Buscar

Relatório de Prática - Tipagem Sanguínea

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE MEDICINA CAMPUS CITTÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE PRÁTICA 
Tipagem Sanguínea – Sistema ABO 
 
 
 
Ana Carolina Pereira Silva 
Anna Beatrys Silva Flores 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2021 
 
 
 
 
2 
Introdução 
O sistema ABO foi definido em 1900 por Karl Landsteiner com o intuito de facilitar o estudo 
das especificidades dos grupos sanguíneos, podendo assim dividi-los em: A, B, AB e O. Essa 
divisão é importante pois ajuda a compreender a compatibilidade entre os tipos sanguíneos 
e definir se há aglutinogênios e aglutininas ou não e quais são eles. Ao analisar amostras de 
sangue de diferentes pessoas, Landsteiner observou a aglutinação de hemácias e com isso 
conseguiu concluir que sangues diferentes são incompatíveis, comprovando então o porquê de 
alguns pacientes virem a óbito após transfusão. 
 Existem dois tipos de aglutinogênios, sendo eles A e B e dois tipos de aglutininas que são 
Anti-A e anti-B. 
Os grupos sanguíneos do tipo A possuem aglutinogênios A nas hemácias e aglutinina anti-B no 
plasma. Ou seja, têm afinidade ao sangue A e coagulam na presença de aglutinina B. 
Os sangues tipo B por sua vez possuem aglutinogênios B nas hemácias e aglutininas anti-A no 
plasma. Então, vão ter afinidade com sangue B e coagular na presença de aglutinina A 
Por sua vez, os sangues do grupo AB não possuem aglutinina, apenas aglutinogênios A e B. 
Desse modo, têm afinidade tanto com grupo A quanto com grupo B, então na presença de anti-
A e anti-B vão coagular 
Já o sangue tipo O não possui aglutinogênios nas suas hemácias, porém possui aglutininas anti-
A e anti-B no plasma. Logo não aglutinam na presença dos soros anti-A e anti-B. 
Além do sistema ABO existe também o sistema Rh que pode ser classificado em positivo e 
negativo. A lógica desse sistema é parecida com a do ABO, sendo assim, o antígeno Rh pode 
ou não estar presente nas hemácias. Caso o sangue tenha o antígeno Rh ele é classificado como 
Rh positivo, caso não tenha é classificado como Rh negativo. Pacientes Rh positivos não tem 
anticorpos contra o antígeno Rh. Desse modo, pacientes Rh positivos podem receber transfusão 
tanto de Rh positivo quanto de negativo, observando é claro o seu grupamento ABO. Já 
pacientes Rh negativo podem receber apenas de Rh negativo, respeitando também o 
grupamento ABO. 
Então, é possível definir que: 
 
 
 
 
3 
 
Figura 1: Compatibilidade entre os tipos sanguíneos. 
 
Ademais, em mulheres grávidas, a tipagem do fator Rh é importante para identificar a doença 
Eritroblastose Fetal, isso ocorre por conta da incompatibilidade entre o fator Rh da mãe e do 
bebê. 
Nesse caso específico, a mulher possui Rh negativo e está grávida de um feto que tem Rh 
positivo. As hemácias do feto ultrapassarão a barreira hemato-placentária e entrarão em 
contato com o sangue da mãe durante a gravidez, o que fará com que o sistema imunológico 
materno produza anticorpos anti-Rh que podem provocar a lise nas hemácias fetais. Esse 
evento por ser lento não ocorre na primeira gravidez. Porém, caso haja uma segunda gravidez, 
o risco de lise celular do feto com sangue Rh positivo é maior. 
 
 
Objetivo da Aula Prática 
O objetivo da aula, realizada no dia 25 de março de 2021, foi aprimorar o conhecimento 
acerca do sistema ABO e, também, colocá-lo em prática com a realização do teste de 
aglutinação direta com o sangue colhido dos alunos, sendo possível assim determinar os 
grupos sanguíneos de cada um. 
 
Material Utilizado 
 
1. Álcool 
 
 
 
 
4 
2. Algodão 
3. Amostra de sangue 
4. Espátulas descartáveis 
5. Lâmina de teste 
6. Lanceta 
7. Luvas descartáveis 
8. Soro anti-A 
9. Soro anti-B 
10. Soro anti-D 
 
 
Desenvolvimento da Aula 
No início da aula foram entregues todos os materiais necessários para a prática. Cada aluno 
recebeu o seu kit para fazer o teste em sí mesmo devido as condições sanitárias atuais 
provocadas pelo Covid-19. Então, para dar início ao teste foi feito um pequeno furo no dedo do 
aluno com auxílio da lanceta e o sangue colocado na lâmina de teste, foram o total de 3 gotas 
de sangue. Na primeira gota de sangue foi colocado o soro anti-A , na segunda gota foi colocado 
o soro anti-B e na terceira gota anti-D. Após a aplicação dos soros foi feito a homogeneização 
de cada gota com auxílio de espátulas descartáveis e aguardamos para ver se aglutinaria ou não. 
Após um curto período de tempo foi possível observar o resultado das amostras. 
 
 
Resultados 
Após o tempo necessário para a interação dos soros com o sangue foi possível observar os 
resultados na lâmina sem necessidade de microscópio. Na lâmina apresentada (amostra da Ana 
Carolina) observa-se que não houve aglutinação na presença de soro anti-A e anti-B, sendo 
assim pode-se afirmar que o sangue da aluna é O. Além disso, na terceira gota com o soro anti-
D observa-se uma considerável aglutinação, com isso define-se o fator Rh dela como positivo 
 
 
 
 
 
5 
 
 
Figura 2: Amostra de sangue da aluna Ana Carolina com soro Anti-A, Anti-B e Anti-D respectivamente. 
 
 
Conclusão 
Por fim, é possível concluir com os testes apresentados que o resultado obtido foi satisfatório, 
uma vez que foi exatamente como o esperado ao não aglutinar com os soros anti-A e anti-B, 
somente com o anti-D. Desse modo, conclui-se que o sangue da aluna Carolina é O+. 
O grupo ficou extremamente satisfeito com o trabalho feito, pois foi possível provar que o 
teste realmente funciona e é eficaz, sendo assim muito útil para a sociedade, como em 
cirurgias, transfusões sanguíneas, doações de sangue, evitar eritroblastose fetal, e entre outras 
situações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
Bibliografia 
 
 
• ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. H. I. V. Imunologia celular e 
molecular. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
 
• BATISSOCO, A.C et al. Aspectos moleculares do Sistema Sangüíneo ABO. Revista 
Brasileira de Hematologia. Disponível em: 
<https://www.scielo.br/j/rbhh/a/Kr7Gxk6j9Mbw7Bgv9kBbxhM/?lang=pt&format=pd
f>. Acesso em: 2 de maio de 2021 
 
• PINHEIRO, Pedro. Tipos Sanguíneos. MD Saúde. Disponível em: 
<http:/www.mdsaude.com/hematologia/tipos-sanguineos-sistema-abo> Acesso em: 2 
de maio de 2021

Outros materiais