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Periodontia Larissa Paiva 2017.1 Tratamento de lesões de furca e defeitos infra-ósseos Iremos abordar o diagnóstico e tratamento dessas lesões, porém será dado maior enfoque ao tratamento desses defeitos específicos (lesões de furca e defeitos infra- ósseos), pois essas lesões normalmente precisam de um planejamento e de, na maioria das vezes, cirurgias com técnicas específicas ou técnicas que são voltadas para esse tipo de defeito. Na clínica de periodontia, só fazemos a parte da terapia não cirúrgica, mas durante as clínicas integrais precisaremos saber indicar essas cirurgias tanto quanto executá-las. As cirurgias para retalho e as cirurgias específicas para lesão de furca e para def. infra-ósseos, que tirando as técnicas de regeneração sobre as quais iremos aprender com maior detalhe na clínica integral 4, a gente consegue realizar praticamente todas as técnicas aqui, as técnicas de regeneção não conseguimos pelo fato do paciente não conseguir absorver o custo das cirurgias pelos materiais que têm custo alto. Lesões de furca Diagnóstico de lesão de furca: - sondagem: NIC a partir de 5 mm em dentes multirradiculares é necessário fazer sondagem – sonda Nabbers, para investigar se existe ou não lesão de furca e a severidade dessa lesão, pois nem todas as lesões de furca são iguais, existem as de grau mais leve e as de grau mais avançado. - radiografia: usamos rad periapicais para confirmação ou quando o diagnóstico clínico é difícil de ser feito, pois os dentes adjacentes não deixam espaço para que possamos analisar no exame clínico. Obs. É fácil observar lesão de furca nas radiografias periapicais em molares inferiores, assim como são os dentes de mais fácil de diagnóstico no exame clínico também. Isso ocorre porque, nos molares inferiores, é possível verificar área radiolúcida entre as raízes dos dentes. Obs. Nos dentes molares superiores as lesões de furca proximais são mais difícil de identificar, pois, às vezes, o espaço entre os dentes é muito pequeno e é difícil de inserir o instrumento (não dá pra ver a vestibular e dá pra ver as proximais), da mesma maneira é mais difícil de identificar as lesões de furca nas imagens radiográficas, pois não se consegue ver a área radiolúcida na área que houve reabsorção óssea, porque, como o dente tem 3 raízes, ocorre sobreposição de imagem. Não conseguimos fazer o diagnóstico da furca vestibular, conseguimos sugerir lesões de furca proximal e vamos observar na imagem qual é a região que há separação das raízes, assim, devemos observar se a crista óssea está apical em relação à região de bifurcação ou se ela está coronária a essa região, se tiver apical em relação à bifurcação, tem lesão de furca, e se tiver coronária, não possui lesão de furca. Classificação das lesões de furca: - classe ou grau I: perda de inserção horizontal < 3 mm (1° faixa da sonda tem 3 mm de comprimento) - classe ou grau II: perda de inserção horizontal > 3 mm - classe ou grau III: perda de inserção horizontal de lado a lado Tratamento da lesão de furca: toda lesão de furca deve ser inicialmente tratada (terapia inicial e básica, que fazem parte do trat. não cirúrgico), isto é, não podemos ir abrindo o retalho de imediato, devemos motivar e orientar o paciente com relação ao controle de placa (OHB), depois que o paciente consegue realizar o bom controle de placa e que você elimina os fatores de retenção de placa (ex. cálculo, cav. de cárie, restaurações inadequadas mal polidas, restos radiculares) e oferece novamente possibilidade do paciente realizar um bom controle de placa, começa a raspagem subgengival (ou também chamada de raspagem e alisamento radicular) que pode ser feita simultânea com a raspagem supra ou ser feita em segmentos (primeiro a supra e depois a sub). Sempre ter em mente que primeiro se faz a raspagem e depois tratamento cirúrgico caso a raspagem sozinha não resolva. Existem trabalhos mais antigos (1993) que investigaram quanto uma raspagem e cada instrumento conseguiram remover de cálculo entre as raízes dos dentes que tinham lesão de furca e esses resultados eram muito ruins a princípio. Sugeriu-se que, com curetas, a raspagem fechada conseguiu remover 12,5% do cálculo que existia entre as raízes do dente que já teve exposição e lesão de furca, nesse tempo os instrumentos sônicos e ultra-sônicos tinham um calibre muito grande nas suas pontas. Existem trabalhos mais recentes que usaram curetas mini grayce ou mini five, que são menores e parecem conseguir acessar melhor essas regiões que são mais estreitas e existem pontas específicas de ultra som que tem dimensões menores para essas regiões de furca, elas conseguem remover mais do que esses 12,5% do cálculo existente pois parece que até mesmo com o retalho aberto não remove 100%. Mas também existem indícios que afirmam que mesmo não retirando 100% do cálculo conseguimos saúde periodontal clínica. Devemos com isso diminuir a inflamação periodontal, tentamos fazer isso com a raspagem. Depois que raspamos a lesão de furca devemos esperar para reavaliação após 30 a 45 dias e observar se só com a raspagem aquele sítio ficou saudável (redução da PS ou redução ou desaparecimento de sangramento a sondagem), se isso aconteceu a terapia não cirúrgica foi suficiente, isso muitas vezes acontece nas lesões de furca Grau I, geralmente, são tratados de maneiras eficientes só com a terapia não cirúrgica. Algumas vezes quando reavaliamos as lesões de furca grau I ainda há PS aumentada com persistência de sangramento durante a sondagem e o paciente está realizando um bom controle de placa e o calculo visível foi removido, nesse caso, deverá ser indicada a terapia cirúrgica. Existem várias técnicas cirúrgicas para lesão de furca e vamos escolher a melhor de acordo com a severidade da lesão. Grau I, como: retalho cirúrgico (visualizando raiz e um pouco da crista óssea associada aquele dente que tenha o defeito para que tenha acesso à região e realizar uma raspagem melhor do que a que se conseguiria fazer em campo fechado). Os retalhos têm como principal objetivo oferecer acesso para raspagem E ele costuma ser um bom tratamento para as lesões grau I pequenas Grau I Grau II Grau III Raspagem e alisamento radicular Regeneração Tunelização Plastia da furca Extração Ressecção radicular - Plastia da furca Extração - Ressecção radicular - - Tunelização - Então, o que temos de principais tratamentos para lesão de furca grau I? • A terapia não cirúrgica (se for percebido na reavaliação que aquela área está sem bolsa e sangramento, ela foi suficiente). • E, às vezes, complementamos o tratamento com o retalho para raspagem, se o defeito favorecer o acúmulo de biofilme, é preciso, durante o retalho p/ raspagem, fazer uma plastia do osso e da superfície radicular (que é o que chamamos de plastia da furca). Os defeitos de furca grau II variam mais em anatomia, pois tem uma reabsorção horizontal de 3 a 7 mm (a profundidade horizontal varia) e pode ter uma destruição óssea em altura entre as raízes que seja bem pequena ou muito grande. Então, essas lesões variam muito, podendo ser um início de grau II ou quase grau III. Se têm muitos trat. disponíveis para essas lesões: • Dificilmente as lesões de grau II deixar de ter bolsa na PS e parar de sangrar na sondagem, apenas com a raspagem, mas isso pode acontecer. • É mais comum o tratamento cirúrgico para eliminar a inflamação, esse trat. cirúrgico pode ser um trat. conservador, que é o mesmo retalho para raspagem, podendo ou não fazer algum tipo de plastia, por isso o tratamento é comum aos dois casos. • Pode usar um trat. conservador que é o tratamento de regeneração, com o uso de enxerto ósseo ou membrana, podendo-se reconstruir o osso que foi perdido ou todos os tecidos que foram perdidos (tentar reconstruir o osso, ligamentoe cemento). • Ou podemos fazer trat. por Técnicas radicais ou Ressectivas que são as que destruímos o tecido para permitir ao paciente um bom controle de placa, os principais trat. ressectivos, são ressecção radicular e tunelização. As lesões grau I e grau II podem ser tratadas, principalmente as de grau I, com o retalho pra permitir a raspagem, quando elas não respondem ao tratamento não cirúgico. As lesões de furca grau III são as de maior severidade e, normalmente, são tratadas de maneira eficiente com: • Tratamentos mais radicais que são as tunelizações e ressecções radiculares. • Quando vamos fazer o trat. de lesão de furca grau III não se tem bons resultados com a regeneração. • Algumas vezes lançamos mão dos retalhos pra raspagem, pois é disso que a gente dispõe nos serviços e é melhor do que não fazer nada, mas é muito comum que se consiga melhores resultados com os trat. radicais. Plastia de furca: dissecção e elevação do retalho raspagem e alisamento radicular odontoplastia osteoplastia Fig. Esquema de tunelização A plastia serve para tirar irregularidades da superfície radicular ou do osso que favorecem a retenção de biofilme. Às vezes, na lesão de furca a reabsorção óssea se apresenta como um defeito muito favorável ao acúmulo de placa, por exemplo, um molar inferior com uma reabsorção no osso expulsiva, isso favorece que a gengiva preencha essa região de furca na hora da cicatrização não permitindo o acumulo de biofilme depois da cirurgia. Porém, faz-se um retalho para raspar e se percebe que entre as raízes se tem um defeito onde a parte mais externa da crista óssea é mais alta (como se fosse um buraquinho) é muito difícil que a gengiva feche esse defeito e ainda preencha esse espaço, então costuma continuar um buraquinho depois que a região cicatriza e qualquer cavidade favorece a retenção de biofilme. Então, quando se tem uma lesão de furca com um defeito que favorece a retenção de biofilme, pode-se usar uma broca em alta rotação para que o osso fique menos favorável ao acumúlo de biofilme. Outro caso é em relação a uma raiz que tem alguma concavidade superficial que também favorece o acumulo de biofilme, pode-se fazer uma plastia (um pequeno desgaste na raiz do dente para eliminar algum defeito que seja retentivo de biofilme). Técnicas ressectivas ou radicais: são tratamentos não conservadores 1. Tunelização: É muito indicada p/ lesões de furca grau III, mas ele também é indicado p/ lesões de furca grau II que são muito profundas que tem uma destruição horizontal e vertical muito grande. O objetivo da tunelização é criar um túnel entre as raízes para que no pós-operatório o paciente consiga colocar uma escova interdental e higienizar, pois uma lesão de furca muito profunda promove a retenção de biofilme e é difícil de higienizar, porque a gengiva recobre e impede a higienização. Obs. Pode-se fazer a plastia da furca para aumentar a amplitude e dar espaço para escova interdental conseguir entrar depois (nem sempre faz plastia, mas no caso que a professora mostrou foi necessário fazer, já que as raízes eram muito próximas, mas se tiver raízes bem separadas com o espaço para passar a escova não precisa fazer plastia). Obs. Na hora de fazer a sutura, ao invés de só suturar as regiões Interproximais das papilas, nos acrescentamos uma sutura ligando à gengiva lingual a gengiva vestibular, assim, é guiada a cicatrização para que a gengiva não cubra a região de furca. É uma cirurgia de baixo custo, mas não dá pra indicar pra toda lesão de furca grau II, porque às vezes ela tem uma destruição óssea pequena e pra conseguir fazer o túnel iria ter que destruir muito osso e muito dente, por isso: A tunelização tem indicação pra lesão de furca grau III e grau II profundas e, ainda, quando as raízes dos dentes são coladas (pois às vezes elas quase se tocam). 2. Amputação radicular: Caso 1. Lesão de furca grau III envolvendo a raiz distovestibular do 1° molar superior que apresenta uma recessão gengival grande nessa raiz, essa área estava frequentemente inflamada, pois era uma área de retenção de biofilme, era um dente já trat. endodonticamente e o que se decidiu fazer para melhor higiene dessa área (que já estava exposta, mas a escova interdental não conseguia limpar essa região) foi remover a raiz disvestibular (pois as outras raízes não apresentavam lesão de furca) e deixar as outras duas raízes. Como raiz estava toda exposta se conseguiu seccionar a raiz sem fazer um retalho, mas se estivesse cobrindo toda a região seria preciso fazer uma incisão intra-sucular e fazer um retalho total para enxergar a raiz e fazer a sua extração. No caso, com uma broquinha foi feita um corte da raiz próximo à região de furca, é importante que o corte seja expulsivo para ficar mais fácil da escova entrar (permitir controle de placa). Fazer um selamento provisório p/ que a guta- percha fique em contato com o meio bucal e não se contamine. Depois de remover a raiz se deve raspar a região de furca e remover todo o tec de granulação (tec inflamado). Depois de 6 meses é observado que a qualidade do tec é muito mais compatível com tec sem inflamação, esses dentes costumam se manter se o paciente tiver um bom controle de placa. Observar o sorriso do paciente pra ver se ele mostra a região podendo ter um comprometimento estético, no caso o paciente não mostrava o dente onde foi feito o procedimento. Obs. No geral, não se indica amputação para dentes com mobilidade!!! Obs. A amputação pode ser feita em dentes com vitalidade pulpar desde que o dente seja trat. endodonticamente 15 dias depois, pois vai expor a polpa. Como as cirurgias p/ trat. de lesão de furca não são tratamentos de urgência, são cirurgias planejadas, normalmente se faz a endo antes para não ter risco do paciente sentir dor no pós-operatório. Obs. As amputações nesse formato são mais comuns para molares superiores, mas depende de cada caso. Antes dos implantes serem tão populares se fazia muito trat. ressectivo de dente multirradicular com lesão de furca, hj em dia essa indicação tem sido menos comum, pois muitos dentistas acham que o trat. por implantes é mais simples e tem gente que acha que o trat. com implantes funciona melhor do que o tratamento ressectivo da lesão de furca, mas existem trabalhos que mostram que a longevidade de trat. ressectivo de dentes que tinham lesão de furca é tão grande quanto à longevidade de implantes em locais que tiveram dentes com lesão de furca, então o sucesso do implante é similar a tratar lesão de furca, ver expectativa do paciente (o trat. ressectivo quando não envolve a necessidade de prótese fixa é muito barato quando comparado com o trat. que envolve implante, mas trat que ressectivo que envolve a necessidade de prótese fixa também não é tão barato). Caso 2. Nesse caso foi um trat. mais complexo, tinha dois molares (dente 17 e 16) om lesão de furca grau III envolvendo as raízes distovestibulares (igual ao caso anterior) e ainda existia uma lesão de furca grau II profunda entre a raiz palatina e mesiovestibular (então, tinha lesão de furca entre todas as raízes, só que uma era grau III e quase não havia inserção óssea nas raízes e a outra grau II profunda), qual a decisão nesse caso? Foi feito um retalho, pois as raízes não estavam expostas (não tinha recessão gengival), raspa tudo e retira o tec de granulação, então as raízes distovestibular do 1° e 2° molares foram extraídas, em relação a lesão grau II a solução foi seccionar essas raízes mesiovestibular e palatina, ficou como se fosse dois dentes separados, é como se aos dentes superiores fosse dado um formato de molar inferior, a união entre as raízes ficou mais coronária para colocar uma coroa que funcionasse como um túnel, é sempre feito um ponto entre as raízes para guiar a cicatrização da gengiva.Defeitos intra-ósseo, infra-ósseo ou verticais Classificação dos defeitos intra-ósseo, infra-ósseo ou verticais: é chamado de infra-ósseo, porque é criado um buraquinho dentro do osso em que a crista fica mais apical do que a base do defeito (defeito abaixo da crista óssea). É chamado de intra- ósseo, porque é um defeito que ocorre dentro do osso. É chamado de vertical, porque as imagens radiográficas deles tem formato vertical e não horizontal como os defeitos supra-ósseos. Esses defeitos se classificam em 4 tipos Para classificação nos baseamos pela quantidade paredes ósseas remanescentes. 1. Defeitos de 3 paredes (apresenta-se como uma imagem radiográfica triangular ou vertical com uma imagem difusa dentro do defeito). 2. Defeitos de 2 paredes (apresenta-se como uma imagem radiográfica triangular ou vertical com uma imagem difusa dentro do defeito). 3. Defeitos de 1 paredes (mais comum, apresenta-se como uma imagem radiográfica radiolúcida, porém pode ter uma porção mais apical como um defeito misto que pode ser de uma parede e mais embaixo ter 3 paredes ou 2 paredes). 4. Defeitos circulares, circunferenciais ou em taça (reabsorção óssea que dá a volta em toda a superfície radicular, prendendo o dente na reg. mais apical). Obs. Na prática os defeitos mistos são comuns. One-wall bony defect Fig. Defeito circular Prognóstico dos defeitos intra-ósseos: Melhor Pior Tratamento para os defeitos infra-ósseos não cirúrgico: O primeiro trat. é o não cirúrgico, que inclui a raspagem e alisamento radicular, deve-se esperar de 30 a 45 dias para reavaliar e ver se só a raspagem foi suficiente. Defeitos verticais de 2-3 mm de profundidade muitas vezes o trat. não cirúrgico é suficiente, já os defeitos infra-ósseos com 9 mm de altura (ou seja, muito profundo e/ou muito largo) é muito comum que se precise do complemento da terapia cirúrgica. A primeira possibilidade ao trat. de raspagem, quando se faz a reavaliação e continua com bolsa e sangramento e o paciente está realizando um bom controle de placa e foi raspado bem: • Será propor para esse paciente a terapia cirúrgica que pode ser o retalho para oferecer acesso para raspagem de toda a raiz até a base do defeito e também remover o tec mole inflamado de dentro desse defeito. • Se for um defeito favorável, principalmente os de 2 ou 3 paredes vamos poder tentar reconstruir o suporte periodontal perdido nesses defeitos. • Se tiverem defeitos muitos rasos (ex. 1,5 mm) pode tentar fazer a plastia, desgastando um pouco o osso deixando ele horizontal para promover menos retenção de placa. A plastia só é feita em defeitos muito rasos. O ideal mesmo, pra quando é possível, é tentar reconstruir o defeito, existem diversos tipos de materiais, podemos até usar osso do paciente para diminuir o custo. Def. de 3 paredes, def. de 2 paredes, def. de 1 parede e def. circular Tratamento cirúrgico conservador (coloquei aqui porque tinha copiado no caderno) : Tem como objetivo o acesso à visualização das superfícies radiculares p/ debridamento Criar condições p/ a nova inserção dos sítios doentes Mín excisão de tec gengival Não visa o recontorno ósseo O retalho é reposicionado Caso 1. Defeito vertical na mesial do 2° pré-molar inferior, um defeito misto. Nesse caso foi feito um retalho para raspagem, era um defeito basicamente de 1 parede que, normalmente, não se consegue regenerar, pois é preciso de mais paredes pra reter o material que será colocado no defeito, em def de 1 parede o material tende a escoar e não se forma tec depois. Desgastar pra tornar def horizontal seria muito crítico para o dente adjacente, seria muita radical com relação ao dente adjacente. Retalho de Kirklard. Caso 2. Defeito ósseo vertical, na radiografia há alguma radiopacidade na região o eu mostra que há mais de uma parede, tinha aparência radiográfica de ser raso, mas a sondagem foi de 8 mm. Era um defeito de 3 paredes residuais, bem favorável para colocar um material para reconstruir o osso, mas no caso foi usado o osso do paciente (osso autógeno retirado da área de maxila, quando se coloca esse osso ocorre a neoformação de osso, mas não há neoformação de ligamento ou cemento). O objetivo da aula foi saber que lesões de furca e intra-ósseas tem tratamento. Alguns casos de def. intra-ósseo e lesão de furca mais severos que serão indicados para exodontia. Então, devemos avaliar cada caso de acordo com sua severidade para indicar o procedimento mais adequado.