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1 www.grancursosonline.com.br
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Pré–Operatório e Prevenção de ISC II
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PRÉ-OPERATÓRIO E PREVENÇÃO DE ISC II
Efeitos do Tabagismo (SBC 2017)
• Piora da cicatrização pós-operatória, das taxas de infecção, do sangramento cirúrgico, 
do controle da dor e das complicações respiratórias, cardiocirculatórias, ortopédicas, 
entre outras;
• O antecedente de tabagismo está associado a permanências mais longas em UTI no 
pós-operatório e a internações mais prolongadas;
• Efeitos diretos do monóxido de carbono da nicotina e ao aumento do estresse oxidativo 
e inflamatório;
• O monóxido de carbono e a nicotina aumentam a FC, a pressão arterial e a demanda 
tecidual de oxigênio, além de diminuir sua capacidade de transporte;
• A nicotina, por seu efeito vasoconstritor, aumenta os riscos de isquemia tecidual no leito 
cirúrgico e outros territórios, como o coronariano.
IV – A. Cessação do Tabagismo no Período Pré-Operatório (Sociedade Brasileira de 
Cardiologia, 3ª diretriz, 2017)
Recomendação
Pacientes em avaliação pré-operatória devem ser estimulados a cessarem o tabagismo, 
independentemente do intervalo de tempo até a intervenção cirúrgica, ou seja, do ato de indi-
car a cirurgia, o tabagismo deve ser suspenso.
A intervenção terapêutica deve sempre incluir a abordagem cognitiva-comportamental 
(conversa com o paciente, envolvendo-o nas metas, no diagnóstico e no resultado esperado 
para a cirurgia) associada ou não ao tratamento farmacológico (reposição de nicotina e uso da 
bupropiona, um antidepressivo utilizado para evitar os efeitos da crise de abstinência).
Cessação do tabagismo nessa subpopulação reduz complicações cirúrgicas e clinicas.
Qualquer opção farmacológica de primeira linha (terapia de reposição de nicotina, bupro-
piona e vareniclina) isolada ou em combinações (nicotina transdérmica associada à goma ou 
pastilha de nicotina ou bupropiona associada à nicotina transdérmica, em goma ou pastilha) 
pode ser utilizada nessa população, respeitando-se contraindicações individuais, mas há um 
volume maior de evidências em favor da terapia de reposição de nicotina.
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Pré–Operatório e Prevenção de ISC II
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I – A. Pacientes com Alto Risco para Tromboembolismo
O risco de tromboembolismo é influenciado pela idade do paciente (quanto mais velho, 
maior chance de desenvolvê-lo), pelo tipo de cirurgia a ser realizada (as que apresentam 
maior risco são as ortopédicas), entre outros fatores. Os pacientes, então, são divididos em 
alto e em baixo risco para que se determinem as medidas relacionadas ao pré-operatório.
Recomendação
– Interromper a Warfarina cinco dias antes da cirurgia e aguardar a normalização da 
Razão Normalizada Internacional < 1,5 ;
– Realizar terapia de ponte com heparina não fracionada ou de baixo peso molecular 
em dose plena quando Razão Normalizada Internacional < 2 (suspensa a Warfarina, 
realiza-se a prevenção de tromboembolismo com o Clexânio, por exemplo, que é 
uma heparina de baixo peso molecular);
– Suspender a heparina não fracionada de quatro a seis horas antes do procedimento e 
a heparina de baixo peso molecular (Clexânio e outros medicamentos)24 horas antes;
– No pós-operatório, reiniciar heparina não fracionada ou de baixo peso molecular em 
dose plena, e a Warfarina, pelo menos 24 horas após o procedimento cirúrgico. Sus-
pender a heparina somente quando a Razão Normalizada Internacional estiver dentro 
da faixa terapêutica;
– Em pacientes submetidos a cirurgias com alto risco de hemorragia, reiniciar a hepa-
rina de baixo peso molecular de 48 a 72 horas após a cirurgia.
ATENÇÃO
Esses são protocolos de âmbito geral, mas as condutas a serem tomadas na prática 
dependerão de cada caso. São esses os protocolos que são cobrados em concursos e em 
provas de residência.
I – B. Pacientes com Baixo Risco de Tromboembolismo
Recomendação
– Não utilizar a terapia de ponte (suspender Warfarina cinco dias antes da cirurgia e 
aguardar Razão Normalizada Internacional < 1,5 para a realização do procedimento);
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Pré–Operatório e Prevenção de ISC II
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– No pré-operatório, podem ser usadas a heparina não fracionada ou a de baixo peso 
molecular profilática, se indicado;
– No pós-operatório, se indicado, usar heparina não fracionada ou de baixo peso mole-
cular profilática e reiniciar a Warfarina de 12 a 24 horas após o procedimento.
Recomendações para Pacientes Anticoagulados com Warfarina Submetidos a Cirur-
gias de Urgência/Emergência
• Suspensão do medicamento anticoagulante;
• Administração de vitamina K por via venosa; e
• Reposição dos fatores deficientes com concentrado protrombínico ou plasma fresco 
congelado, de acordo com a disponibilidade desses produtos.
Recomendações para o Manejo da Dabigatrana
– Pacientes em uso crônico da dabigatrana com função renal normal podem ter a medi-
cação suspensa 24 horas antes da cirurgia;
– Nos casos de disfunção renal moderada (clearance de creatinina 30 a 50 mL/minuto), 
ou cirurgias com alto risco de sangramento, como neurocirurgias, a dabigatrana deve 
ser suspensa pelo menos 48 horas antes da cirurgia;
– Nos casos de anestesia regional com cateter epidural, esperar ao menos seis horas 
após a retirada do catéter para iniciar a primeira dose de dabigatrana;
– Reintroduzir a dose plena da dabigatrana pelo menos 24 horas após o término da 
cirurgia, desde que haja uma adequada hemostasia;
– Em pacientes com alto risco de sangramento, considerar reintrodução da dabigatrana 
após 48 a 72 horas .
ATENÇÃO
O que se pretende esclarecer a respeito de suspender ou administrar esses anticoagulantes 
é que tudo depende dos pacientes: eles devem ser divididos em grupos de risco e, a partir 
disso, deve-se decidir quais condutas serão tomadas.
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Pré–Operatório e Prevenção de ISC II
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O PULO DO GATO!
A título de prova, lembre-se: a Warfarina precisa ser suspensa por um tempo que depende 
de cada paciente e, em pacientes de alto risco, não só se suspende a Warfarina, como se 
aplica terapia de ponte nos dias de suspensão do medicamento com heparina, que deve ser 
suspensa algumas horas antes do procedimento cirúrgico.
O retorno dessas medicações depende do risco do paciente e do uso do catéter colocado 
no espaço epidural (esse dispositivo fica perto da coluna, logo, se houver um sangramento 
nesse local, pode haver complicações medulares importantes).
Recomendações Básicas para Todos os Serviços de Saúde (ANVISA, 2017)
Tricotomia: a remoção dos pelos depende da quantidade, do local da incisão, do tipo de 
procedimento e da conduta do cirurgião.
– Realizar somente quando necessário;
– Não utilizar lâminas.
A tricotomia, quando for utilizada, deve ser realizada dentro do centro cirúrgico, sendo 
ideal que ela não seja realizada com mais de duas horas de antecedência do procedimento 
cirúrgico.
Controle de Glicemia no Pré-Operatório e no Pós-Operatório Imediato
Deve-se evitar a hipoglicemia e a hiperglicemia, pois as duas situações são fatores de 
complicação pós-operatória. A glicemia, no paciente diabético, deve ser < 180 mg/dl.
– Objetivo: níveis glicêmicos <180 mg/dl.
Para cirurgia cardíaca, recomenda-se a aplicação de um indicador de controle glicê-
mico no POI.
Manutenção da Normotermia em Todo Perioperatório
– Objetivo: ≥ 35,5 °C.
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DIRETO DO CONCURSO
2.(PREF. RJ/2019) O técnico de enfermagem, durante a fase eletiva pré-operatória de um 
paciente, deve realizar a tricotomia da área cirúrgica no máximo:
a. 2 horas antes da cirurgia.
b. 4 horas antes da cirurgia.
c. 6 horas antes da cirurgia.
d. 8 horas antes da cirurgia.
3. (FCC/2018) Para a prevenção de infecção cirúrgica, a Agência Nacional de Vigilância Sa-
nitária recomenda
a. manter a normotermia em todo perioperatório (entre 35,0 °C a 37,0 °C) .
b. realizar tricotomia com o uso de lâmina.
c. administrar o antibiótico profilático antes ou até após a incisão cirúrgica.
d. utilizar protetores plásticos de ferida para cirurgias do trato gastrointestinal e biliar.
e. controlar a glicemia no pré-operatório e no pós-operatório imediato mantendo níveis 
glicêmicos entre 70 a 220 mg/dL.
COMENTÁRIO
• É proibido realizar a tricotomia com lâmina;
• O antibiótico profilático deve ser administrado 30 min. antes da incisão. É necessário ter 
atenção aos pacientes que utilizarão o torniquete, pois, nesse caso, o antibiótico deve 
ser administrado antes do compressor;
• O nível glicêmico no pré-operatório e no pós-operatório deve ser 180 mg/dl.
Recomendações Básicas para Todos os Serviços de Saúde
1. Otimizar a oxigenação tecidual no peri e pós-operatório (é preciso ter uma boa satura-
ção de oxigênio, pois este ajuda na cicatrização);
2. Cirurgia eletiva com tempo de internação pré-operatória ≤ 24h;
3. Utilizar preparações que contenham álcool no preparo da pele:
– Altamente bactericida, ação rápida e persistente (preparações alcoólicas com clore-
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Pré–Operatório e Prevenção de ISC II
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xedina ou iodo).
– Utilizar a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica (LVSC) da OMS para reduzir a 
ocorrência de danos ao paciente.
A Cirurgia Segura foi o segundo desafio global para a segurança do paciente; o primeiro 
foi a Higiene das Mãos; o último, de 2017, foi o de evitar o erro de medicação.
O termo de consentimento deve ser recolhido pelo enfermeiro do pré-operatório. Se o 
paciente tem risco de perda sanguínea alta, o enfermeiro deve providenciar concentrado de 
hemácias e acesso venoso de grosso calibre nesse paciente.
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Pré–Operatório e Prevenção de ISC II
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ATENÇÃO
É importante explicar ao paciente o que está sendo perguntado. Substituir a expressão 
“prótese” por “dentadura”, por exemplo .
Recomendações Básicas para Todos os Serviços de Saúde
4. Utilizar protetores plásticos de ferida para cirurgias do trato gastrointestinal e biliar;
5. Realizar vigilância por busca ativa das ISC (essa ação tem a ver com a equipe de 
CCIH). A busca ativa não espera as informações provenientes da enfermaria ou do centro 
cirúrgico, mas vai atrás das informações realizando entrevistas com o paciente, por exemplo.
Quando é necessário pegar os indicadores de infecção de sítio cirúrgico, o de maior rele-
vância são as classificações das cirurgias limpas, pois este permite uma análise real das 
falhas que podem ter acontecido no processo que levaram ao aumento da incidência. Todo 
cirurgião deve deve receber os indicadores relacionados à infecção das cirurgias limpas rea-
lizadas por ele.
– Observar as tendências mostradas nos dados e realizar correções de processo, caso 
necessário;
– Divulgar resultados da vigilância para equipes cirúrgicas e direção, visando à melho-
ria da qualidade (sempre respeitando a privacidade dos profissionais).
6. Educar pacientes e familiares sobre medidas de prevenção de ISC;
7. Utilizar protetores plásticos de ferida para cirurgias do trato gastrointestinal e biliar 8. 
Realizar vigilância por busca ativa das ISC.
DIRETO DO CONCURSO
4. (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) É um fator de risco para a infecção do sítio cirúrgico:
a. hipotermia não intencional.
b. cirurgia por via endoscópica.
c. ser adolescente.
d. internação do paciente no dia da cirurgia.
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Pré–Operatório e Prevenção de ISC II
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e. paciente sem nunca ter sido operado antes.
COMENTÁRIO
• A temperatura precisa ser monitorada, e o que se quer na cirurgia é a normotermia 
(temperatura ≥ 35,5 °C, dado estabelecido pela ANVISA);
• Ser adolescente não é fator de risco;
• A internação do paciente no dia da cirurgia é um fator de proteção;
• O fato de nunca ter sido operado não aumenta o risco de infecção do paciente, mas 
quem já foi operado tem risco maior, pois o tempo de cirurgia aumenta devido a fibroses.
5. (CESPE/TRT-10ª REGIÃO/2013) Com relação à assistência de enfermagem ao paciente 
cirúrgico, julgue o item subsecutivo.
A ocorrência de hipotermia no paciente em transoperatório deve ser prevenida para evitar 
complicações severas, como arritmias cardíacas, incidência de infecção do sítio cirúrgico, 
sangramentos e a ampliação da permanência do paciente na sala de recuperação pós-
-anestésica.
COMENTÁRIO
A hipotermia deve ser evitada; o paciente precisa de normotermia ≥ 35,5 °C.
GABARITO
1. a
2. d
3. a
4. C
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Fernanda Andrade Toneto Barboza. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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