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CARTILHA MIDIA-EDUCAÇÃO PARA ESCOLAS

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
MÍDIA-EDUCAÇÃO 
Escola Olavo Soares Barros/ 2010. 
 
INTRODUÇÃO 02 
JUSTIFICATIVA 02 
COMUNICAÇÃO 03 
TEORIAS DA COMUNICAÇÃO 03 
EDUCAÇÃO 04 
TRABALHANDO COM DIVERSAS MIDIAS: EM BUSCA DA CRITICIDADE 
JORNAL 05 
 
TELEVISÃO 07 
RÁDIO 09 
INTERNET 10 
REFERÊNCIAS 11 
 
 
 
Esta cartilha foi pensada como instrumento pedagógico para estudo, pesquisa e auxilio na 
prática de docentes da Escola Olavo Soares Barros – Cambé, PR. Foi elaborada pelas 
educadoras que participaram de três oficinas ministradas por Gabriela Spagnuolo 
Cavicchioli, pós-graduanda do curso de Especialização da Universidade Estadual de 
Londrina, sob orientação da Prof. Dr. Luzia Y. Deliberador. 
2 
 
 
 
 
 
 
 
UM POUCO DE TEORIA... 
INTRODUÇÃO 
MÍDIA-EDUCAÇÃO 
Escola Olavo Soares Barros/ 2010. 
O homem se diferencia dos demais animais por ser um ser pensante, ou seja, possui 
intencionalidade. Além disso, ao invés de se adaptar à natureza, a transforma, tanto para sua 
subsistência, quanto para conforto e aprimoramento de técnicas. 
O resultado da ação do homem na natureza é a produção de cultura, e 
conseqüentemente, de história, criando-se assim um mundo humano. História no sentido de, 
ao nascer uma criança, esta pertencer à espécie humana, onde, precisa ser educada na cultura 
humana, para assim ser considerada um ser humano (SAVIANI, 2003). 
Desde sua existência, cria formas de se comunicar, desde sinais de fumaças à códigos 
como desenhos e o alfabeto, considerando aqui a comunicação em sua forma mais 
simplificada: a construção de conhecimentos (CAGLIARI, 2005). 
Nota-se que o ser humano tem como característica essencial de sobrevivência a 
necessidade de transmitir conhecimentos. Daí surge a escrita, e consequentemente a imprensa, 
o telégrafo, o cinema, o rádio, a televisão, a internet, etc. 
 
 
JUSTIFICATIVA 
 
O surgimento e desenvolvimento dos meios de comunicação vêm ganhando espaço 
considerável no que diz respeito à vida social e cotidiana das pessoas, tanto no Brasil quanto 
no mundo. Neste sentido, percebe-se o aumento do consumo de equipamentos relacionados 
aos avanços tecnológicos, tais como celulares, computadores, televisões, rádios, 
eletroeletrônicos em geral, etc. 
Todavia, mesmo a mínima parcela da população que não possui tais equipamentos, 
não está isenta ao bombardeio de informações midiáticas, visto que o seu redor globalizado 
lhe atinge, seja por meio de outdoors, televisores ligados concomitantemente nas vitrines das 
lojas de eletroeletrônicos, carros e motos de propagandas divulgando produtos e propagando 
informações nas ruas das cidades, conversas informais sobre notícias vinculadas à televisão, 
internet e rádio, entre outras. 
Assim, faz-se necessário olhar cuidadosamente para as mídias como meio ensinante, 
uma vez que propagam informações e influenciam as pessoas nas formas de ser, agir e pensar 
em sociedade (MOREIRA, 2005). 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
COMUNICAÇÃO 
MÍDIA-EDUCAÇÃO 
Escola Olavo Soares Barros/ 2010. 
 
Possivelmente, um dos primeiros meios de comunicação a ser inventado foi o estafeta, 
que levava de um lugar a outro, as mensagens escritas ou orais. 
Já no século XV pode-se destacar o surgimento da imprensa na Europa, 
desenvolvimento foi lento e seu controle facilitado por autoridades governamentais. Apenas 
dois séculos depois das contribuições do alemão Johannes Gutenberg para a tecnologia da 
impressão e da tipografia, começam a surgir os jornais periódicos. 
Destaca-se ainda que, com o tempo, outro instrumento de comunicação de massa 
aparece, a saber: o rádio – cujas raízes históricas predominam no século XIX - onde o alemão 
Henrique Hertz prova, no ano de 1888, a existência de ondas capazes de transmitir sons à 
distância. 
No Brasil, apenas em 1923 é que a radiofusão sonora inicia-se, com a primeira 
emissora brasileira chamada “Radio Sociedade do Rio de Janeiro”, ainda com falta de 
recursos técnicos (algumas barreiras). 
 
TEORIAS DA COMUNICAÇÃO 
 
Dois paradigmas comunicacionais se destacavam até a década de 80: 
 
• Comunicação Funcionalista: reproduz o esquema estímulo-resposta do Behavorismo 
(emissão – mensagem – recepção). 
• Modelo Frunkfurtiano: ênfase na crítica do econômico sobre a sociedade. 
 
Superação desses paradigmas nas áreas da comunicação e educação: mudança na 
concepção de homem, ensino e aprendizagem. Não se trata de mudança metodológica, mas 
sim paradigmática: comunicação e educação como uma janela para visualizar o mundo. 
 
 
 
 
“[...] A COMUNICAÇÃO 
É UMA QUESTÃO DE 
PRODUÇÃO E NÃO SÓ 
DE REPRODUÇÃO” 
(BARBERO, 1995, p. 150). 
4 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO 
MÍDIA-EDUCAÇÃO 
Escola Olavo Soares Barros/ 2010. 
 
Pode-se destacar, na década de 60, a escola tecnicista, que utilizava as novas 
tecnologias no espaço escolar, entretanto com uma visão limitada onde o aluno deveria 
aprender a fazer. 
Já nos anos 80, muda-se a discussão sobre mídia-educação, considerando o educador 
como mediador. Percebeu-se que a escola e os meios de comunicação possuem pontos em 
comum, passando de um modelo de comunicação linear à um modelo de comunicação em 
redes. 
Assim, é preciso superar a tradicional visão instrumental das tecnologias, para 
instaurar um discurso sobre o cenário e o ambiente em que atuam. Ressalta-se a necessidade 
em ver esse campo com olhar diferenciado, como um espaço de aprendizagem, produtor de 
sentidos. 
Para tanto, propõe-se uma prática multidisciplinar a partir do uso dos meios de 
comunicação tanto como recurso pedagógico, quanto como fonte de informação e propagação 
de assuntos que precisam ser abordados, uma vez que estão ligados diretamente à realidade 
dos educandos. 
 
 
“TODA EDUCAÇÃO É COMUNICAÇÃO E [...] TODA COMUNICAÇÃO É 
EDUCAÇÃO” (FREIRE, 1983). 
 
5 
 
 
É um meio de comunicação impresso, 
geralmente 
conjunto 
um produto derivado do 
de atividades denominado 
jornalismo. As características principais de 
um jornal são: o uso de "papel de 
imprensa" - mais barato e de menor 
qualidade que os utilizados por outros 
materiais impressos; a linguagem própria - 
dentro daquilo que se entende por 
linguagem jornalística; e é um meio de 
comunicação de massas - um bem cultural que é consumido pelas massas. Os jornais têm 
conteúdo genérico, pois publicam notícias e opiniões que abrangem os mais diversos 
interesses sociais. No entanto, há também jornais com conteúdo especializado em economia, 
negócios ou desporto, entre outros. A periodicidade mais comum dos jornais é a diária, mas 
existem também aqueles com periodicidade semanal, quinzenal e mensal. 
 
MÍDIA-EDUCAÇÃO 
Escola Olavo Soares Barros/ 2010. 
TRABALHANDO COM DIVERSAS MIDIAS: EM BUSCA DA CRITICIDADE 
JORNAL: CONCEITOS E IMPLICAÇÕES 
BREVE HISTÓRICO: 
 
• Antes que o jornal impresso existisse, o interesse pela notícia já era tão antigo quanto 
a linguagem escrita. Na antiga Roma, o governo do imperador César fundara o Acta 
Diurna, uma maneira oficial de noticiar os resultados das guerras, dos jogos, da igreja 
católica e das atividades políticas. 
• Anos depois na era feudal, os trovadores, que eram os poetas do mundo europeu, entre 
os séculos IX e XII aproximadamente, também exerciam o papel de noticiadores de 
tudo o que acontecia. 
• Gutemberg desenvolve a imprensa, o que permite produzir e reproduzir volumes e 
impressos. 
• A partir do século XVII, surgem jornais semanais na Europa e com grande força na 
França e Alemanha. 
• Depois do Iluminismo e da Revolução Francesa, surge uma nova visão intelectual de 
mundo e de formação de direitos do homem 
• Após a Revolução Industrial é inventada a impressora a vapor, possibilitando uma 
impressão de periódicos em grande escala e em menor tempo. 
• O jornal foi o primeiro e, por muito tempo, o principal espaço de atividade 
profissional do jornalismo. 
 
 
 
6 
 
 
 
MÍDIA-EDUCAÇÃOEscola Olavo Soares Barros/ 2010. 
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: SUGESTÕES DE ATIVIDADES 
 
CONHECENDO O JORNAL 
ATIVIDADE 01: Apresentação do jornal 
Folhear e conhecer as partes que compõem o jornal (os cadernos, falar o que são manchetes, 
chamadas, editorial, etc.). Explorar o material em conjunto com os alunos, oralmente. 
 
LEITURA CRÍTICA 
ATIVIDADE 02: Leitura crítica e comparativa de notícias diferentes, onde os alunos tentarão 
descobrir para que público é direcionada cada notícia (gênero, classe social, etc.) 
 
ATIVIDADE 03: Elencar um tema (notícia) e verificar como este tema é tratado em cada 
jornal (diferentes jornais da região) 
 
CONTEÚDO ESCOLAR 
ATIVIDADE 04: Trabalhando com os classificados. Partindo de um anuncio 
dos classificados, trabalhar questões como compra, venda, troca, locação, 
trabalho, etc. A partir disto, elaborar questões que permitam ao aluno interpretar 
o anúncio como tipo de produto, o preço, como entrar em contato com o 
anunciante, aspectos físicos do produto anunciado, etc. Após, propor a 
produção de um classificado à classe. 
 
CLIMA E TEMPO 
ATIVIDADE 05: Observação no mapa do jornal as regiões brasileiras (trabalhar questões de 
clima, temperatura, localização, etc.). Pode-se ainda, propor aos alunos que encontrem 
noticias ligadas à saúde, o que pode contribuir nos estudos de clima e tempo. 
 
RELEITURA DA NOTICIA/IMAGEM 
ATIVIDADE 06: Abordar junto aos alunos o que é preciso acontecer para se ter uma noticia. 
Escolher uma noticia do jornal, para analise. Após a leitura feita pela professora do material, 
os alunos irão reescrever a mesma noticia, mas de outra forma. 
 
ATIVIDADE 07: A partir da imagem de uma manchete ou noticia, solicitar aos educandos 
uma produção escrita sobre o que vêem, sem saber do que se trata realmente o material. Após 
a produção dos educandos, ler a noticia do jornal para eles, para que confrontem com o que 
escreveram. 
 
ESTUDO DA NOTÍCIA 
Atividade 08: Interpretação de textos (sugestão: Folha Cidadania) 
 
PRODUÇÃO DE UM JORNAL 
Atividade 09: Realizar a confecção de um jornal com os educandos. Trabalhar tanto notícias 
reais quanto imaginárias. Destaca-se a importância em escolher um nome para este jornal. 
7 
 
 
 
 
 
 
TELEVISÃO: CONCEITOS E IMPLICAÇÕES 
MÍDIA-EDUCAÇÃO 
Escola Olavo Soares Barros/ 2010. 
 
BREVE HISTÓRICO: 
 
• É impossível afirmar quem, de fato, inventou 
a TV, visto que esta aparece em meio à 
trabalhos de diversos cientistas, onde o ritmo 
de desenvolvimento da sociedade era, e é até 
hoje, acelerado; 
• Diversas contribuições: químico sueco Jakob 
Berzelius, que em 1817, descobre que a luz 
modificava a capacidade do elemento selênio, 
abrindo novos campos para a utilização da 
energia elétrica (PATERNOSTRO, 1999). 
• A implantação da TV no Brasil se deu pela iniciativa do jornalista Assis 
Chateaubriand, no ano de 1950, onde era proprietário da empresa Diários e Emissoras 
Associadas. 
• Os anos de 1960 consolidam as disputas por verbas publicitárias, assumindo a TV com 
seu caráter comercial, 
• Quanto ao telejornalismo no Brasil, o primeiro foi “Imagens do Dia”, que nasce junto 
à TV Tupi de São Paulo, em 1950. 
 
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: A TV COMO RECURSO PEDAGÓGICO E OS CONTEUDOS 
QUE PODM SER TRABALHADOS. 
 
ATIVIDADE 01: Fazer um questionário diagnóstico a fim de conhecer a realidade de cada 
aluno. Sugestão de perguntas: (nome; idade; série; possui TV em casa?; se sim, quantas?; 
assiste TV?; quanto tempo?; quais programas mais assistidos por você?; com quem você 
assiste?) 
 
→Análise de dados: refletir sobre os dados adquiridos, confeccionando tabelas e gráficos com 
os resultados identificados. Expor os gráficos em sala e comparar com as outras turmas. 
 
→Após a identificação dos programas mais assistidos, o professor pode trazer trechos dos 
programas mais assistidos para a sala e trabalhar a leitura critica das noticias e informações 
veiculadas nos mesmos (Por que assistem e por que se identificam com o programa?). 
 
→A partir do questionário, o professor pode identificar quais os programas maus assistidos 
pelas crianças e fazer uma ponte com a realidade das mesmas. 
 
→ Análise do vocabulário e comportamento dos personagens que fazem parte dos programais 
mais assistidos, trazendo as discussões para a realidade de cada aluno. 
8 
 
 
 
LEITURA CRÍTICA 
ATIVIDADE 02: Comparação entre as programações dos canais abertos (Globo, SBT, 
Record e Band). Não esquecer dos programas infantis e de esporte. 
Observar como as emissoras trabalham a questão do horário em que são transmitidos esses 
programas e como isto se dá. 
Sugestão: Analisar programas de meio ambiente, como o Globo Ecologia. 
 
ATIVIDADE 03: Solicitar aos educandos que montem sua própria TV, com os programas que 
acham importante conter na programação e o horário de cada um. (Montar aqui a 
programação de um dia todo). 
 
ANÁLISE DE PROPAGANDA 
ATIVIDADE 04: Pedir aos alunos que verifiquem, em um horário delimitado pelo professor, 
que tipo de propaganda são veiculadas às crianças e como essas informações são trabalhadas. 
Os alunos serão livres para fazer a escolha da emissora. 
 
→Observação da sensura, se esta é delimitada nos programas assistidos e se os educandos 
concordam com o que foi estipulado, e por que. 
 
TV COMO RECURSO PEDAGÓGICO 
ATIVIDADE 05: Uso de filmes para ilustrar temas específicos. 
Sugestões de filmes: 
• O pequeno milagre; 
• Ponte para Terabitia; 
• Desafiando gigantes; 
• Escritores da liberdade; 
• A corrente do bem; 
• Os sinos de Anne. 
 
ATIVIDADE PRÁTICA 
ATIVIDADE 06: Realizar a dramatização de um jornal. Pode ser feita a filmagem da 
atividade. Os alunos farão o roteiro, elencarão as noticias que serão veiculadas, poderão 
realizar entrevistas, etc. 
 
 
 
 
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RÁDIO: CONCEITOS E IMPLICAÇÕES 
MÍDIA-EDUCAÇÃO 
Escola Olavo Soares Barros/ 2010. 
 
BREVE HISTÓRICO: 
 
• Inventor: Rubiel; 
• Brasil: Padre Lamel de Moura; 
• 1ª transmissão: Rio de Janeiro, 1922, Seminário da Independência; 
• Década de 30: Getúlio Vargas – rádio como meio político; 
• Regularização da Lei de rádio-fusão (não é financiado pelo governo/ só da o direito, 
mas não os subsídios necessários); 
• Modelo comercial de rádio (publicidade); 
• 1940- Era de Ouro; 
• 1950: Primeira crise com a chegada da TV (profissionais e investimento na TV); 
• Começa a se recuperar pela mobilidade da informação; 
• Década de 60 – “década morta” 
• Década de 70: Rádio FM – linha mais jovem e transmissões esportivas; 
• INFORMAÇÃO → SERVIÇO → ESPORTE 
 
RÁDIO: 
 
• Empresas: meio comercial/ lucro 
• Educativas: Universidades, etc. 
• Comunitárias: Lei → não tem fins lucrativos, vinculada à Associação, alcance de 1km. 
• Rádios Piratas ou Livres: não autorizado pelo governo 
 
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS: 
 
• Análise crítica de programas de rádio; 
• Rádio na escola: rádio poste/rádio intervalo; 
Sugestão de Filme: “Como uma onda no ar”; 
• Trabalhar oralidade, segurança, credibilidade, leitura e escrita; 
• Veículo de participação. 
 
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INTERNET: CONCEITOS E IMPLICAÇÕES 
MÍDIA-EDUCAÇÃO 
Escola Olavo Soares Barros/ 2010. 
 
BREVE HISTÓRICO: 
 
• Muitos dizem, que foi a maior criação tecnológica, depois da televisão na década de 
1950; 
• A rede mundial de computadores surgiu em plena Guerra Fria: foi criada com 
objetivos militares, seria uma das formas das forças armadas norte-americanas de 
manter as comunicações em caso de ataques inimigos que destruíssem os meios 
convencionais de telecomunicações; 
• Nas décadas de 1970 e 1980, além de ser utilizada para fins militares, a Internet 
também foi um importante meio de comunicação acadêmico. 
• Foi somente no ano de 1990 que a Internet começou a alcançar a população em geral.; 
• A partir de 2006, começou uma nova era na Internet com o avanço das redes sociais: 
orkut, twiter, facebook.PROPOSTAS PEDAGÓGICAS: 
 
• Instrumental para pesquisa; 
• Armazenamento de dados; 
• Ferramenta para aulas de Informática educativa; 
• Sites e blogs: trabalhar com escrita, leitura, pesquisa e disciplinas/conteúdos. 
• Youtube (www.youtube.com.br) 
• Ferramenta de pesquisa e estudos para o educador. 
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REFERÊNCIAS 
 
 
➔ LEITURA CRÍTICA: 
MÍDIA-EDUCAÇÃO 
Escola Olavo Soares Barros/ 2010. 
 
 
BELLONI, Maria Luiza. Infância, máquinas e violência. Educ. Soc. , Campinas, v. 25, n. 
87, 2004 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 
73302004000200012&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 12 Mar 2008. doi: 10.1590/S0101- 
73302004000200012. 
 
BELLONI, Maria Luíza. O que é mídia-educação. 2.ed. São Paulo: Autores Associados, 
2005. 
 
BETTO, FREI. Coluna: Frei Betto. Disponível em: 
<http://amaivos.uol.com.br/templates/amaivos/amaivos07/noticia/noticia.asp?cod_noticia=75 
72&cod_canal=53>. Acesso em 20 Abr 2008. 
 
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. 10 ed. Scipione, 2005. 
 
CARLSSON, U.; FEILITZEN, C. V. (Orgs.). A criança e a mídia: imagem, educação, 
participação. São Paulo: Cortez, 2002. 
 
DE ROSSI, Vera Lúcia; ZAMBON, Ernesta. Quanto tempo o tempo tem! 2.ed. Campinas: 
Alínea, 2005. 
 
FANTIN, Mônica. Mídia-Educação: conceitos, experiências, diálogos Brasil-Itália. 
Florianópolis: Cidade Futura, 2006. 
 
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Mídia e Juventude: experiências do publico e do privado na 
cultura. Caderno Cedes, Campinas, vol.25, n.65, p.43-58, jan./abr.2005. Disponível em 
<http://www.cedes.unicamp.br> Acesso em: 7 Nov 2007. 
 
FISCHER, Rosa Maria Bueno. Palestra realizada no teatro do Hotel Cristal Palace, durante a 
VIII Semana da Educação: Saberes e Práticas – UEL, realizada em 28 de setembro de 2006, 
Londrina – PR. 
 
FONSECA, Claúdia Chaves. Os meios de comunicação vão à escola? Belo Horizonte: 
Autêntica/FCH- FUMEC, 2004. 
 
LAGO, Benjamim do. Comunicação, Educação e Desenvolvimento. 2.ed. Rio de Janeiro: 
Gernasa, 1971. 
 
MOREIRA, Alberto da Silva. Cultura Midiática e Educação Infantil. Educação e Sociedade. 
Campinas, vol.24, n. 85, p.1203-1235, dez.2003. Disponível em: 
<http://www.cedes.unicamp.br>. Acesso em: 12 Fev 2007. 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
http://amaivos.uol.com.br/templates/amaivos/amaivos07/noticia/noticia.asp?cod_noticia=75
http://www.cedes.unicamp.br/
http://www.cedes.unicamp.br/
12 
 
 
 
MÍDIA-EDUCAÇÃO 
Escola Olavo Soares Barros/ 2010. 
 
PATERNOSTRO, Vera Íris. O texto na tv: manual de telejornalismo. 10.ed.Rio de Janeiro: 
Campus, 1999. 
 
REIS JUNIOR, João (Alegria) Alves dos. Decifra-me ou Devoro-te. Caderno Cedes, 
Campinas, vol.25, n.65, p.59-70, jan./abr.2005. Disponível em: 
<http://www.cedes.unicamp.br> . Acesso em: 12 Fev 2007. 
 
SAMPAIO, Marisa Narcizo; LEITE, Lígia Silva. Alfabetização tecnológica do professor. 
2.ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. 
 
SANCHO, Juana Maria (Org). Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artmed, 
1998. 
 
SANTOS, Vanderlei Siqueira dos. A pesquisa na inter-relação comunicação/educação. 
Educação Marista. Ano IX, nº 18, janeiro/junho2009. 
 
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 8.ed. Revista e 
Ampliada. Campinas, SP: Autores Associados, 2003. 
 
TERUYA, Teresa Kazuko. Trabalho e educação na era midiática: um estudo sobre o 
mundo do trabalho na era da mídia e seus reflexos na educação. Maringá, PR: Eduem, 2006. 
 
 
➔ MÍDIA COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO: 
 
 
CAVALCANTI, Joana. O jornal como proposta pedagógica. São Paulo: Paulus, 1999. 
FARIA, Maria Alice. O jornal na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2000. 
FREINET, Célestin. O Jornal escolar. Lisboa: Editorial Estampa, 1976. 
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 9 ed. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1983. 
GUINDANE, Silvio. TCELLO: Onde os Antenados com a Modernidade se Encontram! 
Disponível em: <http://www.tcello.com.br/entrevista.php?idEntrevistas=3> Acesso em 21 
Mar 2008 
 
LAGO, Benjamim do. Comunicação, Educação e Desenvolvimento. 2.ed. Rio de Janeiro: 
Gernasa, 1971. 
 
MONTORO, Tânia. Sangue na tela: a representação da violência nos noticiários de televisão 
do Brasil. In: MOTTA, Luiz G. Imprensa e poder. Brasília: UnB, 2002. 
 
MOUILLAUD, M. Porto, Sérgio (org.). O Jornal: da forma ao sentido. Brasília: Editora 
Universidade de Brasília, 2002. 
http://www.cedes.unicamp.br/
http://www.tcello.com.br/entrevista.php?idEntrevistas=3
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradeço imensamente à Escola Olavo Soares Barros por ter aberto as portas para este 
estudo, à diretora Lindomara, exemplo de profissional que acredita na formação continuada e 
apoiou este trabalho, e às professoras que compareceram às oficinas em busca de mais 
conhecimento. Juntos na busca da cidadania, autonomia, criticidade e transformação social. 
Ainda dedico este material à todos que acreditam em uma educação efetiva e emancipadora, 
bem como à minha orientadora Prof. Dr. Luzia Y. Deliberador e à Mariana Lopes, pelo 
incentivo, paciência e ajuda. 
 
 
Gabriela Spagnuolo Cavicchioli 
 
PATERNOSTRO, Vera Íris. O texto na tv: manual de telejornalismo. 10.ed.Rio de Janeiro: 
Campus, 1999. 
 
FILME Uma onda no ar: a história da Rádio Favela. Lançamento em 2002. 92’

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