Buscar

O CONTRIBUTO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Prévia do material em texto

INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Departamento de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de História
4º Ano/2021
Disciplina: HISTÓRIA DA ÁFRICA OCIDENTAL, CENTRAL E ORIENTAL SÉCULO XIX-XXI
O CONTRIBUTO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (FMI, BANCO MUNDIAL, BAD) PARA ECONOMIA DA ÁFRICA OCIDENTAL, CENTRAL E ORIENTAL NO SÉCULO XXI: os factores dos empréstimos e o modelo de devolução. 
Nome da aluna: Sónia Faustino Geraldo Filipe.
Lichinga, Junho de 2021.
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Departamento de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de História
4º Ano/2021
Disciplina: HISTÓRIA DA ÁFRICA OCIDENTAL, CENTRAL E ORIENTAL SÉCULO XIX-XXI
O CONTRIBUTO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (FMI, BANCO MUNDIAL, BAD) PARA ECONOMIA DA ÁFRICA OCIDENTAL, CENTRAL E ORIENTAL NO SÉCULO XXI: os factores dos empréstimos e o modelo de devolução. 
Trabalho de Campo a ser submetido na Coordenação decurso de Licenciatura em Ensino de história do ISCED.
Tutor: dr. PhD, Eusébio André
Nome da aluna: Sónia Faustino Geraldo Filipe.
Lichinga, Junho de 2021.
Índice
I. INTRODUÇÃO	4
1.1. Objectivos	4
1.1.1. Geral	4
1.1.2. Específicos	4
II. METODOLOGIA	5
III. O CONTRIBUTO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (FMI, BANCO MUNDIAL, BAD) PARA ECONOMIA DA ÁFRICA OCIDENTAL, CENTRAL E ORIENTAL NO SÉCULO XXI: os factores dos empréstimos e o modelo de devolução.	6
3.1. Contextualização	6
3.1.1. A criação e breve história do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Africano de Desenvolvimento e do Banco Mundial.	6
3.2. Adesão dos países Africanos às instituições financeiras de Bretton Woods (Fundo Monetário Internacional e Banco mundial), caso específico de Moçambique.	7
3.3. Moçambique e o Banco Africano de Desenvolvimento	10
IV. CONCLUSÃO	12
V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	13
I. INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa abordar sobre o contributo das instituições financeiras, o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e o Banco Africano de Desenvolvimento BAD para economia da áfrica ocidental, central e oriental no século xxi: os factores dos empréstimos e o modelo de devolução.
Segundo Tomé (2018), hoje, a África conta com 55 países e 4 territórios, 54 dos quais são membros da União Africana (UA), com uma população avaliada em 1,2 mil milhões de habitantes, ou seja, mais de um bilião de habitantes, sendo o Sudão do Sul, o último país a conquistar a sua independência, a 9 de Julho de 2011.
Os empréstimos do FMI têm como principal objectivo prover recursos para países que não encontram disponibilidade de liquidez nos mercados de empréstimos internacionais ou cujo acesso se dá em condições muito custosas como é o caso dos países Africanos. Estes empréstimos, de um modo geral, são acompanhados por uma série de condicionalidades, que correspondem ao que se entende por políticas saudáveis, capazes de manter um país em dia com seus fluxos de pagamentos em moeda estrangeira. Envolvem, desta maneira, aspectos da gestão das políticas soberanas, notadamente em sua dimensão macroeconómica (Tomé, 2018).
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Entender o contributo das instituições financeiras, o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e o Banco Africano de Desenvolvimento BAD para economia da áfrica ocidental, central e oriental no século xxi: os factores dos empréstimos e o modelo de devolução.
1.1.2. Específicos
· Falar da criação e breve história do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Africano de Desenvolvimento e do Banco Mundial;
· Descrever a adesão dos países Africanos às instituições financeiras de Bretton Woods (Fundo Monetário Internacional e Banco mundial), caso específico de Moçambique;
· Indicar o contributo do Banco Africano de Desenvolvimento parra Moçambique.
II. METODOLOGIA
A metodologia utilizada para a realização do presente trabalho consiste na revisão de literatura de forma narrativa.
A Revisão da literatura é o processo de busca, análise e descrição de um corpo do conhecimento em busca de resposta a uma pergunta específica. “Literatura” cobre todo o material relevante que é escrito sobre um tema: livros, artigos de periódicos, artigos de jornais, registros históricos, relatórios governamentais, teses e dissertações e outros tipos (UNESP, 2015).
Segundo a UNESP (2015), a revisão narrativa não utiliza critérios explícitos e sistemáticos para a busca e análise crítica da literatura. A busca pelos estudos não precisa esgotar as fontes de informações. Não aplica estratégias de busca sofisticadas e exaustivas. A selecção dos estudos e a interpretação das informações podem estar sujeitas à subjectividade dos autores. É adequada para a fundamentação teórica de artigos, dissertações, teses,
III. O CONTRIBUTO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (FMI, BANCO MUNDIAL, BAD) PARA ECONOMIA DA ÁFRICA OCIDENTAL, CENTRAL E ORIENTAL NO SÉCULO XXI: os factores dos empréstimos e o modelo de devolução. 
3.1. Contextualização
3.1.1. A criação e breve história do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Africano de Desenvolvimento e do Banco Mundial.
O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) foram criados em Julho de 1944, após o acordo de Bretton Woods, firmado entre 45 países no âmbito da Conferência Monetária e Financeira Internacional das Nações Unidas (Sarnaglia & Fujishima, 2014).
Segundo Sarnaglia & Fujishima (2014), neste momento, em que se finalizava a segunda Grande Guerra e os Aliados despontavam como os vencedores, o mundo assistia ao surgimento de uma nova ordem internacional, na qual os EUA se destacariam como a nova grande potência. A criação das instituições surge da tentativa americana de evitar o proteccionismo da Europa devastada e fomentar a expansão do comércio internacional.
No acordo inicial, restou estipulado que os EUA teriam o dobro da participação que teria o Reino Unido no FMI. Os países envolvidos estabeleceram também que o montante inicial para compor o Fundo seria de 8,8 bilhões de dólares. Porém a URSS, que seria responsável pelo depósito de 1,2 bilhão não ratificou o acordo de Bretton Woods o que elevou a participação dos EUA para 36% e do Reino Unido para 17,1% (Sarnaglia & Fujishima, 2014).
O Fundo Monetário tinha como funções: assegurar a estabilidade monetária, funcionando como uma central de câmbio onde se trocava moedas; conceder crédito aos Estados-Membros a curto prazo e a juros elevados, sendo tal crédito sempre proporcional à sua respectiva cota parte junto ao Fundo; além de conceder “facilidades” aos ajustes económicos no plano interno através de concessão de crédito a fim de promover o equilíbrio das balanças nos Estados (Sarnaglia & Fujishima, 2014).
Já o Banco Mundial foi idealizado para desempenhar função diversa. Inicialmente nomeado de BIRD, o então Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, tinha por objectivo exactamente auxiliar a reconstrução da Europa arrasada no pós Guerra e promover o desenvolvimento económico e social em todo o mundo. Assim sendo, em princípio poderiam ser concedidos empréstimos somente para os Estados-Membros, entretanto empresas privadas e governos locais poderiam se candidatar ao recebimento de empréstimos se tivessem o aval e a garantia dos governos centrais (Sarnaglia & Fujishima, 2014).
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) foi criado em 1964. Trata-se de uma
instituição financeira multilateral que se dedica a promover o desenvolvimento económico e
social sustentável e a redução de pobreza nos países membros regionais (PMR), em África.
A instituição propõe-se atingir estes objectivos mediante (i) a mobilização e afectação de
recursos para investimentos em PMR, e (ii) a prestação de consultoria política e assistência
técnica a fim de apoiar os esforços de desenvolvimento dos referidos países (BAD, 2019).
O Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial com o passar do tempo e com o dinamismo dos mercados e das necessidades das nações em via de desenvolvimento foram mudando da sua forma de actuação e hoje em dia o Fundo MonetárioInternacional e o Banco Mundial actua nas seguintes vertentes:
O Fundo Monetário Internacional (FMI) criado e remodelado para promover a saúde da economia mundial. Busca estimular a cooperação monetária global, proteger a estabilidade financeira, facilitar o comércio internacional, promover altos níveis de emprego e crescimento económico sustentável e reduzir a pobreza em todo o mundo. Além de supervisionar o sistema monetário internacional para garantir seu bom funcionamento, o FMI tem entre seus principais objectivos promover a estabilidade do câmbio e facilitar a expansão e o crescimento equilibrado do comércio internacional (FMI, 2019).
E o Grupo do Banco Mundial, tem actualmente como missão, combater a pobreza e melhorar os padrões de vida das pessoas nos países em desenvolvimento. Ele concede empréstimos, assessoramento às políticas, assistência técnica e serviços de intercâmbio de conhecimento (Banco Mundial, 2004).
3.2. Adesão dos países Africanos às instituições financeiras de Bretton Woods (Fundo Monetário Internacional e Banco mundial), caso específico de Moçambique.
As funções das instituições de Bretton Woods têm estado a alterar no decorrer dos anos devido a evolução económica e financeira internacional (Meque, 2013). As duas instituições trabalham em coordenação, o Banco Mundial lida com as questões de desenvolvimentos enquanto o FMI sobre as políticas macroeconómica e taxas de câmbio, ajustamento temporal dos desequilíbrios da balança de pagamentos e programas de estabilização (Meque, 2013). As IBW desempenham o papel de coordenação no sistema financeiro internacional e em muitos casos os projectos, programas e financiamentos bilaterais e multilaterais estão sujeitos ao seu parecer (Meque, 2013).
A intensificação da guerra civil conjugado com a queda das exportações e a subida dos preços de petróleo e das taxas de juros no início dos anos 80 levou a Moçambique a situação de falta de divisas para importação que caíram causando colapso da economia. Para inverter este cenário o País recorreu a comunidade internacional solicitando ajuda. Os Estados Unidos da América e outros doadores exigiram a mudança da política de Moçambique (Meque, 2013).
Em 1983, o processo de adesão às instituições de Bretton Woods inicia-se num quadro sombrio do país: com uma guerra interna (civil) no auge, infra-estruturas destruídas, baixa produtividade interna, escassez de produtos alimentares, o esgotamento das reservas financeiras, a depreciação da moeda nacional e altos níveis de inflação. O ramo industrial deparava-se com a falta de matérias prima para processar e para assegurar o funcionamento normal das grandes empresas estatais, o Banco de Moçambique emitia créditos que criaram um deficit de 14% do PIB. Também registava a escassez de tudo (materiais sobressalente, insumo para comercialização agrícola) no mercado interno (Meque, 2013).
O estudo técnico e financeiro sobre adesão ao Banco Mundial e FMI e o seu enquadramento político já tinha sido encomendado pelo Governo de Moçambique nos anos de 1977 e 1978.
Mas havia receios e desconfianças em relação às políticas das Instituições Financeiras
Internacionais de Bretton Woods. Os países africanos membros dessas instituições continuavam a viver na miséria e a sofrer de doenças endémicas e os dirigentes moçambicanos queriam uma economia robusta capaz de eliminar a pobreza em pouco tempo (Meque, 2013).
Por outro lado, Moçambique tinha a segurança de obter apoios com os países do Bloco do leste, pelo que a opção da adesão a essas instituições nesta altura foi deixada de lado e também, por se pensar que as políticas dessas instituições financeiras poderiam constituir uma ingerência nos assuntos interno do país que tinha claramente uma orientação marxista-leninista (Meque, 2013).
A dívida externa tinha aumentado de 1.83 biliões de dólares, em 1983 para 2,4 e 2,78 biliões de dólares em 1984 e 1985 respectivamente e registava-se uma crise na balança de pagamento e o país tinha deixado de pagar a dívida externa e para a renegociação da mesma. (Santos; 166). Os credores (países nórdicos) condicionavam a continuação do apoio ao país à adesão as instituições de Bretton Woods e o saque da primeira tranche. Para evitar colapso do novo Estado (Moçambique Independente), o Governo de Moçambique foi aos poucos transformando a sua orientação política e económica, iniciando assim, o processo de negociação para adesão das instituições financeiras internacionais (Banco Mundial e FMI) (Meque, 2013).
A crise económica marcou uma conjuntura crítica que colocou Moçambique na rota das instituições financeiras internacionais (Banco Mundial e FMI) que eram as únicas fontes onde poderia obter as divisas. Assim, o Banco Mundial e o FMI alargavam a sua influência sobre as políticas macroeconómicas (Meque, 2013).
Em 1984, o País aderiu à convenção de Lomé e em 24 de Setembro desse ano concretiza-se
adesão. O Ministro das Finanças Dr. Rui Baltazar em nome da República Popular de
Moçambique assinava o acordo que formalizava a adesão, através do Decreto 6/84 de 24 de
Setembro. A adesão as Instituições de Bretton Woods permitiriam criar uma motivação para
investimento estrangeiro (Meque, 2013).
Em 1984, foi aprovado o Programa de Acção Económica, 1984-1986. Prenúncio do Programa de Ajustamento Estrutural e foi submetido as instituições de Bretton Woods para o financiamento com objectivos de reabilitar a produção industrial com vista ao reforço de mercadoria e estímulo da produção e comercialização do sector agrícola; promover o crescimento da produção agrícola, através da reabilitação de regadios e fornecimentos de meios necessários à actividade agrícola; e assegurar através da elevação dos níveis de utilização da frota rodoviária, por dotação de meios e uma correcta manutenção e reparação, a elevação dos níveis de circulação de mercadorias de apoio à comercialização e dos factores necessários a comercialização (Meque, 2013).
Em 1984 iniciavam as negociações com o Clube de Paris com vista ao escalonamento da
dívida. Em 1985, o país torna-se o maior receptor da ajuda humanitária e assistência técnica
americana na África Subsaariana. Quatro meses mais tarde, as primeiras consultas entre o
Governo de Moçambique e o FMI, no abrigo do artigo IV do acordo referente as obrigações
sobre matéria cambial. Nesta consulta o FMI apresentou um conjunto medidas de ajustamento como: desvalorização da moeda nacional; eliminação gradual de controlo de preço ou liberalização de preços; redução do deficit do sector público; o Banco Central deveria desempenhar papel activo na formulação das políticas macroeconómicas e influenciar os níveis da procura interna compatíveis com a balança de pagamento (Meque, 2013).
Inicialmente, o programa estava avaliado em 192.5 milhões de dólares, mais tarde veio a sofrer corte estabelecendo-se em 45 milhões de dólares e tinha as seguintes componentes: O sector da indústria recebeu maior valor situando-se em 26 milhões de dólares; transporte 13 milhões; agricultura 5 milhões e implementação e assistência técnica, equipamento e veículo 1 milhão (Meque, 2013).
Alguns analistas e políticos nacionais encarram a situação actual da divida de Moçambique como insuportável, mas em contrapartida têm focado a sua crítica na decisão do Fundo Monetário Internacional (FMI) e doadores de suspenderem os empréstimos a Moçambique até que a situação da dívida seja esclarecida e renegociada (Banco Mundial, 2016).
3.3. Moçambique e o Banco Africano de Desenvolvimento
O Banco Africano de Desenvolvimento tem sido um parceiro fundamental de Moçambique á mais de 40 anos e está empenhado em apoiar os esforços do país para edificar uma economia inclusiva e verde. Desde 1977, o Banco financiou mais de 100 projectos, num total de US$ 2 bilhões, incidindo as suas actividades especialmente no investimento, na agricultura e nos transportes. A 1 de Dezembro de 2017, a carteira total do Banco em Moçambique consistia em 20 operações de empréstimo no valor de US$ 623 milhões e duas operações regionais no valor deUS$ 164 milhões, elevando a carteira total em curso para US$ 787 milhões. Além disso, existem quatro operações em curso no sector privado com um valor total de compromisso de US$ 352 milhões. Isso inclui o projecto ferroviário e portuário de Nacala, um dos maiores investimentos do sector privado em África. Desta carteira, 71% corresponde ao financiamento de infra-estruturas, principalmente nos corredores de transporte (62%) (BAD, 2019).
O BAD implementará um novo Documento de Estratégia Nacional ou Country Strategy Paper (CSP) para 2018–2022. Assente nos dois pilares, o das infra-estruturas e da agricultura, este novo contribuirá para iluminar e energizar a África, alimentar África e integrar África, de modo a alcançar vários Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A estratégia concentrar-se-á na transformação estrutural e na industrialização e abordará os principais vectores de fragilidade, reforçando a resiliência climática, social e económica. Promoverá também infra-estruturas sustentáveis, gestão sustentável do capital natural e gestão eficiente das receitas dos recursos naturais. Terá também enfoque nas desigualdades espaciais, promovendo o desenvolvimento económico nas zonas rurais, onde a pobreza é generalizada, com ênfase nas regiões do norte, onde as necessidades de desenvolvimento são mais altas (BAD, 2019).
IV. CONCLUSÃO
Conclui-se que:
O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) foram criados em Julho de 1944, após o acordo de Bretton Woods, firmado entre 45 países no âmbito da Conferência Monetária e Financeira Internacional das Nações Unidas.
O FMI com o objectivo de promover a saúde da economia mundial. Busca estimular a cooperação monetária global, proteger a estabilidade financeira, facilitar o comércio internacional, promover altos níveis de emprego e crescimento económico sustentável e reduzir a pobreza em todo o mundo. Além de supervisionar o sistema monetário internacional para garantir seu bom funcionamento, o FMI tem entre seus principais objectivos promover a estabilidade do câmbio e facilitar a expansão e o crescimento equilibrado do comércio internacional
E o Banco Mundial, tem actualmente como missão, combater a pobreza e melhorar os padrões de vida das pessoas nos países em desenvolvimento. Ele concede empréstimos, assessoramento às políticas, assistência técnica e serviços de intercâmbio de conhecimento.
O Banco Africano de Desenvolvimento é uma instituição financeira multilateral que se dedica a promover o desenvolvimento económico e social sustentável e a redução de pobreza nos países membros regionais (PMR), em África A instituição propõe-se atingir estes objectivos mediante (i) a mobilização e afectação de recursos para investimentos em PMR, e (ii) a prestação de consultoria política e assistência técnica a fim de apoiar os esforços de desenvolvimento dos referidos países.
Alguns analistas e políticos nacionais encarram a situação actual da divida de Moçambique como insuportável, mas em contrapartida têm focado a sua crítica na decisão do Fundo Monetário Internacional (FMI) e doadores de suspenderem os empréstimos a Moçambique até que a situação da dívida seja esclarecida e renegociada
V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAD (Banco Africano de Desenvolvimento) (2019). Relatórios de Administração Financeira e Demonstrações Financeiras para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2018.
Banco Mundial; (2004). Relatório Anual
Banco Mundial (2016). Actualidade Económica de Moçambique: Enfrentando escolhas difíceis.
FMI (Fundo Monetário Internacional); (2019). Relatório Anual do FMI: Nosso mundo
conectado.
MEQUE A. M. E; (2013). A influência das instituições de bretton woods nas políticas públicas de moçambique (1975-2010)
TOMÉ; E. DE O; (2018). O DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO EM ÁFRICA:
REALIZAÇÕES E CONSTRANGIMENTOS LISBOA.
UNESP; (2015). Tipos de revisão de literatura. Botucatu.
SARNAGLIA P; FUJISHIMA S. A; (2014). FMI e o Banco Mundial – a promoção ou coerção da democracia e dos direitos humanos Revista Onis Ciência, Braga.
13

Continue navegando