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A alegria de viver com Cristo

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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha
Edição novembro/2009
Gerência de Comunicação
Ana Paula Costa
Transcrição: 
Else Albuquerque
Copidesque: 
Adriana Santos
Revisão: 
 Nicibel Silva
Capa e Diagramação:
Junio Amaro
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Introdução
Deus nunca experimenta o que chamamos de 
surpresa. Tudo o que existe, todos os fatos históri-
cos Ele já os conhece. Deus não está preso ao tem-
po, para Ele, tanto o presente, como o passado e o 
futuro são iguais. Deus é atemporal.
Há alguns anos ocorrera um desastre na cidade 
de Osasco, SP, em que muitos irmãos perderam a 
vida durante uma vigília de oração. Muitos ques-
tionamentos foram feitos, mas depois começou a 
surgir os testemunhos. Uma irmã, que perdera o es-
poso, pôde testemunhar que mesmo diante da dor 
reconhecera a bondade do Senhor. Há dois anos, 
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ela e o marido haviam se convertido e estavam vi-
vendo a fé, abandonaram as trevas e foram para a 
luz, estavam experimentando da graça do Senhor, 
a salvação. Uma repórter a entrevistara esperando 
encontrar uma mulher derrotada, revoltada. Aquela 
repórter era alguém que estava blasfemando, bus-
cando um culpado, porém fora surpreendida, pois 
o semblante daquela viúva demonstrava paz, a paz 
de Cristo. A repórter estava agitada, queria induzi-
la nas respostas, tentando fazê-la acreditar que se 
tratava de uma tragédia, que não havia nada de 
bom naquele ocorrido. Mas, a senhora respondeu 
com firmeza e de forma enfática: “Meu esposo está 
com o Senhor, está com Jesus”. Naquele desastre uns 
partiram, entretanto, outros experimentaram livra-
mentos maravilhosos. 
Tratava-se de uma vigília, as pessoas estavam 
orando, clamando e intercedendo, e certamente 
Deus estava presente. Não temos a resposta para 
aquela e outras tragédias, mas sabemos que todas 
as coisas cooperam para o bem daqueles que amam 
a Deus (Romanos 8.28). 
Muitas vezes, diante da dor, do sofrimento, dian-
te de circunstâncias aparentemente terríveis, as 
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pessoas escolhem o caminho do desespero, mas a 
Palavra de Deus nos mostra como conservar a paz 
em meio à tribulação. A carta aos Filipenses nos aju-
da nessa questão. Nessa pequena carta, com ape-
nas quatro capítulos, encontramos 14 vezes a pala-
vra alegria. Pode-se dizer que essa carta tem como 
tema a alegria de viver a vida cristã. 
Querido leitor, que o Espírito do Senhor possa, 
neste momento, ministrar em seu coração a doce e 
preciosa Palavra de Deus. Tenha uma boa leitura! 
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9
A escolhA de 
louvAr
Algumas pessoas imaginam que por causa da 
aproximação com o Senhor Jesus, a vida será sem-
pre um mar de rosas. Não que não haja rosas, há, 
sim, muitas rosas, mas há também espinhos, as afli-
ções da vida. Logo, não vivemos toda a vida sem tri-
bulações. Paulo escreveu a carta aos Filipenses com 
muita ternura, com muito amor, com muito carinho. 
Havia uma afeição muito grande dele para com os 
irmãos de Filipos. Paulo falou verdades em amor a 
quem conhecia: os irmãos da igreja de Filipos. 
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No capítulo 16 do livro de Atos, a partir do ver-
so 19, lemos que Paulo fora preso por causa da fé e 
pelo fato de estar pregando a Palavra de Deus em 
Filipos, testemunhando da graça do Senhor, liber-
tando os cativos da escravidão espiritual e levando 
a luz do evangelho. Por isso, Paulo e Silas estavam 
no fundo do cárcere. Hoje, dois mil anos depois, 
quando entramos em uma cadeia pública, sentimos 
algo terrível, pois há tristeza, há dor, e em alguns 
casos há opressão. De acordo com a Palavra, Pau-
lo e Silas estavam no fundo do cárcere com os pés 
presos ao tronco. Os dois poderiam estar murmu-
rando: “Olhe no que deu a nossa sinceridade, o nosso 
amor, a nossa dedicação. Olhe o que aconteceu, não 
vale a pena”. Eles foram torturados, eles apanharam 
muito, mas em vez de escolherem um caminho de 
murmuração, eles louvaram ao Senhor, cantaram, 
glorificaram a Deus, e, conforme a Escritura nos re-
vela, por volta da meia noite houve um terremoto, 
as portas se abriram, as cadeias se quebraram e eles 
se viram livres. O carcereiro dormia e se desesperou 
ao acordar, pois, pensou que todos tivessem saído, 
fugido da prisão. O desespero dele fora tanto, que 
puxou a espada para se suicidar, “mas Paulo bradou 
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em alta voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui 
estamos!” (verso 28). Certamente o carcereiro ficou 
surpreso, pois o que acontecera naquela prisão não 
fora algo comum; presos louvando a Deus em vez 
de fugirem. Creio que o funcionário da cadeia deve 
ter se perguntado: “Por que aqueles homens não fu-
giram se as portas estavam ‘escancaradas?’” Atônito 
diante do que estava vendo, ele fez a pergunta que 
muitos fazem: “Que devo fazer para que seja salvo?” 
Responderam-lhe: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás 
salvo, tu e a tua casa, e naquela mesma hora noite, 
cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A 
seguir, foi ele batizado, e todos os seus.” (Atos 16.30-
33.)
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PrecIosAs 
PAlAvrAs
Paulo escrevera a carta aos Filipenses na prisão, 
por volta do ano 61 d.C. Esta possui 4 capítulos, 104 
versículos e 2002 palavras. Tem apenas uma interro-
gação; nela, encontramos 5 profecias que ainda não 
se cumpriram e 14 vezes encontramos a palavra 
alegria. Pode-se dizer que o tema de Filipenses é: 
a alegria de viver com Cristo. Segundo estudiosos, 
Filipos fora a primeira igreja estabelecida por Paulo 
na Europa (Atos 16).
Os irmãos em Filipos receberam a carta com 
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ansiedade. Estavam ansiosos, pois queriam receber 
notícias de Paulo, saber como ele estava. A carta 
trazia respostas sobre Paulo, sobre as experiências 
dele, ele a escrevera de uma forma muito clara. De 
uma forma muito especial, Paulo nessa carta dividiu 
com os irmãos de Filipos suas experiências, o seu 
momento, tudo aquilo que ele estava passando.
 Filipenses, capítulo 1, versos 1 e 2: “Paulo e Timó-
teo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo 
Jesus, inclusive bispos e diáconos que vivem em Fili-
pos, graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso 
Pai, e de nosso Senhor Jesus Cristo.” Observe como 
Paulo iniciou a redação, como se referiu aos irmãos: 
“a todos os santos.” Nós somos e temos que ser san-
tos, pois cremos na santidade. Temos consciência 
de que viver em santidade é vital para alcançarmos 
a vida eterna. Cada cristão é um santo. O que não 
devemos fazer é adorar, cultuar, idolatrar pessoas 
ou qualquer objeto. Somente Deus deve ser adora-
do. Por mais bondosa que uma pessoa possa ser, ela 
jamais levará alguém a Deus, jamais realizará mila-
gres, pois só o Senhor realiza tais coisas. Jesus Cristo 
é o caminho, a verdade e a vida, e quem nele crer e 
for batizado será salvo (Marcos 16.16). Ele é o único 
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e suficiente Salvador. Essa é a única verdade e ponto 
final. A palavra santo significa separado, guarde isso 
em seu coração: você é um santo. Por esse motivo 
Paulo disse: “A todos os santos.” Você foi justificado 
pelo sangue de Jesus. Se você recebeu Jesus Cristo 
como seu Senhor e Salvador e vive a realidade de 
ser o templo do Espírito Santo, você é um santo, é 
assim que Deus o vê.
Do versículo 3 até ao versículo 11, Paulo fez uma 
oração de ação de graça: “Dou graças ao meu Deus 
por tudo que recordo de vós, fazendo sempre, com 
alegria, súplicas por todos vós, em todas as minhas 
orações, pela vossa cooperação no evangelho, desde 
o primeiro dia até agora. Estou plenamente certo de 
que aquele que começou boa obra em vós há de com-
pletá-la até ao Dia de Cristo Jesus. Aliás, é justo que eu 
assim pense de todos vós, porque vos trago no cora-
ção, seja nas minhas algemas, seja na defesa e con-
firmação do evangelho, pois todos sois participantes 
da graça comigo. Pois minha testemunha é Deus, da 
saudade que tenho de todos vós, na terna misericór-
dia de Cristo Jesus. E também faço esta oração: que 
o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhe-
cimento e toda percepção, para aprovardes as coisas 
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excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia 
de Cristo, cheios dofruto de justiça, o qual é mediante 
Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus.” 
 “Dou graças ao Deus por tudo o que recordo de 
vós.” Será que as pessoas podem falar o mesmo 
de nós? Muitas vezes recordamos somente as coi-
sas ruins, lembramos apenas das coisas que nos 
magoaram, nos decepcionaram e que nos feriram. 
Quantas vezes olhamos somente para isso? Conta-
se que uma professora chegou à sala de aula e fez 
uma marquinha de giz no grande quadro negro e 
perguntou aos alunos, um por um: “O que você está 
vendo?” E cada um respondeu: “Eu estou vendo uma 
marquinha de giz”. Todos viram apenas aquela mi-
núscula marca branca. Ela então disse: “O quadro 
negro é muito maior do que a marquinha de giz, mas 
vocês não o viram, enxergaram apenas essa marca”. E 
isso também acontece conosco. Quantas vezes nos 
esquecemos dos milagres e livramentos que já re-
cebemos das mãos de Deus? Quantas vezes esque-
cemos daquela mão amiga, daquele ombro amigo 
que nos apoiou nos momentos difíceis da nossa 
vida? Quantas vezes fomos confrontados e exorta-
dos por aquela pessoa que verdadeiramente dese-
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ja o nosso bem, porém nos sentimos “perseguidos 
e incompreendidos” por ela ter nos dito a verdade? 
Devemos, sempre, trazer à memória todos os bene-
fícios que nos foi concedido, tanto por Deus quanto 
pelas pessoas que nos amam.
Paulo dizia: “Dou graças a Deus por tudo o que re-
cordo de vós”. Você pode ser motivo de lembrança 
para outra pessoa. Dê um abraço, ore por ela, inter-
ceda, demonstre carinho e afeto. Paulo também dis-
se: “Fazendo sempre, com alegria, súplicas por todos 
vós, em todas as minhas orações.” Paulo, mesmo es-
tando preso em Roma, orava por eles com alegria. 
Quando a “prisão” chega à vida de uma pessoa, 
na maioria das vezes, ela passa a orar com mais in-
tensidade. Em alguns casos, a pessoa adquire um 
hábito de leitura da Palavra e oração jamais imagi-
nadas. Às vezes é no período do desemprego, ou 
por motivo de enfermidade que se conquista inti-
midade com o Senhor. Deus tem tudo sob controle, 
e é por isso que as Escrituras dizem que “todas as 
coisas cooperam para o bem daqueles que amam a 
Deus” (Romanos 8.28). Seja na alegria ou na dor, sai-
ba que você pode todas as coisas naquele que te 
fortalece (Filipenses 4.13).
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No versículo 8, de Filipenses 1, há uma expres-
são tremenda, veja o que Paulo disse: “Pois minha 
testemunha é Deus, da saudade que tenho de todos 
vós, na terna misericórdia de Cristo Jesus.” Se você 
está viajando e não sente saudade da igreja, da 
comunhão, pode ser que alguma coisa não esteja 
bem na sua vida. Digamos que a saudade de Deus, 
das coisas concernentes a Ele, é um bom termôme-
tro para medirmos o nosso grau de relacionamento 
com o Senhor.
Nos versículos 9 e 10 de Filipenses 1 ele disse: 
“E também faço esta oração: que o vosso amor au-
mente mais e mais em pleno conhecimento e toda a 
percepção, para aprovardes as coisas excelentes e ser-
des sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo.” O Dia 
de Cristo é um dia determinado em que todas as 
pessoas estarão presentes diante de Deus, mas esse 
dia acontece no momento da nossa morte também. 
O Dia de Cristo irá chegar; pode ser hoje, ou daqui 
há dez ou cinquenta anos, mas ele vai chegar e nós 
temos que estar sempre prontos. Tudo o que você 
puder fazer, faça hoje, esteja pronto. No verso 11, 
ele disse: “Cheios do fruto da justiça, o qual é median-
te Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus.”
19
A PregAção
Os irmãos em Filipos estavam um pouco inquietos 
porque Paulo era um apóstolo, um homem cheio de 
Deus, mas estava preso. E o fato de ele estar preso era 
questionamento para muitos. “Por quê?” Não é difícil de 
perceber o potencial das revelações que Paulo teve, mas 
mesmo assim ele ficou preso. Os meses passavam, os 
anos passavam e Paulo continuava preso em Roma. E, 
por isso, os irmãos de Filipos ficaram inquietos, mas Pau-
lo sabia que a vida dele estava nas mãos do Senhor, que 
não havia nada fora do controle de Deus.
Veja o que está escrito nos versos 12 a 14 do ca-
pítulo 1 de Filipenses: 
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“Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coi-
sas que me aconteceram têm, antes, contribuído para 
o progresso do evangelho; de maneira que as minhas 
cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a 
guarda pretoriana e de todos os demais; e a maioria 
dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas alge-
mas, ousam falar com mais desassombro a palavra 
de Deus.” 
Se você observar, no penúltimo versículo da car-
ta aos Filipenses está escrito assim: “Todos os santos 
vos saúdam, especialmente os da casa de César.”
Aqui no Brasil, normalmente os que entram 
para as forças armadas, na aeronáutica, no exército, 
na marinha, são rapazes capacitados, inteligentes, 
fortes. Em Roma também era assim, a guarda pre-
toriana era formada por soldados, os mais capazes. 
Eram jovens com um potencial tremendo. Deus 
queria que toda Roma viesse a conhecer a Jesus, e 
para isso era necessário investir em algumas pes-
soas. Paulo era vigiado durante as 24 horas do dia 
e, segundo a lei, ele deveria estar preso a um sol-
dado, e a cada seis horas o soldado era substituído 
por outro. E esse sistema para Paulo se tornou uma 
oportunidade para pregar o evangelho. “Prega a 
21
palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, 
repreenda, exorta com toda a longanimidade e dou-
trina.” (2 Timóteo 4.2.) Paulo não ficou se queixando, 
fofocando. Não! Durante as seis horas ele doutrina-
va, falava das visões celestiais, da alegria de servir 
ao Senhor, da graça de Deus, das estratégias do Es-
pírito Santo. Paulo estava preso apenas fisicamente, 
espiritualmente ele era livre. A alma dele era livre 
porque Jesus o libertara. “Se, pois, o Filho vos libertar, 
verdadeiramente sereis livres.” (João 8.36.) Por isso, 
podia falar de Jesus e impactar aquele que estava 
junto a ele. A semente estava sendo plantada. “De 
maneira que as minhas cadeias, se tornaram conhe-
cidas de toda a guarda pretoriana e de todos os de-
mais.” (Filipenses 1.13.) 
Vejamos outro exemplo que Paulo nos deixou, o 
de que algumas pessoas tentam pregar o evange-
lho com motivações erradas, mas, apesar disso, não 
podemos, de forma alguma, atirar pedras. Paulo, 
nos versos de 15 ao 18, de Filipenses 1, questionou 
as motivações de alguns ao pregar o evangelho: 
“Alguns, efetivamente, proclamam a Cristo por in-
veja e porfia; outros, porém, o fazem de boa vontade; 
estes por amor, sabendo que estou incumbido da de-
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fesa do evangelho; aqueles, contudo, pregam a Cristo 
por discórdia, insinceramente, julgando suscitar tribu-
lação às minhas cadeias. Todavia, que importa? Uma 
vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo prega-
do, quer por pretexto, quer por verdade, também com 
isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei.”
Algumas vezes você pode encontrar pregadores 
que têm uma motivação errada, mas há um poder 
inerente na Palavra de Deus, há um poder no nome 
de Jesus. Paulo disse: “Todavia o que importa? Uma 
vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo prega-
do, quer por pretexto, quer por verdade, também com 
isto me regozijo, sim, sempre me regozijarei.” 
Contudo, é preciso sabedoria, discernimento 
entre o certo o errado. Fuja daqueles que não pre-
gam a Verdade. Falam heresias, adaptam a Palavra 
de Deus às suas vontades. Mentem, enganam! Lem-
bre-se que a falta de conhecimento destrói o povo 
de Deus (Oseías 4.6).
Outro ponto a ser observado é a necessidade de se 
ter atenção e cautela quanto a ministração a ser rece-
bida, a respeito de quem impõe as mãos sobre a sua 
vida. Observe o cuidado de Paulo ao apresentar Timó-
teo, versículos 19 a 24, do capítulo 2 de Filipenses: 
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“Espero, porém, no Senhor Jesus, mandar-vos Ti-
móteo, o mais breve possível, a fim de que eu me sinta 
animado também, tendo conhecimento da vossa si-
tuação. Porque a ninguém tenho de igual sentimento 
que, sinceramente, cuide dos vossos interesses; pois 
todos eles buscam é o seu próprio, não oque é de Cris-
to Jesus. E conheceis o seu caráter provado, pois serviu 
ao evangelho, junto comigo, como filho ao pai. Este, 
com efeito, é que espero enviar, tão logo tenha eu vis-
to a minha situação. E estou persuadido no Senhor de 
que também eu mesmo, brevemente, irei.” 
Paulo deu essa orientação a respeito de Timó-
teo, pois, muitos estavam buscando somente os 
seus próprios interesses, mas no currículo de Timó-
teo havia muita integridade.
Vou abrir um parêntese. Podemos encontrar, 
também, algumas igrejas exclusivistas que dizem: 
“A única igreja certa é a minha”. Amado leitor, o 
evangelho não é um conjunto de regras estabele-
cido por homens. A fé é bem mais do que doutri-
nas humanas. Fé é um relacionamento com Jesus, 
é ter intimidade com Ele, é o conhecimento sobre 
Ele, fé é a entrega absoluta a Deus. Fecha parên-
tese. Paulo disse aos irmãos de Filipos que não se 
24
preocupassem com ele, pois ele estava na cadeia, 
mas estava pronto não apenas para ficar preso por 
toda a sua vida, mas também pronto para morrer 
pelo Senhor: 
“Porque estou certo de que isto mesmo, pela vossa 
súplica e pela provisão do Espírito de Jesus Cristo, me 
redundará em libertação, segundo a minha ardente 
expectativa e esperança de que em nada serei enver-
gonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, 
também agora, será Cristo engrandecido no meu cor-
po, quer pela vida, quer pela morte. Porquanto, para 
mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Entretanto, se 
o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não 
sei o que hei de escolher. Ora, de um e de outro lado, 
estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar 
com Cristo, o que é incomparavelmente melhor. Mas, 
por vossa causa, é mais necessário permanecer na 
carne. E, convencido disto, estou certo de que ficarei e 
permanecerei com todos vós, para o vosso progresso 
e gozo na fé, a fim de que aumente, quanto a mim, o 
motivo de vos gloriardes em Cristo Jesus, pela minha 
presença, de novo, convosco.” (Filipenses 1.19-26.)
25
o vIver
Paulo era uma pessoa tão fora dos padrões do 
mundo, tão desapegado às coisas desse mundo, 
que disse: “Para mim o viver é Cristo.” O motivo da 
vida é Cristo e o morrer é lucro. Aquela irmã, que 
eu citei no início dessa mensagem, estava nos cami-
nhos do Senhor há dois anos, o marido dela poderia 
ter morrido em um bar, ser executado cruelmente, 
mas ele morreu orando, morreu na igreja em uma 
vigília ao Senhor. Paulo disse que o morrer é lucro 
para os que estão com Cristo. Algo que precisamos 
ter é a convicção de Paulo: “Porquanto, para mim, o 
viver é Cristo, e o morrer é lucro.”
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A partir do versículo 27 temos a amostra da ne-
cessidade de perseverança. Isso não significa viver 
apenas de emoções, ou viver sempre recebendo 
impulsos para caminhar. Paulo disse: “Vivei”. Viva a 
vida, viva cada dia intensamente, a vida é linda, a 
vida não é apenas para ser cantada, a vida é para 
ser vivida, mas ela só tem sentido quando podemos 
vivê-la como Paulo demonstrou:
 “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evange-
lho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando au-
sente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes 
em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos 
pela fé evangélica; e que em nada estais intimidados 
pelos adversários. Pois o que é para eles prova eviden-
te de perdição é, para vós outros, de salvação, e isto 
da parte de Deus. Porque vos foi concedida a graça de 
padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele, 
pois tendes o mesmo combate que vistes em mim e, 
ainda agora, ouvis que é o meu.” (Filipenses 1.27-30.)
Quantos que, pelo fato de não mentirem, são 
despedidos do seu trabalho? Quantas moças con-
servam a sua pureza e por causa disso têm as expec-
tativas do casamento frustradas? Pois, o namorado 
termina o namoro pelo fato dela não ir para o motel 
27
com ele. Por isso Paulo disse: “Porque vos foi concedi-
da a graça de padecerdes por Cristo e não somente de 
crerdes nele.” Tudo se torna diferente quando você 
assume a fé e vive a realidade da fé.
No capítulo 2 versos 1 e 2, ele falou sobre algo 
que devemos buscar, a humildade. Precioso leitor, 
nós temos sonhos para a igreja, o Senhor tem so-
nhos para a Igreja dele, e um desses sonhos é o de 
vivermos assim: 
“Se há, pois, alguma exortação em Cristo, alguma 
consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, 
se há entranhados afetos e misericórdias, completai a 
minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, 
tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o 
mesmo sentimento.” (Filipenses 2.1-2.)
Dos versos de 3 a 11, do capítulo 2, Paulo nos 
deixou um exemplo, um desafio, um alvo, uma pro-
posta. Vejamos: “Nada façais por partidarismo ou 
vanglória, mas por humildade, considerando cada 
um os outros superiores a si mesmo.” É isto que é a 
Igreja. Na Igreja, cada um deve considerar o outro 
superior a si mesmo. No verso 4 está escrito: “Não 
tenha cada um em vista o que é propriamente seu, se-
não cada qual o que é dos outros.”
28
Do verso 5 ao verso 11 encontramos um texto 
cristológico, é o chamado esvaziamento e faz refe-
rência de quando o Senhor se esvaziou: 
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve 
também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em for-
ma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a 
Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a for-
ma de servo, tornando-se em semelhança de homens; 
e reconhecido em figura humana, a si mesmo se hu-
milhou, tornando-se obediente até a morte e morte de 
cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira 
e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para 
que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, 
na terra e debaixo da terra, e toda a língua confesse 
que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai.”
Este não é um apelo utópico do Senhor, é algo 
que Ele espera que aconteça em nossa vida. “Ten-
de em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo 
Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve como 
usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se es-
vaziou [...]”
 Quando você olha para Jesus, quando lê sobre 
o nascimento de Jesus, sobre a vida dele, as limita-
ções, e sobre o momento crucial do Calvário, per-
29
cebendo a agonia do Senhor no Getsêmani, a hora 
da prisão dele, a tortura, os cravos transpassando 
as suas mãos e seus pés, você pergunta: “Por quê?” 
Diz a Palavra que Ele se esvaziou. Jesus não era pa-
recido com o homem, Jesus, o Filho de Deus, se fez 
homem. Mas, Ele se esvaziou, e como homem, Ele 
não veio cheio de glória, Ele mesmo disse: “Não vim 
para ser servido, mas para servir e dar a minha vida 
em resgate de muitos.” (Marcos 10.45.) Como ho-
mem, como servo, Jesus foi obediente até a morte e 
morte de cruz. Era a morte mais terrível; maldito era 
aquele que fosse levado à cruz, mas, em obediên-
cia, ele foi até a cruz em nosso lugar, desceu do mais 
alto trono até as profundezas. Porém, “pelo que tam-
bém Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome 
que está acima de todo nome, para que ao nome de 
Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debai-
xo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é 
Senhor, para a glória de Deus, Pai.” (Filipenses 2.9.) 
Tende também em vós este mesmo sentimento: 
de obediência ao Senhor, obediência completa. A 
palavra senhor significa dono, amo, soberano, má-
xima autoridade. Quando você diz que Jesus Cristo 
é o seu Senhor, você basicamente está dizendo: “Eu 
30
tenho um dono, existe uma máxima autoridade sobre 
a minha vida”. 
 Dos versículos 12 ao 18, de Filipenses 2, Paulo 
disse: 
“Assim, pois, amados meus, como sempre obede-
cestes, não só na minha presença, porém, muito mais 
agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salva-
ção com temor e tremor; porque Deus é quem efetua 
em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua 
boa vontade. Fazei tudo sem murmurações nem con-
tendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, 
filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração 
pervertida e corrupta,na qual resplandeceis como lu-
zeiros no mundo, preservando a palavra da vida, para 
que, no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em 
vão, nem me esforcei inutilmente. Entretanto, mesmo 
que seja eu oferecido por libação sobre o sacrifício e 
serviço da vossa fé, alegro-me e, com todos vós me 
congratulo. Assim, vós também, pela mesma razão, 
alegrai-vos e congratulai-vos comigo.” 
31
AlgumAs 
observAções
Paulo mencionou também sobre um homem 
chamado Epafrodito, que era um irmão da igreja 
de Filipos e que fora para Roma para cuidar dele, 
mas quando Epafrodito chegou, foi acometido 
por uma enfermidade, versos 25 e 26, de Filipen-
ses 2: 
“Julguei, todavia, necessário mandar até vós 
Epafrodito, por um lado, meu irmão, cooperador 
e companheiro de lutas; e, por outro, vosso men-
sageiro e vosso auxiliar nas minhas necessidades; 
32
visto que ele tinha saudade de todos vós e estava 
angustiado porque ouvistes que adoeceu.” 
Veja bem, Epafrodito adoeceu de saudades, ele 
estava ligado à igreja, amava os irmãos, tinha moti-
vos para sentir saudade, e como já disse a saudade 
é um termômetro que mede o grau de relaciona-
mento com Deus e com a Igreja. Que você tenha 
motivos para sentir saudades!
Versos 27 ao 30: 
“Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, 
se compadeceu dele e não somente dele, mas tam-
bém de mim, para que não tivesse tristeza sobre triste-
za. Por isso, tanto mais me apresso em mandá-lo, para 
que, vendo-o novamente, vos alegreis, e eu tenha me-
nos tristeza. Recebei-o, pois, no Senhor, com toda ale-
gria, e honrai sempre a homens como esse; visto que, 
por causa da obra de Cristo, chegou ele às portas da 
morte e se dispôs a dar a própria vida, para suprir a 
vossa carência de socorro para comigo.” Epafrodito 
estava ali, disposto a dar a própria vida para que 
Paulo tivesse conhecimento do carinho e do amor 
daquela igreja.
No capítulo 3, versos 1 ao 16, Paulo apresentou 
alguns fatos interessantes: “Quanto ao mais, irmãos 
33
meus, alegrai-vos no Senhor. A mim, não me desgos-
ta e é segurança para vós outros que eu escreva as 
mesmas coisas. Acautelai-vos dos cães!” Cães, nesse 
contexto, não se refere ao animal. Naquela época 
o termo cães era usado para descrever os gentios, 
pessoas que eram incrédulas. 
“Acautelai-vos dos cães! Acautelai-vos dos maus 
obreiros! Acautelai-vos da falsa circuncisão! Porque 
nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a 
Deus no Espírito, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e 
não confiamos na carne. Bem que eu poderia confiar 
também na carne. Se qualquer outro pensa que pode 
confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado ao oita-
vo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, 
hebreu de hebreus; quanto à lei, fariseu, quanto ao 
zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há 
na lei, irrepreensível. Mas o que, para mim, era lucro, 
isto considerei perda por causa de Cristo. Sim, deveras 
considero tudo como perda, por causa da sublimi-
dade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; 
por amor do qual perdi todas as coisas e as conside-
ro como refugo, para ganhar a Cristo e ser achado 
por ele, não tendo justiça própria, que procede de lei, 
senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que 
34
procede de Deus, baseada na fé; para o conhecer, e 
o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus 
sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; 
para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre 
os mortos. Não que eu o tenha já recebido ou tenha 
já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar 
aquilo para o que também fui conquistado por Cristo 
Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcan-
çado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas 
que para trás ficam e avançando para as que diante 
de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da 
soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Todos, 
pois, que somos perfeitos, tenhamos este sentimento; 
e, se, porventura, pensais doutro modo, também isto 
Deus vos esclarecerá. Todavia, andemos de acordo 
com o que já alcançamos.” 
Quantas vezes nos lembramos de coisas que 
deveríamos esquecer e nos esquecemos das coisas 
que deveríamos nos lembrar? Você não pode impe-
dir que um passarinho entre em sua casa, mas pode 
impedir que ele faça ali um ninho. Vamos esquecer 
as coisas tristes que ficaram para trás, nós temos 
tantas coisas boas e bonitas para lembrar, tantas 
bênçãos, lembrar da graça, da Palavra, lembrar de 
35
quando você recebeu um abraço tão carinhoso de 
um irmão, lembrar daquela carta que você recebeu 
no seu aniversário e que lhe trouxe tanta alegria. 
Parafraseando Paulo: “Eu procuro esquecer o que eu 
tenho que esquecer e procuro lembrar o que eu tenho 
que lembrar”. E dizia ainda: “Eu avanço porque eu sei 
que tem coisas gloriosas à minha frente; eu não che-
guei ainda, mas a cada dia eu estou mais próximo, 
cada dia estou mais perto”. Você não pode viver de 
um passado de desgraça, nem tampouco ficar se 
alimentando e se lembrando de situações de tanta 
dor e angústia. Esqueça! Porque quando o Senhor 
age, essas lembranças doloridas podem ser esque-
cidas. Por isso, Paulo dizia: “Todos, pois, somos perfei-
tos.” Perfeito significa completo.
“Irmãos, sede imitadores meus e observai os que 
andam segundo o modelo que tendes em nós. Pois 
muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, 
eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são 
inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdi-
ção, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua 
infâmia, visto que só se preocupam com as coisas ter-
renas. Pois a nossa pátria está nos céus, de onde tam-
bém aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o 
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qual transformará o nosso corpo de humilhação, para 
ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do 
poder que ele tem de até subordinar a si todas as coi-
sas. Portanto, meus irmãos, amados e mui saudosos, 
minha alegria e coroa, sim, amados, permanecei, des-
te modo, firmes no Senhor.” (Filipenses 3.17-21; 4.1.)
Agora o verso 2, de Filipenses 4:
 “Rogo a Evódia e rogo a Síntique pensem concor-
demente, no Senhor. A ti, fiel companheiro de jugo, 
também peço que as auxilies, pois juntas se esforça-
ram comigo no evangelho, também com Clemente e 
com os demais cooperadores meus, cujos nomes se 
encontram no Livro da Vida, Alegrai-vos sempre no 
Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.” 
As circunstâncias, muitas vezes, não trazem ale-
gria, ao contrário, trazem dor, mas a fonte da alegria 
não é a circunstância; mas o Senhor; por isso Paulo 
disse: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: 
alegrai-vos.”
No verso 5 ele abordou a necessidade do equi-
líbrio, de ser uma pessoa moderada: “Seja a vossa 
moderação conhecida de todos os homens. Perto está 
o Senhor.” Nos versos 6 e 7 foi a vez da libertação 
da ansiedade: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; 
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em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as 
vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações 
de graças. E a paz de Deus, que excede todo entendi-
mento, guardará o vosso coração e a vossa mente em 
Cristo Jesus.”
No verso 8 Paulo falou sobre o controle da men-
te e da vontade:
“Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo 
o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é 
puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, 
se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja 
isso o que ocupe o vosso pensamento.” 
Então, devo ocupar o meu pensamento, a minha 
mente com tudo o que é verdadeiro, justo, respeitável, 
puro, que é amável e que é de boa fama. Se a pessoa 
encher a mente de lixo, de algo que não presta, certa-
mente haverá uma contaminação desastrosa, mas se 
ela preencher a mente com tudo o que é respeitável, 
que é verdadeiro, que é justo, que é amável e de boa 
fama, o que acontecerá? Irá fluir dela tudo isso que 
acabamos de ler, apenas coisas boas. 
No verso 9 ele disse: “O que também aprendestes, e 
recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o 
Deus dapaz será convosco.”
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Nessa carta nós encontramos, por 14 vezes, a 
palavra alegria, e já vimos que Paulo estava preso 
enquanto a escrevera, ou seja, talvez para muitos a 
última palavra que deveria surgir naquele momen-
to da vida de Paulo fosse alegria, mas veja como o 
apóstolo terminou a escrita: 
“Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, 
uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o 
qual também já tínheis antes, mas vos faltava oportunida-
de. Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a 
viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar 
humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas 
as circunstâncias, já tenho experiência, tanto na fartura 
como de fome; assim de abundância como de escassez; 
tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4.10-13.)
A única maneira de poder viver contente em 
toda e qualquer circunstância é viver sempre esta 
realidade: “Tudo posso naquele que me fortalece.” 
Posso sorrir, mas também posso chorar porque o 
Senhor me fortalece. 
Nos versos 14 até o 23, de Filipenses 4 Paulo dis-
se: 
“Todavia, fizestes bem, associando-vos na minha 
tribulação. E sabeis também vós, ó Filipenses, que, 
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no início do evangelho, quando parti da Macedônia, 
nenhuma igreja se associou comigo no tocante a dar 
e receber, senão unicamente vós outros; porque até 
para Tessalônica mandastes não somente uma vez, 
mas duas, o bastante para as minhas necessidades. 
Não que eu procure o donativo, mas o que realmen-
te me interessa é o fruto que aumente o vosso crédito. 
Recebi tudo e tenho abundância; estou suprido, desde 
que Epafrodito me passou às mãos o que me veio da 
vossa parte como aroma suave, como sacrifício acei-
tável e aprazível a Deus. E o meu Deus, segundo a sua 
riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada 
uma de vossas necessidades. Ora, a nosso Deus e Pai 
seja a glória pelos séculos dos séculos. Amem! Saudai 
cada um dos santos em Cristo Jesus. Os irmãos que 
se acham comigo vos saúdam, especialmente os da 
casa de César. A graça do Senhor Jesus Cristo seja com 
o vosso espírito”. 
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41
conclusão
Você, que ainda não tem a certeza da salvação, 
que ainda não experimentou a alegria da salvação, 
saiba que é alegria plena, que somente Deus pode 
dar, você poderá alcançá-la agora, basta que deixe 
Jesus entrar em seu coração. Para ter a alegria da 
salvação, para que a paz do Senhor Jesus inunde o 
seu coração, a sua vida e a alegria do Senhor seja 
plena em sua vida é necessário ter o coração perdo-
ado, lavado pelo sangue de Jesus. A salvação é um 
presente do Senhor, tudo o que era preciso fazer 
para você ser salvo Jesus já fez, é por isso que ela, 
hoje, é um dom de Deus, você é salvo pela fé. Você 
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precisa ter certeza da sua salvação, e esta certeza 
vem como um milagre do Senhor, e o próprio Espí-
rito Santo testifica em sua vida, quando você recebe 
Jesus como seu Senhor e Salvador. “Porque pela gra-
ça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é 
dom de Deus.” (Efésios 2.8.) A presença da alegria da 
salvação em nosso coração é um dom de Deus. 
Você que está longe, ferido e perdeu a alegria 
da salvação, precisa se reconciliar com o Senhor, ser 
restaurado e voltar para os caminhos do Pai, lembrar 
o que deve ser lembrado e se esquecer das coisas 
que ficaram para trás, para que essa alegria possa 
tomar conta do seu coração novamente. Creia que 
“Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, 
em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.”
Que Deus lhe abençoe!
Pr. Márcio Valadão
 
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Jesus te 
AmA e Quer 
vocÊ!
1º PASSO: Deus o ama e tem um plano 
maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou 
o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-
nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas 
tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)
2º PASSO: O Homem é pecador e está 
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separado de Deus. “Pois todos pecaram e 
carecem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)
3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, 
para o conflito do homem. “Respondeu-lhe 
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; 
ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)
4º PASSO: É preciso receber a Jesus em 
nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-
beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos 
de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ 
(Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Je-
sus como Senhor e, em teu coração, creres que 
Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. 
Porque com o coração se crê para justiça e com 
a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 
10.9-10.)
5º PASSO: Você gostaria de receber a 
Cristo em seu coração? Faça essa oração de 
decisão em voz alta:
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“Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-te o 
meu pecado de estar longe dos teus caminhos. 
Abro a porta do meu coração e te recebo como 
meu único Salvador e Senhor. Te agradeço por-
que me aceita assim como eu sou e perdoa o 
meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro 
dos teus planos para minha vida, amém”.
6º PASSO: Procure uma igreja evangé-
lica próxima à sua casa.
Nós estamos reunidos na Igreja Batista da 
Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro 
São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.
Nossa igreja está pronta para lhe acom-
panhar neste momento tão importante da 
sua vida. 
Nossos principais cultos são realizados 
aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 
18h horas.
Ficaremos felizes com sua visita!
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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha
Gerência de Comunicação
Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão
CEP 31110-440 - Belo Horizonte - MG
www.lagoinha.com

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