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Aula 7 - Sindromes Geronto geriátricas

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11/11/2020
1
Síndromes 
Geriátricas
Profª Mestre Tallita Mello D. Machado
Enf. Especialista em Gerontologia - UFF
AVALIAÇÃO DAS SÍNDROMES GERIÁTRICAS PARA 
O CUIDADO DE ENFERMAGEM
11/11/2020
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OBJETIVOS DA AULA:
 Apresentar e definir as síndromes geriátricas mais comuns: 
1 - Incapacidade cognitiva
2 - Instabilidade postural
3 – Imobilidade
4 - Incontinência esfincteriana
5 – Iatrogenia
6 - Incapacidade comunicativa
7 - Insuficiência familiar
8 - Insuficiência nutricional 
9 - Insônia
 Identificar os fatores de risco e classificações disponíveis em 
cada síndrome geriátrica apresentada
 Levantar alguns diagnósticos e intervenções de enfermagem 
em cada uma das síndromes geriátricas
SÍNDROMES GERIÁTRICAS
 São condições clínicas mais prevalentes nos idosos. 
 Desde o nascimento, cada indivíduo apresenta uma quantidade 
limitada de reserva para tolerar estressores fisiológicos. Durante o 
processo de envelhecimento, há um declínio na capacidade de reserva 
homeostática de todos os sistemas orgânicos, tornando os indivíduos 
mais suscetíveis a riscos. 
 Quando há estressores que sobrecarregam a capacidade de reserva, há 
o desenvolvimento de síndromes geriátricas.
 Essas síndromes apresentam etiologia multifatorial e se 
associam a múltiplas comorbidades e desfechos negativos, 
como incapacidade e piora da qualidade de vida.
11/11/2020
3
SÍNDROMES GERIÁTRICAS
 Apresentam como critérios de definição:
(1) São distúrbios com causas relacionadas à idade 
(2) Causam declínio funcional
(3) Envolvem múltiplos sistemas
(4) Apresentam etiologia multifatorial complexa
(5) Quanto maior a demora de identificação pior o prognóstico
(6) Podem ser tratáveis com abordagem multidisciplinar, mas geralmente 
não tem cura
(7) Exigem cuidados de longa duração, geralmente.
 Desta forma, não são quadros esperados no processo de 
envelhecimento (senescência), mas sim associados a doenças 
(senilidade) e interferem na capacidade funcional, isto é, no grau 
de autonomia e independência, que são avaliados pela capacidade de 
execução das atividades de vida diária (AVDs) e atividades instrumentais 
de vida diária (AIVDs). 
SÍNDROMES GERIÁTRICAS
 Autonomia: capacidade individual de decisão e comando sobre as suas 
ações, dependendo diretamente da cognição e do humor. 
 Independência: capacidade de execução de atividades pelos seus 
próprios meios e depende diretamente da mobilidade e 
comunicação.
 Logo, a Capacidade funcional / Funcionalidade: determinada por 
quatro domínios funcionais: Cognição, humor, mobilidade e 
comunicação.
 O comprometimento ou perda dessas funções resulta nas grandes 
síndromes geriátricas. 
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SÍNDROMES GERIÁTRICAS
ATENÇÃO: 
 Inicialmente, eram denominados como os 5 ‘is’: incapacidade 
cognitiva, instabilidade postural, imobilidade, incontinência esfincteriana 
e iatrogenia. 
 Posteriormente, as alterações nas percepções sensoriais levaram ao 
acréscimo da incapacidade comunicativa. 
 Aspectos familiares, por serem capazes de alteração do bem-estar 
biopsicossocial, foram incluídos na insuficiência familiar. 
 A multifatorialidade das questões nutricionais no idoso levaram aos 
estudos da insuficiência nutricional, bem como da insônia.
ATUALMENTE DISCUTE-SE 09 SINDROMES GERIÁTRICAS PRINCIPAIS!
SÍNDROMES GERIÁTRICAS
ATENÇÃO: 
 Essas síndromes podem acontecer isoladamente, contudo, geralmente 
o idoso apresenta mais de uma delas ao mesmo tempo, pois 
uma pode ser fator de risco ou consequente da outra. 
EXEMPLOS:
1) A.F.M, idoso em estágio demencial grave (ou seja, com incapacidade
cognitiva) apresenta maior risco de incontinência esfincteriana devido a
dificuldade de reconhecimento da necessidade de ida ao banheiro.
2) R.L.P, idoso com insônia, apresenta limitação de atenção e risco de queda por
instabilidade postural.
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5
INCAPACIDADE COGNITIVA
DEFINIÇÃO:
 A Cognição é o conjunto das funções cerebrais compostas pela:
• Memória - armazenamento das informações
• Função executiva - capacidade de planejamento, antecipação, 
sequenciamento e monitoramento de tarefas
• Linguagem - compreensão e expressão da linguagem escrita e oral
• Praxia - capacidade de executar um ato motor
• Gnosia - capacidade de reconhecimento estímulos visuais, auditivos e táteis 
• Função visuoespacial - capacidade de localização no espaço e percepção 
das relações entre os objetos
INCAPACIDADE COGNITIVA
ATENÇÃO
 O idoso diagnosticado com incapacidade cognitiva é aquele que tem a 
execução das atividades de vida diárias prejudicada, devido ao 
comprometimento de uma ou mais áreas da cognição que 
comprometem uma das funções descritas anteriormente.
 As principais etiologias / causas da incapacidade cognitiva abrangem 
os chamados 4 ‘d’s: 
 Demência
 Depressão
 Delirium 
 Doenças mentais. 
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INCAPACIDADE COGNITIVA INCAPACIDADE COGNITIVA
FATORES DE RISCO
 Idade avançada
 Estado civil (solteiros ou viúvos)
 Baixa escolaridade 
 Tempo de institucionalização, 
 Desnutrição 
 Dependência para realização das atividades básicas da vida diária
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Principais instrumentos de avaliação
 Além da aplicação dos instrumentos específicos para avaliação da 
cognição, é indicada a avaliação da funcionalidade através das 
atividades de vida diária AVDs e AIVD’s. Para tanto, os testes mais 
utilizados são:
 Índice de Katz e o de Barthel (AVD’s)
 Escala de Lawton (AIVD’s)
 Alguns exames clínicos complementares também são de interesse como 
a avaliação hematológica, glicemia, função renal, hepática e da tireóide, 
vitamina B12,e os exames de imagem (tomografia computadorizada e 
ressonância magnética).
PRINCIPAIS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
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PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
 RISCO DE SOLIDÃO
Intervenções de enfermagem - NIC:
 Redução da ansiedade; treinamento da assertividade; modificação do 
comportamento: habilidades sociais; apoio ao cuidador; construção de 
relação complexa; melhora do enfrentamento; aconselhamento; apoio 
emocional; controle de energia; controle do ambiente; promoção do 
envolvimento familiar; mobilização familiar; manutenção do processo 
familiar; apoio familiar; facilitação do processo de pesar; promoção de 
esperança controle do humor; presença; redução do estresse por 
mudança melhora da autopercepção; fortalecimento da autoestima; 
melhora do sistema de apoio facilitação da visita
 SENTIMENTO DE IMPOTÊNCIA
Intervenções de enfermagem:
 Apoio emocional; assistência quanto a recursos financeiros; construção 
de relação complexa; controle do humor; esclarecimento de valores; 
estabelecimento de metas mútuas; facilitação da aprendizagem; 
facilitação da autorresponsabilidade; fortalecimento da autoestima; 
melhora da autopercepção; melhora do sistema de apoio; orientação 
quanto ao sistema de saúde; presença; promoção de esperança; 
proteção dos direitos do paciente; redução do estresse por mudança; 
reestruturação cognitiva; treinamento da assertividade
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
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 DESESPERANÇA:
Intervenções de enfermagem:
 Apoio à tomada de decisão; apoio emocional; assistência na 
automodificação; contrato com o paciente; controle de energia; controle 
do humor; estabelecimento de metas mútuas; facilitação da 
autorresponsabilidade; facilitação do crescimento espiritual; 
fortalecimento da autoestima; grupo de apoio
 CONHECIEMNTO DEFICIENTE:
Intervenções de enfermagem:
 Educação em Saúde
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
 MEMÓRIA PREJUDICADA:
Intervenções de enfermagem:
 Controle da demência; controle de medicamentos; controle do ambiente; 
controle do ambiente: segurança; controle do delírio; controle hídrico; 
controle hidroeletrolítico; cuidados cardíacos; estimulação cognitiva; 
monitoração de eletrólitos; monitoraçãohídrica; monitoração 
neurológica; oxigenoterapia; promoção da perfusão 
cerebral; redução da ansiedade; supervisão.
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
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 CONFUSÃO AGUDA:
Intervenções de enfermagem:
 Estimulação cognitiva melhora do sono 
monitoração de sinais vitais monitoração 
neurológica orientação para a realidade prevenção 
contra quedas reclusão redução da ansiedade 
tratamento para o uso de drogas; controle de 
ideias delirantes controle de medicamentos; 
controle do ambiente: segurança
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
 CONFUSÃO CRÔNICA:
Intervenções de enfermagem:
 apoio emocional; apoio familiar; controle da demência: banho; controle 
da demência: perambulação; controle de energia; controle do ambiente; 
controle do ambiente: segurança; controle do humor; estimulação 
cognitiva; humor ;identificação de risco; melhora do sono; 
musicoterapia; orientação para a realidade; 
presença; promoção do envolvimento familiar; 
redução da ansiedade; restrição de área; supervisão;
técnicas para acalmar; terapia de recordações
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
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INSTABILIDADE POSTURAL
 Durante o processo de envelhecimento, 
pode ocorrer o declínio físico no idoso, 
principalmente motor, muscular e 
sensitivo. Este evento pode comprometer 
o desempenho da execução das AVDs e a 
consequente limitação e diminuição do 
controle postural e, principalmente, 
quedas.
 As quedas se associam com restrição na 
mobilidade, fraturas, depressão, 
incapacidade funcional, perda da 
independência e autonomia, 
institucionalização, declínio da qualidade de 
vida, implicações socioeconômicas e 
sobrecarga para os sistemas de saúde.
INSTABILIDADE POSTURAL
FATORES DE RISCO PARA QUEDAS NOS IDOSOS:
INTRÍNSECOS:
 Idade avançada 
 Sexo feminino 
 Comorbidades (articulares, hipertensão arterial, artrose, má circulação, 
cardiopatias, doença de Parkinson, incontinências, insônia, déficit visual 
e auditivo, depressão)
 Hipotensão postural
 Uso de medicamentos (sedativos, anti-hipertensivos, polifarmácia com 5 
ou mais medicamentos )
 Percepção de negativa de saúde
 Uso de dispositivo auxiliar de marcha (muletas, por exemplo) 
 Déficit cognitivo
 Incapacidade funcional para AVD 
 História de quedas
 Síndrome do medo de cair 
FATORES DE RISCO PARA QUEDAS NOS IDOSOS:
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INSTABILIDADE POSTURAL
FATORES DE RISCO PARA QUEDAS NOS IDOSOS:FATORES DE RISCO PARA QUEDAS NOS IDOSOS:
EXTRÍNSECOS:
 Superfícies escorregadias 
 Objetos no chão (obstáculos)
 Aspectos estruturais (escadas e superfícies irregulares) 
 Má iluminação
 Ausência de cuidador
Principais Instrumentos de Avaliação da 
Instabilidade Postural e/ou Risco de Quedas
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PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EM 
IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
 Risco de solidão
 Risco para quedas
 Deambulação prejudicada
 Mobilidade física prejudicada
 Intolerância à atividade
 Déficit no autocuidado: 
 Estilo de vida sedentário
 Padrão respiratório ineficaz
PRINCIPAIS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
PARA ESTA SÍNDROME
 Intervenções de Enfermagem – ILPI:
 Avaliação do risco de queda
 Sinalização à beira do leito ou pulseira do paciente com risco de queda
 Agendamento dos cuidados de higiene pessoal
 Revisão periódica da medicação
 Atenção aos calçados utilizados pelos pacientes
 Educação dos pacientes e dos profissionais
 Revisão da ocorrência de queda e identificação de suas possíveis causas
 Intervenções de Enfermagem – DOMICÍLO:
 Adaptação ou modificação do ambiente doméstico 
 Incorporação de um programa de exercícios físicos, em específico de 
força, equilíbrio e marcha. 
 Suplementos de vitamina D para idosos com deficiência
 Avaliação da hipotensão postural
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IMOBILIDADE
 Mobilidade envolve o movimento ou deslocamento no espaço através da 
independência do indivíduo. Quando limitada, caracteriza-se o processo 
de imobilidade e deterioração dos sistemas corporais provocados pela 
inatividade musculoesquelética. 
 A imobilidade se prolongada pode levar ao comprometimento 
funcional progressivo dos demais sistemas físicos, aumentando o 
custo financeiro da família e dos serviços de saúde. 
 Como comorbidades comuns da imobilidade, destaque para: 
- delirium
- demência
- quedas
- fragilidade
- incontinência 
- Iatrogenia
IMOBILIDADE
 As causas da imobilidade, geralmente, são progressivas. Entretanto, 
alguns eventos agudos como traumas podem ser responsáveis pela 
imobilidade do paciente. Destacam-se os possíveis fatores de risco:
• Idade avançada
• Sexo feminino 
• Baixa escolaridade 
• Insuficiência familiar
• Contenção física
• Baixa renda familiar
• Ausência de cuidador 
• Doenças musculoeaqueléticas prévias, 
principalmente, sarcopenia
• Sedendarismo
• Internação hospitalar
• Fratura, principalmente, de fêmur
• Incapacidade cognitiva
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IMOBILIDADE
 Como principais características da imobilidade, destaque para:
- déficit cognitivo avançado
- rigidez 
- contraturas generalizadas e múltiplas
- afasia
- disfagia
- incontinência 
- lesões de pressão
 Seu estágio mais avançado é conhecido como 
síndrome de imobilização ou da imobilidade
e torna o idoso completamente dependente. 
 A complexidade do quadro de Imobilidade, 
representa causa de prejuízo importante da qualidade de vida. 
 A gravidade é variável e progressiva. 
IMOBILIDADE – AVALIAÇÃO:
 A classificação da gravidade da imobilidade é importante para 
prever a necessidade iminente de um cuidador, além da proposição de 
diagnósticos e intervenções específicos de enfermagem. 
 A avaliação da capacidade funcional através da aplicação do:
Índice de Katz ou Escala de Lawton podem auxiliar. 
 Entretanto, a classificação mais 
específica considera a capacidade 
do idoso em deambular, transferir, 
sentar, mudar de decúbito e dos 
membros. A partir disso, o paciente
em imobilidade pode estabelecer o 
grau de: I, II, III, IV ou V
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 Classificação da gravidade da imobilidade: 
I. Capaz de permanecer sentado sem apoio e de se levantar da cadeira 
sem auxílio. Necessita de suporte para deambulação, mas consegue 
fazer transferência sem ajuda.
II. Capaz de permanecer sentado sem suporte e de movimentar braços, 
mas não é capaz de movimentar com eficácia as pernas, de levantar 
da cadeira e permanecer em pé sem auxílio.
III. Capaz de movimentar membros, mas não é capaz de permanecer 
sentado sem suporte. É capaz de rolar na cama sem ajuda.
IV. Não é capaz de sustentar o corpo na posição sentada. É capaz de 
movimentar membros com dificuldade, mas não é capaz de rolar na 
cama sem auxílio.
V. Imobilidade completa; o paciente não é capaz de sustentar o corpo na 
posição sentada nem de movimentar braços e perna
IMOBILIDADE – AVALIAÇÃO:
 CAPACIDADE DE TRANSFERÊNCIA PREJUDICADA
Intervenções de enfermagem:
 Assistência no autocuidado: banho/higiene; assistência no autocuidado: 
transferência; assistência no autocuidado: uso de vaso sanitário; 
assistência no autocuidado: vestir-se/arrumar-se; ssistência para 
redução de peso. 
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
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 DEAMBULAÇÃO PREJUDICADA
Intervenções de enfermagem:
 controle de energia; controle do ambiente; ensino: exercício prescrito; 
posicionamento; prevenção contra quedas; promoção da mecânica 
corporal; promoção do exercício; promoção do exercício: alongamento; 
promoção do exercício: treino para fortalecimento; terapia com 
exercício: controle muscular; terapia com exercício: deambulação; 
terapia com exercício: equilíbrio; terapia com exercício: mobilidade 
articular; transporte: inter-hospitalar; transporte: intra-hospitalar.
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COMESTA SÍNDROME
 MOBILIDADE FÍSICA PREJUDICADA
Intervenções de enfermagem:
 Assistência no autocuidado; assistência no autocuidado: atividades 
essenciais da vida diária; assistência no autocuidado: transferência; 
controle da dor; controle de energia; controle do ambiente; controle do 
humor; cuidados com a tração/imobilização; cuidados com o repouso no 
leito; ensino: exercício prescrito; posicionamento; posicionamento: 
cadeira de rodas; posicionamento: neurológico; promoção da mecânica 
corporal; promoção de exercício: alongamento; promoção do exercício; 
promoção do exercício: treino para fortalecimento; terapia com 
exercício: controle muscular; terapia com exercício: deambulação; 
terapia com exercício: equilíbrio; terapia com exercício: mobilidade 
articular
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
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 RISCO DE SÍNDROME DO DESUSO
Intervenções de enfermagem:
 administração de analgésicos; cuidados com o repouso no leito; controle 
intestinal; cuidados com aparelho gessado: manutenção; controle de 
edema cerebral; promoção da perfusão cerebral; controle de energia; 
controle do ambiente; promoção do exercício: alongamento; terapia com 
exercício: mobilidade articular; terapia com exercício: controle muscular; 
controle hídrico; monitoração hídrica; monitoração da pressão 
intracraniana (pic); administração de medicamentos; controle de 
medicamentos; controle da dor; posicionamento; controle da pressão; 
supervisão da pele. 
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
INCONTINÊNCIA ESFINCTERIANA
 A palavra continência descreve a capacidade normal no acúmulo de 
eliminações fisiológicas (fezes e urina), com controle consciente 
sobre o tempo e lugar para desprezá-los. 
 O indivíduo continente esfincteriano deve:
• Reconhecer a necessidade de eliminações 
• Procurar o local correto para fazê-lo
• Alcançar o local num período de tempo suficiente
• Reter a urina até que o local tenha 
sido seguramente alcançado, 
sendo, então, capaz de urinar e/ou 
defecar ao chegar ao local adequado.
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INCONTINÊNCIA ESFINCTERIANA
 Inicialmente a perda involuntária de urina conhecida como incontinência 
urinária era a única associada como síndrome geriátrica. Entretanto, 
estudos mais recentes associam também a incontinência fecal.
 Fatores associados:
- Sexo feminino
- Idade de 70 anos ou mais
- Cor da pele amarela/parda/indígena
- Pouca escolaridade
- Associação com incapacidade funcional, 
depressão, deficit cognitivo e 
autopercepção de saúde péssima/ruim.
 As intervenções variam de acordo com cada tipo de classificação, a 
qual baseia-se no desenvolvimento e etiologia / causas dos sintomas. 
Frequentemente pode ser resolvida com o controle das causas que a 
predispõe.
 Algumas dessas causas podem estar relacionadas ao anagrama 
DIURESE, que abrange:
INCONTINÊNCIA ESFINCTERIANA
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20
CLASSIFICAÇÃO DA INCONTINÊNCIA MICCIONAL / URINÁRIA:
1) Incontinência por urgência - mais comum das incontinências, pode 
ser definida como perda involuntária de urina associada ao sentimento 
urgente de necessidade de urinar. Características: perda de urina de 
moderada a grave e inabilidade a eliminação, além de aumento da 
frequência urinária, noctúria, e volume residual.
2) Incontinência por estresse ou esforço - Ocorre quando a pressão 
intravesical excede a pressão uretral máxima, devido a elevação da 
pressão intrabdominal e ausência da contração do detrusor. Este tipo 
descreve a perda da urina durante exercícios ou em situações de espirro 
ou riso. 
3) Incontinência mista - Combinação de mais de um tipo de 
incontinência anteriormente descrita, mas geralmente, observa-se a 
associação entre as incontinências de urgência e estresse. 
INCONTINÊNCIA ESFINCTERIANA
CLASSIFICAÇÃO DA INCONTINÊNCIA MICCIONAL / URINÁRIA:
4) Incontinência Urinária Funcional - o trato urinário inferior, 
geralmente, não apresenta anormalidades, mas há perda involuntária da 
urina associada a incapacidade ou falta de vontade de usar o toalete 
apropriadamente. Pode estar relacionada às perdas cognitivas e físicas dos 
idosos e a fatores psicológicos e ambientais que influenciam o uso do 
toalhete.
5) Incontinência por sobrefluxo, transbordamento ou overflow –
mais comum em pacientes homens devido aos problemas de próstata. Este 
tipo de incontinência pode estar relacionado a alguma obstrução do canal 
uretral que leva ao esvaziamento incompleto da bexiga e consequente 
presença de volume residual.
INCONTINÊNCIA ESFINCTERIANA
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CLASSIFICAÇÃO DA INCONTINÊNCIA FECAL:
1. Incontinência fecal por sobrefluxo - desconforto pélvico com 
eliminação de fezes semilíquidas, várias vezes ao dia, podendo simular 
um quadro de diarreia
2. Incontinência fecal funcional - o paciente é incapaz de chegar ao 
banheiro por limitação física, cognitiva, psíquica ou ambiente 
desconfortável.
3. Incontinência fecal secundária - associada a alguma doença do 
cólon ou reto.
4. Incontinência fecal reto-esfincteriana - causada por lesões 
neuromusculares das estruturas sensitivo-motoras.
INCONTINÊNCIA ESFINCTERIANA
 Alguns instrumentos podem auxiliar no processo de avaliação das 
incontinências esfincterianas:
INCONTINÊNCIA ESFINCTERIANA - AVALIAÇÃO
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 Algumas intervenções como o uso de catetes urinários, fraldas ou 
absorventes precisam ser selecionadas com CAUTELA e NÃO devem 
ser a primeira escolha devido aos seus riscos, como infecção urinária 
e dermatite associada a incontinência. 
 Além do risco de piora do quadro de incontinência, a indicação deve 
ser restrita aos pacientes em condições graves de déficit motor, 
incontinências e comprometimento cognitivo. 
 A Escala de avaliação do uso de fraldas e absorventes (Escala AUFA) 
apresenta os principais critérios para sua utilização:
Escala de avaliação do uso de fraldas e absorventes 
(Escala AUFA)
Escala AUFA
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 A partir do uso da escala AUFA, um algoritmo foi desenvolvido na seleção 
de intervenções aos pacientes incontinentes:
Escala AUFA
 Incontinência urinária de esforço
 Incontinência urinária de urgência
 Incontinência urinária por transbordamento
 Incontinência urinária funcional
 Incontinência urinária de reflexa
Intervenções de enfermagem:
 controle da eliminação urinária; controle de medicamentos; controle do 
peso; ensino: indivíduo; ensino: medicamentos prescritos; treinamento 
do hábito urinário; controle do ambiente; monitorização hídrica; 
exercícios para a musculatura pélvica; cuidados com sondas: urinária.
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
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 INCONTINÊNCIA INTESTINAL
Intervenções de enfermagem:
 assistência no autocuidado: uso de vaso sanitário; 
 controle da diarreia; 
 controle do prolapso retal; 
 controle intestinal cuidado perineal; 
 ensino: treinamento dos esfíncteres; 
 supervisão da pele
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
IATROGENIA
 Refere-se a qualquer alteração patológica causada a um paciente 
pela prática inadequada de profissionais de saúde. 
 Essas práticas são evitáveis. 
 Não necessariamente são intencionais, mas podem estar relacionadas 
ao desconhecimento das particularidades do processo de 
envelhecimento nas práticas de saúde.
 Pacientes idosos apresentam comorbidades que aumentam o risco de 
terapêuticas múltiplas e erros. 
 O aumento de eventos adversos a medicamentos pode ser explicado 
pelo aumento do número de patologias ou complicações destas, número 
de medicamentos utilizados a longo prazo. Como resultado, há alteração 
nos processos de excreção e eliminação pela função renal e 
metabolização hepática. 
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IATROGENIA
 Identificar pacientes de alto risco para Iatrogenia é o primeiro 
passo na prevenção. 
 Principais sinais de alerta ao risco iatrogênico:Idade avançada
número de comorbidades
complexidade das patologias
uso de múltiplos medicamentos
tempo de internação
gravidade da doença no momento da internação
limitações cognitivas e funcionais
IATROGENIA
Principais situações que podem envolver a Iatrogenia em idosos:
 Iatrofarmacogenia: relacionada uso de medicamentos, polifarmácia, 
interação medicamentosa e do desconhecimento das alterações 
farmacocinéticas e farmacodinâmicas associadas ao envelhecimento
 Internação hospitalar: traz riscos ao declínio funcional, subnutrição, 
imobilidade, lesão por pressão e da infecção hospitalar 
 Iatrogenia da palavra: associada a comunicação de más notícias 
 Iatrogenia do silêncio: dificuldade de ouvir adequad. paciente/família; 
 Subdiagnóstico: tendência a atribuir as queixas do idoso a idade
 Cascata propedêutica: solicitação de exames de forma desnecessária, 
extensiva e sem justificativa ou indicação precisa
 Prescrição de intervenções fúteis e/ou sem comprovação 
científica: impõem ao idoso o risco desnecessário; 
 Iatrogenia do excesso de intervenções reabilitadoras: excesso de 
“equipe interdisciplinar”.
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IATROGENIA
 A Iatrofarmacogenia tem início com as prescrições não assertivas para a 
clientela idosa. 
 ‘Tríade iatrogênica’ é caracterizada pela: 
- Prescrição inapropriada de pelo menos 
um medicamento 
- Polifarmácia: caracterizada pelo uso de 
cinco ou mais medicamentos simultaneamente
- Interação medicamentosa: possíveis interações e reações adversas 
associadas ao uso de medicamentos. Quando há uma relação de um 
fármaco com outro e efeitos não esperados nessa associação.
IATROGENIA
Interações medicamentosas mais utilizadas e consideradas 
potencialmente ou totalmente inapropriados compreendem:
 Enalapril e Metformina - risco aumentado de hipoglicemia
 Ácido acetilsalicílico (AAS) e Enalapril - diminuição da eficácia do anti-hipertensivo
 Hidroclorotiazida e AAS - diminuição da eficácia do diurético e nefrotoxicidade
 Enalapril e Furosemida - hipotensão postural
 Cálcio X hidroclorotiazida - risco aumentado de hipercalcemia
 Digoxina e Omeprazol - toxicidade digitálica
 Amitriptilina e Ibuprofeno - risco aumentado de sangramento
 Alprazolan e Omeprazol - toxicidade benzodiazepínica
 Diclofenaco e Ibuprofeno - risco de hemorragia
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IATROGENIA
A enfermagem também precisa atentar ao risco de Iatrogenias
inerentes a equipe de enfermagem, como:
 Infiltração, obstrução ou flebite em acesso venoso periférico 
 Obstrução de cateter para hemodiálise e de cateter venoso profundo
 Lesão por pressão 
 Lesão por contenção
 Perda de sonda nasoenteral e de cateter vesical
 Reação alérgica ou adversa medicamentosa
 Queda 
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PARA 
IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DE RISCO E DE 
EVENTOS IATROGÊNCOS
 Risco de Infecção
 Nutrição Desequilibrada menor que as necessidades corporais
 Hipertermia
 Hipotermia
 Risco de Glicemia Instável
 Volume de Líquido Deficiente
 Risco de Integridade da Pele Prejudicada
 Integridade da Pele Prejudicada 
 Diarreia
 Risco de Constipação
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PRINCIPAIS INTERVENÇÕES PARA PREVENÇÃO 
DOS EVENTOS IATROGÊNICOS 
 Identificação dos idosos de alto risco
 Minimização do uso de medicamentos ou intervenções desnecessários 
 Revisão de medicamentos, evitando o uso de medicamentos 
potencialmente inapropriados
 Sistemas de prescrição eletrônicos e avaliação geriátrica abrangente
 Manejo e controle rigoroso de doenças crônicas
 Reserva de cuidados intensivos em reais necessidades
 Comunicação entre os sistemas de atendimento em saúde ao idoso para 
discutir terapêuticas
 Engajamento da família, principalmente em idosos com problemas 
cognitivos ou de comunicação
 Restrição de automedicação
 Discussão com a equipe multidisciplinar sobre as 
particularidades do processo de envelhecimento
 Incentivo ao relato dos eventos iatrogênicos para 
mapeamento e intervenções precoces
INCAPACIDADE COMUNICATIVA
 A comunicação é a capacidade de relação produtiva com o meio, 
compartilhar informações, mostrar desejos, ideias e sentimentos. Além 
disso, pode ser a compreensão e emissão de mensagens de maneira 
independente e eficiente à demanda do cotidiano a partir de condições 
físicas e mentais. 
 O comprometimento da capacidade comunicativa interfere na 
compreensão e emissão de mensagens de modo independente e 
coerente com a demanda do dia a dia.
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COMUNICAÇÃO.... INCAPACIDADE COMUNICATIVA
 Para que haja a comunicação, são necessários três subsistemas 
funcionais: visão, audição e produção/motricidade orofacial. 
 A junção desses subsistemas compreende as habilidades comunicativas 
que estão estritamente relacionadas com a linguagem, responsável pela 
compreensão e expressão dos símbolos linguísticos verbais (orais e 
gráficos) e gestuais (linguagem de sinais). 
 Quando um ou mais desses subsistemas funcionais é afetado pode ser 
observada a incapacidade comunicativa. 
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INCAPACIDADE COMUNICATIVA
 Envolve: 
 Perda ou restrição da participação social (funcionalidade) - ISOLAMENTO
 Comprometimento da capacidade de execução das decisões tomadas 
 Comprometimento da independência do indivíduo
 Resulta na desconexão com mundo externo e abarca uma série de 
frustrações emocionais para seu portador
INCAPACIDADE COMUNICATIVA
Incapacidades comunicativas:
 Perda da audição (Presbiacusia): caracterizada por alteração no 
órgão auditivo e/ou vias auditivas decorrentes do processo de 
envelhecimento. Inicia com perdas de percepção das frequências altas 
(detecção dos sons agudos) e a discriminação da fala. Apresenta início 
gradual e pouco perceptível e evolui para perdas auditivas mais 
acentuadas. Neste estágio, apresenta interferências biopsicossociais 
devido a dificuldades de comunicação, com consequente isolamento 
social, baixa autoestima, sintomas depressivos e risco aumentado de 
declínio cognitivo.
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INCAPACIDADE COMUNICATIVA
Incapacidades comunicativas:
 Déficit visual: corresponde ao comprometimento cumulativo e 
progressivo da acuidade visual, ou seja, o parâmetro que expressa de 
forma mais genérica a capacidade de discriminação de formas e 
contrastes, além do reconhecimento da distância entre dois pontos no 
espaço. Idosos com baixa visão apresentam maior número de doenças 
de olho e anexos, maiores pontuações para humor deprimido, 
dificuldade de execução nas atividades instrumentais de vida diária e 
risco aumentado a quedas.
INCAPACIDADE COMUNICATIVA
Incapacidades comunicativas:
 Oromotricidade: caracterizada por alterações de voz, fala e 
mastigação/deglutição. Referem-se a alterações estruturais e fisiológicas 
gerais. As disfunções geralmente estão associadas a alterações dos 
dentes, ossos faciais, órgãos fonoarticulatórios e controle neurológico 
das fibras musculares, o que pode determinar a diminuição sensório-
motora e funcional dessas estruturas.
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INCAPACIDADE COMUNICATIVA INCAPACIDADE COMUNICATIVA - AVALIAÇÃO
 A avaliação abrange os subsistemas separadamente. A partir disso, há a 
necessidade de diferentes instrumentos e avaliação clínica específica.
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 COMUNICAÇÃO VERBAL PREJUDICADA
Intervenções de enfermagem:
 Apoio à tomada de decisão; controle da 
demência; controle de medicamentos; 
controle do ambiente; escuta ativa; 
intermediação cultural; melhora da 
comunicação: deficit auditivo; melhora da 
comunicação: deficit da fala; melhora da 
comunicação: deficit visual; redução da 
ansiedade; terapia de validação; toque; 
treinamento da memória.
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
INSUFICIÊNCIA FAMILIAR
FAMÍLIA: 
 Definida como um sistema interpessoal composto por pessoas que se 
relacionam por diferentes motivos, como afetividade e reprodução, dentro 
de um processo histórico de vida, habitando no mesmo lugar ounão. 
 Pode ser considerada um grupo de pessoas ligadas por vínculos de 
parentesco, dependência doméstica ou convivência. 
 Constitui um espaço de proteção social, à medida que se caracteriza como 
lugar de apoio, solidariedade, reprodução e de cuidados a seus membros.
 Com as particularidades físicas, mentais, emocionais e sociais os idosos 
precisam de suporte na execução de atividades. A família é a principal fonte 
de apoio, considerando a proximidade de detectar, com rapidez a maioria 
das alterações do avançar da idade. 
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INSUFICIÊNCIA FAMILIAR
INSUFICIÊNCIA FAMILIAR: 
 Definida como um processo psicossocial de construção complexa 
fundado na conexão familiar prejudicada e no seu baixo apoio social 
 Marcada pela perda do apoio da família emocional na ajuda 
instrumental (AVD / AIVD)
 ATENÇÃO: Caso haja baixo suporte social da família haverá um 
prejuízo na interdependência do idoso, nas relações afetivas, e no seu 
bem-estar físico e psicológico
INSUFICIÊNCIA FAMILIAR
Fatores que podem aumentar o risco da insuficiência familiar:
 Complexidade nas relações emocionais
 Diversidade nas estruturas familiares
 Interdependência dos papéis e funções da família;
 Padrões e resultados de cuidar
OBSERVAÇÃO: Os aspectos legais no Brasil determinam a 
responsabilidade do cuidado dos idosos na tríade:
- Família
- Sociedade 
- Estado
- Prioridade: é da família!
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INSUFICIÊNCIA FAMILIAR
ATENÇÃO: o processo de transformação da rede familiar, resultante de 
mudanças sociais e culturais em todo o mundo, variações nos valores 
morais com o individualismo e independência, leva ao
 Aumento de pessoas que moram sozinhas, resultando no 
enfraquecimento das relações intergeracionais
 E afeta a capacidade das famílias na participação dos cuidados
INSUFICIÊNCIA FAMILIAR - AVALIAÇÃO
A composição e o risco psicossocial familiar devem ser investigados 
detalhadamente pelos profissionais. Alguns componentes precisam ser o 
foco de avaliação:
 Indicadores de violência domiciliar, abuso e maus tratos contra a pessoa 
idosa, bem como lesões corporais
 Negligência com a higiene pessoal ou com os cuidados em saúde
 Discordâncias entre a história do paciente e a do cuidador
 Internações frequentes por não adesão ao tratamento de doenças 
crônicas
 Ausência do familiar na consulta ou recusa à visita domiciliar
 Instrumentos de APGAR familiar: propõe a avaliação da funcionalidade 
familiar através de um acrônimo em inglês
 Genograma familiar
 Ecopama
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INSUFICIÊNCIA FAMILIAR - AVALIAÇÃO INSUFICIÊNCIA FAMILIAR - AVALIAÇÃO
 Genograma: representação gráfica espacial de todos os membros da 
família, que permite avaliar a estrutura das famílias, identificando quem 
faz parte dela. Semelhante a uma árvore genealógica que serve para 
estudar os vínculos de uma pessoa e de seus parentes mais próximos. 
Possibilita inclusão das relações que são determinantes para melhorar a 
explicação do problema de saúde-doença, e todos os aspectos 
relevantes ao planejamento do cuidado em saúde.
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INSUFICIÊNCIA FAMILIAR - AVALIAÇÃO
 Ecomapa: diagrama que 
representa as relações da 
família com o meio externo. 
Retrata as relações 
importantes de educação ou 
aquelas oprimidas por 
conflitos entre a família e o 
mundo. Demonstra o fluxo ou 
a falta de recursos e as 
privações. Este procedimento 
de mapeamento descreve a 
natureza das interfaces e 
pontos de intermediação, 
pontes a construir e recursos a 
serem buscados e mobilizados 
para os conflitos.
 Tensão no Papel do cuidador 
 Controle da saúde familiar ineficaz
 Processos familiares disfuncionais
 Processos familiares interrompidos
 Risco de vínculo prejudicado
 Interação social prejudicada
 Relacionamento ineficaz
 Enfrentamento familiar comprometido
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM 
PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
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 Assistência no Controle da Raiva
 Orientação Antecipada 
 Controle do Comportamento 
 Apoio ao Cuidador 
 Melhora do Enfrentamento 
 Controle de Energia Apoio Familiar 
 Assistência quanto a Recursos Financeiros 
 Orientação quanto a Manutenção do Lar 
 Controle do Humor 
 Promoção da Normalidade 
 Promoção da Resiliência 
 Cuidados durante o Repouso do Cuidador 
 Identificação de Risco Melhora do Papel 
PRINCIPAIS INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM 
PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
 Prevenção do Uso de Drogas 
 Grupo de Apoio
 Melhora do Sistema de Apoio 
 Ensino: Processo da Doença 
 Ensino: Indivíduo 
 Ensino: Dieta Prescrita 
 Ensino: Exercício Prescrito 
 Ensino: Medicamentos Prescritos 
 Ensino: Procedimentos/Tratamento 
 Ensino: Habilidades Psicomotoras
INSUFICIÊNCIA NUTRICIONAL 
 Embora a obesidade seja um agravo nutricional associado à alta 
incidência de doenças crônicas, nos idosos, a desnutrição é a maior 
associação com a incapacidade funcional, aumento no número de 
internações, redução da qualidade de vida, maior susceptibilidade às 
infecções e, consequentemente, aumento da mortalidade. 
 Trata-se da dieta desbalanceada, insuficiente ou excessiva, de absorção 
ou uso precário dos medicamentos. Não necessariamente, o aumento 
de peso signifique boa nutrição, já que boa parte dos idosos obesos 
apresentam desnutrição. 
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INSUFICIÊNCIA NUTRICIONAL 
Fatores de risco para a insuficiência nutricional:
 Presença de doenças crônicas (obesidade, distúrbios tireoidianos, 
hipertensão arterial, diabetes mellitus)
 Alcoolismo
 Mudanças sensoriais, principalmente, relacionadas com a incapacidade 
comunicativa
 Dor
 Uso de medicamentos (antidepressivos, broncodilatadores, anti-
hipertensivos)
 Problemas de mastigação
 Questões socioeconômicas 
 Morar sozinho
 Dificuldade de transporte
 Incapacidade cognitiva, principalmente demências e depressão
INSUFICIÊNCIA NUTRICIONAL - AVALIAÇÃO 
Alguns instrumentos e estratégias podem facilitar no processo de 
avaliação nutricional do idoso, como:
 Índice de massa corporal (IMC): Cálculo referente a razão entre o 
peso e a altura ao quadrado (peso/altura2). Valores normais entre 22 e 
27kg/m2, sendo abaixo de 22 sugestivo de desnutrição e acima de 
27kg/m2 obesidade.
 Exames laboratoriais: Principalmente, Hemograma completo, ureia, 
creatinina, albumina, glicose, eletrólitos dentre outros.
 Miniavaliação nutricional (MAN): Avaliação nutricional indicada para 
pacientes com idade maior ou igual a 65 anos. Abrange avaliação 
antropométrica, global, dietética e autoavaliação. Escores com valores 
iguais ou superiores a 24 indicam bom estado nutricional; entre 17 e 
23,5 apontam ao risco nutricional; e desnutrição quando inferiores a 17.
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 DEGLUTIÇÃO PREJUDICADA: 
Intervenções de enfermagem:
 aspiração de vias aéreas, posicionamento, precauções contra aspiração, 
relaxamento muscular progressivo, supervisão, terapia de deglutição
 OBESIDADE: 
Intervenções de enfermagem:
 assistência para redução de peso, controle da nutrição, controle do peso, 
controle hídrico, ensino: dieta prescrita, modificação do comportamento, 
monitoração nutricional, promoção do exercício
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
 NUTRIÇÃO DESEQUILIBRADA MENOR QUE AS NECESSIDADES 
COPORAIS: 
Intervenções de enfermagem:
 aconselhamento nutricional, apoio ao sustento, assistência no 
autocuidado: alimentação, assistência para ganho de peso, assistência 
quanto a recursos financeiros, controle da diarreia, controle da nutrição, 
controle de distúrbios alimentares, controle do peso, controle hídrico, 
controle hidroeletrolítico, monitoração de sinais vitais, monitoração 
hídrica, monitoração nutricional, planejamento da dieta, terapia de 
deglutição, terapia nutricional
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
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INSÔNIA
 O sono é definido como um estado reversívelde desligamento da 
percepção do ambiente, com alteração do nível de consciência e de 
resposta aos estímulos internos e externos. É um fator essencial ao 
comportamento humano, de modo que envolve múltiplos e complexos 
mecanismos fisiológicos e comportamentais em vários sistemas e 
regiões do sistema nervoso central.
 Atualmente, não existe um padrão-ouro para a quantidade de sono 
normal no idoso, mas é baseado na percepção do paciente e no impacto 
no status funcional. 
 Nos idosos há um aumento do risco de distúrbios do sono, como: 
sonolência excessiva (hiperssonia), dificuldade em iniciar ou manter o 
sono (insônia) e comportamentos estranhos ou não usuais durante o 
sono (parassonias).
INSÔNIA
 Problemas do sono em idosos são frequentemente considerados 
erroneamente como uma parte normal do envelhecimento. 
Insônia:
 É o distúrbio do sono mais comum. 
 Trata-se do relato subjetivo de sono insuficiente ou não restaurador, 
apesar da oportunidade adequada para dormir. 
 Considera-se ainda como uma insatisfação com a qualidade ou 
quantidade do sono associada a sintomas noturnos, como dificuldade de 
iniciar ou manter o sono e o despertar matinal precoce. 
 Pode haver prejuízo no funcionamento diurno como sonolência, 
diminuição da atenção e concentração. 
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INSÔNIA
Fatores que podem interferir na qualidade do sono do idoso:
 Gênero (sexo feminino)
 Doenças articulares
 Noctúria
 Incontinência urinária
 Dor
 Hábitos e ambiente de sono
 Menopausa e pós-menopausa
 Medicamentos (Ex: Furosemida)
 Falta de exercícios físicos
 Estresse
 Distúrbios do sono (ex: problemas respiratórios – apneia do sono)
 Hospitalização
 Alterações no ambiente do sono
 Estressores psicossociais agudos ou recorrentes
 Hábitos: irregularidade dos horários para dormir e acordar e cochilos a 
tarde; televisão na cama; cafeína e outros estimulantes
INSÔNIA – AVALIAÇÃO
 Classificação quanto as Causas e Duração: transitória ou aguda, 
presente em algumas noites e associada a circunstâncias adversas da 
vida e a estresse; de curta duração que pode persistir por tempo 
inferior a três semanas; crônica, também chamada de longo prazo, sua 
duração pode ultrapassar três semanas; ou intermitente (associada a 
distúrbios psiquiátricos como distúrbios de ansiedade). 
 Aspectos clínicos:
a) queixa de dificuldade de adormecer e de manter-se dormindo ou de 
pobre qualidade de sono; 
b) perturbação de sono pelo menos três vezes por semana durante pelo 
menos um mês; 
c) preocupação com a falta de sono e consideração excessiva sobre suas 
consequências à noite e durante o dia; 
d) quantidade e/ou qualidade insatisfatória de sono que causa angústia 
marcante ou interfere com o funcionamento social e ocupacional. 
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 Insônia:
Intervenções de enfermagem:
 administração de medicamentos, aumento da segurança, controle da 
demência, controle da dor, controle de energia, controle de medicamentos, 
controle do ambiente, controle do ambiente: conforto, controle do humor, 
melhora do sono, prescrição de medicamentos, terapia de relaxamento, 
terapia de reposição hormonal, toque.
 Privação do sono: 
Intervenções de enfermagem:
 controle da demência, controle da dor, controle de energia, controle de 
medicamentos, controle do ambiente: conforto, controle do delírio, 
facilitação da meditação, imaginação guiada, melhora do enfrentamento, 
melhora do sono, promoção do exercício, redução da ansiedade, 
relaxamento muscular progressivo
PRINCIPAIS DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE 
ENFERMAGEM PARA IDOSOS COM ESTA SÍNDROME
ALGUMAS REFERÊNCIAS...
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Obrigada!

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