência. Mas afinal, o que é Ciência?
Ciência é um saber racional e objetivo, que se atém aos fatos podendo transcendê-los. A Ciência depende da investigação metódica o que a torna analítica e requer exatidão e clareza na busca e aplicação de leis, podendo se usar de predições úteis, porém verificáveis.
Quais as características do conhecimento científico?
 - Saber racional que obedece a regras, leis, princípios e se contrapõe ao saber ilusório, às emoções e às crenças;
 - Saber lógico e sistemático porque as ideias formam uma ordem coerente;
 - Saber verificável e metódico, pois é passível de exame para ter sua pretensão confirmada ou não. Para tanto segue uma técnica, um procedimento.
Você sabe o que significa a palavra religião?
O conhecimento teológico ou religioso passa necessariamente por representações abstratas que influenciam as ações no mundo da vida, bem como conferem sentido às angústias e inquietações da consciência. Neste ponto não só representa uma explicação sobre a origem de todas as coisas como desvela o modo de determinada cultura entender e interpretar a sua própria existência. 
Como podemos definir o senso comum? 
Aquilo que assimilamos por tradição. Ideias que nos ajudam a interpretar a vida e a julgar certas situações. 
 Na verdade, estamos mergulhados no senso comum, que geralmente se apresenta como um saber ingênuo, fragmentado e por vezes conservador. 
O senso comum pode ser caracterizado em:
Espontâneo: Primário, simples e elementar. Nasce da tentativa do homem resolver seus problemas no dia a dia.
Ametódico: Porque não possui um método, ou seja, um procedimento, uma técnica. 
Empírico: Se baseia na experiência cotidiana comum. 
Ingênuo ou critico: Não é crítico, não se coloca como problema e não se questiona enquanto saber.
Subjetivo: Não é crítico, não se coloca como problema e não se questiona enquanto saber.
O que podemos entender por Filosofia? 
Segundo Maria Lúcia Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins dizem que: 
“A filosofia é um modo de pensar que acompanha o ser humano na tarefa de compreender o mundo e agir sobre ele. Mais que postura teórica, é uma atitude diante da vida, tanto nas condições corriqueiras como nas situações-limites que exigem decisões cruciais.” (ARANHA; MARTINS, 2003, p. 81)
Agora veja como essas autoras caracterizam o conhecimento filosófico:
Radical: Originada do Latin radix, radicis significa raiz e, no sentido figurado, “fundamento”, “base”.
 A filosofia é considerada radical porque busca explicitar os conceitos que estão na base do pensar e do agir. Investiga as raízes, os princípios que orientam nossa existência.
Rigorosa: O conhecimento filosófico pode ser rigoroso, pois o filósofo deve dispor de um método a fim de proceder com rigor na investigação.
 São vários métodos para proceder a investigações e desenvolver um pensamento rigoroso, fundamentado, coerente e expresso numa linguagem também rigorosa. Os conceitos devem ser claramente definidos.
Saber de Conjunto: Ter como característica o Saber em conjunto. Significa que a filosofia é globalizante porque, ao examinar, observa os diversos aspectos de um problema e por visar o todo, ela se torna interdisciplinar.
Aula 2: O CONHECIMENTO
A Razão
O que podemos entender pelo termo razão?
O termo racional vem da palavra razão e pode ter várias acepções como: razão humana, razão particular, razão universal, razão divina etc. Cada adjetivo adicionado ao termo altera o sentido do conceito razão. 
Pressupondo que razão e intelecto se equiparam e considerando a ideia de razão como uma faculdade humana, podemos nos questionar: 
E racionalidade? O que é?
Racionalidade liga-se à ideia de racional, compreendendo dessa maneira que o ser humano é um ser racional, que os meios que utilizam são racionais, que o mundo é racional, ou seja, acreditamos que o ser humano e o mundo são inteligíveis, suscetíveis de serem entendidos.
Galileu, por exemplo, acredita que o homem e o mundo são inteligíveis e suscetíveis de entendimento ao tentar refutar uma das ideias de Aristóteles.
O Sistemático
O que significa Sistemático?
O termo sistemático liga-se à ideia de sistema, que denota o sentido de um todo organizado, interconectado em suas partes. 
Uma pesquisa, por exemplo, segue um método sistemático porque é um processo de construção do conhecimento a partir de objetivos gerais e específicos que visam alcançar algum fim. Cada etapa da pesquisa dever estar interconectada formando um sistema coerente de procedimentos e ideias, constituindo, assim, um todo organizado.
Pode-se notar que a intenção de Galileu era remontar um cenário, dentro de um sistema, que desmistificasse os feitos de Aristóteles baseado nos fatos. 
É interessante observar que, ao falarmos em termos como racional e sistema, nos vinculamos ao sentido de método.
O Método
E o que seria Método?
A palavra método vem do grego μέθοδος (méthodos) ― caminho para chegar a um fim. Nossos dicionários definem método como o conjunto de procedimentos para atingir um objetivo, ou seja, uma maneira ordenada e sistemática de agir.
Assim fez Galileu, de maneira ordenada, provando que Aristóteles estava errado através da queda das esferas.”
Portanto, Metodologia é um conjunto de métodos. Por isso, nos acostumamos a dizer que uma pessoa é metódica quando segue um método de trabalho ou quando se preocupa com os detalhes.
No sentido literal, a Metodologia representa o estudo dos métodos e, especialmente, do método da ciência, que se supõe universal. 
Mas você já analisou por que o método é tão importante? 
Veja, então, a sua utilidade:
• Ajuda a compreender o processo de investigação;
• Possibilita a demonstração;
• Disciplina suas ações;
• Ajuda a perceber erros;
• Auxilia as decisões do cientista.
O método é, então, um plano de ação, em que a técnica utilizada é o modo ou a maneira de realizar a atividade pretendida, permitindo que o procedimento escolhido ocorra de maneira hábil e, se possível, perfeita.
Método Dedutivo
Se todas as premissas forem verdadeiras, a conclusão será verdadeira.
Toda a informação contida na conclusão já estava presente nas premissas.
INDUTIVO
Se todas as premissas forem verdadeiras, a conclusão será provável.
A conclusão apresenta informação que não estava presente nas premissas.
Método hipotético-dedutivo
O que esse exemplo quer dizer? 
Quer dizer que, se o cientista seguir rigorosamente cada fase desse método e, ao final, constatar que sua hipótese deve ser refutada, como no caso do líquido do copo que deixa de ser água, poderá encontrar argumentos científicos suficientes para formular críticas às teorias existentes e seus paradigmas. Essas teorias foram consideradas como ponto de partida para novas pesquisas.
Toda hipótese contém uma predição, ou seja, uma suposição e precisa passar pelo falseamento. O cientista testará sua hipótese, analisará os resultados para alcançar a confirmação de sua suposição ou refutá-la. Se a hipótese não for corroborada, poderá, a partir dosdados obtidos, construir nova hipótese.
Atenção: as hipóteses científicas não podem ser vistas como verdades absolutas, mas, sim, como explicações plausíveis.
Aula 3 METODOLOGIA APLICADA A PESQUISA
Então uma atividade voltada para a solução de problemas por meio dos processos do método científico. 
Segundo Eva Maria Lakatos (1992, p. 43), a pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. Significa muito mais do que apenas procurar a verdade: é encontrar respostas para questões propostas, utilizando métodos científicos .
• o levantamento de algum problema;
• a solução à qual se chega; 
• os meios escolhidos para chegar a essa solução, como os instrumentos científicos e os procedimentos adequados.
E quanto ao termo pesquisa científica, do que se trata?
Se trata do tipo de pesquisa que objetiva contribuir para o desenvolvimento do conhecimento humano em todas as áreas, sendo sistematicamente planejada e executada segundo critérios rigorosos de processamento das informações. 
Uma pesquisa será considerada científica, se for objeto de investigação planejada, desenvolvida e redigida conforme as normas metodológicas consagradas pela ciência. 
De acordo com Antônio Carlos Gil, duas são as razões para se fazer uma pesquisa:
As razões de ordem intelectual, que decorrem do desejo de conhecer, são comuns nas dissertações de mestrado, nas monografias, nos artigos e nos trabalhos de conclusão de curso, em que a pesquisa é voltada para fins de conhecimento. 
Já as razões de ordem prática, como próprio título diz, vem do desejo de conhecer com vistas a fazer algo, que muitas vezes pode vir a ser útil e beneficiar a própria sociedade.
Quanto ao Pesquisador...
É importante destacar que a possibilidade de êxito na tarefa de pesquisa depende das razões e motivações do pesquisador.
Curiosidade, criatividade, integridade intelectual, atitude autocorretiva, sensibilidade social, imaginação disciplinada, perseverança, paciência e confiança na experiência são ações e atitudes que devem ser incorporadas à pessoa que for ou estiver no papel de pesquisador.
Classificação da Pesquisa
A classificação da pesquisa está relacionada à sua natureza, ou seja, àquilo que compõe a essência da pesquisa:
Pesquisa Pura: Conhecida também por básica ou teórica, a Pesquisa Pura objetiva gerar novos conhecimentos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. 
Envolve verdades e interesses universais. É motivada basicamente pela curiosidade intelectual do pesquisador. Exemplo: A origem do universo.
Pesquisa Aplicada: É aquela que objetiva gerar conhecimentos para a aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos. 
 Envolve verdades e interesses locais. 
Exemplo: A busca de uma vacina contra a AIDS.
Abordagem da pesquisa
Quanto à abordagem, a pesquisa pode ser dividida em:
Qualitativa:
Neste enfoque não há medição numérica, como nas descrições. 
Seu propósito está em reconsiderar ou reconstruir a realidade observada. Assim, considera a existência de uma relação dinâmica entre mundo real e o sujeito. 
É descritiva e utiliza o método indutivo. 
O processo é o foco principal.
Quantitativa: 
Neste tipo de pesquisa temos a coleta e a análise de dados para dar conta das questões que envolvem a pesquisa. Ela utiliza métodos estatísticos e traduz em números opiniões e informações para classificá-los e organizá-los. 
Objetivo da pesquisa
Quanto aos objetivos, a pesquisa pode ser:
Descritiva: A pesquisa descritiva tem como objetivo principal descrever as características de algum fenômeno observado, descobrir a frequência com que ocorre, sua relação e sua conexão com outros fenômenos. 
Esta modalidade é típica das ciências humanas e sociais.
Neste tipo de pesquisa, o estudante deve observar, registrar, analisar e correlacionar fatos ou fenômenos variáveis, sem manipulá-los.
Veja alguns exemplos: 
• características de um grupo social; 
• nível de atendimento de determinada empresa prestadora de serviço;
• levantamento de opiniões, atitudes e crenças de um segmento da sociedade; 
• pesquisas eleitorais que apontam a preferência político-partidária de determinados grupos etc.
Exploratória:
A pesquisa exploratória é considerada o passo inicial de qualquer pesquisa. Trata-se de uma observação, ou seja, consiste em recolher e registrar os fatos da realidade, com o objetivo de proporcionar maior familiaridade com o problema para torná-lo mais explícito ou viabilizar a construção de uma hipótese. 
Neste modelo temos a possibilidade do aprimoramento de ideias. Geralmente, neste tipo de pesquisa, há o levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas que experimentaram situações que estejam sendo pesquisadas e análise de exemplos. 
A pesquisa bibliográfica e o estudo de caso são exemplos de pesquisas exploratórias.
Explicativa: Aqui o objeto é identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos. 
Neste modelo temos um efetivo aprofundamento de conhecimentos, porque se busca entender ou explicar as razões das coisas ― fato que amplia o entendimento. 
Nada impede que uma pesquisa explicativa seja a continuação de uma pesquisa descritiva ou exploratória. 
Nas ciências naturais, por exemplo, utiliza-se o método experimental. Nas ciências sociais utilizam-se outros métodos, tais como o fenomenológico e dialético, além de exigir elevado grau de controle.
Aula 4: DIFERENTES TECNICAS DE ESTUDOS
RESENHA: Segundo apontam Lakatos e Marconi (1996, p. 211), a resenha apresenta um conteúdo crítico sobre determinada obra. Sua importância está em desenvolver a capacidade de proferir juízos críticos sobre a leitura:
Resenha (...) é a apresentação do conteúdo de uma obra. Consiste na leitura, no resumo e na crítica, formulando, o resenhista, um conceito sobre o valor do livro. (...) a resenha em geral é feita por cientistas que, além do conhecimento sobre o assunto, têm capacidade de juízo crítico. Também pode ser feita por estudantes; neste caso, como um exercício de compreensão e crítica. Para iniciar-se nesse tipo de trabalho, a maneira mais prática seria começar por resenhas de capítulos.
RESUMO: Mas, afinal, o que significa resumir?
Seria copiar frases do texto?
Resumo é uma síntese sob forma de redação do fichamento de leitura, buscando compreender o sentido do texto. Uma apresentação sucinta e ordenada das ideias centrais do texto lido, sem a utilização de citação (SANTOS; MOLINA; DIAS, 2007, p. 105).
Quando elaboramos um resumo, produzimos uma análise temática do texto lido. É o momento da compreensão do texto, entendendo as ideias do autor.
 Segundo Severino (2007), ao elaborar um resumo, o leitor deve fazer as seguintes perguntas:
 • Qual é o tema? 
• Qual a perspectiva da abordagem? 
• Como o assunto foi problematizado?
• Como o autor responde ao problema? 
• Que posição assume? 
• Que ideia defende? 
• O que quer demonstrar? 
• Como o autor comprova sua tese?
PARTE DE UM TRABALHO TECNICO-CIENTIFICO
Produção seguida de palavras-chaves, que faz parte dos elementos pré-textuais de trabalho técnico científico e que deve estar em língua vernácula e língua estrangeira.
UM TRABALHO ACADEMICO
Não tem número definido de palavras, deve apresentar um cabeçalho (nome da IES, curso, período, turma, disciplina, professor, aluno) e constar a referência completa da obra estudada.
AULA 5 PLANEJAMENTO D TIPO DE TRABALHOS CIENTIFICOS
A primeira fase de qualquer trabalho de pesquisa é a definição do que será estudado. 
Se o tema da pesquisa não for estabelecido pelo professor, você terá liberdade para fazê-lo. Porém, você deve ter cautela ao escolher o assunto que pretende investigar, porque essa flexibilidade pode te colocar em uma enrascada.
Pensamos logo em escolher um tema de nosso interesse pelo nosso gosto, não é mesmo? Algo sobre o qual queremos saber mais e achamos atraente. Mas isso pode nãoser nada produtivo.
Ao escolher um tema, devemos levar em consideração, por exemplo, se há uma bibliografia considerável sobre o assunto, se esta é fácil de ser encontrada, se estamos seguros para desenvolver os argumentos etc.
Não podemos escolher algo sobre o qual não conseguiremos falar, não é verdade? Isso, sem dúvida, comprometerá o desenvolvimento do trabalho.
1. Escolha do tema 
 O que vou pesquisar? 
A inspiração para o tema pode vir de um aspecto ou uma área de interesse de um assunto que se deseja provar ou desenvolver. 
A vivência diária, as questões polêmicas, reflexão, leituras, debates, discussões também nos servem como fontes de assuntos.
2. Originalidade
Precisa ser original? 
Originalidade não é pré-requisito. Você pode pesquisar um tema mesmo que este não seja inédito.
3. Revisão de Literatura
Se o tema não é inédito, quem já pesquisou algo semelhante? 
É importante saber quem já pesquisou o assunto escolhido e que contribuição deu para o seu desenvolvimento/conclusão.
Para isso, procure trabalhos semelhantes ou idênticos e pesquise publicações na área. 
Depois liste os argumentos e veja quais textos você poderá utilizar para apoiar suas ideias. Essa revisão da literatura o ajudará até mesmo a organizar a estrutura do trabalho.
4. Justificativa
 • Por que estudar esse tema? 
• Que vantagens e benefícios a pesquisa proporcionará? 
• Qual a importância profissional e cultural da pesquisa? 
As respostas dessas questões são as razões que o levarão a estudar o tema escolhido.
5. Formulação do problema: levantamento das questões norteadoras
Que questões estou disposto a responder? 
Deve-se definir claramente o problema, apresentá-lo no formato de perguntas e delimitá-lo em termos de tempo e espaço.
6. Determinação de objetivos 
O que pretendo alcançar com a pesquisa? 
É importante formular um único objetivo geral que apresente o propósito da pesquisa. 
Os objetivos específicos representam a divisão do objetivo geral em outros menores.
Depois de escolhido o tema, deve-se pensar no problema a ser estudado. 
Sabemos que o mais comum ao ouvirmos a palavra problema é pensarmos em obstáculo, contratempo, situação difícil, conflito, não é? 
Mas, no nosso caso, o problema é científico e significa assunto controverso, isto é, refletir sobre um assunto que ainda não foi satisfatoriamente respondido, em qualquer campo de conhecimento.
Este problema, então, faz de um tema um objeto de pesquisas científicas ou discussões acadêmicas, em qualquer domínio do conhecimento. 
A clareza na formulação do problema científico refletirá na formulação dos objetivos e, consequentemente, no sucesso de sua pesquisa.
Por que elaborar problemas científicos?
Problematizar consiste em formular questões sobre o tema, ou seja, apresentar um questionamento que envolve o tema da pesquisa. 
É preciso esclarecer, portanto, que não se trata de uma simples pergunta, mas de um enunciado construído pela observação e investigação a partir de leituras aprofundadas sobre o tema escolhido. 
Essa tarefa envolve habilidades do pesquisador, o domínio do assunto, bem como a bibliografia disponível.
Dos problemas às hipóteses
 Ao seguirmos a ordem das razões, podemos afirmar que a formulação de uma hipótese de pesquisa decorre da problematização. 
As hipóteses são as possíveis respostas encontradas para o problema formulado. 
A problematização requer possibilidades de respostas, que compõem alternativas que devem ser consideradas e examinadas.
Relatório : O Relatório é a parte final de uma pesquisa. Seu objetivo consiste em dar ao leitor o resultado completo do estudo, apresentando fatos, dados, procedimentos utilizados, resultados obtidos, chegando a certas conclusões e recomendações (RAMPAZZO, 2005).
O Relatório está estruturado em:
ELEMENTOS PRE TEXTUAIS
Capa 
 Folha de rosto
ELEMENTOS TEXTUAIS
Introdução: escolha do assunto, delimitação, justificativa e objetivos;
Revisão da bibliografia: apresentação da pesquisa bibliográfica sobre o assunto;
Metodologia: procedimentos empregados para obtenção dos dados;
Conclusão: análise e interpretação dos dados.
ELEMENTOS POS TEXTUAIS
Lista de referências usadas no texto. As referências devem ser elaboradas conforme as normas da ABNT.
Comunicação Científica ou Paper
Segundo a ABNT (1989), paper é um pequeno artigo científico elaborado sobre determinado tema ou resultados de um projeto de pesquisa. É utilizado nas comunicações em congressos e reuniões científicas, sujeitos à sua aceitação por julgamento.
A finalidade de um paper é formar um problema, estudá-lo, adequar hipóteses, cotejar dados, prover uma metodologia própria e, finalmente, concluir ou eventualmente recomendar.
Por ser bastante técnico, o paper pode conter fórmulas, gráficos, citações e pés de página, anexos, adendos e referências.
A última coisa que se destaca neste tipo de trabalho é a opinião do autor. Por isso, em um paper, o julgamento de quem o escreveu é velado e tem a aparência imparcial e distante, não deixando transparecer tão claramente as crenças e as preferências do escritor.
Conforme Carmo-Neto (1996), os dados de um paper são geralmente experimentais, mensuráveis objetivamente. Mesmos os mais intuitivos ou hipotéticos sempre imprimem certo aspecto científico e quase sempre são formados a partir de uma metodologia própria para aquele fim.
Seminário
É um procedimento didático que consiste em levar o aluno a pesquisar a respeito de um tema, a fim de apresentá-lo e discuti-lo cientificamente. 
Poderá funcionar com um só grupo ou dividir-se em subgrupos, dedicando cada um deles ao estudo de aspectos particulares de um mesmo tema ou temas diferentes de uma disciplina. 
Cada integrante terá uma tarefa individualizada. 
Neste caso, a exposição poderá ficar a cargo de um representante do grupo ou poderá haver a apresentação de cada integrante individualmente.
Para a dinâmica desta atividade em grupo, Eva Maria Lakatos (2004) sugere que o trabalho seja organizado com os seguintes participantes:
COORDENADOR 
O Coordenador é representado pelo professor. É ele que propõe os temas, indica a bibliografia inicial, estabelece a agenda de trabalho e fixa a duração das apresentações.
ORGANIZADOR
O Organizador é representado por um integrante do grupo. Este ficará responsável pelas reuniões, coordenará as etapas da pesquisa e poderá designar tarefas para cada componente do grupo.
RELATOR
O Relator será o componente responsável pela exposição dos resultados dos estudos do grupo, porém não é o único a falar em sala de aula.
SECRETÁRIO
O Secretário será representado pelo integrante designado pelo professor para anotar as conclusões finais, após os debates.
COMENTADORES
Os Comentadores são os escolhidos pelo professor para o aprofundamento crítico do tema. Devem estudar com antecedência o tema a ser apresentado com o intuito de fazer críticas adequadas à exposição, antes da discussão e por ocasião do debate com os demais participantes.
DEBATEDORES
Os Debatedores são todos os alunos da classe. Participam fazendo perguntas, pedindo esclarecimentos, colocando objeções, reforçando argumentos ou dando alguma contribuição.
Anteprojeto de Pesquisa
Trata-se de um documento temático que apresenta de maneira concisa o conteúdo de um projeto de pesquisa. 
É um estudo preparatório, esboço ou conjunto dos estudos preliminares, que irá constituir, depois das necessárias alterações, as diretrizes básicas do projeto definitivo.
Um anteprojeto de pesquisa divide-se em: 
ELEMENTOS PRE TEXTUAIS
Folha de rosto
 Sumário
ELEMENTOS TEXTUAIS
Introdução: enunciar e delimitar o tema; objetivo geral; justificativa do estudo e bibliografia disponível;
Metodologia: elaborar o esquema de trabalho: coleta e tratamento de dados e método de pesquisa adotado;
Embasamento Teórico: é a parte da pesquisa em que o estudante apresenta os autores que serão utilizados na pesquisa e seus principais conceitos;
Cronograma: se refere às etapas da pesquisa e ao lapso de tempo que cada uma exige.
ELEMENTOS POS TEXTUAIS
Lista de referências.As referências devem ser elaboradas conforme as normas da ABNT.
Projeto de Pesquisa
O projeto de pesquisa apresenta os pontos principais que revelam a definição de um problema, a revisão sucinta da bibliografia e a metodologia. 
Assim, a primeira parte apresenta a introdução, o objetivo, a justificativa, as questões norteadoras ou hipóteses do estudo. 
Já a segunda parte contempla a metodologia, indicando o tipo de pesquisa que será desenvolvida e os instrumentos a serem utilizados.
Um anteprojeto de pesquisa divide-se em: 
ELEMENTOS PRE TEXTUAIS
Capa
Folha de rosto
 Sumário
 Resumo
 Lista de abreviaturas
ELEMENTOS TEXTUAIS
Introdução: enunciar e delimitar o tema; objetivo geral; justificativa do estudo e bibliografia disponível. 
Divide-se em: 
• Considerações iniciais;
• Problematização (questão norteadora); 
• Objetivos;
• Justificativa.
Embasamento Teórico: é a parte da pesquisa em que o estudante apresenta os autores que serão utilizados na pesquisa e seus principais conceitos;
Metodologia: elaborar o esquema de trabalho ― coleta e tratamento de dados e método de pesquisa adotado;
Cronograma: se refere às etapas da pesquisa e ao lapso de tempo que cada uma exige.
ELEMENTOS POS TEXTUAIS
Lista de referências
Glossário (opcional)
Apêndice (opcional)
Anexos (opcional)
Índice (opcional) 
Artigo Científico
É um pequeno estudo que trata de uma questão científica e destina-se a publicações em revistas ou periódicos. Difere-se da monografia pela sua reduzida dimensão e conteúdo (RAMPAZZO, 2005). 
O artigo também deve ser estruturado em três partes (NBR 6022): elementos pré-textuais; textuais e pós-textuais. 
Estrutura de um artigo científico
ELEMENTOS PRE TEXTUAIS
Título – termo ou expressão que indica o conteúdo do artigo;
Autoria – nome do autor, acompanhado de breve currículo (mesmo que seja para informar a condição de formando);
Resumo - parágrafo que sintetiza os objetivos pretendidos, a metodologia empregada, resultados e conclusões;
 Palavras-chave - termos indicativos do conteúdo do artigo.
ELEMENTOS TEXTUAIS
O corpo do artigo é estruturado em:
 Introdução – expõe o problema investigado, a finalidade do artigo e a metodologia utilizada para alcançar a finalidade;
Desenvolvimento – trata a matéria de forma abrangente e objetiva;
Conclusão – destaca os resultados obtidos.
ELEMENTOS POS TEXTUAIS
Lista de referências usadas no texto. 
As referências devem ser elaboradas conforme as normas da ABNT
Monografia
Segundo Geller (2011), monografia, no sentido etimológico, significa “dissertação a respeito de um assunto único”, pois monos (mono) significa “um só” e graphein (grafia) significa “escrever”. 
A monografia é um trabalho científico que se caracteriza pela especificação, ou seja, a redução da abordagem a um só assunto, a um só problema.
Portanto, monografia é um trabalho com tratamento escrito de um tema específico que resulte de interpretação científica com a finalidade de apresentar uma contribuição relevante ou original à ciência.
TCC: Significa “Trabalho de Conclusão de Curso”.
Trata-se de um documento que representa o resultado de um estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido e elaborado sob a coordenação de um orientador. 
DISSERTAÇÃO: A Dissertação é um tipo de trabalho apresentado no final do curso de pós-graduação stricto sensu, visando obter o título de mestre. Este tipo de trabalho acadêmico requer defesa pública.
Como estudo teórico, de natureza reflexiva, a dissertação requer sistematização, ordenação e interpretação dos dados. (RAMPAZZO, 2005)
TESE: Tese é o trabalho científico, escrito, original, sobre um tema específico, cuja contribuição amplia os conhecimentos do tema escolhido.
Representa, portanto, um avanço na área científica em que se situa.
Possui a mesma estrutura da monografia e da dissertação, mas distingue-se no que concerne à profundidade, à originalidade, extensão e objetividade (RAMPAZZO, 2005).
Também é um tipo trabalho apresentado no final do curso de pós-graduação stricto sensu e confere ao seu escritor o título de doutor.
AULA 6 ESTRUTURA E FORMATAÇÃO
A famosa ABNT
Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro.
Mas você deve estar se perguntando:
No que ela interfere no meu trabalho acadêmico?
Algumas normas da ABNT servem de padrão para as instituições de ensino no que diz respeito à apresentação de trabalhos acadêmicos e científicos.
Por isso, quando não houver especificação por parte da instituição quanto à normatização de um trabalho científico, adote as normas da ABNT.
Vamos começar pela estrutura
Muitos dos trabalhos acadêmicos são compostos pelos chamados elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais que nos ajudam a organizar o conteúdo.
Esses elementos devem apresentar uniformidade gráfica e seguir a seguinte estrutura:
OBRIGATORIOS
• Capa
• Folha de rosto
• Folha de aprovação
• Resumo na língua vernácula
• Resumo na língua estrangeira
• Sumário
OPCIONAIS
• Lombada
• Ficha catalográfica
• Errata
• Agradecimento
• Dedicatória
• Epígrafe
• Lista de Ilustrações
• Lista de tabelas
• Lista de abreviaturas e siglas
• Lista de símbolos
O que é Formatação?
Entende-se por formatação a ação de dar forma, de organizar a disposição dos elementos visuais em um arquivo gráfico ou de texto.
É a formatação, portanto, que nos ajudará a dar a forma mais apropriada, segundo a ABNT, aos nossos trabalhos acadêmicos e projetos. 
Ela nos auxiliará a adaptar o conjunto de características visuais próprias do texto ― como o itálico, o sublinhado, o negrito, o tamanho de fonte, o espaço de linhas etc. ― ao padrão estabelecido.
Fonte
Recomenda-se utilizar em todo o trabalho a fonte Arial ou Times New Roman, normal, tamanho 12. A utilização do itálico é feita apenas nas palavras em outro idioma. 
Nas legendas das tabelas, figuras, ilustrações, citações longas e nos textos das notas de rodapé o tamanho da fonte a ser utilizada é 11.
Espaço
O espaçamento a ser adotado é o de 1,5 cm nas entrelinhas, com recuo de primeira linha do parágrafo (1,25 cm – corresponde a 1 tab.) e texto justificado. 
Nas citações com mais de três linhas, nas legendas das tabelas, figuras e ilustrações o espaçamento é simples. 
Observe ainda o espaço simples nas referências bibliográficas, colocadas em ordem alfabética por sobrenome do autor, alinhadas à margem esquerda e separadas entre si por dois espaços simples.
Margem
Segundo as normas da ABNT o papel deve ser branco, com formato A4 (21,0 cm x 29,7cm). 
As páginas devem apresentar margem esquerda e superior de 3,0 cm, direita e inferior de 2,0 cm.
Capa
A capa é elemento obrigatório em alguns tipos de trabalho acadêmico, apresenta uma formatação específica e deve conter os elementos essenciais para identificação do autor do trabalho (ABNT, NBR 14724). 
A ABNT normatiza que seja usada a fonte Times New Roman ou Arial, tamanho 14, e o espaço entre as linhas deve ser simples. 
Sua capa deverá conter as seguintes informações na ordem sugerida:
 1º - Identificação da Instituição de Ensino Superior - IES (caixa alta);
 2º - Identificação do curso (caixa alta);
 3º - Tipo de trabalho (caixa alta);
 4º - Nome do acadêmico (caixa alta);
 5º - Título do projeto (caixa alta);
 6º - Cidade, ano (caixa alta).
Folha de rosto
A folha de rosto é um complemento da capa e deve apresentar a identificação da disciplina em que o trabalho será apresentado, bem como o curso, a instituição de ensino, o aluno e o professor orientador. 
Na hipótese de dissertações de mestrado e teses de doutorado, no verso da folha de rosto, deve constar a ficha catalográfica. 
Quanto a numeração das páginas, vale ressaltar que todas as folhas a partir da folha de rosto devem ser contadas, mas a numeração começa a partir da primeira parte textual (introdução). 
 O número deve estar expresso em algarismo arábico, fonte 11, no canto superior da folha. 
Sumário
Para muita gente, fazer sumáriono Word é um martírio. Ele nunca fica conforme o esperado quando criado manualmente.
Quando utilizamos a função automática do Word, ou não saímos do canto ou o resultado foge totalmente aos requisitos normativos, não é mesmo?
Para esclarecer as dúvidas sobre Sumário, assista ao vídeo e veja o passo a passo que mudará a sua vida!
Citações
Entende-se por citação a menção de uma informação extraída de outra fonte. 
A citação pode ser direta ou indireta
Referência bibliográfica
Referência é o “[...] conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento, que permite sua identificação individual” (ABNT, 2002, p. 2) no todo ou em parte, impressos ou registrados em diversos tipos de suporte.
AULA 7 CITAÇÃO
Citação direta
As citações diretas são aquelas que copiamos, sem mudar nada, do texto original que consultamos. 
 Como esclarece João Bosco Medeiros (2003, p. 187), é a referência a uma obra colhida de outra fonte “para esclarecer, comentar, ou dar como prova uma autoridade no assunto”.
É importante observar que este tipo de citação só se justifica quando o pensamento expresso pelo autor consultado é efetivamente significativo, claro e necessário à exposição, pois excessos de citações diretas, tabelas, gráficos, podem acarretar prejuízo à estratégia de comunicação, comprometendo o trabalho. 
As citações devem ser apresentadas conforme a ABNT - NBR 10520.
• As transcrições com até três (03) linhas permanecem no corpo do parágrafo, entre aspas duplas, e são denominadas citações diretas curtas.
Exemplo 1
 João Medeiros (2003, p. 189) observa que “a citação direta exige alguns cuidados elementares com o texto, salientando-se entre outros: pontuação, maiúscula, destaques”. Assim, as citações diretas, com até três linhas, devem ser transcritas no seu próprio parágrafo, entre aspas duplas.
Exemplo 2
Trecho para citação: “(...) desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente e começando a usar os recursos naturais de forma inteligente para que eles não se esgotem. Seguindo estes princípios, podemos garantir o desenvolvimento sustentável”. (SILVA, 2011, p.57)
Veja como você teria que incluir essa citação em um texto: 
 A questão da sustentabilidade está em alta no momento. Percebemos que, se continuarmos consumindo os recursos do nosso planeta desse jeito, afetaremos a vida de nossos descendentes. Para evitar isso, temos que nos comprometer com as próximas gerações, repensando o “desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente e começando a usar os recursos naturais de forma inteligente para que eles não se esgotem. Seguindo estes princípios, podemos garantir o desenvolvimento sustentável”. (SILVA, 2011, p.57)
As transcrições com mais de três (03) linhas devem ter um recuo de 4 cm da margem esquerda e digitadas com letra menor que a do texto, e em espaçamento simples. São chamadas de citações diretas longas
Os trechos de citação com mais de três linhas são apresentados em parágrafos separados, com espaço simples, letra menor do que a utilizada no texto e sem aspas duplas.
Exemplo 1
 
 Por meio de um processo literário composto não somente pela ironia, mas também pelo drama e pela sátira, Manuel Rui nos oferece uma aparente displicência, em que estes recursos organizam a comédia do discurso. Comédia dolorosa, em que nós leitores também participamos com um riso que não deixa de compartilhar a dor daqueles personagens e nem de perceber o absurdo que está sendo denunciado naquelas páginas: 
Sangrando. Por vezes de mãos crispadas. Em silêncio. E com vontade de protestar. Sim, algo de chaplinesco vibra na transparência desse caos organizado. E a sua força dramática promana dessa participação indireta do autor-narrador que dir-se-ia obscuro quando afinal se nos revela por inteiro comprometido com o destino deste mundo que incomoda. 31 
Exemplo 2
 Segundo Santos (2000, p. 13):
A Filosofia é uma atividade resultante da inquietação cognitiva do ser humano. E por, esta razão, a Filosofia é inerente ao Ser Humano como ser racional, mesmo quando o filosofar ocorre inconscientemente. Nisto consiste a razão e não se pode ensinar a Filosofia. Só é possível se ensinar o método filosófico de pensar, ou seja, só é possível se ensinar a filosofar.
Citação indireta
As citações indiretas apresentam formatação diferente por tratar-se de textos baseados na obra de um autor consultado e não uma cópia de suas palavras. 
Nesta hipótese, então, não é necessário o emprego das aspas duplas, porque a citação indireta mantém a ideia original do texto lido, mas é reescrita por quem está elaborando o trabalho. 
 A citação indireta é também denominada paráfrase e, segundo a ABNT (NBR 10520:2002), configura uma transcrição livre do texto do autor.
 João Bosco Medeiros (2003) esclarece que a citação indireta pode configurar um resumo, comentário de uma ideia, ou expressar o mesmo conteúdo, mas utilizando outras palavras. 
E explicar as ideias que encontramos no texto original é muito mais produtivo do que apenas reproduzi-las, não é mesmo? 
Por isso, parafrasear é muito melhor do que a citação direta. 
Veja um exemplo:
 Israel Belo de Azevedo (1997) esclarece que toda palavra tem um peso de acordo com sua capacidade de sintetizar uma ideia de maneira clara e concisa.
No exemplo acima vemos que a ideia de Israel Belo de Azevedo foi apresentada e que foi informado o ano em que encontramos a publicação dela. 
Porém, o trecho que contém o conceito foi reescrito por quem está elaborando o trabalho. Assim, não houve a necessidade de utilizar as aspas duplas.
 O conteúdo original foi reelaborado e, por isso, não se usam as aspas. Essa é uma forma também de você explicar ao seu leitor, com as suas palavras, a ideia do autor que você estudou.
Citação da citação
Em algumas leituras verificamos que o autor apresenta uma citação direta ou indireta de outro autor, certo? E essa citação não é perfeita apenas para o autor que estamos lendo, ela é perfeita para nós também.
Só que, na maioria das vezes, não temos acesso à obra que esta sendo citada por ele. 
Como resolver isso?
Estamos diante de uma citação da citação que exige o uso da expressão apud que significa citado por. 
Alguns autores denominam a citação da citação como citação dependente, porque o autor escolhido para citação não foi lido diretamente, mas tomado por empréstimo de outro autor. 
Não abuse deste recurso. Ele é apenas uma solução emergencial. Devemos sempre que possível recorrer à obra original.
REGRAS DAS NORMAS DE CITAÇÕES DIRETAS
Existem algumas regras para compor citações diretas e notas. Veja:
Acréscimos ou interpolações
Significa a inserção de expressões que não constam do original ― entre colchetes. Pode ocorrer a necessidade de se acrescentar uma palavra ao texto citado, para torná-lo mais compreensível. 
Exemplo: 
“Envolve uma redação simplificada do texto [estudado], substituindo a linguagem do autor por expressões diretas e com sentenças inteligíveis. A ideia continua sendo do autor, porém elaborada pelo próprio estudante, demonstrando sua capacidade de assimilação e entendimento das informações obtidas no decorrer da leitura do assunto em questão”. (FACHIN, 2006, p. 127)
Supressões
Não devemos citar frases ou parágrafos longos demais. O importante é apresentar o que realmente interessa ao desenvolvimento da argumentação ou à apresentação das ideias. 
Para suprimir as partes que não são importantes, devemos substituí-la pelas reticências entre colchetes/parênteses: (...) ou [...]. 
Exemplos: 
“A física moderna (...) considera a lei da inércia sua lei mais fundamental.” (KOYRÉ, 1982, p. 182)
“[...] A ideia continua sendo do autor, porém elaborada pelo próprio estudante, demonstrando sua capacidade de assimilação e entendimento das informações obtidas no decorrer da leitura do assunto em questão”. (FACHIN, 2006, p. 127)
Incorreções
Na hipótese do texto citado apresentar um erro, uma expressão politicamente incorreta ou equívoco gramatical, entre outros problemas, chame a atenção, pelo uso, ao ladoda palavra, do vocábulo sic (assim, em latim) entre colchetes e em itálico.
“Zenão de Cício (334-262 a.C.) fundou a escola estóica [sic] Ele costumava palestrar de sua varanda, chamada stoa, daí o nome estóico [sic]”. (MANNION, 2008, p. 48)
A ata registra a seguinte declaração do diretor: “isto é pra mim [sic] fazer!”
Como indicar a supressão de parágrafos?
E quando não precisamos utilizar todos os parágrafos? Como indicar isso ao nosso leitor? 
A supressão de um ou mais parágrafos intermediários é indicada por uma linha pontilhada. Veja um exemplo:
O conhecimento, o modo de compreender a realidade, muda de acordo com a época, à medida que coloca em dúvida o conceito de verdade estabelecido. Quando conhecemos um fato, sempre nos perguntamos se ele corresponde ou não à realidade. Assim, a verdade é uma atividade histórica, e o homem foi dando fundamentos a essa verdade de acordo com sua vivência, conhecimento e crenças.
 .............................................................................................................................................. 
Para explicar a realidade ou ainda os fenômenos da natureza, os povos primitivos criavam histórias nas quais utilizam as figuras dos deuses na tentativa de compreender a origem das coisas. (SANTOS MOLINA; DIAS, 2007, p.21)
Quais são os erros mais comuns?
• Excesso ou escassez de citações diretas. O melhor é reescrever o texto estudado, creditando a passagem ao seu autor;
• Uso de bibliografia inadequada;
• Presença no texto de informações que deveriam estar em notas de rodapé;
• Citações sem discussão;
• Não há necessidade de se citar frases ou parágrafos completos, longos demais.
Transcreva apenas a unidade de pensamento que realmente interessa. Para tanto, use a supressão;
• Inserir os títulos das obras citadas no texto sem colocá-las em itálico.
As citações devem ser indicadas no texto por um sistema numérico ou autor-data. 
Qualquer que seja o sistema adotado, este deve ser seguido ao longo de todo o trabalho.
Conheça um pouco mais sobre eles:
Sistema numérico
No sistema numérico, a fonte da citação utilizada deve aparecer em nota de rodapé. Neste caso, a numeração das fontes deve ser única e consecutiva, em algarismos arábicos;
• Todas as referências devem ser repetidas na lista de referências ao final do trabalho;
• A numeração das notas de rodapé deve restringir-se às referências bibliográficas;
• Uso de asterisco (*): para explicar ou comentar uma ideia;
• Podemos usar: (1), [1], 1 (sobrescrito).
Exemplo
“A pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou práticos por meio do emprego de processos científicos”. 1
 “A pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou práticos por meio do emprego de processos científicos”. (1)
“pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou práticos por meio do emprego de processos científicos”. [1]
1CERVO, A.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. da. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. p. 57.
E como deve ser a nota de rodapé?
Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser inseridos na sequência sugerida pela ABNT:
SOBRENOME, Prenome. Título. Edição. Cidade: editora, ano. (página na hipótese de citação direta). 
 Veja o exemplo abaixo:
1 CERVO, A.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. Metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. p. 57.
As aspas devem aparecer antes ou depois da pontuação? 
Segundo a ABNT, devem-se colocar as aspas antes da pontuação, exceto nos casos de pontos de interrogação e exclamação que façam parte do texto citado.
Sistema Autor-data
Autor-data: consiste em indicar o sobrenome do autor ou instituição responsável, seguido pelo ano da publicação da obra e páginas referenciadas, separados por vírgula e entre parênteses. 
Vejamos alguns exemplos de citação direta pelo sistema autor-data:
Afirma Pedro Bervian, Amado Cervo e Roberto da Silva (2007, p. 57): “A pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou práticos por meio do emprego de processos científicos”.
Conforme alguns autores (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007, p. 57): “A pesquisa é uma atividade voltada para investigação de problemas teóricos ou práticos por meio do emprego de processos científicos”.
Você observou que no sistema de chamada autor-data o nome do autor pode ser incluído na sentença e, neste caso, deve ser escrita conforme a regra para nomes próprios ou entre parêntesis com todas as letras do último sobrenome em maiúsculas. Já comentamos sobre isso nesta aula, inclusive.
Aula 8: Referência, bibliografia e referências bibliográficas
Ampliando o conceito
REFERENCIA
O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa indica que pelo termo referência deve-se considerar uma nota informativa de remissão em uma publicação. A origem etimológica do termo nos remete à palavra inglesa reference que significa “ato de referir ou consultar; sinal ou indicação que remete o leitor a outra fonte de informação”. 
Já a ABNT observa que a referência é o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um documento. Assim, deve ser constituída de elementos essenciais e, quando necessário, acrescida de elementos complementares. Porém, a ABNT não faz comentário algum sobre a possível diferença entre os termos.
Portanto, entende-se pelo termo referências o conjunto padronizado de informações que permitem a identificação de documentos citados em um trabalho acadêmico.
BIBLIOGRAFIA
Conforme visto na atividade, Bibliografia é a relação das obras consultadas ou citadas por um autor na criação de determinado texto ou seção em que se faz uma relação de livros e outras publicações.
Trata-se de uma lista de fontes de consulta utilizadas no desenvolvimento de um trabalho, com o objetivo de documentá-lo, mostrando que ele está aparentemente sustentado, pois foi baseado naquelas fontes descritas.
E quanto ao Referencial Bibliográfico, do que se trata?
Em um trabalho acadêmico devemos mencionar apenas as obras efetivamente citadas, o que reforça o uso do termo referências. 
Vale ressaltar também que o termo referência bibliográfica não é mais usado, pois foi substituído apenas pela palavra referências. 
Agora que você aprendeu a principal diferença entre Referência e Bibliografia, vamos entender quais são as partes de uma Referência e as suas funções.
Vamos começar, observando a estrutura correta de uma referência:
PATACO, Vera Lúcia P.; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, Érica dos Santos. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas de apresentação gráfica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008, 06 p.
ELEMENTOS ESSENCIAIS: São aqueles indispensáveis na identificação do documento, tais como: autor(es), título, edição, local, editora e data da publicação.
ELEMENTOS COMPLEMENTARES: São opcionais e podem ser acrescentados para uma melhor identificação do documento, tais como: coleção, série, número do ISBN, número de páginas (como o "06 p." do exemplo), se edição exclusiva para assinantes, se inclui algum brinde etc.
Vamos aprender a referenciar?
Agora que você já conhece a estrutura de uma referência, vamos nos aprofundar em cada parte que as compõem.
Analisando o exemplo abaixo, siga a numeração e fique especialista no assunto.
Autores
Na lista de referências, o autor é indicado pelo último sobrenome, escrito em caixa alta, seguido do nome, por extenso ou abreviado. O sobrenome é separado do nome por vírgula.
Exemplo:
GOMES, L. F.
GARCIA, Othon M.
SEVERINO, A. J.
MEDEIROS, João Bosco.
E se for mais de um autor, o que fazer?
Na hipótese de obra escrita por até três autores todos devem ser mencionados na mesma ordem em que aparecem na publicação. É só conferir a ficha catalográfica, no verso da folha de rosto.
Os nomes de cada autor devem ser separados uns dos outros por ponto e vírgula:
Exemplo:
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. 
MACEDO, Luiz Roberto Dias de; CASTANHEIRA, Nelson Pereira; ROCHA, Alex. 
E se forem mais de três?
Na eventual hipótese de a obra ter mais de trêsautores, somente o primeiro deve ser indicado, seguido da expressão et al.
Exemplo: ALVES, João et al.
ATENÇÃO
Se for autoria coletiva deve ser indicado o nome do responsável, seguido da abreviatura da palavra que caracteriza a sua responsabilidade no trabalho, entre parêntese: Editor (Ed.); Coordenador (Coord.); Organizador (Org.); Compilador (Comp.).
Exemplo:
ALVES, João (Org.)
ALVES, João (Coord.)
ALVES, João (Ed.)
Algumas observações interessantes!
1. Sobrenomes que indicam parentesco (Júnior, Filho, Neto, Sobrinho) acompanham o último sobrenome e não devem ser considerados como entrada.
CÂMARA JÚNIOR, Joaquim Matoso. Título. 
2. No caso de sobrenomes compostos, a entrada é feita por expressão composta.
CASTELLO BRANCO, H. A. Título. 
3. Já sobrenomes ligados por hífen e com prefixos devem ser transcritos por extenso.
ALVES-MAZZOTTI, A. J. Título.
LAS CASAS, A. Título.
E quando a autoria é desconhecida?
Nesta hipótese, inicia-se pela primeira palavra do título em caixa alta. Se a palavra for precedida por um artigo este também deve ser escrito em caixa alta. 
Veja dois exemplos:
A EDUCAÇÃO ambiental no séc. XX.
AUDITORIA interna de empresas. 
Quando se trata de uma instituição e não de um autor pessoa física?
Os documentos de responsabilidade de entidades (instituições, organizações, empresas) têm entrada pelo nome delas, escrita por extenso e em CAIXA ALTA. 
Observe:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências e elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Diretrizes para a política ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, 1993. 35 p.
Como faço a referência quando se trata de publicações técnicas?
Quando se tratar de publicações técnicas e administrativas, indica-se o nome da entidade. 
No caso de entidades governamentais, quando se tratar de órgãos da administração direta (Ministérios, Secretarias), indica-se o nome geográfico antes do nome da entidade.
Exemplo:
BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. 
Títulos
Os títulos devem ser escritos na forma em que se apresentam nos documentos, sendo apenas a primeira palavra iniciada com letra maiúscula e destacados com negrito.
Já os subtítulos (informações apresentadas após o título para complementá-lo) devem ser precedidos por dois pontos e não recebem qualquer destaque gráfico.
Exemplo: RUCH, Gastão. História geral da civilização: da antiguidade ao século XX.
E quando há tradutor? Deve ser mencionado?
Quando há tradutor, atualizador, revisor, ilustrador, entre outros, deve ser mencionado logo após o título. 
Veja o modelo:
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Tradução. Edição. Local: Editora, data. 
Edição
Preciso mencionar a edição?
Quando houver a indicação da edição, esta deve ser inserida na sua referência, utilizando-se abreviaturas dos numerais ordinais e da palavra edição.
 4ª edição = 4. ed.
5ª edição = 5. ed.
Exemplo: PATACO, Vera Lúcia P.; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, Érica dos Santos. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas de apresentação gráfica. 4. ed. [...]
4 Cidade
A cidade é item obrigatório na referenciação. Não se esqueça!
O nome da cidade deve ser grafado como aparece na obra, e não “traduzido”, nos casos de obras estrangeiras. 
Em alguns casos, principalmente nas obras de outros países, é preciso especificar também o Estado ou País a que a cidade pertence.
Outro ponto importante é quando não se sabe a cidade de publicação. Para isso, coloca-se [s. l.], abreviação de “sine loco” que significa “sem local” [de publicação]. Quando a cidade é conhecida mas não aparece na obra, coloca-se o nome da cidade entre colchetes.
Nos casos mais comuns, segundo a ABNT, a cidade de publicação fica alocada conforme mostra o exemplo abaixo:
PATACO, Vera Lúcia P.; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, Érica dos Santos. Metodologia para trabalhos acadêmicos e normas de apresentação gráfica. 4. ed. Rio de Janeiro: [...]
5 Editora
Como devo mencionar o nome da editora?
O nome da editora é indicado conforme aparece na publicação, seguido de vírgula, eliminando-se as palavras que identificam sua natureza comercial ou jurídica como: S/A, Ltda, Editora, Livraria etc.
Quando houver duas editoras, ambas devem ser indicadas com seus respectivos locais, seguidas de dois pontos e separadas por ponto e vírgula. 
Se tiver mais que duas editoras, indica-se somente a primeira ou a que estiver em destaque na publicação.
Exemplo: Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1997.
E se não há identificação da editora?
Quando a editora não puder ser identificada, utiliza-se a expressão latina sine nonime, que significa “sem nome”, de forma abreviada entre colchetes [s.n.].
Exemplo: FRANCO, I. Discursos: de outubro de 1992 a agosto de1993. Brasília, DF: [s.n.], 1993. 107 p.
E se a editora for a própria instituição?
Quando a editora for a própria instituição ou pessoa responsável pela autoria da obra e já tiver sido mencionada, não é necessário ser indicada.
Exemplo: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de graduação, 1994-1995. Viçosa, MG, 1994. 385 p.
SAIBA MAIS
A obra não menciona local e editora! Como devo fazer a referência?
Na impossibilidade de local e editor da publicação, emprega-se a notação S.l. (ausência de local – letra “S” em maiúscula seguida de ponto e letra “l” em minúscula)
Exemplo: GONÇALVES, F. B. A história de Mirabor. [S.l.: s.n.], 1993.
6 Ano de Publicação
Preciso mencionar o ano da publicação?
O ano de publicação do documento deve ser indicado em algarismos arábicos (1,2,3..), mesmo que nele apareça em algarismos romanos. 
Exemplo: LEITE, C. B. O século do desempenho. São Paulo: LTr, 1994.
Se não constar data de publicação, o que faço?
você poderá inserir uma data provável entre colchetes de acordo com as regras de referenciação
Exemplo: FLORENZANO, Everton. Dicionário de ideias semelhantes. Rio de Janeiro: Ediouro, [1993]. 383 p.
7 Volume
Preciso mencionar o volume?
Nas referências com vários volumes, o número de volumes da obra deve ser indicado após a data e o ponto final, com a palavra volume abreviada.
Exemplo: RUCH, Gastão. História geral da civilização: da Antiguidade ao século XX. Rio de Janeiro: F. Briguiet, 1940. 4 v.
ATENÇÃO
Não confundir 2 v. (dois volumes) com v. 2 (volume 2). 
8 Páginas
É preciso dizer a página?
A quantidade de páginas é usada principalmente para referenciação de capítulos de livros.
Mas como se faz para referenciar capítulos de livros? 
A autoria do capítulo pode ser referenciada de duas formas:
AUTORIA DO CAPITULO:
Quando a autoria do capítulo é diferente da autoria do livro:
SOBRENOME, Prenome (autor do capítulo). Título. In: SOBRENOME, Prenome (autor da obra). Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Página inicial e final.
Exemplo:
ROMANO, Giovani. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.
AUTORIA DA OBRA:
Quando a autoria do capítulo é igual à autoria da obra: 
SOBRENOME, Prenome (autor do capítulo). Título (do capítulo). In: ______. Título: subtítulo. Local: Editora, ano. Número do capítulo (se houver), página inicial e final.
Exemplo:
SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujús. In: ______. História do Amapá, 1º grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3. p. 15-24.
E quando a fonte foi publicada em meio eletrônico?
As referências em meios eletrônicos seguem o modelo de referências bibliográficas, acrescentando-se informações relativas à descrição física do meio ou suporte.
Para as obras consultadas online são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre <brackets>, precedido da expressão: “Disponível em:” 
 A data de acesso ao documento, precedida da expressão: “Acesso em:” deve conter o dia, o mês abreviado e o ano (04 abr. 2010.).
Exemplo: SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. Cidade: Editora, ano. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia mês ano.
Veja também outras formas de referência.
Dicionários e enciclopédiasSOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, data. 
Exemplo: FERREIRA, Aurélio Buarque de Hollanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
Artigo de Jornal
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo do artigo. Título do jornal, local, dia, mês e ano. Título do caderno, seção ou suplemento, página inicial e final.
Exemplo: NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, Maio de 2009. Caderno 8, Folha Turismo, p. 20.
Monografias, Dissertações e Teses
SOBRENOME, prenome. Título: subtítulo. Ano de entrega. Total de folhas. Tipo de trabalho (grau e área) – instituição, Local, Ano de defesa. 
Exemplo: SILVA, M. L. C. Reimplante dentário. 1990. 51f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização) – Faculdade de Odontologia, Universidade Estácio de Sá, Rio de Janeiro, 1990.
CD-ROM e DVD
AUTOR. Título. Edição. Local de publicação: Editora, data. Tipo de mídia. 
Exemplo: PIZZOTT, R. Enciclopédia básica da mídia eletrônica. São Paulo: SENAC, 2003. 1 DVD.
Entrevista
ENTREVISTADO. Título. Local: data. Nota da Entrevista. 
Exemplo: CRUZ, Joaquim. A Estratégia para Vencer. São Paulo, 14 set. 1988. Entrevista concedida a J. A. Dias Lopes. 
Site Institucional
INSTITUIÇÃO.Título. Disponível em < endereço eletrônico>. Acesso em: data.
Exemplo: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em: http://www.abnt.org.br. Acesso em: 30 mar. 2010.
Artigo de Revista
SOBRENOME, Prenome. Título: subtítulo do artigo. Título do periódico, local, volume, fascículo, página inicial e final, mês e ano.
Exemplo: SEKEFF, Gisela. O emprego dos sonhos. Domingo, Rio de Janeiro, ano 26, n. 1344, p. 30-36, 3 fev. 2002.
Aula 9: A Construção do Conhecimento na Universidade
Você sabe o significado da palavra “Universidade”?
Essa palavra provém do latim universitate e significa universalidade, totalidade, conjunto, corpo, companhia, corporação e comunidade.
Porém, seu significado se expandiu e também serve para indicar o lugar de construção do conhecimento e da cultura. 
Configurando, assim, uma instituição que tem a tarefa de promover a reflexão crítica da sociedade.
Formadora de recursos humanos para ciência e tecnologia.
Como surgiram as Universidades?
O surgimento da Universidade marcou um momento de transição na história da humanidade. Com o começo da vida urbana, do pensamento racional e da busca de novos paradigmas foi necessário criar espaços destinados à reflexão.
Levando esse fato em consideração podemos afirmar que a Universidade encontra suas raízes na Europa medieval, por volta do século XII e XIII, tornando-se o lugar de debates e polêmicas, sofrendo intervenções reais e eclesiásticas.
Apesar de uma única história, cada parte do mundo, desenvolveu um modelo específico. 
Vamos conhecer agora um pouco do surgimento das Universidades e alguns destes modelos.
O surgimento da Universidade e alguns dos seus modelos
Estados Unidos
Os Estados Unidos constituíram um sistema universitário competitivo, seletivo e completamente voltado para o mercado de trabalho.
Trata-se um sistema privado, porém sem fins lucrativos, pois toda a arrecadação é destinada aos centros de pesquisa.
A universidade Americana tem inserido no seu modelo o Junior College que são centros universitários para a formação massiva de profissionais.
Brasil
O Brasil trabalha com um sistema universitário mais autônomo, desde o fim da Ditadura Militar.
Aqui se tem um sistema normatizado e politizado, com uma gestão de múltiplos conselhos. 
Existem modelos de Universidades Públicas e Privadas e ambos respondem ao governo, mas as regras internas, inclusive a dos currículos, são particulares. 
Europa
A partir do final do século XII, começaram a surgir em diversas cidades europeias as primeiras Universidades que eram controladas diretamente pela Igreja Católica, destacando-se a de Paris, Oxford, Salamanca e Boloña.
Essas primeiras universidades eram frequentadas somente por pessoas que possuíam condições econômicas, além, é claro, da forte influência católica que essas pessoas tinham.
Outra caraterística dessas Universidades era a falta de autonomia em relação à publicação de ideias que poderiam não agradar aos membros do clero, que fiscalizavam a produção intelectual. Foi somente a partir do período conhecido por Renascimento, em meados do século XV e XVI, que os intelectuais conquistaram mais autonomia para criar alternativas a esse padrão de educação controlado pela Igreja.
Japão
A universidade Japonesa é oriunda do modelo capitalista de Meiji que contribuiu para o fim do Xogunato.
Cada grupo específico da população teria a sua universidade, embora não houvesse fortes diferenças sociais entre esses grupos.
Quem controla a parte de pesquisa dessas universidades atualmente é o próprio governo do Japão.
Mas que função especial a Universidade desempenha na vida das pessoas?
Sua função primordial é educar pessoas para trabalhar com o saber, fornecendo as condições para que estas pessoas sejam capazes de utilizar o conhecimento em um mundo complexo que não raras vezes é pensado de maneira simplificada ou ingênua. 
É nesse aspecto que podemos afirmar que o debate entre estudantes e as pesquisas realizadas e apresentadas em espaços acadêmicos fortalecem a sua razão de ser.
O que podemos entender por uma construção crítica do conhecimento?
Trata-se de um ensino cuja preocupação deve focalizar o pensamento crítico do estudante.
Isso implica o compromisso com o pensamento autônomo e deve estimular uma conduta proativa e criativa. 
O que significa dizer que o estudante precisa estar consciente do que acontece em sua sociedade e no mundo e deve entender o processo de construção, expressão e articulação do conhecimento, pois aprender é recriar.
A produção científica estimulada nas universidades tem como objetivo o exercício da nossa capacidade de pensar e discernir, direcionados para análises de ambientes, dados e situações diversas. O que exige procedimentos intelectuais e técnicos (Gil, 1991). 
Mas o que podemos entender por produção científica?
Podemos entender como o conjunto de atividades acadêmicas desenvolvidas por docentes e discentes nas instituições de ensino superior. 
Tais atividades são divulgadas através de publicações especializadas e/ou fóruns para debate público que apresentam à sociedade o resultado de pesquisas que apontam informações, alternativas, caminhos para solução de problemas em diversas áreas de saber.
Agências de Fomento
As agências de fomento CAPES e CNPq, bem como as fundações de amparo à pesquisa, assumem função importante nesse processo de incentivo à produção científica. 
 A CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), por exemplo, foi criada em 1951, pelo Decreto nº 29.741, com o objetivo de “assegurar a existência de pessoal especializado em quantidade e qualidade suficientes para atender às necessidades dos empreendimentos públicos e privados que visam ao desenvolvimento do país”. 
 Assim, oferecem bolsas de estudos para iniciação científica, Mestrado, Doutorado e Pós-Doutorado. Além de auxílios à pesquisa, à participação em reuniões científicas, à editoração, entre outros.
A Plataforma Lattes 
A Plataforma Lattes é um sistema de informação curricular desenvolvido pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), que integra dados de currículos e instituições com o objetivo de avaliar a competência de candidatos à obtenção de bolsas e auxílios, selecionar consultores e membros de comitês e de grupos assessores e subsidiar a avaliação da pesquisa e da pós-graduação brasileira.
Esse sistema é utilizado por várias instituições de ensino superior e também pela comunidade científica brasileira, a qual envolve pesquisadores, estudantes, gestores e profissionais. 
 A plataforma registra as atividades acadêmicas realizadas pelos pesquisadores sendo, hoje, elemento essencial à análise de mérito e competência por ocasião em que apresentam projetos de pesquisa às Agências de Fomento.
Para isso, os bolsistasde pesquisa, em diferentes níveis — Mestrado, Doutorado e Iniciação Científica —, os orientadores e outros membros da comunidade devem estar cadastrados na Plataforma Lattes. 
Concluindo...
Podemos dizer que falar de pesquisa é, na verdade, refletir sobre o papel da Universidade e seu compromisso com a sociedade, com o conhecimento e desenvolvimento da cultura, porque as ações realizadas no interior das instituições de ensino podem gerar mudanças sociais significativas. 
E você faz parte desse processo!
Como ensina João Álvaro Ruiz (2008, p. 19): 
Quem acaba de ingressar numa faculdade precisa ser informado sobre a maneira de tirar o máximo proveito do curso que vai fazer. Em primeiro lugar, o calouro vai perceber que muita coisa mudou 
em comparação àquilo com que estava acostumado em seus cursos de primeiro e segundo graus. E quem não souber compreender devidamente o espírito da nova situação para adaptar-se ativa e produtivamente a ela perderá preciosa oportunidade de integrar-se desde o início no ritmo desta nova etapa de ascensão no saber, que se chama vida universitária.
Aula 10: Projeto Político Pedagógico
O que significa a palavra Projeto?
Projeto vem do latim projectu, particípio passado do verbo projecere, que significa lançar para diante ou, conforme coloca Moacir Gadotti (2001), lançar-se para frente, denotando o sentido de movimento ou mudança. 
O termo, então, assume o sentido de plano ou descrição escrita e detalhada de um empreendimento.
Já Vasconcellos (1995, p. 143) diz que “Projeto [...] é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano [...], só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os agentes da instituição.”
Mas o que Vasconcellos quer dizer com Instrumento teórico-metodológico que visa ajustar a enfrentar os desafios do cotidiano?
Na verdade César Vasconcellos, ao falar de instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano, estava se referindo ao PPP — Projeto Político Pedagógico.
Mas você sabe o que é isso?
Toda instituição de ensino (principalmente as escolas) tem “objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado Projeto Político Pedagógico ― o famoso PPP.” (LOPES, 2013).
Perceba que as palavras que compõem o nome do documento já dão muitas pistas sobre ele:
Projeto = Propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.
Político = Considera a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
Pedagógico = Define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
Na verdade, o PPP nada mais é do que a organização das práticas pedagógicas, considerando todos os agentes envolvidos: alunos, professores, coordenadores, comunidade etc.
É Projeto Político Pedagógico ou Projeto Pedagógico?
Vamos encontrar documentos que usam os dois termos. Segundo alguns autores, os nomes projeto pedagógico ou projeto político pedagógico não apresentam diferenças.
São duas formas que podemos usar para designar o mesmo sentido de projetar, de lançar, de orientar, ou dar sentido a uma ideia.
A colocação da palavra político ressalta que não há ação pedagógica sem o compromisso com uma ação transformadora, formando para o exercício da cidadania. 
Assim, em sua construção são observadas as seguintes questões (BAFFI, 2002):
• Concepção de homem e mundo;
• Concepção de sociedade;
• Concepção de educação;
• Concepção de universidade;
• Concepção de cidadão;
• Concepção de profissional;
• Concepção de conhecimento;
• Concepção de currículo;
• Relação teoria e prática.
E no Ensino Superior, qual é o papel do Projeto Pedagógico?
O processo de globalização, o avanço da tecnologia e da ciência, o cuidado na utilização de novas linguagens na construção do conhecimento exige muito mais das instituições de ensino em todos os níveis, concorda? 
Por isso, todos os profissionais que atuam no ensino vêm se preocupando com a melhor maneira de adequar-se aos novos tempos e em mudar a cara da educação. 
É nesse sentido que precisamos pensar na visão de mundo subjacente às nossas ideias e práticas. 
Assim, o ensino superior assume o papel de articulador da sociedade que contribui de maneira efetiva para a formação de profissionais capazes de pensar e agir criticamente. 
E, para que isso ocorra, não basta a simples ideia, mas um processo para torná-la realidade através de um planejamento.
Na universidade cada curso expressa a sua leitura de mundo e deve se contribuir, em seu conjunto, para uma discussão sobre os rumos da sociedade.
É preciso, então, pensar a construção do conhecimento a fim de elaborar um saber sobre a prática que realiza. E essa é a função de um Projeto Pedagógico.
No Brasil, a Lei nº 9394/94 ― Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ―, em seu art. 12, inciso I, prevê que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, têm a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. 
Logo, o Projeto Pedagógico de uma instituição de ensino é elaborado a partir de um conjunto de leituras e informações sobre as diretrizes que fundamentam os princípios e métodos da prática educativa, seu compromisso social de maneira contextualizada. 
Nesse instrumento são apresentados os currículos das diversas áreas com seus objetivos e especificidades. O currículo de um curso representa a síntese dos conhecimentos e valores que caracterizam determinada área de saber. 
Na atividade de planejamento do PPP são definidas as finalidades e necessidades dos alunos, professores, enfim, dos cursos de graduação. Por isso, não deve ser entendido como um documento acabado, mas em construção, considerando-se que, ao longo do tempo, algumas práticas precisam ser revistas e modificadas.
Até aqui você viu o que significa projeto pedagógico e observou que este apresenta a concepção de sua identidade quando define padrões referenciais, conceituais e estruturais. 
Mas o que são padrões referenciais?
Padrões referenciais são aqueles que expressam a visão de sociedade, da instituição, bem como a determinação e análise das necessidades e problemas prioritários da área de estudo no país. 
Quando se pensa em padrões conceituais, focaliza-se no perfil baseado nas competências do profissional a ser formado. 
Nessa ótica, quando observamos os padrões estruturais, repensamos conteúdos, métodos e sistema de avaliação em sintonia com as concepções construídas nas etapas anteriores. Sem desconsiderar a relação entre ensino, pesquisa e extensão.
No que consiste um perfil baseado em competências?
Segundo o INEP, “competências são as modalidades estruturais da inteligência, ou melhor, ações e operações que utilizamos para estabelecer relações com e entre objetos, situações, fenômenos e pessoas que desejamos conhecer”. 
A essa modalidade estrutural dá-se o nome de CHA, que significa Conhecimento, Habilidades e Atitudes.
Capriche no CHA e não o deixe esfriar!
 Trabalhar o conhecimento, as habilidades e as atitudes é muito importante para ter um bom desempenho profissional fora da Universidade. 
Por isso, aproveite todas as ações inseridas no PPP do seu curso e desenvolva suas competências.
O Projeto Pedagógico compreende, portanto, a forma como a Universidade pretende realizar seu ideal pedagógico e, assim, configura o material básico que direciona a ação de todas as unidades acadêmicas, orientando suas práticas pedagógicas, em especial os projetos pedagógicos dos cursos que a integram, pensando sempre na construção do conhecimento, habilidades e atitudes que constituem a competência do aluno em formação.

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