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PSICOSSOMÁTICA
DOCENTE: MARY
Celular 71 988022766
E-MAIL mssnalvina70@gmail.com
Instagram: maryconceiomaryanna
Significado do termo Psicossomática
O termo “psicossomático” vem da junção de duas palavras de origem grega, psique, que significa alma, e soma, que significa corpo. Ou seja, é uma doença que tem origem na alma e no psicológico, mas também tem consequências físicas no corpo.
As doenças psicossomáticas são ocasionadas pela desordem física do corpo e originadas ou agravadas pela psique ou por processos emocionais do indivíduo.
Conflitos Sociais e Familiares, Conflitos pessoais, disfunções comportamentais, sintomas físicos, traumas, excessos de informações e cobranças, etc...
“Quando o sofrimento não pode expressar-se pelo pranto, ele faz chorarem os outros órgãos.” William Motsloy
Como ocorre as doenças Psicossomáticas ?
1º Um gatilho- As emoções, traumas, exigências, separações, vícios, óbitos, autoconfiança, depressão, ansiedade, perfeccionismo, etc..
2º A somatização, ou seja, o sofrimento orgânico é uma das respostas à dor mental, onde o paciente, por não conseguir transformar em palavras o seu sofrimento, registra-o em seu próprio corpo e não são comprovados pelas Entidades Clínicas, Físicas e Orgânicas.
3º Psicossomática- A doença é verdadeira, comprovada pela entidade clínica, mas percebe que a causa é psicológica, que o emocional fragilizou o corpo. Abaixou a imunidade e deixou as portas abertas para que a doença se agravasse ou instalasse.
História da Psicossomática e suas concepções
Hipócrates grego nascido 460 a.c. ( Considerado o pai da medicina e foi o primeiro a falar das doenças da alma).
J. C. Heinroth, psiquiatra alemão, utiliza pela primeira vez, em 1818, o termo psicossomática.
Sócrates 470 a.c. (essência imaterial, vinculada aos sentimentos e a atividade do pensamento a alma).
Renê Descartes 1596, Período do Renascimento (Dualismo Cartesiano e Glândula pineal)
Philippe Pinel, (doença mental, o reconhecimento do sofrimento psíquico e tratamento moral)
Século XX, relação do sintoma orgânico com a dinâmica psíquica e o infantil.
Fenichel (1981) postulou duas categorias de transtornos funcionais.
Regime Nazista na Alemanha – Fundação da Escola Psicossomática de Chicargo.
 Para Alexander (1989), o termo psicossomático � deve ser usado apenas para indicar um método de abordagem, tanto em pesquisa quanto em terapia, ou seja, o uso simultâneo e coordenado de métodos e conceitos somáticos - de um lado e métodos e conceitos psicológicos por outro lado� 
Debray (1995) Os três tipos de conflitos.
Pierre Marty (1972) Hierarquização progressiva de todas as funções
McDougall (1991, 1996, 1997), manifestações psicossomáticas na primeira infância.
Fases Psicanalista, Bahaviorista e Multidisciplinar
Para Mello Filho (1992), a evolução da psicossomática ocorreu em fases. A primeira, denominada de fase inicial ou psicanalítica, sob a influência das teorias psicanalíticas, teve seu interesse voltado para os estudos da origem inconsciente das doenças, das teorias da regressão e dos ganhos secundários da doença. A segunda, também chamada de fase intermediária, influenciada pelo modelo Behaviorista, valorizou as pesquisas tanto em homens como em animais, deixando assim grande legado aos estudos do stress. A terceira fase, denominada de atual ou multidisciplinar, valorizou o social, a interação e interconexão entre os profissionais das várias áreas da saúde.
Contribuição da Psicanálise 
Sigmund Freud
A psicossomática e a psicanálise estão articuladas histórica e praticamente, mesmo que Freud, em momento algum, tenha se preocupado em criar uma teoria psicossomática. Devido ao fato de seus conceitos fomentarem grandes discussões e fundamentarem inúmeros modelos, ele é considerado um dos percursores mais influentes nesta área. 
Freud (1895), em seus estudos sobre a histeria, aborda a componente somática do sintoma de um ponto de vista econômico e concentualiza o fenômeno de conexão, a que atribui o sentido de expressão simbólica do conflito. 
Freud introduziu a expressão complacência somática para se referir à escolha da neurose histérica e a escolha do órgão ou do aparelho corporal sobre o qual se dá a conversão. (Laplanche e Pontalis, 1995, p.69), onde o corpo ou um órgão específico facilitaria a expressão simbólica do conflito inconsciente. Ao questionar a determinação do sintoma, no caso Dora, Freud (1905) levanta a polêmica questão referente à origem dos sintomas histéricos, ou seja, se seriam de origem psíquica ou somática. Para ele, no entanto, a questão da origem dos sintomas histéricos, não está em escolher entre a origem psíquica e a somática, uma vez que todo sintoma histérico requer a participação de ambos. Não pode ocorrer sem a presença de uma certa complacência somática fornecida por algum processo normal ou patológico no interior de um órgão do corpo ou com ele relacionado. (Freud, 1905, Vol. VII, p. 47-48). Portanto, para Freud, é esta complacência somática que proporciona aos processos psíquicos inconscientes uma saída no corporal. (Freud, 1905, loc. cit.).
Nas psiconeuroses os sintomas provêm do recalcado num processo de insucesso do recalcamento e de retorno do recalcado. Ou seja, o conflito intrapsíquico e as tentativas para sua elaboração tomariam o lugar central, com existência de fantasma e neurose de transfert (Cardoso, 1995, p.9). Enquanto que nas neuroses atuais (neurastenia, neurose de angustia e hipocondria) não há mediação psíquica e a patologia reflete, diretamente, uma economia sexual perturbada, consequência de um excesso ou insuficiência de descarga, seria a realidade a tomar maior importância, ficando o conflito fora do acesso do sujeito (Sami-Ali, cit. Cardoso, 1995, p.9).
Vemos que, os contributos da psicanálise para a teoria psicossomática são valiosos, uma vez que, qualquer que seja o momento de sua elaboração, a teoria psicossomática permanece estreitamente ligada à psicopatologia e mais especialmente à noção de psiconeurose, o que continua sendo a norma mesmo quando dela nos afastamos deliberadamente. (Sami-Ali, 1993, p.86).
Escolas Psicossomáticas
Escola Psicossomática Americana.
 Na América, o interesse pela psicossomática surge por volta dos anos 30, consolidando-se em meados deste século com Alexander e Dunbar da Escola de Chicago. Estes autores consideram que os transtornos psicossomáticos seriam consequência de estados de tensão crônica, relativa à expressão inadequada de determinadas vivências, que seriam derivadas para o corpo.
Alexander (1989, p.37), analisando o conceito Freudiano de histeria conversiva em psicossomática faz uma distinção entre sintoma conversivo e neurose vegetativa. Para ele, o sintoma conversivo é uma expressão simbólica de um conteúdo psicológico emocionalmente definido, cuja finalidade é expressar e aliviar tensões emocionais, através dos sistemas neuromuscular voluntário ou perceptivo. Enquanto a neurose vegetativa é uma resposta fisiológica dos órgãos vegetativos a estados que podem ser ou não constantes.
Escola Psicossomática de Paris
Em uma reversão de perspectiva das escolas americanas, no final dos anos 50, a França, a partir de nomes com o P. Marty, M de Muzan, M. Fain e C. David, inicia uma investigação em psicossomática.
A partir dos estudos realizados sobre a vida onírica e aplicados a seus pacientes, perceberam que estes tinham uma forma peculiar de pensar e de lidar com suas emoções. A esta forma de pensamento, estes autores denominaram de pensamento operatório. Portanto, o conceito de pensamento operatório surgiu nos últimos anos como consequência do desenvolvimento da escola francesa e americana, para designar a forma de pensar e de lidar com emoções de pacientes definidos como psicossomáticos.
Escola de Boston 
Jonhn Nemiah e Peter Sifneos, dois analistas americanos, nos anos 70, que se propuseram a realizar pesquisas sobre a forma peculiar de se comunicar dos pacientes psicossomáticos, constataram, por meio do estudo minucioso de entrevistas psiquiátricas, gravadascom pacientes que apresentavam alguma doença psicossomática clássica, que dezesseis desses pacientes demonstraram uma impressionante dificuldade de expressar ou descrever suas emoções através da palavra, assim como uma acentuada diminuição dos pensamentos fantasmáticos.
Posteriormente, após repetidas observações, estes autores concluíram que os pacientes com doenças psicossomáticas clássicas, ao contrário dos pacientes psiconeuróticos, apresentavam frequentemente uma desordem específica nas suas funções afetivas e simbólicas, acarretando uma forma de se comunicar confusa e improdutiva (Taylor, 1990).
A esta maneira peculiar de se comunicar desses pacientes, Sifneos(1972) denominou de alexitimia, sendo que a etimiologia da palavra alexitimia é de origem grega (a = falta de, lexis = palavra, thymos = emoção), significando falta de palavras para as emoções (Taylor, 1990)
Caracterização do paciente psicossomático
Tendo em vista a compreensão histórica do conceito de psicossomática, torna-se importante aprofundar o conhecimento do funcionamento do indivíduo que se apresenta nesse ordenamento psíquico. De acordo com os autores estudados fica claro que nos variados casos de somatização, “o corpo fala! – e fala especialmente àqueles sentimentos que ainda não puderam ser expressos com o simbolismo das palavras” (ZIMERMAN, 2008, p.329), e esse conflito pode se manifestar em uma zona corporal que já esteja sensibilizada, ou ainda, “pode se constituir como um “cenário” no qual são representados dramas íntimos, com as respectivas fantasias inconscientes.” (ZIMERMAN, 2008, p.329). O sistema imunológico está diretamente ligado aos fatores emocionais, para Zimerman (2008), esse sistema desempenha um importante papel no corpo, e está particularmente ligado às doenças somáticas, que são resultados de doenças “autoimunes”. 
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V, APA, 2014), os transtornos gerados a partir da ligação entre mente e corpo são classificados como Transtornos de Sintomas Somáticos, e estes indivíduos geralmente apresentam sintomas somáticos variados, provocando sofrimento e/ou perturbação significativos da vida diária, entretanto, às vezes pode apresentar-se apenas um sintoma grave, sendo este geralmente a dor, que pode manifestar-se no organismo de diferentes formas “aguda ou crônica, a de origem orgânica ou traumática com repercussões psíquicas ou a de origem inicialmente psicógena com repercussões orgânicas, assim como a dor que é comunicada de forma superlativa, ou aquela que o sujeito sofre silenciosamente, etc.”
Reflexão 
 
 A enfermidade é um conflito entre a personalidade e a alma.
O resfriado escorre quando o corpo chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando a raiva não consegue sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as dúvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alegria aparece quando o perfeccionismo fica intolerável
 As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
Os joelhos doem quando o orgulho não se dobra.
O câncer mata quando não se perdoa ou cansa de viver.
E as dores caladas? Como fala em nosso corpo?
A enfermidade não é má, ela avisa quando erramos a direção.
O caminho para a felicidade não é reto, existem curvas chamadas Equívocos. 
Existem semáforos chamados Amigos e luzes de precaução chamadas Família.
Ajudará muito ter no caminho uma peça de reposição chamada Decisão.
Um potente motor chamado Amor.
Um bom seguro chamado Fé.
Abundante combustível chamado Paciência.
Mas um condutor chamado Deus.
Indicações de Leitura
Mente, Caráter e Personalidade, Volume 2. Autora Ellen G. White.
Linguagem do Corpo 1, 2 e 3. Autora Cristina Cairo
Quando a boca cala, os órgãos falam... Autor Adalberto Barreto
Referências bibliográficas
A. Dias C.(1981) Psicossomática e Reumatologia. Separata do �Jornal do Médico�. CV (1921): 215-221, Fev.
A. Dias C.(1992). Aventuras de Ali-Babá nos Túmulos de Ur. Ensaio Psicanalítico sobre somatopsicose. Fenda Edições Ltda.
Alexander, Franz (1989). Medicina Psicossomática. Artes Médicas. Porto Alegre, 1989.
Cardoso, Natalia Maria Pitarma.(1995) Doença Oncológica e Alexitimia. Contributo Pessoal. Dissertação de Mestrado. Universidade de Coimbra.

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