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SF - Rastreamento nas mulheres

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SFV – Roberta M Figueiredo 
 
O rastreamento engloba uma série de procedimentos eficazes para o diagnóstico de doenças, como o câncer, em fase inicial ou mesmo em fase 
pré-maligna, em pessoas assintomáticas; 
O objetivo é permitir uma intervenção mais precoce com o intuito de reduzir a mortalidade e o sofrimento por uma doença; 
As estratégias para a detecção precoce são: 
• O diagnóstico precoce: 
o Abordar as pessoas com sinais e sintomas da doença. 
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO 
O rastreamento do câncer do colo do útero se baseia na história natural da doença e no reconhecimento de que o câncer invasivo evolui a partir 
de lesões percursoras (lesões intraepiteliais escamosas de alto grau e adenocarcinoma in situ), que podem ser detectadas e tratadas 
adequadamente, impedindo a progressão para o câncer; 
No Brasil é o exame citopatológico (exame Papanicolau), que deve ser oferecido às mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram 
atividade sexual; 
• Faixa etária de maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas efetivamente para não evoluírem para o câncer. 
• A maior incidência aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta década de vida. 
Antes dos 25 anos prevalecem infecções por HPV e lesões de baixo grau, que regridem espontaneamente na maioria dos casos e, portanto, podem 
ser apenas acompanhadas conforme recomendação clínica; 
Após os 65 anos, se a mulher tiver feito os exames preventivos regularmente, com resultados normais, o risco de desenvolvimento do câncer cervical 
é reduzido dada a sua lenta evolução; 
 
Rastreamento nas mulheres 
SFV – Roberta M Figueiredo 
 
A rotina recomendada para o rastreio no Brasil é a repetição do exame a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com 
um intervalo de um ano; 
A repetição em um ano após o primeiro teste tem como objetivo a possibilidade de reduzir a possibilidade de um resultado falso-negativo na 
primeira rodada do rastreamento; 
A periocidade de três anos justifica-se pela ausência de evidências de que o rastreamento anual seja significativamente mais efetivo do que se 
realizado em um intervalo de três anos; 
Situações especiais: 
• Mulheres portadoras do vírus HIV ou imunodeprimidas: 
o O exame deve ser realizado logo após o início da atividade sexual, com periodicidade anual após dois exames normais consecutivos 
realizados com intervalo semestral. 
• Não deve ser incluída nos rastreamentos mulheres sem atividade sexual ou submetidas a histerectomia total por outras razões que não o 
câncer do colo do útero. 
Exame citopatológico: 
• Resultado citológico dentro dos limites da normalidade no material examinado: 
o Diagnostico completamente normal; 
o Recomendação: 
▪ Seguir a rotina de rastreamento citológico. 
• Alterações celulares benignas (reativas ou reparativas): 
o A prevalência de NIC ll/lll subjacente em mulheres om alterações celulares benignas é baixa (Cerca de 2%) 
• Inflamação sem identificação de agente: 
o Caracterizada pela presença de alterações celulares epiteliais (agentes físicos ou químicos, e acidez vaginal sobre o epitélio glandular); 
▪ Recomendação: 
• Havendo queixa de corrimento vaginal deve-se tratar; 
• Seguir a rotina de rastreamento citológico como para mulher com resultado normal; 
• Na ausência de queixa, não há necessidade de encaminhamento para exame ginecológico, tratamento ou repetição do 
exame citopatológico. 
SFV – Roberta M Figueiredo 
 
• Resultado citológico indicando metaplasia escamosa imatura: 
o Busca caracterizar que essa apresentação é considerada como do tipo reparativa; 
o Recomendações: 
▪ Seguir a rotina e rastreamento citológico. 
• Resultado citológico indicando reparação: 
o Decorre de lesões da mucosa com exposição do estroma e pode ser determinado por quaisquer dos agentes que determinam 
inflamação; 
o Geralmente a fase final do processo inflamatório; 
o Recomendação: Seguir rotina de rastreamento citológico. 
• Resultado citológico indicando atrofia com inflamação: 
o Se houver ausência de atipias, é um achado fisiológico após a menopausa, o pós-parto e durante a lactação; 
o Recomendações: Seguir a rotina de rastreamento citológico; 
o No laudo do exame citopatológico mencionar a dificuldade diagnostica decorrente da atrofia, a estrogenização tópica deve ser feita; 
▪ Aplicar estriol vaginal, um grama com aplicador vaginal toda noite, durante 21 dias; 
• A nova citologia será coletada entre cinco a sete dias após a parada do uso. 
• Achados microbiológicos: 
o Lactobacillus sp, cocos, outros bacilos; 
▪ São considerados achados normais, pois fazem parte da microbiota normal da vagina; 
▪ Na ausência de sintomas e sinais não necessita de tratamento; 
▪ Recomendações: Seguir a rotina de rastreamento citológico. 
• Células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas; 
o Recomendações: 
▪ Mulheres com 30 anos ou mais: 
• Repetir o exame de 6 em 6 meses. 
▪ Mulheres com idade inferior a 30 anos: 
• A repetição do exame citopatológico deverá ser feito em 12 meses. 
o Se dois exames citopatólogicos subsequentes forem negativos, a mulher deverá retornar à rotina de rastreamento citológico trienal 
(três anos); 
SFV – Roberta M Figueiredo 
 
o Se o resultado de alguma citologia de repetição for igual ou sugestiva de lesão intraepitelial ou câncer, a mulher devera ser encaminha 
à unidade de referência para colposcopia; 
• Células escamosas atípicas de significado indeterminado, quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (ASC-H): 
o Recomendação: 
▪ Encaminhar para colposcopia. 
• Células glandulares atípicas de significado indeterminado (AGC): 
o Recomendação: 
▪ Encaminhar para colposcopia. 
• Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL): 
o Manifestação citológica da infecção causa por HPV; 
o Altamente prevalente e com potencial de regressão frequente, especialmente em mulheres com menos de 30 anos; 
o Recomendações: 
▪ Repetir o exame citopatopatológico em seis meses. 
o Se a citologia de repetição for negativo em dois exames consecutivos, retornar à rotina de rastreamento; 
o Se uma citologia subsequente no período de um ano for positiva, encaminhar à unidade de referência para colposcopia. 
• Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL): 
o Recomendações: 
▪ Encaminhar para colposcopia com prioridade. 
• Seguimento pós-tratamento de NIC ll/lll: 
o Recomendações: 
▪ A mulher deverá ser submetida à citologia de seis a doze meses após o procedimento; 
▪ Após o primeiro ano, o seguimento deverá ser realizado com citologia anual até completar 5 anos do tratamento na UBS/USF 
CÂNCER DE MAMA 
O mais incidente em mulheres, sendo responsável por 225% do total de casos de câncer no mundo; 
A chance de cura ultrapassa 90% quando o diagnóstico é feito no estágio inicial da lesão, ou seja, antes do aparecimento de um nódulo; 
Mamografia: 
SFV – Roberta M Figueiredo 
 
• Método preconizado para o rastreamento, sendo o mais eficaz para a detecção precoce de câncer de mama e a única modalidade de 
triagem que provou reduzir a mortalidade por esta doença; 
• O rastreamento é indicado para: 
o Mulheres assintomáticas com risco populacional e idade entre 50-69 anos, a cada dois anos; 
• A mamografia permite identificar melhor as lesões mamarias em mulheres após a menopausa; 
o Antes desse período, as mamas são mais densas e a sensibilidade da mamografia é reduzida. 
• Não se recomenda o autoexame das mamas como técnica a ser ensinada às mulheres para rastreamento do câncer de mama; 
 
SFV – Roberta M Figueiredo 
 
 
SFV – Roberta M Figueiredo 
 
• A sociedade brasileira de Mastologia, o colégio brasileiro de radiologia e diagnostico por imagem e a federação brasileira das associações 
de ginecologia e obstetrícia; 
o Mulheres entre 40-75 anos, anualmente. 
• Interpretação: 
o BI-RADS 0: 
▪ Significaque a radiografia das mamas foi inconclusiva e precisa de avaliação adicional através de outros exames; 
▪ Conduta médica: 
• Realizar outro exame, como a ultrassonografia das mamas. 
o BI-RADS 1: 
▪ Exame de mamografia com resultado normal; 
▪ Interpretação: 
• O radiologista atesta que não foi encontrado nada anormal durante a radiografia das mamas; 
• O exame deu negativo; 
• O paciente não possui doença, nem alterações no tecido mamário. 
▪ Conduta médica: 
• Mamografia de rotina. 
o BI-RADS ll: 
▪ Quer dizer que achou um achado tipicamente benigno; 
▪ Interpretação da mamografia: 
• Quando são encontrados cistos, calcificações, alterações relacionadas a implantes ou após cirurgia e tratamentos, como 
radioterapia, é utilizado a categoria 2. 
▪ Apesar de serem benignos, ou seja, não apresentarem risco de se tornarem cancerígenos, esses achados devem ser 
mencionados no historio do paciente; 
▪ Conduta médica: 
• Mamografia de rotina. 
o BI-RADS lll: 
▪ Significa que há algum achado com grande probabilidade de ser benigno, ou seja, de não se tornar um tumor 
▪ Interpretação da mamografia: 
• Nódulo não palpável, microcalcificações redondas ou ovais e alguns tipos de lesão podem se enquadrar na categoria lll. 
SFV – Roberta M Figueiredo 
 
▪ O médico não pode assegurar se pode ou não evoluir para câncer; 
▪ Conduta médica: 
• Mamografia a cada 6 meses, por dois anos. 
o BI-RADS lV: 
▪ Os achados são suspeitos, ou seja, aqueles que apresentam risco maior de evoluir para câncer; 
▪ Eles têm características típicas de tumor, como limites pouco definidos, microcalcificações irregulares e densidade assimétrica; 
▪ Interpretação da mamografia: 
• Existem três subcategorias para a interpretação da mamografia, com o objetivo de delimitar melhor as considerações 
do laudo; 
o Subgrupo: 
▪ 4a: lesões com baixa suspeita de malignidade, entre 2 e 10% de risco se tornarem câncer; 
▪ 4b: são enquadrados os achados com suspeita moderada de câncer. De 11 a 50%; 
▪ 4c: maiores chances de serem malignos, de 51% a 95%. 
o BI-RADS 4: 
▪ É recomendado a realização de biópsias percutânea (PAAF), quando não há procedimento cirúrgico, para achados de qualquer 
das três subcategorias; 
• A biópsia percutânea consiste na retirada, através de uma agulha, de uma pequena parte da lesão, sendo utilizada para 
investigação de suspeita de diversos tipos de câncer; 
• Esse procedimento costuma ser realizado com o auxílio de algum exame de diagnostico por imagem, como tomografia 
ou ultrassom. 
o BI-RADS 5: 
▪ Reúne lesões altamente suspeitas; 
▪ Interpretação da mamografia: 
• O achado tem características de malignidade, como nódulo denso e espiculado ou microcalcificações ramificadas. 
▪ Existe uma pequena chance da lesão ser benigna; 
▪ Conduta médica: 
• PAAF. 
o BI-RADS 6: 
▪ Acompanhamento do tratamento de câncer de mama; 
SFV – Roberta M Figueiredo 
 
▪ Interpretação da mamografia: 
• A mamografia revela apenas o câncer já diagnosticado, sem outras alterações. 
▪ Essa radiografia das mamas pode ser realizada para analisar repostas a tratamentos, como quimioterapia, e possível 
indicação de cirurgia para retirada do tumor; 
▪ Conduta médica: 
• Individualizada.

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