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Anatomia do Tórax

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Renata Casola -XXI 
TÓRAX 
 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 Tem o formato de um cone truncado; 
 A parede da cavidade torácica é relativamente 
fina, tem quase a mesma espessura do seu 
esqueleto; 
 A abertura superior torácica consiste no corpo 
vertebral de TI, costelas I e manúbrio do esterno; 
a abertura inferior do toráx consiste no corpo 
vertebral de T12 posteriormente, costela XII 
extremidade distal da costela XI 
posterolateralmente; Extremidades distais das 
cartilagens costais de VII a X anterolateralmente; 
Processo xifoide anteriormente. Além disso é 
fechada pelo diafragma. 
Funções 
 Respiração: O tórax não só contém os 
pulmões como também provê o 
maquinário necessário — o 
diafragma, a parede torácica e as 
costelas — para movimentar 
efetivamente o ar para dentro e para 
fora dos pulmões 
 Proteção dos órgãos vitais: O tórax 
abriga e protege o coração, os 
pulmões e os grandes vasos. Devido 
ao formato em cúpula do diafragma, 
a parede torácica também oferece 
proteção para algumas vísceras 
abdominais 
importantes. 
 Conduto: de estruturas 
como o esôfago, nervos, 
ductos linfáticos, 
traqueia, grandes vasos. 
 
 
 
 
 Renata Casola -XXI 
 
O tórax contém os principais órgãos 
dos sistemas respiratório e circulatório. A 
cavidade torácica é dividida em três espaços 
principais: o compartimento central, ou 
mediastino, que aloja as vísceras torácicas, 
com exceção dos pulmões, e, de cada lado, 
as cavidades pulmonares direita e 
esquerda, que abrigam os pulmões. 
MEDIASTINO 
É um grande compartimento na 
linha mediana que se estende do esterno, 
anteriormente, às vértebras torácicas, 
posteriormente, e da abertura superior à 
abertura torácica inferior. 
Um plano horizontal que passa pelo 
disco intervertebral entre as vértebras TIV e 
TV separa o mediastino em parte superior e parte inferior. A parte inferior também é subdividida pelo pericárdio, que delimita 
a cavidade pericárdica ao redor do coração. O pericárdio e o coração 
constituem o mediastino médio. 
 
 
 
CAVIDADES PLEURAIS 
 É revestida por uma membrana mesotelial chamada pleura. A 
pleura que reveste as paredes da cavidade é a pleura parietal, enquanto 
a pleura refletida a partir do mediastino até as raízes dos pulmões e a 
superfície pulmonar é a pleura visceral. 
O pulmão não preenche completamente o espaço potencial da 
cavidade pleural, resultando em recessos, que não contêm pulmão e que 
são importantes para acomodar alterações do volume pulmonar durante a 
respiração. O recesso costodiafragmático da pleura, maior e mais 
importante do ponto de vista clínico, situa-se inferiormente entre a parede 
torácica e o diafragma. 
 
 
 
NÍVEL VERTEBRAL TIV/V 
Plano horizontal que atravessa o disto intervertebral entre T4 e T5 
[Passa através do ângulo do esterno (utilizado para encontrar a costela II como 
referência para contar as costelas) ]; 
 Separa mediastino superior do inferior e marca o limite superior do 
pericárdio; 
 Marca onde começa e termina arco da aorta; 
 Nível de bifurcação da traqueia em brônquios principais D e E; 
 Marca o limite superior do tronco pulmonar. 
 
 
 
 
 
 Renata Casola -XXI 
SUPRIMENTO NEUROVASCULAR 
1. Venoso 
 Há 11 veias intercostais posteriores e uma veia 
subcostal de cada lado. As veias intercostais 
posteriores anastomosam-se com as veias 
intercostais anteriores (que vem das veias torácicas 
internas). 
 A maioria das veias intercostais posteriores (4-11) 
termina no SISTEMA VENOSO 
ÁZIGO/HEMIÁZIGO, que conduz o sangue 
venoso até a VCS. 
 As veias intercostais posteriores do 1º espaço 
intercostal costumam entrar idretamente nas veias 
braquiocefálicas direita e esquerda. As veias 
intercostais posteriores do 2º e 3º (e as vezes 4º) 
espaços intercostais unem-se para formar um 
tronco, a veia intercostal superior. 
 
 
 
2. Arterial 
 Provém da parte torácica da aorta, da subclávia e da axilar. 
 A. intercostais: passam ao longo da margem inferior de cada costela (sulco) 
o Artérias intercostais posteriores: 
 Do 1º e do 2º espaço intercostal: originam-se e da artéria intercostal 
suprema que é um ramo do tronco costocervial da subclávia. 
 Do 3º ao 11º e.i. e as subcostais: originam-se da parte posterior da 
aorta torácica. (As artérias direitas têm um trajeto mis longo pois 
cruzam os corpos vertebrais, já que a aorta está localizada mais a 
esquerda). 
 Artérias intercostais anteriores: 1-6º ei surgem a partir das artérias torácicas 
internas (as quais são ramos da subclávia; terminam no 6º espaço intercostal 
dividindo-se nas artérias epigástrica superior e na musculofrênica [dão origem 
aos ramos das artérias intercostais anteriores do 7 ao 9º espaço intercostal]) 
Obs: a partir da a. axilar temos a torácica superior e lateral. 
 
ARTÉRIAS ORIGEM TRAJETO DISTRIBUIÇÃO 
Intercostais 
posteriores 
Artéria intercostal suprema (1 e 
2º e. i) e parte torácica da aorta 
(e. i. restantes) 
Seguem entre os músculos intercostais 
internos e íntimos 
Músculos intercostais, pele 
sobrejacente e pleura parietal 
Intercostais 
anteriores 
Artéria torácica interna (1-6º e. 
i.) e musculofrênica (7-9 e. i) 
Seguem entre os músculos intercostais 
internos e íntimos 
Músculos intercostais, pele 
sobrejacente e pleura parietal 
Torácica 
interna 
Artéria subclávia Segue inferior e lateralmente ao esterno 
entre as cartilagens costais e o músculo 
transverso do tórax para se dividir em a. 
epigástrica superior e musculofrênica 
Pelas artérias intercostais 
anteriores até o 6º e. i. e 
artéria musculofrênica (ramo 
terminal lateral) 
Subcostal Parte torácica da aorta Segue ao longo da margem inferior da 
costela XII 
Músculos da parede 
anterolateral do abdômen. 
 
3. Nervoso 
 Os nervos intercostais são os ramos anteriores dos nervos espinais torácicos. 
 Os ramos anteriores dos nervos T1–T11 formam os nervos intercostais que seguem ao longo dos 
espaços intercostais. O ramo anterior do nervo T12, que segue inferiormente à costela XII, é o nervo 
subcostal. 
Obs: Embora o ramo anterior da maioria dos nervos espinais torácicos seja simplesmente o nervo intercostal daquele nível, o 
ramo anterior do 1o nervo torácico (T1) divide-se em uma grande parte superior e uma pequena parte inferior. A parte superior 
une-se ao plexo braquial, o plexo que inerva o membro superior, e a parte inferior torna-se o 1o nervo intercostal. 
 
 
 Renata Casola -XXI 
OSSOS 
1. ESTERNO 
 Osso plano, hematopoiético; 
 Com 3 porções: 
1.1. Manúbrio 
 A superfície anterior- expande-se lateralmente e 
apresenta uma incisura distinta e palpável, a incisura 
jugular na linha mediana. A cada lado dessa incisura, 
há uma grande fossa oval para a articulação com a 
clavícula (incisura clavicular). 
 Imediatamente inferior a essa fossa, em cada 
superfície lateral do manúbrio, há uma pequena face 
para a fixação da primeira cartilagem costal. 
 Na extremidade inferior da margem lateral, há uma 
incisura para a articulação com a metade superior da 
extremidade anterior da segunda cartilagem costal. 
 Ângulo do externo- articulação manubrioesternal. 
1.2. Corpo 
 Com cristas transversas que representam linhas de 
fusão entre os elementos embrionários; 
 As faces laterais apresentam faces articulares para 
as cartilagens costais (incisuras costais) das 3 a 6ª 
costelas. 
 Na extremidade inferior do corpo do esterno, há uma pequena face articular para articulação com a pequena 
face articular superior na 7ª cartilagem costal. A extremidade inferior do corpo do esterno fixa-se ao processo 
xifoide; 
1.3. Processo xifoide 
 Menor parte do esterno; 
 Possíveis formatos: largo, fino, pontiagudo, bífido, curvo ou perfurado. 
 Começa como estrutura cartilagínea, que se torna ossificada no adulto. 
 A cada lado de sua margem lateral superior há uma pequena face articular para a articulação com a 
extremidadeinferior da 7ª cartilagem costal. 
 
2. COSTELAS 
 12 pares, cada um dos quais termina anteriormente em uma cartilagem costal 
2.1. Costelas verdadeiras (vertebroesternais): 1-7, articulam-se diretamente ao esterno; 
2.2. Costelas Falsas (vertebrocondrais): 8-10, articulam-se indiretamente, isso é, através das cartilagens costais das 
costelas acima; a conexão com o esterno é indireta. 
2.3. Costelas flutuantes (vertebrais livre): são livres. 
 
 
 
 
 Renata Casola -XXI 
 
 
 Costela típica: 
o Corpo curvo com extremidades anterior e 
posterior; 
o Extremidade anterior contínua com a 
cartilagem costal; 
o Extremidade posterior caracterizada por 
uma cabeça, colo e tubérculo. 
 Cabeça da costela: 
 Com duas faces articulares separadas 
pela crista da cabeça da costela; 
 Superfície articular superior (menor) - 
face costal inferior do corpo vertebral 
da vértebra acima; 
 Superfície articular inferior (maior) - 
face costal superior da própria vértebra. 
 Colo: região plana e curta que separa a cabeça 
da costela do tubérculo da costela. 
 Tubérculo: situado na junção do colo e do 
corpo; 
 FACE ARTICULAR LISA: articula-se com o processo transverso da vértebra correspondente; 
 FACE NÃO ARTICULAR RUGOSA: local de fixação do ligamento costotransvérsario. 
 Corpo: fino e plano; com faces interna e externa. Ângulo da costela (onde a costela faz uma curva antelateral) 
marca o limite lateral de fixação dos músculos profundo do dorso às costelas. A face interna exibe um sulco da 
costela, paralelo à margem inferior da costela, que oferece proteção para o nervo e os vasos intercostais. 
 
COSTELA I 
 É a mais larga, quase 
horizontal, mais curva e 
curta das sete costelas 
verdadeiras. 
 Tem apenas uma face 
articular na cabeça para 
articular-se com TI; 
 Com dois sulcos 
transversais na face superior 
para os Vasos subclávios 
(veia e artéria) separados 
pelo tubérculo do músculo 
escaleno anterior. 
COSTELA II 
 É plana com o dobro do comprimento da primeira costela; articula-se de maneira típica com a coluna vertebral. 
 Tem uma área rugosa na face superior, a tuberosidade do músculo Serrátil anterior, na qual tem origem parte desse 
músculo. 
 Renata Casola -XXI 
AS COSTELAS X A XII, face superior como a COSTELA I, têm apenas uma face articular em suas cabeças e 
articulam-se apenas com uma vértebra. 
A COSTELAS XI E XII são curtas e não 
têm colo nem tubérculo. 
ESPAÇO INTERCOSTAL 
 Separam as costelas e suas cartilagens costais 
umas das outras. São denominados de acordo 
com a costela que forma a margem superior do 
espaço — por exemplo, o 4o espaço intercostal 
situa-se entre as costelas IV e V. Existem 11 
espaços intercostais e 11 nervos intercostais. 
 Os espaços intercostais são ocupados por 
músculos e membranas intercostais e dois 
conjuntos (principal e colateral) de vasos 
sanguíneos e nervos intercostais, identificados 
pelo mesmo número atribuído ao espaço. 
 O espaço abaixo da costela XII não se situa 
entre as costelas e, assim, é denominado 
espaço subcostal, e o ramo anterior do nervo 
espinal T12 é o nervo subcostal. 
 Os espaços intercostais são mais largos 
anterolateralmente, e alargam-se ainda mais 
durante a inspiração. Podem ser ainda mais 
alargados por extensão e/ou flexão lateral da 
coluna vertebral torácica para o lado oposto. 
 Os nervos e vasos passam no plano entre as 
duas camadas dos músculos mais internos. 
 A veia é a estrutura mais superior; o nervo, 
inferior à artéria, não costuma ficar protegido pelo sulco da costela. 
 Pequenos ramos colaterais dos principais nervos e vasos intercostais costumam estar presentes superiormente à 
costela inferior. 
 
 
3. VÉRTEBRAS TORÁXICAS 
Aspectos característicos: 
 FÓVEAS COSTAIS SUPERIORES E INFERIORES: nas margens posterolaterais superior e inferior. 
o Superior: articula-se com parte da cabeça da própria costela; 
o Inferior: articula-se com parte da cabeça da costela abaixo. 
 FÓVEA COSTAL DO PROCESSO TRANSVERSO: localizado na extremidade do processo transverso. 
Articula-se com o tubérculo da própria costela. 
Obs: 
 As fóveas costais superiores do corpo vertebral de TI são completas (não tem articulação da costela I com C7). 
 TX- Articula-se somente com suas costelas e por isso não tem faces costais inferiores no corpo vertebral. 
 TXI e TXII não tem faces costais no processo transverso e tem somente uma face costal completa de cada lado dos 
corpos vertebrais. 
 
 
 
 
 
 
 
 Renata Casola -XXI 
ARTICULAÇÕES E 
LIGAMENTOS 
I. ARTICULAÇÕES COSTOVERTEBRAIS 
a. Da cabeça da costela 
 Articulação sinovial plana; 
o Faceta articular superior – fóvea inferior do 
corpo vertebral superior; 
o Faceta articular inferior da costela- fóvea 
superior do corpo vertebral de mesmo número. 
 Dividida em duas cavidades sinoviais pelo 
LIGAMENTO INTRA-
ARTICULAR DA CABEÇA DA 
COSTELA o qual fixa a crista da 
cabeça da costela ao disco 
intervertebral adjacente. 
 As duas cavidades sinoviais são 
cercadas por uma cápsula 
articular. 
 LIGAMENTO RADIADO 
DA CABEÇA DA COSTELA - 
une as partes anteriores das 
cabeças das costelas aos corpos de 
duas vértebras e seus discos 
intervertebrais. Consta de três 
fascículos achatados que se 
inserem na parte anterior da cabeça das 
costelas. 
 
b. Costotransversárias 
 Entre o tubérculo da costela e o 
processo transverso da vértebra 
correspondente (de mesmo 
número); 
 Possui uma capsula articula fina 
que é estabilizada por dois 
ligamentos extracapsulares: 
 
o LIGAMENTO 
COSTOTRANSVERSÁRIO SUPERIOR: insere-se na borda superior do colo da costela e no processo 
transverso da vértebra acima. 
o LIGAMENTO COSTOTRANSVERSÁRIO LATERAL: é lateral à articulação e fixa a extremidade do 
processo transverso à parte não articular áspera do tubérculo da costela 
o LIGAMENTO COSTOTRANSVERSÁRIO: o é medial à articulação e fixa o colo da costela ao processo 
transverso. 
 
 Renata Casola -XXI 
II. ARTICULAÇÕES ESTERNOCOSTAIS 
 Entre as sete cartilagens costais superiores e o esterno 
 1º par de cartilagens costais: articulado por uma camada fina e densa de fibrocartilagem- SINCONDROSE DA 
PRIMEIRA COSTELA. 
 2º-7º pares de cartilagens costais: articulam-se por meio de articulações sinoviais planas e possuem cápsulas 
articulares finas reforçadas por LIGAMENTOS ESTERNOCOSTAIS RADIADOS que as circundam. 
 A articulação entre a segunda cartilagem costal e o esterno é dividida em dois compartimentos por um ligamento 
intra-articular, o qual fixa a segunda cartilagem costal à junção do manúbrio ao corpo do esterno. 
 LIGAMENTO Costoxifóide - ligam as faces anterior e posterior da cartilagem costal VII às faces do processo 
xifoide. 
III. ARTICULAÇÕES INTERCONDRAIS 
 São sinoviais planas; 
 Com cápsulas articulares fina e reforçadas por LIGAMENTOS INTERCONDRAIS 
IV. ARTICULAÇÕES ESTERNAIS 
 São, geralmente, sínfises que podem ossificar com a idade. 
a. Esternoclavicular 
 Articulação sinovial selar 
b. Manubrioesternal 
 Articulação cartilagínea secundária 
(sínfise) 
c. Xifoesternal 
 Articulação cartilagínea primária 
(sincondrose) 
 
MÚSUCLOS 
1) Região Anterolateral- músculos 
toracoapendiculares 
 
a) Peitoral maior 
INSERÇÃO MEDIAL INSERÇÃO LATERAL INERVAÇÃO AÇÃO 
1/2 medial da borda anterior 
da clavícula, face anterior do 
esterno, face externa da 1ª a 
6ª cartilagem costais e 
aponeurose do oblíquo 
externo do abdome 
Crista do tubérculo maior : Nervo Peitoral Lateral e Nervo 
Peitoral Medial (Plexo braquial 
- C5 - T1) 
Adução, rotação 
medial, flexão e 
adução horizontal do 
ombro 
 
b) Peitoral menor 
INSERÇÃO MEDIAL INSERÇÃO LATERAL INERVAÇÃO AÇÃO 
Processo coracóide Superfície anterior da 3ª,4ª e 5ª 
costelas e espaços intercostais 
Nervo peitoral medial 
(plexo braquial- C8-T1) 
Fixo no tórax: depressão do 
ombro e proteção da 
escápula.Fixo na escápula: eleva as 
costelas (ação inspiratória) 
 
 
 
 Renata Casola -XXI 
c) Subclávio 
INSERÇÃO MEDIAL INSERÇÃO 
LATERAL 
INERVAÇÃO AÇÃO 
Face inferior da clavícula 1ª costela e 
cartilagem costal 
Nervo para o m. subclávio 
(plexo braquial – C5-C6) 
Puxa a clavícula 
medialmente para 
estabilizar a art. 
Esternoclavicular 
 
d) Serrátil anterior 
INSERÇÃO POSTERIOR INSERÇÃO ANTERIOR INERVAÇÃO AÇÃO 
Porção Superior: ângulo superior da 
escápula 
Porção Média: Borda medial da escápula 
Porção Inferior : ângulo inferior da 
escápula 
Porção Superior: Face 
externa da costela 1 e 2 
Porção Média: face externa 
da costela 2 a 4; 
Porção Inferior: face externa 
das costelas 5 a 9. 
Nervo torácico 
Longo – plexo 
braquial 
Fixo na escápula: ação 
inspiratória 
Fixo nas costelas: 
rotação superior, 
abdução e depressão 
da escápula. 
 
2) Região Costal 
a) Intercostais externos 
INSERÇÃO SUPERIOR INSERÇÃO 
INFERIOR 
INERVAÇÃO AÇÃO 
Margem inferior da costela 
superior 
Margem superior da 
costela inferior 
Nervos intercostais 
correspondentes 
Elevação das costelas 
– ação inspiratória 
 
As fibras se dirigem de maneira superoinferior ( de cima para baixo) e posteroanteriormente ( de traz pra frente) 
b) Intercostais internos 
INSERÇÃO SUPERIOR INSERÇÃO 
INFERIOR 
INERVAÇÃO AÇÃO 
Margem lateral do sulco da 
costela superior 
Margem superior da 
costela inferior 
Nervos intercostais 
correspondentes 
Depressão das 
costelas- Ação 
expiratória 
As fibras se dirigem de superior para inferior e de anterior para posterior (anteroposteriormente). 
OBS: INTERCOSTAIS INTÍMOS: 
INSERÇÃO SUPERIOR INSERÇÃO 
INFERIOR 
INERVAÇÃO AÇÃO 
Margem medial do sulco da 
costela superior 
Margem superior da 
costela inferior 
Nervos intercostais 
correspondentes 
Age com os mm. 
Intercostais internos. 
 
c) Levantadores das costelas (dorso) 
INSERÇÃO SUPERIOR INSERÇÃO 
INFERIOR 
INERVAÇÃO AÇÃO 
 Processo transverso da 7 vértebra 
cervical à 11ª torácica. 
Face externa da 1ª 
à 12ª costela. 
Nervos intercostais 
correspondentes. 
Elevação das costelas (ação 
inspiratória) e estabilização 
intercostal. 
 
d) Transverso do tórax 
INSERÇÃO SUPERIOR INSERÇÃO 
INFERIOR 
INERVAÇÃO AÇÃO 
Face Interna do esterno (corpo e p. 
xifoide) e cartilagens da costela 2 a 6). 
Face interna da 
2ª à 6ª cartilagem 
costal 
Nervos intercostais 
correspondentes 
Estabilização da parte 
anteroinferior do 
tórax. 
 
 
 Renata Casola -XXI 
Obs: SUBCOSTAIS (inconstantes) 
 Cobrem múltiplas costelas. 
 Mais comum nas regiões inferiores da parede posterior do tórax. 
 Fibras paralelas ao trajeto dos músculos intercostais internos. 
 Estendem-se do ângulo das costelas até posições mais mediais das costelas abaixo. 
 Podem deprimir as costelas

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