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FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES INVESTIGAÇÕES DO SUBSOLO Professor Antonio Henriques Bento, MSc. Fevereiro/2020 • Investigação do subsolo Métodos de investigação do subsolo DETALHES DE EXECUÇÃO DE UMA CAMPANHA DE SONDAGENS • Ensaios de Campo Normalizados pela NBR-6484; • (Peso de 65 kg, haste de 1” e amostrador 1 3/8”(interno) e 2”(externo); • Avanço à Trado (acima N.A) e por Circulação de Água (Abaixo do N.A.); • Localizar as sondagens dentro dos limites de projeção da obra, cobrindo toda área a ser construída; • Pontos de sondagens nas regiões de maiores concentrações de cargas (poço elevador, pilares, máquinas, etc); • Evitar locações de pontos alinhados. • Apresentação de um perfil geotécnico de toda a área, através de interpretação das resistências (Nspt), de forma estatística, para elaboração do projeto de fundações. • Investigação do subsolo TRADOS MANUAIS • Investigação do subsolo PERFIL BÁSICO DE UMA SONDAGEM • Investigação do subsolo PERFIL BÁSICO DE UMA SONDAGEM • Investigação do subsolo AMOSTRAGEM NO AVANÇO POR LAVAGEM • Investigação do subsolo Métodos de investigação do subsolo NÚMERO DE SONDAGENS EXIGIDOS • 1) três sondagens, no mínimo, acima de 200 m2 • 2) uma sondagem para cada 200 m2 da área de projeção em • planta do edifício, até 1200 m2. • 3) uma sondagem para cada 400 m2 que exceder 1200 m2, até • 2400 m2. • 4) para áreas superiores a 2400 m2, o número de sondagens será fixado de acordo com as necessidades e com o porte da obra. PROFUNDIDADE DAS SONDAGENS • Para obras de grande porte, deve-se atender os critérios estabelecidos pela norma ou atingir o impenetrável, ou atender as exigências determinadas pelo projetista; • As sondagens nunca devem parar em profundidades inferiores àquelas em que os acréscimos de tensões produzidas pelo bulbo de pressões do elemento de fundações, devido à carga aplicada, atinjam tensões superiores a 10% da tensão geostática total aplicada. • A prática recomenda que sondagens devem atingir no mínimo, profundidades de 15 a 20 m para obras de médio porte e subsolo em condições normais. • Investigação do subsolo Métodos de investigação do subsolo CRITÉRIOS DE PARALISAÇÃO • quando em 3 m sucessivos, se obter SPT maiores do que 45/15 • quando em 4m sucessivos, forem obtidos SPT entre 45/15 e 45/30 • quando em 5m sucessivos, forem obtidos SPT entre 45/30 e 45/45 • caso a penetração seja nula para 5 impactos do martelo o ensaio será interrompido, não havendo necessidade de obedecer os critérios acima. Se isto ocorrer antes de 8m, a sondagem deverá ser deslocada, até no máximo 4 vezes em posições diametralmente opostas (2m da inicial) • Investigação do subsolo Métodos de investigação do subsolo Fatores que alteram os resultados do SPT • Ligados ao equipamento: • a forma, dimensões e estado de conservação do amostrador • estado de conservação das hastes • diâmetro do tubo de revestimento • Peso de bater não calibrado e natureza da superfície de impacto (ferro sobre ferro) • Ligados a execução da sondagem: • variação da energia de cravação (altura de queda , atrito no cabo) • Uso de circulação de água acima do N.A., para limpeza do furo e em solos colapsíveis • Má limpeza do furo (pedregulhos) • Furo não alargado suficientemente para livre passagem da perfuração • Erro na contagem do número de golpes • Investigação do subsolo • Número mínimo e distribuição das sondagens • Investigação do subsolo Métodos de investigação do subsolo INFORMAÇÕES ADICIONAIS FORNECIDAS PELAS SONDAGENS A PERCUSSÃO • Amostras indeformadas utilizando-se amostradores de parede fina tipo Shelby, cravando-se estaticamente este amostrador. Mas para isto, o furo de sondagem deve ser executado com diâmetro de 6” (amostrador c/ diâmetro de 4”). • Aproveitamento dos furos para instalação de piezômetros, medidores de N.A., poços para rebaixamento de N.A., controle de poluentes no lençol subterrâneo e/ou para consumo da obra/residência. • Investigação do subsolo Métodos de investigação do subsolo SPT-T (SONDAGEM A PERCUSSÃO + TORQUE) • O procedimento de execução é idêntico ao da sondagem a percussão convencional, acrescentada da medida do torque (T) após a cravação do amostrador (45 cm) e anotação dos valores de Nspt. Este ensaio foi sugerido por RANZINI (1988) e introduzido na prática por DÉCOURT & QUARESMA FILHO (1991/1994), que estabeleceram os critérios e regras básicas para a interpretação do SPT-T. COMPOSIÇÃO DO ENSAIO • a) Torquímetro de 80 kgf.m (recomendado) c/ ponteiro de arraste. • b) Disco de aço de fixação com diâmetro externo de 3” e furo central de 1 1/4” . • c) Pino adaptador (macho-fêmea sextavado, c/rosca BSP de 1”). O torque é medido ao término de cada ensaio de penetração (SPT), com a cravação do amostrador realizada de acordo com a NBR-6484, substituíndo- se a composição da cabeça de bater, colocando-se o disco de aço acoplado ao tubo de revestimento de 2 1/2” e em seguida rosqueando-se na mesma luva da cabeça de bater o pino adaptador.