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No Silver Bullet 
 
Resumo 
Segundo Frederick P. Brooks, similar a filmes de terror busca-se uma bala de prata que 
mate o lobisomem da evolução do software. Este compara o desenvolvimento do Hardware ao 
software e explica que aquele apresenta uma drástica redução de custos o tornando mais barato 
em contrapartida o software não acompanhou nesse sentido, de modo que não existe um método 
que permitisse a produção em larga escala com custo reduzido. 
O autor argumenta que essa evolução não foi possível em virtude de alguns aspectos, 
primeiro que na história da humanidade nada evoluiu tão rápido quanto a computação, em 
segundo a essência do software, que se demonstra com algo mutável e personalíssimo. O 
software não é algo que as pessoas tenham facilidade em enxergar como a construção de um 
prédio, logo o autor afirma que o processo de especificação, design e teste são os principais 
desafios, já que a diferença de visão entre a especificação e o que o cliente deseja pode ser 
gritante. 
Deste modo são destacadas as seguintes propriedades do software pelo autor: 
 Complexidade: O software é mais complexo do que qualquer outra coisa que o 
ser humano já tenha feito; 
 Conformidade: O ser humano não sabe o que realmente quer; 
 Mutabilidade: O software passa por diversas pressões que ocasionam na 
mudança de requisitos; 
 Invisibilidade: O software não é algo palpável para o ser humano. 
Um dos problemas estava relacionado a proximidade da linguagem natural com a 
linguagem de máquina, logo a primeira tentativa de bala de prata foi a de tornar a linguagem de 
programação mais natural, saindo da linguagem binária (baixo nível, pois está mais próximo ao 
que o Hardware entende) para linguagem de alto nível (mais próximo a linguagem natural). Uma 
segunda solução foi o uso do Time-Sharing, essa abordagem consistia na alternância entre 
processos, otimizando assim o uso do processador e passando a ideia de que os processos 
eram respondidos de modo paralelo. Todavia, essas abordagens resolveram parte dos 
problemas, mas não todos os problemas, não sendo assim a bala de prata esperada. 
O autor discorre quanto a possíveis soluções como linguagens de programação de auto 
nível, inteligência artificial, programação automática, programação gráfica, verificação de 
programas, evolução de ferramentas de desenvolvimento, aperfeiçoamento do Hardware 
poderiam ser soluções, técnicas orientadas a objeto. Em tese essas tecnologias prometiam atuar 
como uma espécie de bala de prata que resolveriam os problemas de desenvolvimento. 
Por fim, existem ainda possíveis soluções do ponto de vista conceitual, a ideia era a de 
buscar um ciclo de vida mais voltado as demandas dos clientes, de modo que o software pudesse 
ser aperfeiçoado conforme o melhor entendimento dos requisitos utilizando técnicas como 
prototipagem, modelos incrementais que hoje são amplamente utilizados. 
 
Pontos relevantes 
 O autor mostra que apesar do passar dos anos ainda existem problemas relacionados 
a mesma temática, ou seja, levantamento e especificação de requisitos, além disso a falta de 
proximidade dos conceitos do software para os clientes, que ainda se mostram como sendo uma 
barreira entre o desenvolvimento do software correto, sendo assim o autor levanta proposições 
com intuito de servirem como uma bala de prata, que como as metodologias anteriores não se 
traduziram em uma solução completa. 
Crítica 
Considerando a época em que fora escrito, o artigo apresenta conceito extremamente 
relevantes para o cotidiano, todavia houveram diversas soluções apontadas pelo autor que não 
conseguiram se concretizar e de fato torara-se a tão pretendida bala de prata. Pode-se citar o 
modelo orientado a objetos, este veio como uma espécie de solução definitiva para tornar a 
linguagem de programação mais próxima da linguagem do natural, este modelo até conseguiu 
tornar a modelagem mais natural, mas não se tornou a solução definitiva para todos os 
problemas, visa a complexidade e dificuldade de entendimento de pessoas estranhas ao ramo 
da tecnologia da informação.

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