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P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto [Diagnóstico|em|Odontologia] • Imagens radiolúcidas: estruturas que não oferecem resistência aos raios X (ESCURAS). – Tecido mole. • Imagens radiopacas: estruturas que oferecem resistência aos raios X (CLARAS). - Estruturas mineralizadas (dificuldade dos raios X ultrapassarem). • Esmalte: É o tecido de maior minerali1.ação do dente, apresentando radíograficamente a imagem mais radiopaca dos tecidos dentários, recobrindo toda a coroa. • Dentina: Possui menor grau de mineralização e por isso radiograficamente aparece menos radiopaca do que a estrutura do esmalte, pelo qual é recoberta e protegida na porção coronária. • Cemento: Linha branca que recobre a dentina radicular. Sua composição mineral é semelhante a da dentina – por isso, não é radiograficamente aparente, não dá para diferenciá-lo da dentina. Burnout cervical Presença de imagens radiolúcidas na cervical dos molares que são sugestivas de cárie. Na verdade, é uma ilusão óptica, causada pela anatomia normal do dente afetado, o que resulta na diminuição da absorção dos raios X nas áreas em questão. Para diferenciar de uma cárie, deve- se realizar o exame clínico. Hipercementose: é uma alteração de desenvolvimento que caracteriza-se pelo aumento na produção do cemento. Visualiza- se o ápice do dente “mais gordinho”, que configura a deposição exagerada de cemento – nesse caso, dá para observar na radiografia. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Polpa: A polpa dos dentes normais é composta de tecido mole e, consequentemente, aparece como radiolúcida. Se estende da porção coronária, onde simula o formato da coroa, adquirindo uma forma afilada nas raízes, representada pelos condutos radiculares. • Lâmina dura: É a cortical óssea que envolve a porção radicular. Na radiografia aparece como uma linha radiopaca contínua, contornando o espaço pericementário, de extrema importância, pois a sua descontinuidade representa o primeiro sinal radiográfico das alterações periapicais (vista somente na radiografia). Lâmina dura ao redor do alvéolo do dente extraído – ela irá desaparecer com o tempo (reabsorvida).. • Espaço do ligamento periodontal: está entre a lâmina dura e o dente (espaço radiolúcido). Se o ligamento periodontal existe, o dente está saudável. Ele é mais estreito em pessoas mais velhas. Esse espaço inicia-se na crista alveolar, estende-se em volta da porção das raízes do dente dentro do alvéolo e retorna à crista alveolar do lado oposto do dente. • Crista Alveolar: É a margem gengival do processo alveolar que se estende entre os dentes, se apresenta na radiografia como uma linha radiopaca. A crista alveolar pode retroceder apicalmente com a idade e apresentar evidente reabsorção com doença periodontal. A forma da crista é importante para o diagnóstico de doença periodontal. Reabsorção da crista (se torna radiolúcida) é um sinal de periodontite. • Osso alveolar: O osso medular (também chamado de osso trabecular ou osso esponjoso) fica no meio das placas corticais em ambos os maxilares. É composto de finas trabéculas radiopacas que circundam diversas e pequenas bolsas medulares radiotransparentes. - Na maxila: um osso mais delicado com espaços medulares menores. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto - Na mandíbula: espaços medulares maiores, resultando num padrão mais grosseiro. Região de Incisivos centrais: • Sutura Intermaxilar / Mediana – linha radiolúcida: Corresponde à junção das maxilas, sendo representada radiograficamente por uma linha radiolúcida, com contorno irregular, localizada entre os incisivos centrais superiores, muitas vezes sobreposta ao forame incisivo. É melhor evidenciada nas radiografias periapicais de indivíduos jovens. • Forame incisivo/ nasopalatino/ palatino anterior: Encontrado radiograficamente entre as raízes dos incisivos centrais superiores, como uma imagem radiolúcida com formato ovalado ou acredondado, podendo variar de tamanho e de radiolucidez e, muitas vezes, de difícil identificação. Este forame representa a abertura do canal incisivo para a cavidade bucal. • Espinha nasal anterior: Este espaço anatômico, correspondente a uma saliência óssea localizada na região mediana da borda inferior da cavidade nasal, também poderá ser observado nas radiografias periapicais de incisivos centrais superiores, acima dos ápices dentários, na região da linha média, como uma imagem radiopaca em forma de V. • Cavidade nasal: As fossas nasais apacecem na radiografia periapical de incisivos centrais superiores, acima dos ápices dentários, como imagens radiolúcidas, separadas por uma faixa radiopaca, que se estende do assoalho ao teto da cavidade nasal, correspondendo ao septo nasal ósseo. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Cavidade nasal – conchas nasais inferiores: A cavidade nasal contém sombras opacas das conchas inferiores que se estendem das paredes laterais direita e esquerda em distâncias variáveis através do septo. Essas conchas preenchem quantidades variáveis da porção lateral da cavidade. • Septo nasal: • Projeção do nariz: O tecido mole da ponta do nariz é frequentemente visto nas projeções de incisivos laterais e centrais superiores, sobrepondo-se às raízes destes dentes. Ocasionalmente, as projeções radiotransparentes das narinas podem ser identificadas, especialmente quando uma angulação vertical maior for usada. Região de Incisivos Laterais e Caninos: • Fosseta lateral ou Mirtiforme: Corresponde a uma imagem discretamente radiolúcida, situada entre o incisivo lateral e o canino superiores, apresentando-se de forma alongada, que imprime o registro da fosseta ou depressão óssea supraincisal, na qual ocorre a inserção do músculo abaixador do septo (músculo mirtiforme). A imagem não deve ser interpretada erroneamente como uma condição patológica, desde que a radiografia examinada tenha uma lâmina dura íntegra em volta da raiz do incisivo lateral. Este achado, associado à ausência de sintomas clínicos, sugere normalidade óssea. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Assoalho da cavidade nasal: O assoalho da abertura nasal e um pequeno segmento da cavidade nasal são ocasionalmente projetados nas radiografias de caninos superiores. Além disso, nas regiões posteriores da maxila, o assoalho da cavidade nasal pode ser visualizado na região de seio maxilar. • Y invertido de Ennis: Estrutura antômica observada apenas na radiografia.. Representado pela intersecção do assoalho da fossa nasal com a parede anterior do seio maxilar. Serve para localizar a região do canino em pacientes desdentados. Linha vermelha: assoalho da fossa nasal; Linha Amarela: parede anterior do seio maxilar. Região de Pré-molares: • Seio maxilar: O seio maxilar é a mais ampla das cavidades paranasais, ocupando a parte central da maxila, que ao contrário dos outros seios da face, já está presente ao nascimento. • As bordas dos seios maxilares aparecem na radiografia periapical como uma linha radiopaca fina, delicada e tênue (na verdade uma fina camada de osso cortical). Extensão do seio maxilar: O seio maxilar pode se estender para o processo alveolar na ausência de um dente. Pois, o dente que estava ali oferecia resistência ao crescimento do seio. Sem o dente, o seio maxilar se estendeu. Em resposta à perda funcional (associada à perda dos dentes posteriores), o seio pode expandir-se mais no osso alveolar, ocasionalmente estendendo-se ao rebordo alveolar. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Septos do seio m,axilar: Comumente uma ou mais linhas radiopacas atravessam a imagem do seio maxilar.Essas linhas opacas são chamadas de septos. Elas são dobras finas da cortical óssea projetando-se a poucos milímetros além do assoalho e paredes do seio, ou podem estender- se através do seio. • Assoalho da fossa nasal: Região de Molares: • Seio maxilar: • Túber ou Tuberosidade da maxila: Corresponde à região mais posterior do processo alveolar da maxila, com resistência frágil, que pode ser ocupada pelo seio maxilar. • Processo Zigomático e Osso Zigomático: Em radiografias periapicais, o processo zigomático aparece como uma linha radiopaca em forma de “U”, com sua extremidade aberta direcionada superiormente. Essa extensão arredondada é projetada na região do ápice dos primeiros e segundos molares. A borda inferior do osso zigomático estende-se posteriormente a partir da borda inferior do processo zigomático da maxila ao processo zigomático do osso temporal. Vermelho: Processo zigomático; Amarelo: Osso zigomático. Seio maxilar com extensão para o Túber: P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Processo coronóide: Pode estar presente na radiografia periapical de molares superiores (principalmente se o paciente estiver com a boca muito aberta, no momento da execução da técnica radiográfica) uma imagem radiopaca com forma cônica e contornos nítidos, logo abaixo ou até mesmo sobreposta à região do túber da maxila. Este é o único reparo anatômico da mandíbula, o qual pode ser visto em radiografias periapicais para a maxila. • Hâmulo Pterigóideo: A extremidade inferior da lâmina medial, do processo pterigoide do osso esfenoide, é bastante afilada, recurvando-se posterolateralmente, constituindo o hâmulo pterigóideo. Este hâmulo está relacionado ao músculo tensor do véu do palatino e presta inserção ao ligamento pterigomandibular. Região de Incisivos: • Tubérculos Genianos: Os tubérculos genianos (também chamados de espinha mentoniana) são localizados na superfície lingual da mandíbula, ligeiramente acima da borda inferior e na linha média. Esses reparos anatômicos servem de inserção aos músculos gênio-hióideo e genioglosso. Podem ser vistas nas radiografias periapicais de incisivos inferiores, abaixo dos ápices dos incisivos centrais, na linha média, podem aparecer mais de uma imagem radiopaca circundante a foramina lingual. • Foramina Lingual: A foramina lingual ou forame cego permite a passagem da artéria incisiva ao nervo lingual. Radiograficamente, aparece no centro da área radiopaca correspondente às espinhas genianas, como uma pequena área radiolúcida e arredondada. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Protuberância mentoniana: Reparo anatômico caracterizado pela condensação óssea da mandíbula, podendo ser observado nas radiografias periapicais de incisivos inferiores e, eventualmente , nas imagens radiográficas periapicais de caninos , como uma linha radiopaca espessa, em forma de pirâmide, cuja base corresponde à base da mandíbula. • Base da mandíbula: A base da mandíbula pode estar presente em qualquer radiografia periapical da mandíbula, o seu surgimento está diretamente relacionado à posição do filme radiográfico na boca (quanto mais profunda na cavidade bucal, maior as chances de aparecer) e/ou da angulação empregada no momento da execução da técnica radiográfica (o excesso de angulação vertical empregada favorece o surgimento desta estrutura anatômica). Quando presente, nas radiografias periapicais, aparece como uma linha intensamente radiopaca. Região de Canino: • Forame mentual: Região de abertura anterior do canal alveolar inferior. Este reparo anatômico apresenta-se como uma imagem radiolúcida arredondada ou ovalada, entre as raízes ou até mesmo sobreposta aos ápices dos pré-molares inferiores, o que pode ocasionar uma interpretação errônea ao ser confundida com uma lesão periapical (rarefação óssea periapical circunscrita). Região de Pré-molares: • Forame mentual: geralmente está entre os pré- molares e é de difícil observação (também pode estar nos caninos). Região de Molares: • Canal mandibular: A imagem radiográfica do canal mandibular é uma sombra linear escurecida, com finas bordas radiopacas superior e inferior envoltas por lamelas ósseas que se ligam ao canal. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Linha Miloióidea: A linha miloióidea (também chamada de linha oblíqua interna) é uma crista óssea ligeiramente irregular na superfície lingual do corpo da mandíbula. A linha serve como um anexo para o músculo miloióideo.. Radiograficamente, se apresenta como uma linha radiopaca, abaixo e bem menos evidente que a linha oblíqua, muitas vezes, sendo coincidente com o teto do canal da mandíbula. • Linha oblíqua: Apresenta-se como uma linha radiopaca, em continuidade com a borda anterior do ramo da mandíbula, podendo ser vista nas radiografias periapicais de molares inferiores, cruzando o terço cervical das raízes dentárias. Serve de inserção para o músculo bucinador. • • Base inferior da mandíbula: Algumas vezes a borda inferior da mandíbula é vista nas projeções periapicais, apresentando como característica uma larga faixa de osso radiopaco e denso. P4 – ODONTOLOGIA UNINASSAU RN - @respirando_odonto • Reparos anatômicos dentomaxilomandibulares observados nas radiografias periapicais, de acordo com a densidade. WHITE, Stuart C.; PHAROAH, Michael J.. Radiologia Oral: princípios e interpretação. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2015. FENYO-PEREIRA, Marlene et al. Radiologia Odontológica e Imaginologia. 2. ed. São Paulo: Editora Santos, 2013. (Fundamentos de Odontologia). Aula teórica de Diagnóstico em Odontologia. Faculdade Maurício de Nassau, odontologia, 2020.
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