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UNIASSELVI – ARTIGO ACADÊMICO (TCC) Mestre em Negócios e Administração “Latu Sensu” em Controladoria e Finanças Corporativas Acadêmico Felipe Luz Bloss Tutor Kelly Kriedlow Controle de Projetos e Processos de Movimentação de Estoque no Varejo – Atacarejo – Atacado / Supermercadista INDICE: *Introdução (base para defender a tese TCC)...........................................................pág 2 *Fundamentação Teórica do Artigo..........................................................................pág 3 *Conclusão................................................................................................................pág 5 *Exemplos de porque é importante passar para empresa o resultado apurado sem desvios......................................................................................................................pág 6 INTRODUÇÃO Pôr o ser um segmento muito dinâmico e adverso (segmento supermercadista), somado as cobranças de sempre se ter um resultado melhor com máximo de lucro possível, temos que ter muito cuidado com as autonomias dadas aos gestores de unidade para decidir se consolida ou não um resultado de contagens ou ajustes de estoque. Este artigo vislumbra um Planejamento Estratégico na área de controlaria de projetos e processos no segmento supermercadista, esta é base para pesquisar e aprimorar visando a tese para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que irei defender. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO ARTIGO ACADÊMICO Para lucrar, ter produtividade e efetividade no negócio devemos ter o controle da situação, e para isso, tanto em aferição de estoque e suas movimentações internas, quanto na confiabilidade do cumprimento de processos e procedimentos aplicados e a aplicar, devemos PLANEJAR e seguir 4 passos simples: 1º Devemos Criar um “POP” (Procedimento Operacional Padrão) para realizar cada tarefa; 2º Devemos Realizar Treinamento visando público alvo (Preferencialmente que o funcionário saia de zona de conforto “dia-a-dia” em sua unidade e se desloque para um local apropriado e diferente com novos ares); 3º Após realizado POP e Treinamento, criar prazo/dar para implementação; 4º Dirigir, Controlar e Auditar (e este último “auditar” preferencialmente sem vínculo com Operação e Prevenção de Perdas) seguindo “à risca” o que se pede no “POP”; Abaixo cito as 5 movimentações de estoque mais comuns neste setor, são elas: *Contagens de Estoque Geral; *Contagens de Rotativos Cíclicos; *Contagens Mensais e Semanais nos setores de perecíveis; *Contagens de Negativos e Ajustes Manuais Internos de Movimentações Estoque; *Transferências Internas entre Filiais; (Ao apresentar o TCC mostrarei seria o POP ideal cada uma delas) -Bem... Após definido onde se quer agir e o que queremos identificar vamos criar o “POP” (Procedimento Operacional Padrão), que nada mais fara de vislumbrar o que se precisa “chegar lá”. Este “POP” pode ser criado com apoio da Operações e executado por ela, geralmente temos um setor de apoio o de Prevenção e Perdas lincados com estoquista para formalizar e executar os processos e procedimentos, além destes é imprescindível ter o setor de Auditoria e Controladoria interna para aferir e auditar de forma autônoma todo e qualquer ajuste interno de estoque, este setor ira além de consolidar e fazer comparativos de resultados também delegara o que se deve aferir, com qual frequência e quais os prazos. Para mim Ocultar informações como citado nos exemplos abaixo não tem outro nome a não ser FRALDE, este é um risco em deixar esta decisão final exclusivamente “na mão” do Gestor maior da Unidade, Operações e/ou do setor de Prevenção de Perdas (por mais que eles devam funcionar visando execução e cumprimentos de processos e procedimentos e pôr a Prevenção de Perdas estar no dia-a-dia com a operação pode ocorrer uma harmonia e conciliação que não é bom para os interesses da empresa). Mas porque menciono aqui OPERAÇÕES e PREVENÇÂO DE PERDAS? Operações deve executar os processos e procedimentos e valida-los; Prevenção de Perdas deve garantir que que os processos e os procedimentos estão sendo cumpridos, cito ainda que Prevenção de Perdas (não pode ser subordinado ou conivente com anseio da Operação de Loja, deve funcionar sem intervenção dela e com autonomia própria, ainda, deve ser direcionado e subordinado exclusivamente ao Financeiro da Empresa ou Mesa Diretiva); Auditoria e Controladoria de Projetos e Processos Operacionais, deve delegar o que se deve aferir, deve dar prazos e monitorar o andamento, além de auditar todo e qualquer ajuste de estoque interno, deve ainda ser um setor distinto da empresa ligado com “report” exclusivamente a Mesa Diretiva da Empresa, é ele também que irá balizar e fazer comparativos de analises de resultados, afim de mostrar para empresa onde está o problema para posteriormente planejar como trata-lo. Garantindo e outorgando o resultado apurado pela Operação e Validado pela Prevenção de Perdas. CONCLUSÃO Não existe formula mágica para implantação de projetos e processos visando redução de custos e perdas, para estar no controle e tentar reduzir, primeiro devemos identificar qual o problema da origem até seu fim, para aí sim com planejamento e direcionamento, podermos dirigir e controlar. Para finalizar ANTES DE CITAR OS EXEMPLOS DA IMPORTANCIA DE APRESENTAR O RESULTADO CORRETO (mais abaixo), gostaria de desenhar um organograma organizacional construído visando um funcionamento sadio dos processos e procedimentos e garantir de o estoque ficar mais correto possível , importante salientar ainda que cada área da empresa deve funcionar distintamente sem morosidades e parcerias “entre áreas”, pois quando se tem mais de um responsável por cada área ou caso os responsáveis das áreas tenham proximidades fora dos interesses da empresa, as pessoas a frente dos cargos tendem a ficar “mornas” e normalmente facilitam um para o “ajeitando”, deixando de lado assim “um conflito” entre áreas, este que é essencial para o bem e para saúde da empresa, desta forma, este organograma além de garantir que os processos e procedimentos transcorram conforme planejado e estruturado, também garante idoneidade de cada área. -PORQUE ISSO, PORQUE É IMPORTANTE AFERIR E APRESENTAR O RESULTADO CORRETO? -Vejam dois exemplos de simples ”ocultações” ou empurrar perdas/quebras para o mês seguinte ou ainda registrar “parcelado” pode acarretar: Aqui darei um exemplo, falando um pouco de *Contagens Mensais e Semanais nos setores de perecíveis: Base de informações introdução para exemplo 1 e 2 abaixo; -Temos inventario do setor de Açougue! -Aferimos todo o estoque de acordo com “POP”! -Porém na hora de validar o estoque aferido, o gestor verifica perda não identificada ou não de frango congelado e algum outro corte de carne de gado fresca e lança esta perda parcialmente, lança parcelado mês a mês ou ainda pior nem lança, isto ”para não estourar” com seu resultado! Bem existem consequências para esta tomada de decisão, e elas mechem com a cadeia da empresa toda, sim eu disse da empresa toda; EX 1.: o Frango Congelado; 1º O que gerou esta perda? Se foi um problema de balcão que estragou por exemplo, ocultando esta informação podemos até tirar um investimento de imobilizado ou de CAPEX da loja, pois, não explicita demanda ou importância para manutenir ou investir em um novo equipamento! EX 2.: A Carne de Gado; 1º O que gerou esta perda? Pode ter sido excesso de compra sem analise adequada de DDV, manuseio, baixa qualidade na entrada, excesso de líquidos na embalagem vinda do fornecedor “sem tara” (neste último líquidos, podemos ter perda só na entrada do estoque de 1,5 a 3,3% dependendo da peça só de liquido que já se perde semmanusear), bem ocultando estas informações, prejudica a compra correta, destoa o DDV (dias de venda do produto), destoa o CMV (custo médio do produto) resumindo é dinheiro parado no estoque, também pode ocorrer de este item entrar em promoção ou tiver demanda de compra pode ocasionar ruptura (e este último é pior pois o que dilui a quebra é venda), sem mencionar sonegação de tributos.
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