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Câncer de mama e de colo de útero

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1 Sanndy Emannuelly – 4° Período 2020.1 
iesc - câncer de mama e de colo de útero 
CÂNCER DE MAMA 
- O câncer de mama, assim como outras neoplasias malignas 
resulta de uma proliferação incontrolável de células 
anormais, que surgem em função de alterações genéticas, 
sejam elas hereditárias ou adquiridas por exposição a fatores 
ambientais ou fisiológicos. 
FATORES DE RISCO 
- Terapia de reposição hormonal, principalmente se 
prolongado por mais de 5 anos. 
- Obesidade. 
- Mulheres com história familiar de câncer de mama 
masculino, embora seja raro. 
- Idade da primeira menstruação menor que 12 anos, 
menarca precoce é fator de risco. 
- Menopausa tardia. 
- Má alimentação. 
- Idade maior de 40 anos. 
- Primeira gravidez após os 30 anos. 
- Nuliparidade. 
- Exposição à radiação. 
- Ingestão regular de álcool. 
- Sedentarismo. 
- História familiar. 
 
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS 
- Pelo menos 1 vez por ano. 
- Dividido em inspeção dinâmica (mulher realiza movimentos 
para que seja observado – elevar os braços, colocar os 
braços na cintura) e estática (mulher parada e se observa). 
- Descarga papilar unilateral espontânea é uma indicação 
muito forte de câncer de mama. Realizar a expressão da 
mama para se avaliar. 
- O correto é que a paciente esteja em decúbito dorsal para 
se realizar o exame, não sentada. 
- Inspeção estática: paciente parada com os braços paralelos 
ao tórax, médico deve apenar observar, comparar uma 
mama com a outra. Fisiologicamente as mulheres possuem 
uma diferença discreta entre uma mama e outra, se for 
muito grande a diferença deve-se investigar. 
- Inspeção dinâmica: pede a paciente para por as mãos na 
cintura e realizar uma compressão torácica para avaliar se há 
uma retração da musculatura ou não. Pede também para 
que a paciente levante os braços para avaliar a retração – 
desconfiança de tumoração. 
 
- Palpação da mama, areolar e dos gânglios axilares (nódulos 
podem estar presentes nas axilas). 
SINTOMAS MAIS COMUNS 
- Nódulo indolor, duro e irregular. 
- Presença de secreção unilateral 
clara/esbranquiçada/translúcida. 
- Descoberto com autoexame, exame clínico do médico e 
mamografia. 
- Mulheres em estágios mais avançados o nódulo já se 
exteriorizou e fica perceptível em inspeção estática. 
- Endurecimento da mama. 
- Secreção mamilar, pode ser sanguinolenta. 
- Eritema mamário, pode ser confundido com infecção. 
- Edema mamário em “casca de laranja”. 
- Retração ou abaulamento. 
- Inversão (algumas mulheres fisiologicamente possuem 
mamilo invertido, deve-se investigar aquelas que não 
tinham e desenvolveram), descamação ou ulceração do 
mamilo. 
- Linfonodos axilares palpáveis. 
 
ATENÇÃO: A recomendação para as mulheres de 50 a 69 
anos é a realização de mamografia a cada 2 anos e do exame 
clínico das mamas anualmente. 
 
 ATENÇÃO: Fator de risco muito alto, já pode pedir 
mamografia a partir dos 35 anos juntamente com exame 
clínico. 
- Fator de risco muito alto: 
 
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- Melhor seria realizar a partir de 40 anos uma vez por ano a 
mamografia. 
ATENÇÃO 
- 5 alterações que são sinais de alerta e que as mulheres 
devem ser orientadas ao realizar o autoexame, se 
encontrados procurar o médico: 
• Nódulo ou espessamento que pareçam diferentes do 
tecido das mamas. 
• Mudança no contorno das mamas (retração, 
abaulamento) 
• Mudanças no mamilo (retração e desvio) 
• Secreção espontânea de mamilo, principalmente 
unilateral. 
• Desconforto ou dor em uma única mama que seja 
persistente. 
OBS: Exames de rastreamento são o exame clínico da mama 
e a mamografia, US só em momentos específicos como 
complemento. 
 
DIAGNÓSTICO FINAL 
- É feito por meio de achado histopatológico, a mamografia 
não vem com diagnóstico fechado, somente ela não 
consegue fechar diagnóstico. 
- Necessário fazer um desses exames: 
 Biópsia cirúrgica 
 Biópsia percutânea com agulha grossa (PAG) 
 Punção por agulha fina (PAAF) 
 Biópsia percutânea a vácuo (mamotomia) 
- O resultado da mamografia de rastreamento deve ser 
analisado pelo profissional solicitante, seguindo a conduta 
de acordo com a classificação BI-RADS: 
 
 
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO 
RASTREAMENTO 
- Qualicito (qualificação nacional em Citopatologia na 
prevenção do câncer de colo do útero): conjunto de 
portarias que definem padrões de qualidade e avaliação da 
qualidade do exame citopatológico do colo de útero por 
meio do acompanhamento do desempenho dos laboratórios 
públicos e privados prestadores de serviços para o SUS. 
 
- Rastreamento feito somente por exame citopatológico – 
Papanicolau. 
- Deve ser feito em mulheres de 25 a 60 anos de idade que 
já tenham iniciado a vida sexual, independente da opção 
sexual e orientação de gênero. Se tiver iniciado a vida sexual 
antes dos 25 anos também deve ser realizado. 
- Deve ser realizado uma vez por ano e, após 2 exames anuais 
consecutivos negativos, a cada 3 anos. 
- Na prática é realizado 1 vez por ano. 
- Em alguns casos deve ser repetido mais de uma vez por 
ano. Se a amostra for insatisfatória o exame deve ser 
repetido em 6 a 12 semanas com correção, quando possível, 
do problema que motivou o resultado insatisfatório. 
 
3 Sanndy Emannuelly – 4° Período 2020.1

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