ESTUDO DIRIGIDO_PRÁTICA_230621_CORRETO

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Escola Técnica Estadual Herbert José de Sousa
Componente: Parasitologia Prática
Profa Selma Sallenave Sales
Estudo Dirigido 1 – Tema: Exames coproparasitológicos
Aluna :Debora Rubia R de Moraes
1- (1,0) O exame coproparasitológico de um indivíduo com sintomas de dor abdominal demonstrou a presença de proglotes de Taenia saginata em suas fezes. Qual método deve ter sido utilizado pelo técnico que permitiu aumentar a eficiência na observação dessas estruturas parasitárias? Explique.
Método de tamisação para pesquisa de proglotes de Taenia, por meio de lavagem e peneiragem das fezes coletadas durante 24 horas. Este processo oferece vantagem por permitir o diagnóstico diferencial entre T. solium e T. saginata após clarificação e observação das proglotes.
2- (2,0) O exame coproparasitológico de Faust e cols. foi indicado para diagnosticar um indivíduo com diarréia. Ao observar as fezes no microscópio, o técnico observou cistos e ovos leves de alguns parasitas.
 
a) Sugira quais espécies (ao menos 02 para cada) poderiam ser detectadas para cada uma das formas evolutivas encontradas: cistos e ovos leves
Cisto- Giardia lamblia e Entamoeba histolytica 
Ovo- Ascaris lumbricoides e Enterobius vermicularis 
3- (2,0) As formas mais simples de identificação e diagnóstico do parasita da Malária são o esfregaço sanguíneo e a gota espessa. No esfregaço sanguíneo é possível verificar formas intracelulares do parasita dentro das hemácias e na gota espessa as hemácias são lisadas justamente para liberar os parasitas. Baseado nisso responda:
a) Qual a finalidade principal do esfregaço e quais formas evolutivas são capazes de serem vistas nesse método?
A técnica do esfregaço apresenta valores de sensibilidade e especificidade variáveis no que tange à detecção de formas parasitárias em diferentes tecidos, podendo ser a detecção realizada de maneira direta ou indireta. E utilizado de rotina em laboratórios com o objetivo de detectar parasitas no sangue (como o T. cruzi, T. rangeli, Plasmodium spp., etc…) ou em outros tecidos (como Leishmania spp.).
b) Por que na gota espessa é importante que o parasita esteja livre ou seja, fora das hemácias?
A desemoglobinização das hemácias proporciona a classificação morfológica do parasita por permitir uma melhor visualização dele. Entretanto, a gota espessa, por ter uma maior quantidade de sangue desemoglobinizado, apresenta uma maior probabilidade de se visualizar o parasito na amostra.
4- (2,0) Ao realizar o exame coproparasitológico nas fezes de um paciente, um técnico de laboratório observou larvas do parasita Strongyloides stercoralis. Primeiro fez a técnica de Hoffman (sedimentação espontânea) e depois a técnica de Baermann e Moraes. Reparou que na primeira situação, observou somente uma forma larvária do parasita e na segunda observou várias larvas. Na tua opinião, por que isso aconteceu?
Método de Hoffmam e utilizado para identificação das diversas infestações parasitárias (ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários) e na triagem das infecções intestinais. A intensidade do parasitismo influi no número de formas parasitárias eliminadas.
O método de Baermann-Moraes e um dos mais sensíveis para identificação de larvas de Strongyloides stercoralis nas fezes, mas exigem que as mesmas sejam frescas e com larvas vivas. Um método de sedimentação simples, que permite avaliar uma grande amostra de fezes, com exame de todo o sedimento obtido, utilizando microscópio invertido. É específico para o isolamento de larvas de estrongilóides e acompanhamento do tratamento
5- (1,0) O exame coproparasitológico Kato-Katz foi indicado para diagnosticar um indivíduo com suspeita de infecção por Giardia lamblia. Você acha que essa indicação procede? Explique.
Não procede, pois, a maneira mais fácil de fazer o diagnóstico de giardíase é examinar as fezes para detectar proteínas (antígenos) liberadas pela Giardia lamblia ou seu DNA.
O exame das amostras das fezes ao microscópio também pode detectar o parasita. Porém, como as pessoas que estiveram infectadas durante muito tempo tendem a expelir os parasitas em intervalos imprevisíveis, pode ser necessário repetir os exames das fezes. Seria mais indicado os métodos Ritchie e Faust
6- (2,0) Para que servem os conservantes MIF e formol 10% nos exames parasitológicos? Quando devem e quando não devem ser usados.
O formol e MIF são usado como conservantes da amostra fecal que analisada depois de 24horas
Não deve ser usado conservantes quando amostra for analisada até 24 horas, se amostra de fezes estiver liquida deve ser analise em até 30 minutos, semi-solidas em até uma hora e formada até 24 horas