Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Exercícios sobre Metabolismo de Carboidratos: 1) Complete: A glicose é a principal fonte de formação da glicólise, pois através dela se formam as demais. Participa da 1º etapa. 2) Marque V ou F, justifique as falsas: ( F) A glicose, oxidada em CO 2 e H 2O, é a nossa fonte secundária de energia; Justificativa- A glicose na verdade, é a nossa fonte primária de energia. ( V ) Nos suínos, o local de absorção do dissacarídeo lactose ocorre no duodeno e jejuno; ( F ) A via glicolítica pode ocorrer em presença de oxigênio molecular, neste caso o piruvato vai para a mitocôndria onde é oxidado completamente a dióxido de carbono e água; Justificativa- Ocorre sem a presença de oxigênio. ( V ) A Glicólise pode ocorrer em ausência de oxigênio molecular, sendo chamada de fermentação anaeróbica, dando origem somente a duas moléculas de lactato. 3) Explique o gráfico: Os motivos das curvas de algumas enzimas: O gráfico mostra a queda da atividade enzimática da Lactase (responsável pela degradação do leite), enzima presente na Lactose que é, então, proveniente do leite. É possível visualizar com o passar das semanas, à medida que o animal vai crescendo, o seu decorrente desmame, que é acarretado pela maior queda de absorção da Lactase pelo organismo. Este fato ocorre juntamente com o maior indício de ingestão de outras enzimas presentes em outros diferentes alimentos ingeridos pelo animal no processo do desmame, e a consequente diminuição do leite. 4) Explique a diferença do metabolismo dos carboidratos nos monogástricos e ruminantes: Nos monogástricos, o amido (amilose e amilopectina) é a principal fonte de carboidratos. Outras fontes importantes na dieta de monogástricos são a lactose (leite) e a sacarose (cana-de-açúcar e beterraba). Enzimas hidrolisam estes compostos em unidades menores, passíveis de absorção. Os monogástricos absorvem monossacarídeos dos carboidratos e ingerem principalmente os carboidratos não-estruturais, como amido, maltose e sacarose no intestino delgado, no entanto, os carboidratos estruturais mais complexos são digeridos principalmente no intestino grosso. No caso dos ruminantes, a maior parte da digestão ocorre no rúmen, apesar de que, dependendo dos ingredientes da dieta, a digestão de porção considerável de CHOs pode ocorrer pós-ruminalmente. No rúmen os carboidratos sofrem dois processos: 1. Hidrólise 2. Fermentação. Como consequência do aproveitamento dos carboidratos pelos microrganismos, enquanto os monogástricos absorvem monossacarídeos dos carboidratos, os ruminantes absorvem AGCC e pouco ou quase nada de monossacarídeos. 5) Explique o esquema e saldo da glicólise: O processo que resulta na quebra da glicose começa com a adição de dois fosfatos em uma molécula de glicose, tornando ela bastante estável e fácil de ser quebrada. O processo citado é chamado de ativação e ocorre com gasto de ATP (energia). A então molécula estável de glicose, no momento em que quebra-se, forma duas moléculas de ácido pirúvico e gera assim 4 moléculas de ATP. Já que no início do processo são utilizados fosfatos provenientes de duas moléculas de ATP, o saldo líquido é de duas moléculas. 6) Qual a importância do Ciclo de Krebs: O ciclo de Krebs é extremamente importante, pois ele é o principal responsável pela oxidação de carbonos que ocorre na maioria das células. Dessa forma, alguns de seus produtos podem ser transferidos ao citosol e ser utilizados em reações anabólicas, como a síntese de aminoácidos. 7) Por que a glicose-6-P é transformada em frutose-6-P, na via glicolítica? As duas moléculas (dihidroxiacetona fosfatada e o gliceraldeído-3-fosfato) são de fácil interconversão por isomerização. Dessa forma, basta uma via metabólica para degradar as duas. É por esta razão que a glucose-6-P é isomerizada a frutose-6-P: a clivagem da glicose pela reação inversa da condensação aldólica daria origem a duas moléculas bastante diferentes, de dois e quatro átomos de carbono, respectivamente, que exigiría duas vias metabólicas diferentes para sua degradação. 8) Prática: O Zootecnista é o nutricionista animal, pensando nisto, os aminoácidos podem ser convertidos em glicose, como ocorre este processo e como o zootecnista poderia orientar se este procedimento é correto ou qual o melhor manejo nutricional para os animais de uma propriedade: Todos os aminoácidos, exceto a leucina e a lisina, podem originar glicose ao serem metabolizados em piruvato ou oxaloacetato, participantes do ciclo de Krebs. A alanina, o principal aminoácido gliconeogênico, é produzida no músculo a partir de outros aminoácidos e de glicose. Este processo deve ocorrer quando há falta de glicose no organismo, o corpo no processo de homeostase pode realizar o processo involuntariamente, entretanto quando isso não ocorre, é de suma importância que o zootecnista oriente a ingestão de alimentos ricos em glicose e realize uma alimentação balanceada juntamente com aminoácidos que aceleram a conversão no glicogênese. A falta de glicose pode levar a um grande estágio de Hipoglicemia. 9) A ausência de produção de amilase salivar e pancreática está associada à limitação da digestão de cães e gatos? Explique: A amilase salivar não está associada, já a pancreática sim, pois graças à falta de amilase na saliva desses animais (enzima que dá início à digestão dos vegetais e que está presente na saliva de herbívoros e onívoros), cabe inteiramente ao pâncreas produzir a amilase (pancreática) necessária para realizar a digestão e principalmente os carboidratos que os cães e gatos ingerem. 10) Entre os principais distúrbios metabólicos nutricionais observados em animais no período de adaptação a dietas de confinamento estão a acidose, o timpanismo, a cetose e a laminite. Pesquise sobre um deles e faça a relação com a matéria ministrada. A Cetose é um distúrbio metabólico que ocorre em vacas, principalmente no período pós-parto, normalmente associado ao balanço energético negativo (onde a energia necessária para produção de leite é maior do que a ingestão de alimentos; conseqüentemente, na falta de energia provida de alimentos o animal usa sua gordura para produzir leite), em vacas com média a alta produção leiteira. O nome cetose vem do fato de que o animal acumula corpos cetônicos, que são gerados a partir da “queima da sua gordura corporal” (oxidação de ácidos graxos). Há um limite para a quantidade de gordura que pode ser metabolizada pelo organismo e utilizada pelo fígado. Quando se atinge esse limite, as gorduras não são mais “queimadas” para fornecer energia e começam a se acumular nas células do fígado na forma de triglicerídeos, bem como alguns dos ácidos graxos são convertidos nestes corpos cetônicos. -Prevenção: A chave para a prevenir e reduzir os prejuízos causados pela cetose é realizar um pré e pós-parto bem feito, formulando dietas que atendam adequadamente às exigências dos animais tanto em proteínas e energias quanto em minerais, vitaminas e aditivos, na lactação e o período seco. -Tratamento: As vacas podem recuperar-se espontaneamente, porém há uma grande diminuição na produção de leite e perda de escore corporal. O tratamento é feito, utilizando-se 500 mL de glicose a 50%, durante três dias por via endovenosa e de 150 mL de propilenoglicol pela via oral e pelo mesmo período de tempo. -Relação: A cetose é um estado metabólico no qual uma parte do fornecimento de energia do corpo vem de corpos cetônicos no sangue, em contraste com um estado de glicólise no qual a glicose no sangue fornece energia.
Compartilhar