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PRÉ-PROJETO PSICOLOGIA

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PRÉ-PROJETO 
CURSO DE PSICOLOGIA 
TÍTULO: TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL E A NARCISAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO........................................................................................................ 02 
REVISÃO DE LITERATURA.................................................................................. 04 
OBJETIVOS............................................................................................................ 07 
MATERIAL E MÉTODOS....................................................................................... 08 
REFERÊNCIAS...................................................................................................... 09 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
Esta pesquisa, relacionada ao curso de Psicologia, pretende abordar o tema 
sobre transtornos de ansiedade para que estudantes, professores e comunidade 
possam compreender que o medo é algo inconsciente e precisa ser cuidado já que 
causa sofrimento à pessoa que vivencia esses sentimentos. 
O tema surgiu a partir do fato de observar pessoas que apresentam medo 
intenso ao falar em público, o que acabou gerando um questionamento e 
curiosidade sobre as causas da ansiedade 
As aulas, leituras e curiosidade sobre os transtornos tratados no decorrer do 
curso de Psicologia despertaram o questionamento sobre o por que as pessoas 
sofrem transtornos de ansiedade, mais especificamente, a fobia social? 
Para procurar responder este questionamento, pretende-se focalizar o tema 
no transtorno de fobia social, visto que provoca um medo irracional, acarretando 
uma perturbação da capacidade de funcionamento do indivíduo. 
Em Kaplan, Saddok e Grebber (1997, p. 562) encontram-se dados de que 
"recentes estudos epidemiológicos revelaram que as fobias são os transtornos 
mentais mais comuns dos Estados Unidos". 
Há uma estimativa de que "de 5 a 10% da população sejam afligidos por 
esses transtornos perturbadores" (KAPLAN, SADDOK E GREBBER, 1997, p. 562). 
A descrição da fobia, com contribuições de Westphal, foi a partir de 1870 e, 
somente em 1947, mereceram diagnóstico pela Classificação Internacional de 
Doenças (CID) e da Associação Psiquiátrica Americana (DSM), em 1952. Marks, em 
1970, classifica os quadros fóbicos, porém, ainda apresentando problemas por 
causa da divisão entre o normal e o patológico. 
Deve-se cuidar para não confundir timidez com fobia social, onde a timidez 
estará sempre presente no homem de alguma forma fazendo parte, até para seu 
próprio crescimento social, ao contrário de uma pessoa fóbica que sofre por não 
conseguir apresentar atividades em público, revelando sintomas que fogem de seu 
controle. 
Esse indivíduo ao ser submetido a uma situação, na qual precisa se expor a 
uma avaliação de terceiros entrará em conflito produzindo altas doses de ansiedade 
3 
 
que direcionará para reações físicas, como tremor, falta de ar, respiração muito 
acelerada, dentre outros. 
Os profissionais psicólogos e psiquiatras optam em indicar um tratamento na 
área cognitivo comportamental, por tratar diretamente o foco do problema e com 
resultados mais imediatos. Contudo, neste estudo, analisa-se o medo de falar em 
público à luz da psicanálise, seus comportamentos e reações, não prendendo-se em 
simples comportamentos propostos pela cognitivo comportamental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
REVISÃO DE LITERATURA 
 
Para tratar da questão sobre ansiedade, convém compreender o significado 
do termo, que de acordo com Gentil (1994, p. 23) tem um conceito relativo a “um 
estado emocional vivenciado com a qualidade subjetiva do medo ou de emoção a 
ela relacionada […] desagradável […] dirigida para o futuro […] desproporcional [...]”. 
Em Andrade et al. (1994, p. 31) encontra-se uma abordagem da revisão do 
termo ansiedade, tratado por Lewis(1967), indicando que otermo é “originário do 
grego e contém a ideia de constrição […] se refere […] como uma manifestação 
psíquica e à angústia como um sentimento acompanhado de manifestações 
somáticas [...]”. 
Para Ribeiro, et al. (2001, p. 166) "a ansiedade é definida como um 
sentimento de apreensão causado pela antecipação de perigo, o queal pode ser 
interno ou externo". 
São várias as caracterizações para o traçado de um perfil de personalidade 
ansiosa e foi proposto por Spielberger (apud GENTIL, 1994, p. 24) em “subdivisão 
da população geral em alto e baixo traço ansioso de personalidade, em ralação ao 
padrão habitual de resposta emocional aferido por seu inventário de ansiedade 
(IDATE)”. 
Entre as doenças mentais, com similaridade de prevalência aos distúrbios 
cardiovasculares, há uma frequência dos transtornos ansiosos, que Kaplan, Sadocc 
e Greber (1997) identificam, nos Estados Unidos, como sendo de 5 a 10% da 
população. 
Bernik e Lotufo-Neto (1994, p. 48) indicam, as revisões de estudos entre 
1943 e 1966, elaboradas por Marks e Lader (1973) que “estimaram a prevalência 
(point prevalence) dos transtornos ansiosos entre 2 e 4,7%, sendo mais comuns em 
mulheres e em jovens”. 
Sobre a prevalência dos transtornos ansiosos, o Epidemiologic Catchment 
Area Study (ECA) revela: 
 
Estimou […] em 8,9 % para seis meses e 14,6% ao longo da vida (ou 23%, 
se incluídos os diagnósticos de fobias específicas). Resultados semelhantes 
formam obtidos em Munique, com prevalências de 8,1%para seis meses e 
13,9% ao longo da vida. O estudo de Zurique estimou a prevalência de 
transtornos ansiosos em 12,1% ao longo da vida (excluídas fobias 
específicas) (BERNIK E LOTUFO-NETO, 1994, p. 49). 
5 
 
No Brasil, Almeida Filho e cols. (1992 apud BERNIK E LOTUFO-NETO, 1994, 
p. 55) “encontraram os transtornos ansiosos em primeiro lugar entre os mais 
prevalentes diagnósticos psiquiátricos, constituindo o principal problema de saúde 
mental das regiões urbanas brasileiras”. 
Segundo Gentil (1994, p. 24) “um estado ansioso pode ser considerado 
normal ou patológico”. 
Os transtornos ansiosos foram classificados na DSM-IV e na DSM-IV-TR, de 
acordo com Schatzberg, Cole e DeBattista (2004) mas mesmo com um progresso 
considerável, ainda há muita confusão e discussão sobre como subdividir o grupo de 
transtornos incluídos. 
De acordo com a DSM-IV-TR os transtornos ansiosos são: doença do pânico 
sem agorafobia; doença do pânico com agorafobia; agorafobia sem história de 
doença do pânico. Fobia específica; fobia social; transtorno obsessivo-compulsivo; 
transtorno de estresse pós-traumático; transtorno de ansiedade generalizada; 
transtorno ansioso devido a uma condição médica geral; transtorno ansioso induzido 
por drogas; transtorno ansioso sem outra especificação. 
Quem nunca sentiu um frio na barriga quando foi fazer uma entrevista de 
emprego ou apresentar um seminário na sala de aula? Se alguém falar que não, 
está mentindo, porque está presente no ser humano essa forma de se sentir tímido. 
No entanto essa timidez pode vir a atrapalhar a vida, gerando desconforto, 
prejudicando o trabalho ou a maneira de se relacionar com as pessoas. E neste 
aspecto trata-se de uma fobia, que "é um medo irracional que provoca a esquiva 
consciente do objeto, atividade ou situação específica temida" (KAPLAN, SADOCK 
E GREBB, 1997, p. 562). 
A fobia social ou Transtorno de Ansiedade Social, (TAS), que abrange uma 
média de 2% da população mundial, são aquelas que "envolvem medos intensos e 
injustificados e evitação de interações interpessoais, urinar em banheiro público e 
outros eventos e tem taxa de prevalência em seis meses de 2 a 3 por 100 
pessoas"(SCHATZBERG, COLE E DEBATTISTA, 2004, p. 10). 
Esse indivíduo ao ser submetido a uma situação, na qual precisa se expor a 
uma avaliação de terceiros entrará em conflito produzindo altas doses de ansiedade 
que direcionará para reações físicas, como tremor, falta de ar, respiraçãomuito 
acelerada, dentre outros. 
6 
 
"Em estudos epidemiológicos, as mulheres são afetadas com maior 
frequ~encia do que os homens [...] com idade de pico na adolescência [...] mas 
comum aos 5 ou até aos 35 anos" (KAPLAN, SADDOK E GREBBER, 1997, p. 562). 
Existe um espaço muito grande no que diz respeito à fobia social e a tensão 
de estar em um palco, onde o individuo ao se apresentar, fica tenso por alguns 
minutos até sentir-se à vontade com o público. Um indivíduo com transtorno fóbico 
social, por outro lado, não terá essa tensão minimizada, sua ansiedade poderá 
aumentar a cada minuto, chegando a um ponto de não aguentar mais, 
interrompendo sua fala com possíveis discursos de que não está passando bem, ou 
simplesmente, abandona o local. Sua capacidade de abstração e de entendimento é 
igual a qualquer pessoa ou até melhor, o raciocínio e memória podem estar entre os 
melhores, o indivíduo entende e reconhece tudo isso, mas o fato de precisar expor-
se, o torna incompetente. 
Estas são algumas características da fobia social, e de acordo com Kaplan, 
Saddok e Grebber (1997) são indicativos a severa ansiedade e é utilizado o critério 
diagnóstico do DSM-IV, que pode estar associada com ataques de pânico. 
O tratamento pode ser orientado para psicoterapia para o insight, a hipnose, a 
terapia de apoio e a terapia familiar que podem ser úteis para os transtornos fóbicos. 
Segundo Kaplan, Saddok e Grebber (1997, p. 567) "o tratamento da fobia 
social usa tanto a psicoterapia quanto a farmacoterapia, e variados enfoques são 
indicados para o tipo generalizado e situações de desempenho". 
No caso da fobia social do tipo generalizado faz-se necessário uma 
combinação de métodos comportamentais e cognitivos, sendo importante diferenciar 
a ansiedade normal da patológica. 
Ward (2005, p. 12) diz que "as fobias 'não fazem sentido'. São um medo 
irracional. E é essa característica peculiar que a torna acessível à ciência irracional – 
a psicanálise". 
 
 
 
 
 
 
7 
 
OBJETIVOS 
 
O objetivo deste estudo, em conjunto com a teoria psicanalítica, será analisar 
quais condições levam uma pessoa à condição de fóbico social ao interagir com 
terceiros, seus efeitos psicológicos, os possíveis tratamentos, as características mais 
relevantes, onde outras correntes psicológicas não conseguem chegar por não dar a 
importância devida ao inconsciente. 
Verifica-se hoje, um trato de senso comum a respeito da fobia social, 
confundindo o transtorno com timidez, por esta razão a importância de traçar um 
paralelo entre timidez e fobia, expondo suas diferenças e sistematizando-as. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
MATERIAL E MÉTODO 
 
Este trabalho aborda o problema com uma pesquisa descritiva, que de acordo 
com Cervo e Bervian(1996, p. 44) "observa, registra, analisa e relaciona fatos ou 
fenômenos sem os manipular. [...] Busca conhecer as diversas situações e relações 
na vida social [...] e demais aspectos do comportamento humano". 
Os dados são pesquisas no habitat natural com que o fenômeno ocorre, 
optando-se pela documentação direta, pois "constitui-se, em geral, no levantamento 
de dados no próprio local onde os fenômenos ocorrem" (LAKATOS; MARCONI, 
2007, p.188). 
A observação participante, já que Lakatos e Marconi (2007, p. 196) indicam 
que "consiste na participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo. Ele 
se incorpora ao grupo, confunde-se com ele [...] e participa das atividades normais 
deste". 
Sendo assim, será realizado um estudo, através de observações dos 
comportamentos e reações somáticas de três alunos quando em situação de 
apresentação em público, especialmente, as de seminário e realização de palestra 
no decorrer das aulas. 
 As anotações e registros das reações dos três alunos que compõem a 
amostra, serão feitos enquanto o pesquisador, participante do grupo, observa-os em 
atividades de exposição ao público. 
Utiliza-se de folhas de papel sulfite, caneta, lápis, borracha, como material de 
consumo e computador e impressora como material permanente. 
A fundamentação teórica terá por embasamento os dados bibliográficos 
disponíveis, em dados secundários, nas bibliotecas públicas e privadas, incluindo-se 
livros, artigos, teses e dados de sítios da Internet. 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANDRADE, Laura Helena S. G. et al. Classificação e diagnóstico dos transtornos 
ansiosos. In: GENTIL, Valentim; LOTUFA NETO, Francisco (Org.). Pânico, Fobia e 
Obsessões. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1994. p. 31 – 44. 
 
BERNIK, Márcio A.; LOTUFO-NETO, Francisco. A importância médico-social dos 
transtornos ansiosos. In: GENTIL, Valentim; LOTUFA NETO, Francisco (Org.). 
Pânico, Fobia e Obsessões. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 
1994. p. 47 – 56. 
 
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4. Ed. São 
Paulo: Makron Books, 1996. 
 
GENTIL, Valentim; LOTUFA NETO, Francisco (Org.). Pânico, Fobia e Obsessões. 
São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1994. 
 
______. Ansiedade e transtornos ansiosos. In: GENTIL, Valentim; LOTUFA NETO, 
Francisco (Org.). Pânico, Fobia e Obsessões. São Paulo: Editora da Universidade 
de São Paulo, 1994. p. 23 - 29 
 
GURFINKEL, Aline Camargo. Fobia. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001. 
 
KAPLAN, Harold I.; SADOCK, Benjamin J.; Grebb, Jack A. Compêndio de 
Psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 7 ed. Porto Alegre: 
Artes Médicas, 1997. 
 
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia 
científica. 6. ed., 5. reimpr. São Paulo: Atlas, 2007. 
 
RIBEIRO, Luciana; BUSNELLO, João Vicente; QUEVEDO, João; KAPCZINSKI, 
Flávio. Ansiedade aguda. In: KAPCZINSKI, Flávio et al. Emergências 
psiquiátricas. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001. p. 166 – 168. 
 
SCHATZBERG, Alan F.; COLE, Jonathan O.; DeBATTISTA, Charles. Manual de 
Psicofarmacologia Clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 
 
WARD, Ivan. Fobia. Rio de Janeiro: Relume: Ediouro: Segmento-Duetto, 2005.

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