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ESCOLA POLITÉCNICA BRASILEIRA CURSO TÉCNICO SEGURANÇA DO TRABALHO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO HUGO ADRIANO DA SILVA SANTOS SEGURANÇA DO TRABALHO NA COSTRUÇÃO CIVIL NOVA GLORIA- GOIÁS 2021 ESCOLA POLITÉCNICA BRASILEIRA CURSO TÉCNICO SEGURANÇA DO TRABALHO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO HUGO ADRIANO DA SILVA SANTOS SEGURANÇA DO TRABALHO NA COSTRUÇÃO CIVIL Artigo Científico Apresentado à Escola Politécnica Brasileira, como requisito parcial para a obtenção do título de Técnico em Segurança do Trabalho. Professor Orientador: Deisy Sobral NOVA GLORIA- GOIÁS 2021 RESUMO A construção civil se se destaca como o setor mais problemático a respeito dos acidentes de trabalho. No Brasil, milhões de trabalhadores sofrem acidentes ou adoecem anualmente em decorrência do seu trabalho. Segundo o Instituto Nacional de Previdência Social (INSS), os acidentes registrados anualmente são quase 3 mil se referem a morte de trabalhadores. A construção civil é responsável por vários acidentes no trabalho, referente a exposição de trabalhadores em diversos fatores de risco. Nesse contesto, percebe-se a importância de medidas preventivas. Observa- se a importância de um profissional de segurança do trabalho na construção civil, para buscar e estabelecer resultados positivos para a empresa e ao trabalhador, buscando um bom investimento para a empresa. Palavras-chave: Segurança do trabalho, construção civil ABSTRACT Civil construction stands out as the most problematic sector in terms of accidents at work. In Brazil, millions of workers suffer accidents or become ill every year because of their work. According to the National Institute of Social Security (INSS), the accidents registered annually are almost 3 thousand referring to the death of workers. Civil construction is responsible for several accidents at work, referring to the exposure of workers to various risk factors. In this contest, the importance of preventive measures is perceived. It is observed the importance of a work safety professional in civil construction, to seek and establish positive results for the company and the worker, seeking a good investment for the company. Keyword: Work safety, civil construction. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................... 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 10 5 INTRODUÇÃO A construção é o ramo, mas antigo do mundo, desde o homem das cavernas até atualmente. Hoje a indústria da construção civil passou por grandes processos de transformação na área de projetos, equipamentos e na área pessoal. No ramo da construção civil teve perca de milhões de vidas que foram provocadas por acidentes de trabalho e doenças ocupacionais que foram causados devido à falta do controle no meio ambiente de trabalho e a falta de orientação aos trabalhadores de uma empresa. Na execução da obra em que e realizado levantamentos, conhecimentos e certas avaliações de riscos, as medidas de proteções coletivas são analisadas e colocadas na pratica sendo necessariamente realizar levantamentos de riscos ambientais e de acidentes, com a avaliação qualitativa do ambiente e das condições do trabalho. As medidas de controle serão implantadas em áreas administrativas, medica e produtiva que se engloba ao Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO), e onde fica localizado no anexo de consulta, entre os danos observados na saúde do trabalhador. O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho e documento que rege na construção civil, o seu objetivo fundamental e a prevenção de riscos e treinamento aos trabalhadores e ajudar a diminuir a chance de acidentes. Por tanto deve colocar em pratica o programa de segurança e saúde que obedecerá às normas de segurança, como foco principal a (Norma Regulamentadora) NR 18, que há integração na segurança, projeto e execução de obras. Os acidentes ocorridos no setor são consequentes de quedas de materiais e o mal funcionamento das ferramentas. Tais acidentes podem causar ferimentos graves, ou mesmo podendo levar até morte do funcionário, caso não tenha medidas de segurança adequadas. (JÚNIOR, 2002). Segundo Sampaio, muitos acidentes podem ser evitados de acontecer se as empresas adotassem medidas de segurança e saúde para o trabalhador (1988, apud Júnior 2002). 6 REFERENCIAL TEÓRICO Na maioria dos países industrializados, a indústria da construção é uma das indústrias mais significativas em termos de contribuição para o produto interno bruto (PIB). Também tem um impacto significativo na saúde e segurança dos trabalhadores. Na construção, os trabalhadores desempenham uma grande diversidade de atividades, cada uma com um risco associado específico. O trabalhador que realiza uma tarefa está diretamente exposto aos riscos associados e passivamente exposto aos riscos produzidos por colegas de trabalho próximos (BOZZA, 2010). Existe uma elevada frequência de acidentes na construção civil, o que a torna uma indústria insegura. O grau de segurança neste setor selecionado da economia não é indicado por um único acidente, mas por um conjunto de acidentes que ocorreram dentro de um intervalo de tempo especificado. O conhecimento sobre as tendências perceptíveis em acidentes é necessário para avaliar o nível de segurança e também orientações para mudanças (COSTA, 2009). Segurança e saúde ocupacional é uma área que se preocupa com o desenvolvimento, promoção e manutenção do ambiente de trabalho, políticas e programas que garantem o bem- estar mental, físico e emocional dos funcionários, além de manter o ambiente de trabalho relativamente livre do real ou riscos potenciais que podem ferir os funcionários (OLIVEIRA, 2012). O conceito de Saúde Ocupacional é definido como as diferentes atividades que promovem e protegem a saúde dos trabalhadores de forma a reduzir o índice de acidentes e doenças causadas pelas diferentes atividades laborais, tanto físicas como psicológicas. Fraturas, cortes e tensões, distúrbios de movimento repetitivo, problemas de visão ou audição, doenças causadas pela exposição a substâncias anti-higiênicas ou radioativas e estresse no trabalho são algumas das lesões e doenças mais comuns entre os trabalhadores da construção. No entanto, o número de artigos sobre saúde e segurança no trabalho (SST) na construção era pequeno até vinte anos atrás (BOZZA, 2010). Desde 2001, o número de publicações de SST relacionadas à construção aumentou. De diferentes perspectivas e usando diferentes ferramentas, os pesquisadores estudaram os riscos ocupacionais na construção. Sousa, Almeida e Dias afirmam que existem várias ferramentas e métodos para investigar e compreender os acidentes de trabalho na indústria da construção (OLIVEIRA, 2012). 7 Benite (2004) conceitua segurança como sendo “o estado de estar livre de riscos inaceitáveis de danos” e saúde como “estado de bem estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doenças ou enfermidades” (p.19). Considerando uma integração entre ambos os conceitos, portanto, o autor conceitua Segurança e Saúde no Trabalho como “o estado de bem estar livre de riscos inaceitáveis de danos nos ambientes de trabalho, garantindo o bem estar físico, mental e social dos trabalhadores” (p. 19). No Brasil, milhões de trabalhadores sofrem acidentes ou adoecem anualmente em decorrência do seu trabalho, de acordo com dados do Instituto Nacional de SeguridadeSocial (INSS) têm totalizado mais de 700 mil infortúnios a cada ano. Contudo, esse indicador está muito distante do número efetivo de vítimas: A transformação dos benefícios previdenciários efetuada pelo INSS desde 2007, via NTEP, revela apenas uma pequena ponta do iceberg, mas mesmo assim tem constituído mais de 10 vezes o número de doenças ocupacionais comunicadas pelas empresas e mais de 20% do total de acidentes computados pelo órgão previdenciário brasileiro. Levantamento recém divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em pesquisa realizada em convênio com o Ministério da Saúde, estima que, em 2013, cerca de 4,9 milhões de pessoas de 18 anos ou mais sofreram acidentes de trabalho no Brasil, aproximadamente 7 vezes mais do que o número captado pelo INSS” (FILGUEIRAS, 2015). Grande número de acidentes relacionados a conhecidos riscos, de conhecimento técnico difundido, com normas aplicáveis para os casos diretamente infringidas, ocorrência de uma grande quantidade de infrações às normas pelos empregadores, subnotificação dos agravos, dinâmica pró-cíclica da acidentalidade, são algumas das características da estrutura da saúde e segurança do trabalho na construção civil brasileira. Devido ao elevado número de acidentes que ocorrem na construção e às consequências que isso tem para os trabalhadores, organizações, sociedade e países, a segurança e saúde ocupacional (SST) tornou-se uma questão muito importante para as partes interessadas cuidarem dos recursos humanos. A construção civil se difere dos outros setores industriais por possuir características próprias, sendo que uma das principais é a pouca importância das máquinas e tecnologias para a obtenção da qualidade do produto, dependendo esta, quase que exclusivamente, da mão-de- obra utilizada. A grande dependência que a construção civil tem da mão-de-obra utilizada deveria contribuir para que este fosse um setor desenvolvido no aspecto de segurança no trabalho, porém o que se nota é que este continua sendo um dos setores industriais com maior percentual de acidentes. 8 Para ser possível atingir níveis ideais de segurança no trabalho, tem-se que partir dos níveis de exigências mínimos, os quais são definidos, no caso brasileiro, pela NR-18 (Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção). Para que sejam implantadas as medidas de SST no setor da construção civil, devem ser despendidos custos referentes à sua implantação, manutenção, avaliação, conserto de falhas e reprojeto. Isto porque, segundo os autores, “as falhas não podem ser predeterminadas, pelo menos, no caso da segurança do trabalho que atua sempre com o objetivo maior de não ocorrerem falhas, e o reprojeto visa a corrigir as falhas e desvios do sistema de segurança” (FROTA; FEITOSA, 2001, p. 14) No entanto, todo esse processo envolve, de acordo com os autores, custos de implantação de diversos itens obrigatórios, segundo determinação da NR-18, publicada pelo MTE (1995), a qual estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. Por meio da NR-18, o MTE veda a entrada ou permanência de trabalhadores no canteiro de obras, sem que os mesmos estejam assegurados pelas medidas previstas por esta NR e compatíveis com a fase em que a obra em questão se encontre. Além disso, uma das primeiras medidas a serem providenciadas no ato da construção civil, de acordo com a NR-18, é a elaboração do PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Outra norma regulamentadora que se faz presente nos canteiros de obras é a NR-6, a qual define que a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento (MTE, 2004). O MTE considera como Equipamento de Proteção Individual (EPI) todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Ainda na NR-6, o MTE apresenta uma lista dos equipamentos de proteção individual que devem ser utilizados pelas empresas. 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS Muitos acidentes na construção civil podem ser atribuídos ao erro humano ou ao fator humano. Quando se fala em erro humano, geralmente se refere a uma desatenção ou negligência do trabalhador no local de trabalho. A importância da segurança no trabalho na construção civil, expondo as normatizações e as medidas cabíveis que devem ser tomadas para reduzir os riscos que a vida e a saúde de trabalhadores estão sendo expostos, durante a jornada de trabalho. Pois grande dependência que a construção civil vem da mão-de-obra utilizada deve contribuir para seja um setor desenvolvido na segurança no trabalho. A Segurança no Trabalho no setor da construção civil deve-se passar pela conscientização de todos os que são envolvidos da maneira que há responsabilidade para ambas as partes por todo o processo, ou seja, uma responsabilidade compartilhada perante o risco e sua identificação, avaliação e eliminação. 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENITE, A. G. Sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho para empresas construtoras. Dissertação de Mestrado em Engenharia. São Paulo: USP, 2004. BOZZA, A. F. Segurança do Trabalho na Construção Civil. 2010. 35f. Monografia (Especialização em Construção de Obras Públicas no Curso de Pós Graduação em Construção de Obras Públicas) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2010. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/34382/BOZZA%2C%20ANDRE%20FRA NCISCO.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em 16 mai. 2021. COSTA, H. J. Manual de Acidente do Trabalho. 3 ed. atual – Curitiba: Juruá, 2009. FILGUEIRAS, V. A. et al. Saúde e segurança do trabalho na construção civil brasileira. Aracaju: J. Andrade, 2015. FROTA, J. C. C. A.; FEITOSA, R. T. Custo/benefício da segurança do trabalho na indústria da construção civil. Belém: UNAMA/CCET, 2001. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. NR 6 – Equipamento de Proteção Individual – EPI. Redação da Portaria SIT 25, de 15-10-2001, e alterações posteriores, até Portaria MTE 505, de 16-04-2015. _______. NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Redação da Portaria SSST de 25-12-1994, e alterações posteriores. _______. NR 18 - Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção. Redação dada pela Portaria SSST 04, de 04-07-1995 e alterações posteriores. _______. NR 35 – Trabalho em Altura. Redação da Portaria SIT 313, de 23-03- 2012, e alteração pela Portaria MTE 593, de 28-04-2014. OLIVEIRA, J. C. Gestão de riscos no trabalho: uma proposta alternativa. São Paulo: Fundacentro, 2012. INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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