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MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS

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Ginecologia e Obstetrícia II 
 
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS 
Até 50 anos atrás usavam gotas de soda cáustica que causava a atresia do colo do útero. 
 
Período fértil: somar 5 dias antes e 5 dias depois do meio do ciclo. Exemplo: se a mulher menstruou 28 de 
fevereiro, subtrai 14, dará 14 de fevereiro, subtrai 5 dias do dia 14, dará 9. Então o período fértil vai de 9 a 
19, que não deve ter relações se não quiser engravidar. Lembrar que qualquer alteração, como gripe, 
resfriado, dor de garganta, gastroenterite ou diarreia pode alterar o ciclo e atrasar a ovulação. (Sempre 
subtrair, pois a segunda fase do ciclo é mais constante do que a primeira – 14 dias) 
*Espermatozoide sobrevive de 48h a 72h dentro do canal. 
 
ANTICONCEPÇÃO NÃO HORMONAL 
Não são tão seguros quanto a pílula 
1. MÉTODOS DE BARREIRA: 
o Preservativo masculino (condom masculino): maneira de diminuir a transmissão de DSTs. Feito de 
látex. Fácil acesso. Requer manipulação no ato sexual, pode causar reação alérgica. Se mau uso: Pearl 
aumenta 9,6/100 mulheres/ano. 
o Preservativo (condom feminino): feito de poliuretano (2 anéis flexíveis. Requer uma capacitação da 
mulher. Protege DST/HIV. Ideal é inserir até 8 horas antes da relação sexual. Não é necessário retirar 
imediatamente após relação sexual. Eficácia de 90 a 97%. Pouco estética, pode ser ruidoso e 
desconfortável, custo maior do que o preservativo masculino. 
o Espermicidas (espuma aerossol, geleias ou cremes): estão em desuso. Inativam espermatozoides, 
devido a lesão de sua membrana celular. Nonoxinol-9, octoxinol-9, menfegol. Associados aos outros 
métodos. Introduzido no interior da vagina, antes da relação. Eficácia de 70 a 97%. Não é 
aconselhado. Falha entre 2 a 29/100 mulheres/ano. 
o Diafragma: feito de látex ou silicone. Tamanho deve ser adequado para cada paciente. Fica um 
“capuz” no colo do útero. Tem ação mecânica, impedindo a ascensão dos espermatozoides. Associar 
ao espermicida. Pode ser inserido até 2 horas antes. A retirada: 6 a 8 horas após a relação sexual. 
Com uso correto tem eficácia de 90 a 98%. Contraindicações: virgens, infecções vaginais, DIP 
(doença inflamatória pélvica), alterações anatômicas e distopias vaginais. 
o Esponjas: possui um custo elevado e de difícil aquisição. Possui mesma contraindicações do 
diafragma. Contraindicações: virgens, infecções vaginais, DIP, alterações anatômicas e distopias 
vaginais. Taxa de gravidez varia de 9 a 27/100 mulheres/ano. As modernas são feitas de poliuretano 
associado ao espermicida nonoxinol-9. Formato ligeiramente côncavo para adaptar-se melhor ao colo 
uterino, devendo ser umedecidas antes da sua colocação para ativar o espermicida. Remover: 6 a 8 
horas após a última relação sexual. 
o DIU: (pode engravidar, nesse caso, tem que retirá-lo) interfere no processo ovulatório, causa uma 
inflamação, altera o movimento e o óvulo é absorvido. 
 Inerte: Lippes (poliuretano) 
 Medicados: 
Ginecologia e Obstetrícia II 
 
 De cobre (antigo – não hormonal): Tcu200 – Tcu380 – Multiload 
(2gestações/100mulheres/ano) – o SUS oferece. Validade normalmente de 5/10 anos. Pode 
aumentar o fluxo e a irregularidade menstrual. Funciona como “corpo estranho” no útero. 
 Desencadeia uma resposta inflamatória espermicida, aumenta a produção local de 
prostaglandinas e inibe a implantação. Altera a mobilidade espermática, 
diminuindo a ascensão dos espermatozoides. 
 Com progestogênios (hormonal): Progestasert, Mirena (top). 0,2 gestações/100 
mulheres/ano. Não aumenta o sangramento, pois é medicado. Não tem pelo SUS. Leva a 
atrofia endometrial e viscosidade do muco cervical. 
 Leva a atrofia endometrial e viscosidade do muco cervical. 
**A colocação ideal é quando esta menstruada (2º ou 3º dia) pois o colo do útero está 
dilatado e não tem chance de estar menstruada, senão fazer Beta hCG antes. 
 Escolha: idade/paridade/risco de DST. 
 Puerpério: imediatamente após dequitação ou após 35 dias. 
 Pós-aborto: 7 dias pós-curetagem em abortos não infectados. 
 Contraindicações: gestação confirmada ou suspeita, câncer de colo uterino, de endométrio, de 
ovário, coriocarcinoma, tuberculose pélvica, 2 ou mais episódios de DIP prévios, cervicite 
aguda, infecção pós-parto ou aborto, sangramento vaginal de etiologia desconhecida e 
alterações anatômicas do útero. 
 Efeitos colaterais: dor pélvica, sangramento anormal e infecção. 
 Complicações: gravidez, DIP, expulsão, perfuração, deslocamento (ultrassom mostra – nesse 
caso retirar por laparoscopia ou laparotomia). 
 
2. MÉTODOS COMPORTAMENTAIS: 
o Coito interrompido ou ejaculação extravaginal: Retirada do pênis da vagina quando o homem 
percebe que está na iminência de ejacular. Geralmente causa insatisfação sexual de um ou ambos os 
parceiros. 
o Ritmo (Ogino-Knaus ou tabela): encontrar o período fértil e definir quando as relações sexuais 
devem ser evitadas. Em ciclos regulares (observação 6 a 12 meses). Início do período fértil: diminuir 
18 dias do ciclo mais curto. Fim do período fértil: diminuir 11 dias do ciclo mais longo. 
o Muco cervical (Método de Billings): muco filante, transparente e profuso que coincide com a 
ovulação. Interromper as relações sexuais durante 4 dias quando notar o muco. 
o Temperatura basal: leve aumento da temperatura na segunda fase do ciclo pela ação da 
progesterona sobre o centro termorregulador do hipotálamo. É preciso um registro diário de 
temperatura. Ovulação: aumento de 0,3 a 0,8ºC. Abster-se de relações sexuais em até 3 dias. 
o Sintotérmico: combina o método da temperatura com os sinais e sintomas que indicam a ovulação. 
Muco/calendário: início do período fértil. Muco/temperatura basal: Fim do período fértil. 
 
3. ANTICONCEPÇÃO IRREVERSÍVEL: 
o Ligadura tubárea (laqueadura): 
 Obstrução do lúmen tubário. A laqueadura tubária obstrui as tubas uterinas. Não tem ação 
sobre a produção de hormônios femininos. 
Ginecologia e Obstetrícia II 
 
 Permitido: capacidade civil plena, 25 anos/2 filhos vivos, risco de vida/risco de saúde. 
 Vedado (não recomendado): pós parto (por questões hormonais em que posteriormente a 
paciente pode mudar de ideia) ou pós aborto (42º d) – exceto comprovada necessidade. 
 Deve ficar reservada a casais que tem a sua prole completa e estão conscientes de que é um 
método irreversível. 
 Índice de falha: 0,1 a 0,3. Falhas: paciente grávida no momento da esterilização, erro cirúrgico, 
falha no equipamento (laparoscopia), fistulização, reanastomose espontânea. 
 Técnicas: vídeolaparoscopia, mini-laparotomia. 
 Benefícios: não interfere nas relações sexuais e na libido, não tem efeitos sobre o leite materno 
e não apresenta efeitos colaterais a longo prazo ou riscos à saúde. 
 Riscos: complicações da cirurgia: infecção e sangramento no local da incisão, infecção ou 
sangramento intra-abdominal, lesão de órgãos pélvicos ou abdominais. 
 “Efeitos colaterais”: maior chance de gravidez ectópica. Fluxo menstrual aumentado e 
cólicas. 
o Vasectomia: secção e/ou oclusão do canal deferente. De caráter permanente. Não hospitaliza, caráter 
ambulatório. 
 Efeitos colaterais: leve mal estar durante 2 a 3 dias após o procedimento. Dor, edema ou 
hematoma no escroto. 
 Benefícios: não interfere nas relações sexuais, não afeta o desempenho sexual do homem, 
não apresenta efeitos colaterais a longo prazo ou riscos à saúde. 
 Riscos: infecção e sangramento no local ou dentro da incisão, e formação de coágulos no 
escroto (que são complicações raras da cirurgia). 
 
*Fertilização in vitro não é feita pelo SUS 
 
ANTICONCEPÇÃO HORMONAL 
São esteroides utilizados isoladamente ou em associação de ESTROGÊNIOS e PROGESTÁGENOS. 
*Efeito antiandrogênico melhora a pele 
 
Contraceptivo ideal: prevenção eficaz de gravidez; aceitação pela usuária/aderência; tolerabilidade; 
controle de ciclo; estabilidade de peso; condições favoráveis à pele; segurança; menores efeitos adversos. Via oral – ACHO: 
o Anticoncepcionais combinados (mais utilizado) 
o Ac só de progestogênios 
o Ac de emergência 
 Via não oral: 
o Intramuscular (braço ou nádega) 
o Vaginal (anel e comprimido) 
o Transdérmico (adesivo semanal) 
o Subdérmico (implantes na pele) 
o Intra-uterino (DIU levonorgestrel) 
Ginecologia e Obstetrícia II 
 
ESTROGÊNIO + PROGESTOGÊNIO: 
Formulação: 
Estrogênio é fixo! 
 Etinilestradiol (EE) é o componente estrogênico mais utilizado e foi gradualmente reduzido com o 
passar das gerações (100, 80, 50, 30, 20, 15µg) reduzindo seus riscos. Quanto menor a dose hormonal, 
menores são os eventos adversos e sem prejuízo de eficácia!! 
**Pacientes que usam anticonvulsivante devem utilizar AC com dose maior de estrogênio, porém o AC pode 
interagir com o anticonvulsivantes. 
*Se for emendar o anti cada mês, o máximo é 4 cartelas (4 meses) 
Progestogênio é variável 
 Acetato de ciproterona (Diane, Selene), Levonorgestrel, Gestodeno, Desogestrel, Norgestimato, 
Drospirenona. 
 
VIA ORAL: 
 Anticoncepcionais combinados: 
o Monofásicos (21, 24 ou 28 c – uma dosagem, todos comprimidos são iguais); 
o Bifásicos (22 c – comprimidos tem 2 dosagens diferentes); 
o Trifásicos (21 c – comprimidos tem 3 dosagens diferentes). 
 Anticoncepcionais só de progesterona: 
o Minipílulas; 
o Anovulatórios de progestogênio; 
o Ac de emergência. 
 
Mecanismos de ação: 
 PROGESTOGÊNIO: Supressão da ovulação pelo bloqueio hipofisário do LH. Alteração do 
endométrio (atrofia). Espessamento do muco cervical (dificultando a ação do espermatozoide) – 
ausência de capacitação espermática. Alteração do peristaltismo tubário. 
 ESTROGÊNIO: age sobre o FSH, impedindo o desenvolvimento folicular e a emergência do 
dominante. Serve para estabilizar o endométrio (evitar spoting – sangramento de escape) e 
potencializa a ação do progestogênio (aumenta seus receptores) 
*Permitem o recrutamento folicular, porém impedem a ovulação. 
O efeito da progesterona é predominante, assim o endométrio é atrófico, não receptivo à nidação, o muco 
cervical é espesso e hostil à ascensão dos espermatozoides, e o transporte tubário do óvulo é prejudicado. 
Falha teórica: 0,14 e Falha de uso: 2,0 
*Meia vida do Estradiol é 36h 
*Meia vida do Etinilestradiol é de 24h/25h 
Portanto é mais “seguro” esquecer de tomar por mais tempo o ACO de estradiol 
 
Contraindicações absolutas: 
 Tromboembolismo, AVE, DAC atual ou prévia, ou condições que predispõem a esses problemas 
(cuidar com varizes). 
Ginecologia e Obstetrícia II 
 
 Hepatopatia aguda ou crônica. 
 Câncer de mama ou neoplasia hormônio dependente (hormônio é adubo para o câncer) 
 Sangramento vaginal anormal sem diagnóstico. 
 Gestação conhecida ou suspeitada. 
 Fumantes acima dos 35 anos de idade. 
 DM insulino dependente grave. 
 Hipertensão arterial grave  ACO pode agravar o aumento da PA. 
 
Efeitos colaterais: náuseas, cefaleia leve, sensibilidade mamária, leve ganho de peso, nervosismo, acne 
(inferior a 10%). Alterações do ciclo menstrual – amenorreia, spoting (adaptação de 3 meses ou aumenta a 
dose). Pouco comuns: alterações do humor (depressão, diminuição da libido) e vômitos. 
 
 Para mulheres acima de 40 anos, sadias e com perfil de risco conhecido, recomenda-se, de preferência, 
ACO com baixas concentrações de estrogênios e progestogênios 
*Fala da aula: Em caso de sangramento anormal: primeiro exame é a ecotransvaginal ou endovaginal. Depois 
se a eco não servir, investigar endométrio pela curetagem ou histeroscopia e vai ser feita biópsia. 
 
Benefícios: 
 Regularizam os ciclos menstruais, com diminuição da duração e fluxo sanguíneos diminuem a 
frequência e a intensidade das cólicas menstruais, melhoram TPM 
 Diminuem a incidência de: gravidez ectópica, câncer de endométrio, ovário, intestino, cistos no 
ovário, DIP, doenças mamárias benignas e miomas uterinos 
 Aumentam massa óssea 
 Regulam o ciclo 
 Ovários policísticos/anovulação crônica 
 Dismenorreia 
 Controle de acne e hirsutismo 
 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS SÓ DE PROGESTOGÊNIOS: 
Minipílulas: indicação maior na amamentação. Uso contínuo – noretisterona 0,35. Acetato de noretindrona 
e levonorgestrel. Uso é contínuo, respeitando o horário de tomada. 
o Ação: espessamento do muco cervical e inibição da implantação do embrião no endométrio. 
Insuficiente para bloquear a ovulação. 
o Indicação: quando há intolerância ou contraindicação ao uso de estrogênios, e durante a 
amamentação, pois não inibem a produção de leite (pode-se usar ACOs de baixas concentrações 
estrogênicas mantendo aleitamento materno exclusivo). 
o Desvantagens: tem um índice de falha maior do que os contraceptivos orais combinados. 
Anovulatório de progestogênio: 75µg de desogestrel, é anovulatório. Mais eficaz que as minipílulas. 
Indicado na amamentação. Uso é contínuo. Pode ser tomado com atraso de até 12h. 
o Ação: torna o muco cervical espesso, dificultando a ascensão dos espermatozoides. É capazes de 
inibir o eixo hipotálamo-hipófise-ovário (como os ACOs). 
Ginecologia e Obstetrícia II 
 
o Eventos adversos: sangramento irregular, oligomenorreia ou amenorreia, acne, mastalgia, náuseas, 
aumento de peso, alterações do humor e diminuição da libido. 
o Anticonvulsivantes, rifampicina e griseofluvina podem diminuir a sua eficácia. 
 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS – COMBINADOS (ACHO): 
A eficácia contraceptiva de ACOs com diferentes concentrações de EE é similar, as reduções estrogênicas 
ocorreram a fim de diminuir os efeitos adversos relacionados ao estrogênio. Porém, a dosagem ultra-baixa 
(15 µ g de EE) propicia menor controle do ciclo menstrual. 
 
1ª GERAÇÃO: 50µg ou mais de EE (anos 60 e 70) 
 Norgestrel 0,5mg + EE 50µg 21c  Anfertil (alta dosagem) 
 Levonorgestrel 250µg + EE 50µg 21c  Evanor, Neovlar, Getrelan 
 Acetato de ciproterona (boa pra acne e ovário policístico) 2mg + EE 35µg 21c  Diane35, Selene, 
Diclin. 
 
2º GERAÇÃO: 35 ou 30µg de EE, associado a levonorgestrel ou ciproterona 
 LNG 150µg + EE 30µg 21c  Microvlar, Nordete 
 LNG 100µg + EE 20µg 21c  Level 
 
 Trifásicos: 
 LNG 50µg + EE 30µg 6c + LNG 75µg + EE 40µg 5c + LNG 125µg + EE 30µg 11c  Triquilar, 
Trinordiol 
 Desogestrel 50µg + EE 35µg 7c + Desogestrel 100µg + EE 30µg 7c + Desogestrel 150µg + EE 
30 µg 7c  Novial 
 
 Bifásicos: 
 Desogestrel 25µg + EE 40µg 7c + Desogestrel 125µg + EE 30µg 15c  Gracial 
 Desogestrel 150µg + EE 20µg 15c + EE 10µg 5c + placebo 2c  Mercilonconti 
 
3ª GERAÇÃO: 30µg ou menos de EE associado a progestogênios de 3ª geração (desogestrel, gestodeno ou 
norgestimato) 
 LNG 100µg + EE 20µg 21c  Level 
 Desogestrel 150µg + EE 30µg 21c  Microdiol 
 Gestodeno 75µg + EE 30µg 21c  Minulet, Ginera, Tâmisa 30 
 Drosperinona 3µg + EE 30µg 21c  Yasmin, Elani ciclo 
 Análogo a espironolactona-> ação antimineralocorticoide 
 Menor reabsorção sódio, + diurese, menor retenção líquidos e perda de peso - indicado em: 
acne e seborréia 
 Clormadinona 200µg + EE 30µg 21c  Belara e AIXA Belarina 
 Acetato de Nomegestrol 2,5mg + Estradiol 1,5mg 28c  Stezza 
Ginecologia e Obstetrícia II 
 
 Desogestrel 150µg + EE 20µg 21c  Mercilon, Femina, Minian, Malu Primera 20 
 Gestodeno 75µg + EE 20µg 21c  Harmonet, Femiane, Micropil R21, Minesse, Diminut, Tâmisa 
20, Allestra 20 
 Gestodeno 60µg + EE 15µg 24c  Minesse, Mínima, Mirelle, Siblima 
 INTRAVAGINAL: Levonorgestrel 0,25µg + EE 30µg 21c  Lovelle 
 
*Os compostos com levonorgestrel estão menos associados ao risco de trombose. 
 
ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS ORAIS - CONTÍNUOS: 
 Gestodeno 75µg + EE 30µg 28c  Gestinol 
 Desogestrel 75µg  Cerazette, Kelly 
 
ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA: 
Opções: 
 EE 200µg + Levonorgestrel 1000µg divididas em duas doses com intervalo de 12 horas (no caso 
seriam 2 doses de (100µg de EE e 0,5 mg levonorgestrel cada vez) – Métodode Yuzpe. 
 Levonorgestrel 150µg VO dividida em 2x 12/12h - mais eficaz do que o método de Yuzpe. 
Modo de uso: primeira dose até 72 horas após o coito desprotegido; segunda dose após 2 horas da primeira. 
Desvantagens: após 72 horas do coito desprotegido perde sua eficácia. 
*Não há contraindicações para uso da pílula de emergência com levonorgestrel, e ela pode ser empregada 
quantas vezes forem necessárias sem perda da eficácia. 
 
 
 
 
 
VIA PARENTERAL: 
 
1. VIA INTRAMUSCULAR: 
o Formulações combinadas mensais: 
 Cyclofemina: 25mg de Acetato de Medroxiprogesterona e 5mg de cipioanto de Estradiol. 
 Mesigyna: 50mg de Enantato de Norestisterona e 5mg de Valerato de Estradiol 
 Perlutan, Ciclovular, Unociclo, Daiva: 150mg de Acetato de di-hidroxiprogesterona e 
10mg de Enantato de Estradiol. 
*Indicados para pacientes que tem problemas de absorção entérica (doença inflamatória 
intestinal) 
*Tolerância de esquecimento de 3 dias 
*1ª ampola deverá ser administrada no 1º dia do ciclo menstrual (no máximo até o 8º dia do 
ciclo) 
**Ação: supressão da ovulação, supressão do desenvolvimento folicular, espessamento do 
muco cervical e redução de espessura endometrial. 
Ginecologia e Obstetrícia II 
 
o Formulações bimestrais (só progestogênio): 
 Acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMP-D) 100µg a cada 60 dias. 
o Formulações trimestrais (só progestogênio): 
 Acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMP-D) 150µg a cada 90 dias. Ex.: 
Contracep, Depoprovera. 
*1ª dose deverá ser aplicada nos primeiros 5 dias da menstruação, assim o efeito contraceptivo é alcançado 
em 24 horas; após esse período, usar preservativos por 2 semanas 
**Ação: inibe a secreção de LH, aumenta a viscosidade do muco e atrofia o endométrio. 
Permite retorno da fertilidade (ovulação) 9 meses após a última injeção. 
Eficácia é igual à da ligadura tubária e superior aos outros métodos reversíveis (exceto implante subdérmico). 
 
Vantagens: eficaz, seguro, fácil de usar, não requer rotina diária, tem ação prolongada, é reversível e 
independe do coito, pode ser usado durante a lactação. 
Efeito colateral: estimula o apetite, engorda. Assim, pode usar por um tempo. Pode demorar mais que 
a pílula para voltar a função da fertilidade. 
Benefícios: amenorreia com alívio da dismenorreia e melhora da anemia, redução dos sintomas 
associados à endometriose, TPM e dor pélvica crônica, redução do câncer de endométrio, diminuição da 
ocorrência de convulsões e das crises na anemia falciforme. 
 
 
 
 
 
 
2. VIA VAGINAL: 
o Anel vaginal (combinado): anel de evastane, transparente, leve, flexível, que tem diâmetro externo 
de 54mm e espessura de 4mm. Libera 15µg EE/dia e 120µg etonogestrel/dia. Proteção contraceptiva 
semelhante à pílula convencional. Nome comercial: Nuvaring. 
o Vantagens: não exige uso diário e mantém a proteção contraceptiva por mais 7 dias em caso de 
esquecimento da data da troca. 
o Efeitos adversos: sangramento de escape, cefaleia, vaginite, leucorreia, ganho de peso, náusea e 
expulsão do anel. 
 
 
 
 
 
 
o Anticoncepcional vaginal – 21 comprimidos: possuem alta eficácia anticoncepcional e melhor 
tolerabilidade. Relação sexual somente após uma hora colocado. A administração por esta via 
minimiza a maioria dos efeitos negativos sobre o metabolismo dos lipídeos e das apolipoproteínas 
e náuseas. 
Ginecologia e Obstetrícia II 
 
3. VIA TRANSDÉRMICA: 
o Adesivo semanal: é delgado e flexível, libera 30µg de EE/dia + 150µg de norelgestromina/dia. 
Pode ser colocado nas costas, na nádega, na barriga, NUNCA na mama. Deve ser trocado a cada 
semana, e quando fechar 21 dias tira e fica 7 dias sem usar. Nome comercial: Evra. 
 
 
 
 
 
 
4. VIA SUBDÉRMICA: 
o Implante de etonogestrel (somente progesterona): liberação em torno de 60µg/dia (Implanon) – 
validade por 3 anos. É colocado a nível de ambulatório, entre os músculos bíceps e tríceps. Algumas 
vezes a mulher pode entrar em amenorreia. Tem efeito contraceptivo imediato quando inseridos nos 
primeiros 7 dias do ciclo menstrual; porém, se a inserção for após o 7º dia do ciclo, deve-se usar 
contracepção adicional por pelo menos 3 dias. Seguro durante a amamentação. 
**Ação: inibe a ovulação, aumenta a viscosidade do muco cervical, inibindo a penetração do 
espermatozoide, e diminui a espessura endometrial. Indíce de Pearls 0,0! Perfeito!! 
**Efeitos adversos: sangramento irregular, acne, dismenorreia e aumento de peso corporal. 
*Rápido retorno à fertilidade. 
 
5. VIA INTRA-UTERINA (SIU-LNG) – DIU Mirena 
 Aprovado para 5 anos. 
 Mecanismo de ação é sobre o muco cervical, com efeitos endometriais, inibição da motilidade 
espermática, reação a corpo estranho e efeito mínimo no eixo hipotálamo-hipófise-ovário, com mais 
de 85% das mulheres com ciclos ovulatórios. 
 Liberação de 20µg/dia de Levonorgestrel no 1º ano de inserção e 15µg/dia do 2º ao 5º ano. 
 Um cilindro de polidimetilsiloxano de 19mm de comprimento, contendo 52mg de Levonorgestrel, 
é em forma de T. 
 Inserido emqualuqer momento do ciclo (exceto gestação). 
 Para escolher deve ser levado em conta: idade (ciclo de vida: adolescência, menacme, climatério), ciclo, 
parceiro (solteira, casada, parceiro fixo, ocasional – paciente promíscua não deve usar DIU de cobre 
pois corre maior risco de ter DIP), doenças (DM, câncer, trombose, HAS, obesidade, hepatop.), 
medicamentos (antibióticos, anticonvulsivantes), hábitos de vida (fumo, sedentarismo). 
 Deve ser utilizado enquanto tiver possibilidade de gestação: ciclos regulares, idade (50 anos), FSH (FSH 
aumenta e estrogênio diminui na menopausa ??) 
*Comum o aparecimento de cistos ovarianos funcionais; costumam ser assintomáticos e de resolução 
espontânea. Não está recomendada investigação, e o tratamento deve ser expectante. 
 
(Pacientes mais obesas deveriam usar uma alta dosagem de ACO, pois eles são estudados em um padrão de 
mulheres que não são obesas). 
 
Ginecologia e Obstetrícia II 
 
ANTICONCEPCIONAIS COM MICRODOSE PROGESTÁGENOS (amamentação) 
 Linestrenol 500µg 28c  Exluton 
 Noretisterona 350µg 35 c  Micronor 
 Levonorgestrel 30µg 28c  Nortrel 
 
 
Dienogeste + Estradiol  QLaira 
Acetato de Nomegestrel 2,5mg + Estradiol 1,5mg  Stezza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ginecologia e Obstetrícia II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ginecologia e Obstetrícia II 
 
ORIENTAÇÕES: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: 
Entre ACOs combinados e antibióticos ou antifúngicos: 
 Diminui a concentração do ACO: Rifampicina 
 
Entre ACOs combinados e anticonvulsivantes: 
 Diminuem a concentração do ACO: Barbitúricos (fenobarbital e primidona), Carbamazepina e 
oxcarbazepina, Fenitoína, Topiramato e Lamotrigina.

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