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4-Dor

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Os nossos pr inc ipa is fármacos ana lgés icos, 
tanto na med ic ina humana quanto anima l , são 
os op io ides . Esses potentes ana lgés icos são 
usados na MPA, transanestés ico e pós -opera-
tór io . 
Vão promover um s inergismo com os fárma-
cos ap l icados e va i conseguir d iminu i a dose 
de todos os fármacos e d iminu ir os efei tos 
adversos . 
São ut i l izados juntamente com os fármacos 
fa lados na au la passada (ant ico l inérgicos, bu-
t irofenonas, fenot iazín icos e benzod iazepín i-
cos) , sendo que o ún ico com efe i to ana lgé-
s ico já estudados foram os agonistas α-2 
adrenérg icos (ana lges ia v iscera l ) , que quando 
assoc iados com opio ides melhora a inda mais 
a ana lges ia . Dexmedetomid ina tem uma 
ana lges ia somática , também, ma is pronunci -
ada que os outros da mesma c lasse . 
Histórico 
 A pouco tempo tem se o lhado de forma 
d i ferente com os an ima is . Surg iu , po i s 
quer ia abo l i r a dor no homem e no an i -
ma l demorou mu i to tempo para aconte-
cer . 
 Anima is de produção X an ima is de est i -
mação: os an ima is de pequeno por te so-
f reram esse cu idado pr imeiro do que o 
an ima l de produção, que era v i s to como 
um an ima l de traba lho , que não sent ia 
dor . Mas todos os seres sentem dor de 
uma maneira d i ferente . 
 Num processo evo lut i vo , os an ima is de 
grande porte prec i saram não demons-
trar dor , po is v i ravam caça fác i l . São an i -
ma is que evo lut ivamente possuem um l i -
m iar ma ior da dor . Então não posso com-
parar a dor de um proced imento em um 
equ ino e um gato . 
 Dentro da mesma espéc ie temos l im iares 
d i ferentes , por exemplo , p i t bu l l e 
p intcher . Dentro dessa d i ferença , a inda 
ex is te uma var iab i l i dade ind iv idua l . 
 2000: A dor fo i cons iderada o q u in to s i -
na l v i ta l jun tamente com temperatura , 
pu lso , resp i ração , pressão ar ter ia l e a l -
guns fa tores f i s io lóg icos . 
Vantagens do tratamento da dor 
 Recuperação c l ín ica ma is ráp ida : es tá 
confor táve l , não es tá estressado, f ica 
com o s is tema imune ma is ef ic iente , me-
lhor processo de c icatr ização, menos 
vu lneráve l de infecções secundár ia s 
 Menor tempo de internação e re in terna-
ção 
Etapas da anestes ia :
o Ava l iação pré-anestés ica 
e preparo do paciente . : ava l iar o pac i-
ente para ver se está apto para fazer 
essa c irurgia ou estab i l izar o pac iente . 
o MPA: ap l icar a med icação pré -anesté-
s ica , ana lges ia , tranqu i l i zação, fac i l i tar a 
manipu lação, tr icotomia . 
o Indução anestés ica : canu la o paciente 
e ap l ica o fármaco para induz ir a dormir , 
anestes iar . 
o Manutenção anestés ica : anestés icos 
para manter a anestes ia . 
o Recuperação: 
o Manejo da dor pós-operatór ia : medica-
ções de pós-operatór io , com intu i to de 
um retorno anestés ico tranqu i lo , sem 
estresse . Ana lges ia e ant i - inf lamatór io . 
 Anestesiologia 
 
 
 
 Anestesiologia 
 
 Melhor qua l idade de v ida 
 Aumento de produt iv idade : em an ima is 
de produção com dor produzem menos , 
ganham menos peso 
Desvantagens da Dor 
 Aumento do tônus S impát ico : a dor pro-
voca a l i beração exacerbada de cateco-
laminas , que vão promover o aumento 
de metabo l i smo, taqu icard ia , desgaste 
cardíaco, arr i tm ias que podem levar à 
morte , aumento do cort i so l e d im inu ição 
do processo de c ica tr i zação de fer idas 
 Aumento do cort i so l : aumento de g l i ce-
mia 
 Seque las : processo do loroso conhec ido 
com dor crôn ica ou dor “ fantasma” , ca-
racter izada pe lo desconhec imento da 
or igem . Pode ocorrer dev ido uma ampu-
tação (dor no membro que não ex is te) , 
ma is re la tada em pequenos an ima is pr in-
c ipa lmente em cães . 
 Morte 
Definição de dor 
 HELLYER et a l . , 2007 : ` `A dor é uma ex-
per iênc ia sensor ia l e emoc iona l desagra-
dáve l assoc iada com dano tec idua l rea l 
ou potenc ia l ´ ´ 
o Sensor ia l : sensação 
o Emociona l : há sempre uma resposta à 
essa dor 
o Potenc ia l : potenc ia lmente desagradá-
ve l . Por exemplo , ver a lguém se ma-
chucar é uma exper iênc ia potenc ia l , 
po is não aconteceu conosco, sente a 
dor apenas por ver . 
 GEORGE, 2003: ` `A dor é a percepção 
de um est ímu lo noc ivo segu ida da e la -
boração de uma resposta in tegrada ao 
processo emoc iona l ´ ´ 
o Est ímu lo noc ivo : aqu i lo que va i causar 
um dano no tec ido 
o Sempre que houver um est ímu lo no-
c ivo (espetar o dedo no esp inho ou 
que imar a mão no fogão ) levando à 
uma dor que faz com que nos afaste-
mos (resposta integrada) ou gr i tar de 
dor ou chorar (processo emoc iona l ) . 
o Os an ima i s não entendem o que acon-
teceu para causar aque le es t ímu lo de 
dor , mas à uma resposta emoc iona l 
para aque le est ímu lo noc ivo 
Nocicepção vs Dor 
 A dor é a percepção do SNC daquele 
est ímulo nocivo . A pessoa quando se 
machuca fa la que doeu que se ma-
chuco . Enquanto que o cão não fa la , 
mas podemos perceber pe la resposta 
emociona l , comportamenta l e f is io ló-
g ica do pac iente . Sabemos os parâ-
metros normais e se e le está com 
uma fer ida , FR a l ta , FC a l ta e pressão 
a l ta , então subtendemos que e le está 
sent indo dor . Comportamenta l : tenta 
esconder a fer ida . Por este mot ivo 
não podemos fa la r que e le sente dor , 
mas e le presencia a nocicepção . 
 A nocicepção é a captação de est í -
mulos nocivos que foram transforma-
dos em potencia l de ação que foram 
captados . 
Definições 
 Noc icepção: a recepção de s ina is in -
terpretados pe los nociceptores como 
est ímulos nocivos aos tec idos (aqu i lo 
que va i agred ir o tec ido) . 
 Noc iceptores : receptores at ivados 
por est ímulos mecân icos , térmicos ou 
químicos . Receptores presentes nos 
tec idos que vão captar qua lquer lesão 
que pode ter , podendo ser mecân ico 
(pancada) , térmico (queimadura ou 
congelamento) ou químico (medica-
mentosa ou processo inf lamatór io) . 
Esses est ímulos nocivos vão induz ir a 
l iberação de inúmeros mediadores 
químicos na reg ião e essa informação 
é captada por essas terminações ner-
vosas (nociceptores - receptores sen-
s i t ivos) que vão transformar isso em 
potencia l de ação . 
o Terminação nervosa amplamente 
d istr ibuída na pe le e tec idos pro-
fundos (todos os tec idos) . 
o Terminações nervosas de neurô-
n ios nocicept ivos aferentes (per i fe-
r ia até medu la espinha l ) pr imár ios 
(captam as sensações e levam até 
o SNC. Eferente é efetor o que 
vem da medu la e va i até o tec ido) 
 Alguns são especí f icos (só me-
cân icos , só térmicos ou só quí-
micos) ou são pol imoda is (tanto 
mecân icos quanto térmicos 
quanto químicos) . 
Analgesia 
 Ausênc ia do processo do loroso ou d i -
minu ição da dor : quando apl icamos no 
pac iente não quer d izer que vamos 
abol i r 100% da dor , pode d iminu i r a 
sensação do lorosa . 
 Alguns termos : 
o Alges ia : do grego a lges is = sensa-
ção de dor . E a de ausência de, ou 
seja , ausência de sensação do lo-
rosa . 
o Hipoa lges ia : sens ib i l idade d iminuída 
a est imu lação nociva . 
o Hipera lges ia : sens ib i l idade aumen-
tada a est imu lação nociva . Aqu i lo 
que não doer ia tanto está doendo 
muito mais . 
o Alod in ia : sensação de dor sem a 
promoção de est ímulo do loroso . Se 
eu pegar a mão e passar no braço 
não va i causar dor , só que se eu 
fazer isso e promover dor ser ia a lo-
d in ia . An ima is que não estão sendo 
tratados de manei ra adequada para 
uma dor , podem sofrer de a lod in ia , 
ass im qua lquer loca l que encostar 
va i causar dor . Então te que sepa-
rar se é a lod in ia ou medo . Na mai -
or ia dos casos o nosso tratamentoana lgés ico é subtend ido ou sobre-
tend ido, de qua lquer forma será 
subjet ivo . 
Fisiologia da Dor 
 Dois t ipos de f ibras nocicept ivas : Axô-
n ios de neurôn ios (aferentes) noc i-
cept ivos . 
o A-De lta : condução ráp ida (5 a 
30m/s) – mie l in izadas . Ma is ca l i -
brosa e mie l in izada , de modo que 
consegue conduzir o est ímulo do-
loroso ma is rap idamente . É uma dor 
aguda e que passa ráp ida , a menos 
que não ocorra uma fratura por 
exemplo , po is tem est ímulo noci-
cept ivo constante . 
o C Pol imoda is : condução lenta ( 0 ,5 
a 2m/s) – amie l in izadas . É uma f ibra 
f ina e amie l in izada , por i sso carre ia 
a informação mais devagar . O PA 
va i prec isar correr toda a f ibra de 
manei ra mais lenta , só que de ma-
neira ma is duradoura também. Não 
terá um pico de dor como na A-
de l ta . 
 
Camada l ip íd ica , que f ica 
envo l ta do axôn io e por causa 
d isso , o potenc ia l de ação que va i passar 
por essa f ibra nervosa . O potenc ia l de ação 
não va i prec isar percorrer toda a extensão 
da f ibra nervosa . Se a f ibra nervosa t iver 
mie l ina , essa camada de gordura func iona 
como iso lante e létr ico , então o PA va i pas-
sar pu lando entre as ba inhas de mie l ina 
promovendo uma condução ma is ráp ida do 
impu lso nervoso . 
 Ambas em tecidos superf ic ia is e tec i -
dos profundos 
 Fibras A- De lta e f ibras C po l imoda is : 
o Pele 
o Tecido subcutâneo 
o Múscu los 
o Ossos 
o Art icu lações 
o Dentes 
o Córnea 
 I nervação v iscera l : tec idos entracav i-
tár ios ( intrabdomina l e intratorác ico) 
o Pr incipa lmente f ibras C , tem um 
pouco de Fibra A-del ta também. 
o Mas os estímulos nocivos capazes 
de promover a l iberação dos medi-
adores químicos que vão promover 
um estímulo nocicept ivo só vai 
acontecer quando ocorrer compres-
são (torção gástr ica , d istensão (d is-
tensão gástr ica) e isquemia . Então, 
o estímulo nocivo causado por uma 
agulha em órgãos não causa dor . Na 
có l ica equ ina, nós temos os três fa-
tores que provocam dor, compres-
são, d istensão e isquemia (a fa lta de 
aporte de ox igênio induz à l iberação 
de mediadores químicos que vão 
promover um processo nocicep-
t ivo) . Punção guiada ou cistocentese 
só irá provocar dor na pe le, subcu-
tâneo e múscu lo , mas a víscera em 
si não provoca dor . Alguns pacien-
tes que nós fazemos a c istocentese 
estão com a bexiga d istend ida e 
essa d istensão (pac iente obstruído) 
é extremamente dolorosa, então é 
preciso usar ana lgés ico de qualquer 
forma. 
Classificação da Dor 
 Et io log ia : 
o Fis io lóg ica – auto l im itante . Quando 
se machuca, a dor é insuportáve l , 
mas depo is passa . Essa dor é im-
portante, para que o organ ismo 
possa proteger seu corpo . Po is se 
não sent íssemos dor poderíamos 
nos machucar muito fac i lmente e 
provocar uma lesão mu ito grande 
nos tec idos . Não prec isa tratar , po is 
é auto l im itante . 
o Pato lóg ica – pers istência do est í -
mulo noc ivo (dor inf lamatór ia ou 
neuropát ica) . Quando há uma lesão 
pers istente . Ou seja , cont ínua l ibe-
ração de medidores químicos de 
nocicepção . In f lamação é a lesão de 
tec ido em que há a l iberação de 
mediadores químicos que vão ins-
taurar um processo inf lamatór io , 
que é a vasod i la tação, ca lor , rubor 
e dor . Dor neuropát ica ocorre 
quando há uma lesão de termina-
ções nervosas , que va i levar um 
d isparo cont ínuo de est ímulo no-
c ivo . Gera lmente a dor neuropát ica 
não é fác i l de tratar , d i ferente-
mente da dor inf lamatór ia , que é 
aguda e pers iste até a c icatr ização 
tota l dos tec idos , pe la ausência de 
d isparo noc ivo nos tec idos . 
o I d iopát ica – et io log ia pr imár ia não 
ident i f i cáve l . Não sabe a or igem, 
norma lmente precisa tratar com 
ant idepress ivos , v isto que gera l -
mente está re lac ionada com a dor 
crôn ica . 
o Em humanos, ex istem pessoas que 
não sentem dor , que pode ser con-
gên ito (Síndrome de R i ley -Day) ou 
adqu ir ido por trauma, po is acontece 
uma lesão onde ocorre a percep-
ção da dor ( lobo par ieta l do córtex 
cerebra l – responsável por modu lar 
os est ímulos noc ivos ) . Nos an imais 
não tem como re latar . Em idosos 
acaba f icando mais comum, pe la 
dessens ib i l ização nervosas de per i -
fer ia e pe lo enve lhecimento de 
neurôn ios . Há fa lha de l iberação de 
mediadores químicos . Nos an imais , 
o que se percebe é que a lguns an i -
mais são mais res istentes à proces-
sos do lorosos e a lguns são ma is 
sensíve is . 
o Durante a c irurg ia podemos causar 
tanto dor inf lamatór ia quanto neu-
ropát ica . A neuropát ica ser ia pe la 
lesão nervosa , como na amputação, 
por exemplo , em que precisa fazer 
ressecção de nervo i squ iád ico, que 
é super ca l ibroso, podendo gerar 
um processo de dor crôn ica no pa-
c iente . Toda c irurg ia va i causar dor 
inf lamatór ia , que é pato lóg ica e 
deve ser tratada . 
 Duração: 
o Aguda: f ibras de condução rápida 
(f ibras A-de l ta ) , sendo mu ito ma is 
aparente (percept íve l ) , demons-
trando mais fac i lmente (voca l i za-
ção, chorando, tenta morder , ofe-
gante, padrões f is io lóg icos aumen-
tados) . 
 taqu ipnéia , taqu icard ia e voca l i za-
ção (s ina is mais aparentes) . 
o Crôn ica : f ibras de condução lenta 
(d isparos cont ínuos) , em que a dor 
não é tão exacerbada , mas é per-
s istente por um tempo maior . São 
pac ientes que estão de certa forma 
acostumados a conviver com essa 
dor , que progress ivamente podem 
levar à um processo de depressão 
no paciente, observando s ina is ma is 
sut is como mudança de postura , 
an ima l mais i so lado . Então d i f ic i l -
mente iremos observar mudança 
nos parâmetros f i s io lóg icos , po is o 
an ima l está adaptado ao processo 
do loroso crôn ico . 
 mudanças de postura , iso lamento 
e depressão (s ina is mais sut i s ) . 
 
Na dor ráp ida , eu tenho um pico de dor , que 
passa mais ráp ido . Porém se cont inuar um es-
tímu lo nocivo e la se prolonga enquanto ele 
a inda ex is t i r . No pós operatór io , o p ico de dor 
inf lamatór ia ocorre com 24 a 48, e essa dor 
va i d iminu indo, po is o processo de c icatr iza-
ção começa a ocorrer e a inf lamação começa 
a ceder . 
Na dor crôn ica , a intens idade de dor é menor , 
mas é mais pers istente . 
A dor la tejante é ocas ionada por um pro-
cesso inf lamatór io , então é uma dor patoló-
gica . Ocorre vasodi la tação na reg ião inf la-
mada, dev ido aos med iadores quím icas . Algu-
mas cefa lé ias também são la tejantes, como 
enxaqueca [crôn ica] , que pode ser de pon-
tada , la te jante e em vár ias reg iões de lobo . 
 Loca l ização : 
o Somát ica : superf ic ia l ao corpo . Está 
re lac ionada à pe le , tec ido subcutâ-
neo, muscu latura , ossos . 
o Viscera l : ma is internamente . Nas 
vísceras . 
Tipos de Analgesia 
 Analges ia Preempt iva – rea l i zada an-
tes que a in j úr ia ocorra , antes de 
ocorrer o processo nocivo . D iminuí -
mos a probab i l idade de um potencia l 
de ação, não carreado ou carreado 
mais lentamente . Quando fazemos 
uma MPA com ana lgés ico, estare i im-
poss ib i l i tando a percepção da dor pe lo 
SNC . A ana lges ia f ica muito ma is efe-
t iva , por isso é muito ind icado na MPA. 
Po is depois que a dor já fo i desenca-
deado e chegou o SNC, os neurôn ios 
já estão sens ib i l izados , ass im ta lvez 
seja necessár io drogas muito ma is po-
tentes para consegu ir at ing ir aquele 
idea l . Na MPA, nem sempre consegu i -
mos fazer a ana lges ia preempt iva , 
po is a lguns já chegam com dor , atro-
pe lados por exemplo , sendo necessá-
r io usar fármacos mui to mais potentes 
ou usar s inerg ismo para nãoter que 
usar dose mu ito a l ta ou droga muito 
potente que pode ocas ionar depres-
são card iovascu lar no pac iente . 
 Analges ia Mu lt imoda l – associações de 
fármacos para aumentar a ana lges ia e 
pode d iminu ir as doses . Ana lgés icos 
ap l icados com mecan ismos de ação 
d i ferentes , portanto, agem em loca is 
d i ferentes de dor , promovendo um s i -
nerg ismo. Quando consegue b loquear 
vár ios caminhos desse potenc ia l de 
ação, me lhoramos a qua l idade da ana l -
ges ia . Podendo ser ut i l izada na MPA, 
transoperatór io e pós -operatór io . 
 Analges ia pós-operatór ia – a dor não 
é f i s io lóg ica , portanto, deve ser tra-
tada (dor pato lóg ica ) . Gera lmente é 
uma dor inf lamatór ia , mas pode ter 
dor neuropát ica envolv ida . Prec iso 
usar medicações ant i - in f lamatór ias as-
soc iados a outros ana lgés icos , para 
promover s inerg ismo . 
Fases da dor 
 Transdução: transformação de um es-
t ímulo nocivo térmico, químico ou 
mecân ico em potencia l de ação . 
Captação do est ímulo nocivo em po-
tencia l de ação . Acontece na per i fer ia . 
 Transmissão : cons iste na propagação 
dos impu lsos nervosos através de f i -
bras sensor ia is (nocicept ivas) . O po-
tencia l gerado precisa ser carreado 
até a medu la esp inha l pe las f ibras a -
de l ta ou C mult imoda is . 
 Modulação: através de s istemas endó-
genos modu lam os est ímulos nocicep-
t ivos no corno dorsa l da medu la espi -
nha l . Depois é carreada para a região 
ventra l da medu la e sub ir e dar cont i -
nu idade até o SNC. 
 Esses três conf iguram a noc icepção, 
que ser ia a percepção do est ímulo 
nocivo em potenc ia l de ação . Para que 
eu possa d izer que esse potencia l de 
ação é dor , precisa chegar no SNC e 
e le prec isa acontecer a percepção da 
dor no SNC, e então gera uma res-
posta emoc iona l or iunda desse est i -
mulo . 
 
Vamos supor que ocorreu um corte na pe le, 
há l iberação de mediadores químicos . Os no-
c iceptores vão captar essa mensagem, pelos 
med iadores químicos e va i ocorrer a transdu-
ção desses est ímu los em potencia l de ação . 
Os fármacos que in ibem a transdução são os 
anestés icos loca is e os ant i - inf lamatór ios , que 
vão dim inu ir a capacidade dos tec idos em 
produz ir med iadores químicos, impedindo a 
produção do potencia l de ação . O PA va i ser 
carreado até a medu la esp inha l pe las f ibras , 
num processo de transmissão (a -del ta e C 
pol imoda l ) . Os fármacos que b loqueiam o car-
reamento do PA até a medu la são os anes-
tés icos loca is . Na medu la ocorre a modu lação, 
sendo bloqueada por anestés icos loca is , op i -
o ides (ana lgés icos mais potentes) e a l fa2 ago-
nis tas . O PA chega no corno dorsa l da medu la 
esp inha l , passa por vár ios tratos esp inha is e 
va i ser carreado até as regiões de cór tex ce-
rebra l , onde va i ocorrer a percepção da dor . 
E quando ocorrer a percepção e resposta 
emociona l a este estímulo noc ivo é chamado 
de dor . Fármacos que agem nessa reg ião são 
opio ides e a l fa2 agon is tas (ex is tem outros 
que também podem ser usados) . 
Métodos Clínicos de Avaliação 
Temos pac ientes d i ferentes e por um pro-
cesso evo lut ivo prec isaram se adaptar á v ida . 
Ass im, grandes an imais precisaram se adap-
tar , pois são caça fác i l . Se est iver machucado, 
f ica a inda ma is fác i l de ser predado, por isso 
o l im iar de dor um pouco maior , mas não 
quer d izer que eles não sentem dor e que 
ela não deve ser tra tada , apenas que a per-
cepção da dor va i ser d i ferente e o compor-
tamento é mui to mais sut i l , do que compa-
rado de pequeno porte . Ass im como an imais 
se lvagens . Esses an ima is que não aparentam 
mui ta dor , mas que eu vejo lesões mui to 
grandes ou fratura cons igo extrap olar da me-
dic ina humana ou de pequeno porte para o 
anima l de grande porte . Por exemplo, a dor 
causada por uma fratura de membro será 
mui to aparente em pequeno an imal , enquanto 
que em grandes não aparenta tanto, po is a 
intens idade da dor é d i ferente, ass im não 
será necessár io usar ana lgés icos mui to po-
tentes 
Escala análoga visual (VAS) 
 Essa escala, todo dia quem está no centro ci-
rúrgico faz mentalmente. Ao anestesiar, traço 
uma linha imaginável e de um lado o animal 
não vai sentir dor nenhuma e na outra a pior 
dor imaginável. Daí coloco o animal mais pró-
ximo de um do outro. Dor leve, moderada, se-
vera. A partir do grau de dor escolho qual anal-
gésico irei utilizar, podendo ter superestimado 
a dor ou subestime. Vou precisar avaliar a res-
posta do analgésico no paciente. Alguns anal-
gésicos tem efeitos adversos, então se eu ti-
ver superestimado a dor os efeitos adversos 
ficarão mais proeminentes. Enquanto que se 
eu subestimei, no transoperatório o paciente 
vai demonstrar sinais ( FC, FR,  pressão 
arterial, superficialização do plano anestésico) e 
irei aplicar um analgésico mais potente. 
 
Escala de Avaliação Numérica 
 Um pouco menos subjetivo, pois tem uma 
numeração. Enquadramos o paciente em 
uma dessas graduações para saber qual anal-
gésico eu devo dar, qual protocolo vou usar. 
 A percepção de dor é muito individual, então 
pode mudar de anestesista para anestesista., 
que pode ter uma outra percepção. Para dimi-
nuir isso, avalio o animal como um todo, po-
dendo usar as escalas de dor, mas preciso ava-
liar que procedimento doloroso será gerado. 
Aplico o analgésico e acompanho o paciente. 
Quando há dois anestesistas precisamos entrar 
em um consenso. 
 1 a 3 → dor leve 
 4 a 6 → dor moderada. 
 7 a 10 → dor severa 
 
Escala comportamental usada para cães e gatos 
(ao final) é de resposta à palpação. Ou seja, vou 
observar o animal na gaiola e depois vou palpar o 
paciente no local com processo doloroso e obser-
var o paciente, para saber qual o grau da dor. Se 
for no pós operatório, administro o analgésico pós-
operatório e avalio se o animal continua com dor. 
Observo ele mais uma vez na gaiolinha e palpo o 
local da cirurgia, reavaliando se continua sentindo 
dor. 
Na escala de dor de Melbourne, acima de 13 tenho 
que tratar a dor, pontuo em 6 categorias distintas, 
sendo a pontuação máxima 27 (severa) e pontua-
ção mínima é 0 (mínima). 
Quando é dor crônico preciso do auxílio do tutor, 
perguntar como o animal era antes, se houve lesão 
anterior, está alimentando ou bebendo água (ema-
grecimento progressivo). Automutilação é um sinal 
clássico de dor crônica. 
Escala de dor preemptiva 
 Vejo qual o procedimento cirúrgico que será 
feito e suponho qual o grau de dor que ela irá 
gerar. 
 
Escala simples descritiva 
 Escala de avaliação clínica para claudicação, 
principalmente em animal de grande porte, 
principalmente em equinos 
Parâmetro Escore 
Apoio total 0 (mínima) 
Apoio parcial em esta-
ção e andando 
1 (leve) 
Apoio parcial unica-
mente em estação 
2 (moderada) 
Não apoia o membro 3 (severa) 
 
Reconhecimento da dor 
Pequenos animais 
 
Foto de uma fêmea no pós -operatór io de um 
mastectomia tota l un i la tera l . Foi fe i to ana lgé-
s ico pós-operatór io . Apenas o lhando para o 
anima l boquinha aberta (ofegante) e está in-
comodada . Na pa lpação, o anima l tentava 
morder , ind icando que sent ia dor . Após isso, 
fo i fe i to um ana lgés ico um pouco ma is po-
tente . 
Após isso, 
houve re la-
xamento . 
Pa lpa a fe-
r ida e o 
anima l não 
aparenta 
dor . Antes 
ela estava sent indo dor , então o SN s impá-
t ico estava at ivado, no momento que faz o 
ana lgés ico e la f ica tranqui la . 
Essa c irurgia é mui to cruenta e mui to ex-
tensa , pegando uma parte de pe le mui to ex-
tensa . Então é uma cirurgia que dói mui to, 
tanto no pós opera tór io , quanto no pós 
operatór io . Se ana l isar na esca la preemptiva 
eu se i que vou ter que usar um ana lgés ico 
para dor severa . 
Cão com fra-
tura de mem-bro, esse t ipo 
de lesão dó i 
mui to . Ut i l izo 
um protoco lo 
ana lagés ico 
para dor severa . 
 
An imal com fratura de membro, a inda sem 
MPA. Esse an imal está com dor : não apo ia o 
membro, escond ido no fundo, expressão fa-
c ia l ( testa franz ida ) tr is te, rabo entre as per-
nas . Aparenta que irá morder se houver apro-
x imação, dev ido à dor e medo. Tem que ga-
nhar conf iança do an imal , para consegu ir pe-
gar o an imal e ap l icar o ana lgés ico e tranqu i-
l izante, que vão ag ir em s inerg ismo aumen-
tando o poder ana lgés ico e tranqui l i zante, 
melhorando a manipu lação . 
Grandes Animais 
Animal 
com fra-
tura de 
membro . 
Esse an i-
mal estava 
com dor , 
pois t inha 
a l terações 
de parâmetros f i s io lógicos, a fra tura t inha 
acabado de acontecer . Visua lmente não de-
monstra dor (f ing indo p len itude) , mas tem 
dor , comprovada pela a l teração dos parâme-
tros f is io lóg icos e por não estar comendo . 
Não tem a mesma intens idade que no cão, 
mas mesmo ass im tem que fazer ana lges ia 
menos potente . Nesse caso não é uma dor 
severa . 
 
Equino que tem lesão em art icu lação mui to 
inf lamatór ia . Fo i fe i to c irurgia e está no pós 
operatór io . Está com mui ta dor . E le dei ta , po is 
cansa os 3 membros não afetados . Não sus-
tenta o membro, já cons ideramos dor severa . 
Fica 24 h se sustentando nos 3 membros e 
de ita para descansá- los . Não é f i s io lógico o 
cava lo f icar de i tado, já o bovino é comum. 
Tá comendo, es-
perto, respon-
dendo o ambi-
ente, se aprox i-
mou quando che-
garam perto . Esse 
anima l tem fra-
tura de mandíbu la , mas é um processo crô-
n ico, po is já houve uma c icatr ização do loca l 
e o processo inf lamatór io é mínimo . Já fo i 
fe i ta uma osteosíntese de mandíbu la , come-
çou a dar reabsorção e não coaptou . Foi re-
t irado os implantes e essa foto fo i ret irada 
MOV00804.3GP
uma semana depois , não houve consol idação 
óssea . A dor de la é leve, po is não é processo 
com mui to d isparo noc ivo . Mas tra ta para dor , 
v is to que há fratura . 
Cabeça aba i-
xada, sem-
blante tr is te . 
Esse an imal 
t inha cól ica e 
a dor nesses 
anima is mu-
dam muito 
de acordo com os comportamentos que são 
bem f ided ignos . Por exemplo, o cava lo 
quando tem dor aumenta a ingestão hídr ica 
e começa a comer a cama, sendo indíc ios de 
dor . Por isso, tem o ba lde na boca, para parar 
de comer a cama . Um equ ino com cól ica o lha 
mui to para o f lanco, que é onde há dor . 
Lesão em art icu lação: 
em estação não apoia o 
membro, então a dor é 
severa . 
 
Pac iente 
com cól ica : 
dó i mui to, 
pois tem 
compres-
são d is ten-
são e is -
quemia . O an imal está dei tado, o que não é 
f is io lógico . Semblante tr i ste, protetor buca l 
para não comer a cama . 
 Opio ides . 
 Agonistas a l fa -2 adrenérg icos : usamos 
na MPA, podemos usar no pós -opera-
tór io de grandes an ima is também. 
Ana lges ia v i scera l . 
 Anestés icos Loca is : t ransoperatór io 
 Anestés icos D issoc iat ivos : pré, pós e 
transoperatór io . A quetamina , pro-
move pr inc ipa lmente ana lges ia somá-
t ica . 
 Ant i - in f lamatór ios não estero ida is (A I -
NES) : melox icam, f lun ix im meg lumine, 
fen i lbutasona , cetoprofeno, carpro-
feno . Sempre vamos ut i l izar para pro-
mover uma ana lges ia mult imoda l . Ut i l i -
zado gera lmente quando está aca-
bando o proced imento c i rúrg ico, po is 
pode interfer i r no processo de coa-
gu lação sanguínea e d iminuem o f luxo 
sanguíneo rena l , consequentemente 
d iminu i a taxa de f i l t ração g lomeru lar , 
isso pode causar uma lesão rena l . Po is 
os fármacos anestés icos já causam 
essa d iminu ição de f luxo, d iminu indo 
débito ur inár io , também. Gera lmente 
ut i l izado no pós operatór io . 
 
Tratamento da Dor 
 
Comport%20Normal%20Equ.mp4
 Segundo a OMS. 
 Lembrando que a ava l iação da dor do 
nosso paciente é subjet iva então te-
mos que usar esca la de dor , compor-
tamenta l ou preempt iva . 
 No grau 1 , de dor não é preciso opi -
o ide, po is são ana lgés icos muito po-
tentes e tem efe i tos adversos . Então 
nesse caso ut i l i za um não opio ide ma is 
um adjuvante . Poder ia ser uma d ip i -
rona ma is um ant i - in f lamatór io . A d ip i -
rona é um ana lgés ico mu lt imoda l 
 No grau I I , usa op io ide de dor mode-
rada ou leve, mais um adjuvante (d i -
p irona por exemplo) mais um não opi -
o ide (ant i - in f lamatór io , por exemplo) 
 No grau I I I , é de dor severa , então usa 
opio ide de dor severa , mais adjuvante 
(d ip irona , por exemplo) e um não op i-
o ide que gera lmente é um ant i - in f la -
matór io . 
 No nosso protoco lo de ana lges ia , 
penso na intens idade de dor provo-
cada pe lo processo do loroso, ta lvez 
eu não precise de um opio ide mu ito 
forte . Mas se tem processo inf lamató-
r io eu tenho que usar um ant i - in f lama-
tór io , que va i fazer s inerg ismo com 
opio ide por ag irem em loca is d ist intos . 
Os opio ides que agem tanto na per-
cepção da dor quanto na modu lação, 
já o ant i - in f lamatór io age na transdu-
ção . Ass im estou b loqueando cami-
nhos d i ferentes nessa mesma v ia . 
Nesse grau , ou l i vro o pac iente de dor 
ou e le tem dor incontro láve l , em que 
preciso fazer outros proced imentos , 
como induz ir a anestes ia gera l ou b lo-
queio regiona l f requente por vár ios 
d ias , cateter ep idura l , efusão cont inua 
com paciente internado . 
 Pergunta Duda: an ima l cont inua com 
dor severa após Op io ide + adjuvante 
(d ip irona ) . Assoc iou gabapent ina que é 
ant iconvu ls ivante in ib i tór io . Os ant ide-
press ivos (Amitr ipt i l i na ) e ant iconvu l-
s ivantes (gabapent ina) são ut i l i zados 
para tratar dor crôn ica em pac ientes 
de co luna , amputação (dor fantasma) , 
po is d iminuem a percepção da dor 
pe lo SNC por in ib i r as s inapses no 
SNC. O s inerg ismo de ana lges ia mu lt i -
moda l está sendo ut i l i zada nesse caso . 
Gera lmente em dor crôn ica associa o 
opio ide a amitr ipt i l ina ou gabapent ina . 
Não são tão ef ic iente para dor aguda . 
Opioides 
 Mecan ismo de Ação: 
 Promovem hiperpo lar ização, in ib ição 
da def lagração do potencia l de ação 
e in ib ição pré e pós -s inápt ica da l ibe-
ração de neurotransmissor . A dor co-
meçou por um processo noc ivo que 
va i desencadear em um PA que va i 
ser carreado pelos neurôn ios . Os op i-
o ides promovem a h iperpolar ização 
(bomba de sód io e potáss io ) in ib indo 
o PA, não havendo da l iberação de 
NT. Para que ocorra transmissão en-
tre neurôn ios é preciso que NT do 
neurôn io pré-s inápt ico sejam l ibera-
dos e atuem em receptores em neu-
rôn ios pós-s inápt icos . Usando opio ide 
ou i sso não ocorre 100% ou ocorre 
menos l iberação, que va i depender da 
intens idade da dor (maior l iberação de 
NT) e da potência ana lgés ica do fár-
maco . 
 Termo op io ide: compostos der ivados 
natura is ou s intét icos do óp io . 
 Ópio: A lca ló ide extra ído da p lanta Pa-
paver somniferum (papou la ) . Líqu ido 
le i tosos no qua l é extra ído o óp io . 
 Ligação de receptores : (κ ) Kappa, (μ ) 
Mu, (σ ) S igma e (δ )De l ta . Pr inc ipa is 
responsáve is pe lo processo 
ana lgés ico: (κ ) Kappa, (μ ) Mu . Sendo 
que Um promove mais ana lges ia . En-
tão fármacos agon istas por esses re-
ceptores são fármcados ma is ana lgé-
s icos . 
 Class i f i cação: 
o Agonistas puros : agon istas ma is es-
pecí f icos μ , atuando pouco nos ou-
tros . Promovem uma ana lges ia 
muito boa . Cada um desses fárma-
cos tem uma potência ana lgés ica 
d i ferente . Morf ina (dor severa) é 
muito mais potente que meper id ina 
(dor moderada) . 
 Morf ina 
 Meper id ina 
 Fentan i l 
 Sufentani l 
 Remifentan i l 
 Metadona 
o Agonista-antagon istas : agon ista κ e 
antagon ista μ . Os mais potentes 
são agon istas μ então esta c lasse 
não é ut i l i zada em dor severa , con-
s iderando an ima l de pequeno porte . 
Os opio ides provocam vár ios efe i -
tos adversos e por i sso pouco ut i l i -
zados em an imai s de grande porte . 
Para ut i l i zar um opio ide num an ima l 
de frade porte , e le tem que estar 
com uma dor muito severa . 
 Butorfano l 
 Nalbuf ina 
o Agonista parc ia l : se l iga parc ia l -
mente a receptores μ então 30% 
do seu efe i to é l igação aos recep-
tores , enquanto 70% se deve por 
outro mecan ismo que já será expl i -
cado . Por não ser agon ista puro não 
é tão potente quanto a morf ina , 
sendo para dor leve a moderada . Os 
opio ides tem antagon istas , então se 
t iver a lgum efe i to adverso grave ou 
o an ima l f icou sedado muito tempo 
posso usar ana loxona (antagon ista ) , 
ma is ut i l i zado que ana lorf ina (anta-
gon ista ) . 
 Tramado l 
 Buprenorf ina : não tem no bras i l 
 Codeína 
o Antagon istas 
 Naloxona 
------------- Morf ina ------------- 
 Agonista μ puro 
 Opção para dor severa 
o Sem a perda da consc iência . 
 Sedação e tranqu i l ização : o pac iente 
pode f icar um pouco sedado ou tran-
qu i l izado, pr inc ipa lmente quando asso-
c iados com fenot iazín icos . Tenho que 
tomar cu idado em sobrest imar a dor 
no paciente, po is em a lgumas espé-
c ies pode acontecer d isfor ia ou h ipe-
rexci tab i l idade, que pode acontecer 
em qua lquer espéc ie se ocorrer so-
brest ima a dor . 
o Depressão do SNC 
o Disfor ia e h iperexci tab i l idade : gatos , 
cava los , porcos , vacas , capr inos e 
ovinos . Norma lmente quando faz a 
sobredose vão ter isso . Por isso 
tem que ter cu idado com o uso de 
morf ina se eu não tenho certeza se 
um pac iente tá sent indo dor . Exci -
tação num equ ino é completa-
mente d i ferente, que se debate . 
 Náuseas e vômitos 
o Est ímulo da zona def lagradora dos 
qu imiorreceptores pe la l iberação 
de dopamina , pr inc ipa l responsáve l 
pe lo gat i l ho de vômito , então nor-
malmente a ap l icação os an imais 
vomitam, observado em an ima l de 
pequeno porte . 
 Uso: MPA, transoperatór io e pós -
operatór io 
 Efe i tos endócr inos 
o Cão: ↑ secreção ADH- retenção de 
l íqu idos , d iminu indo a taxa de f i l t ra -
ção g lomeru lar , d iminu indo débito 
ur inár io . 
 Outros efe i tos 
o Const ipação intest ina l : i sso é pro-
b lema grave em grandes . Todos os 
opio ides tem esse efe i to , mas os 
agon istas puros são os que ma is 
promovem esse efe i to . Pode acon-
tecer d iminu ição de per i sta l t i smo e 
propic iar uma có l ica . 
o Libera h istamina : pode promover a 
degranu lação de mastóc i tos , acon-
tecendo a l iberação de h istamina . 
Tenho que tomar cu idado com pa-
c ientes que vão ser submet idos a 
uma c irurg ia de Mastoci toma, por 
exemplo , que já tem uma degranu-
lação muito mais exacerbada . Por 
qua lquer v ia isso pode ocorrer ( IV , 
IM, SC, raqu id iana , epidura l ) , mas 
probab i l idade d isso ocorrer pe la v ia 
IV é maior . 
 Dose : 
o Cão: 0 , 1 - 0 ,7 mg/kg 
o Gatos: 0 , 1 - 0 ,2 mg/kg 
o Equ inos : 0 ,05 - 0 ,2mg/kg 
o Bovinos : 0 ,05 – 0 , 1mg/kg 
 Efe i to ana lgés ico : 2 (p ico de ana lge-
s ia ) a 6 horas (duração máxima) 
(SC/ IM/ IV/Per idura l ) . Então no transo-
peratór io va i ser suf ic iente, porque d i-
f ic i lmente a c i rurg ia va i durar ma is que 
isso, e se caso i sso ocorra eu faço 
repl icação da med icação . Mas se faz 
um ana lgés ico que não tem uma du-
ração tão longa (como a meper id ina) 
não é uma boa esco lha para pós -ope-
ratór io , po is se não depo is de 3 horas 
tere i que ap l icar novamente . Sendo 
gera lmente usada como pré -
anestés ico, em cirurg ias não muito 
pro longadas , po is só dura 3 horas . 
 Dimorf : 
o 1 0mg/ml 
o 1mg/ml 
------------- Meper id ina ------------- 
 Agonista μ Puro : professora adora ut i -
l izar 
o Analges ia moderada com poucos 
efe i tos adversos 
o Efe i to ana lgés ico até 3 horas : expl i -
cado na morf ina 
 Contra ind icação : 
o Pac ientes h ipotensos , po is tem l ibe-
ração de h istamina . 
o Não admin istrar IV : se admin istrar 
por v ia IV a probab i l i dade de l ibera-
ção de h istamina é a l t íss ima e va i 
causar h ipotensão . A h istamina va i 
promover vasod i la tação per i fér ica 
tão e levada que va i cu lminar em hi-
potensão severa no pac iente . 
o Pac ientes nefropatas/ card iopatas : 
causa vasoconstr ição rena l e coro-
nar iana 
 Doses : 
o Cães : 2 a 5 mg/Kg IM/SC 
o Fel inos : 2 a 10 mg/kg/ IM/SC 
o Equ inos : 0 ,5 – 1mg/kg/ IM/SC 
 Apresentação: C lor id rato de Meper i -
d ina 
o 50 mg/2ml (Do losa l ) 
o 1 00 mg/2ml (Dolant ina) 
 
------------- Fentani l ------------- 
 Agonista μ puro 
o 1 000 x ma is potente que a morf ina , 
mas que tem duração e 15 a 20 min 
no máx imo . Normalmente é ut i l i -
zado em infusão cont ínua no 
t ransanestés ico , na manutenção 
anestés ica , em c irurg ias de dor se-
vera . 
 I nd icações: 
o I n fusão cont ínua trans -operatór ia 
o Ação rápida por v ia intravenosa . Em 
a lguns casos para pos ic ionamento 
em ra ios-x posso usar pe la v ia IM, 
po is não va i ser demorado, durando 
30 min no máximo . 
o Potente ação ana lgés ica e h ipnó-
t ica : pe la potente ação h ipnót ica , 
pode ser usada junto com os agen-
tes de indução anestés ica , a f im de 
d iminu ir a dose do agente indutor 
da anestes ia , e o pac iente entra em 
anestes ia gera l mais ráp ido . Como 
no caso da admin istração de fenta-
n i l com propofo l , que é muito ut i l i -
zado . 
 Parentes do fentan i l : ma is caros 
o Alfentan i l 
o Sufentan i l 
o Remifentan i l : ma is caro, mas tem 
um efe i to cumulat ivo desprezíve l . O 
fentan i l ao ser admin istrado IV na 
infusão cont ínua por um tempo 
pro longado acumula (após 1 hora) 
no organ ismo do paciente e e le de-
mora na recuperação . Enquanto 
que o remifentan i l ao des l igar a in -
fusão o an ima l já desper ta , po is não 
tem efe i to cumulat ivo , sendo mais 
seguro nesse sent ido . 
o Carfentan i l 
 Est ímulo vaga l por IV dose -depen-
dente (brad icard ia -h ipotensão- de-
pressão respi ratór ia ) : prec iso tomar 
cu idado com a dose e a ve loc idade de 
admin istração que pode provocar um 
est ímulo vaga l muito intenso que va i 
causar vasod i la tação → h ipotensão, 
brad icard ia e depressão respiratór ia . 
Quando ut i l i zar durante a manutenção 
anestés ica preciso d iminu ir bastante 
as doses de manutenção . Por exem-
plo , uma anestes ia ina latór ia . 
 Tempo efet ivo de ação : 20 minutos 
 Dose : 2 a 10 μg/ IV/ IM 
o I n fusão cont ínua: 5 a 10 μg/kg/h 
o Ades ivos : (25, 50, 75 e 100 
mcg/hora ) Mais ut i l izados na medi -
c ina humana, de absorção cont ínua . 
Quase não ut i l i zada na medic ina ve-
ter inár ia , pe la quant idade de pelos 
e espessura da pe le e a absorção 
acaba sendo d i ferente da dos hu-
manos . 
------------- Metadona ------------- 
 Agonista μ puro e antagon ismo não 
compet i t ivo pe lo receptor NMDA (no 
SNC – receptor do g lutamato NT ex-
c i tatór io de v ia de dor) que é uma das 
v ias de dor . Ou seja , a lém de ter ação 
agon ista μ tem antagon ismo compet i -
t ivo por receptores de g lutamato 
NMDA, então torna e la muito bacana , 
por ter uma outra v ia de ana lges ia 
a lém daquela opio ide . 
o Efe i tos semelhantes a morf ina , mas 
2x mais potente que a morf ina 
o Brad icard ia ref lexa : e la causa vaso-
constr ição per i fér ica e causa brad i-
cardia ref lexa , mas com pressão 
norma l . Nesse caso, não é necessá-
r io reverter a brad icard ia , po is se 
tem pressão normal a inda há 
aporte sanguíneo normal nos tec i -
dos , não necess i tando de interv ir 
na brad icard ia . 
o Não induz l iberação de h istamina 
o Dor grave (MPA [do lorosas ] e pós-
operatór io [do lorosas , a lesão tec i -
dua l fo i muito intensa . ] ) 
o 4 a 6 horas : p ico de ana lges ia em 
2 horas , depo is começa a d iminu ir , 
mas perdura de 4 a 6 horas 
 Dose : 
o Cães : 0 , 1 a 0 ,5mg/kg/ IM 
o Gatos: 0 , 1 a 0 ,2 mg/kg/ IM 
o Equ inos e Bovinos : 0 , 1mg/kg/ IM 
------------- Tramadol ------------- 
 Agonista μ parc ia l (opio ide at íp ico - 
professora acred i ta que um d ia será 
t i rado dessa categor ia ) : 30 % de l iga-
ção nesse receptor e 70% do seu 
efe i to se deve à in ib ição de recapta-
ção de seroton ina . Não sendo tão po-
tente quanto a morf ina devido à sua 
l igação de apenas 30% em receptores 
μ . Sendo usado em dor leve e mode-
rada . 
o I n ib ição da Recaptação de seroto-
n ina : a seroton ina é um NT e um 
hormônio que dá sensação de pra-
zer e bem estar . In ib indo a recap-
tação de la , terá muito d isponíve l 
dando a sensação de bem estar no 
pac iente . Mas pode levar também à 
exc i tação, pr inc ipa lmente em ga-
tos , tendo que tomar cu idado com 
a dose . 
o Mín imos efe i tos adversos : mu ito 
seguro para usar em pac ientes de-
b i l i tados , po is quase não tem efe i to 
card iovascu lar ou card iorresp irató-
r io . 
o Potência 6 .000 x menor que a mor-
f ina 
 Pergunta : por causa da seroton ina 
pode ser um ant iemét ico? Não, pode 
observar em gatos sa l ivação e náusea 
se admin istrado IV . 
 I nd icações: 
o MPA: c irurg ias de dor leve 
o Pós-c i rúrg ico : po is faz um s iner-
g ismo de tramadol , d ip i rona e ant i -
in f lamatór io (melox icam) , tendo 
ana lges ia mu ito duradoura . Com 
essa ana lges ia mu lt imoda l , cada fár-
maco tem um mecan ismo de ação . 
o Contro le da dor leve a moderada 
 Analges ia por 6 a 8 horas 
 Dose : 2 a 6 mg/kg IM /SC/VO ou IV 
------------- Butorfanol ------------- 
 Agonista Kappa/ Antagon ista Mu: mais 
caro e muito d i f íc i l de achar . O efe i to 
sedat ivo de le é ma is proeminente que 
o efe i to ana lgés ico . O receptor Kappa 
é mais sedat ivo que ana lgés ico, e a 
ana lges ia provocada é pr inc ipa lmente 
v iscera l . Para os casos de dor severa 
abdomina l em equ inos , por exemplo , 
podemos usar o butorfano l , po is não 
va i interfer i r quase nada no per ista l -
t ismo, po is é antagon ista Mu (re lac io-
nado com a d iminu ição da mot i l idade) . 
Fármaco seguro para an ima l de 
grande porte, a lém de provocar certo 
grau de sedação . Ut i l i zo em an imais de 
pequeno porte, pr inc ipa lmente em 
pac ientes que precisa ser sedado e é 
um paciente de r isco 
 I nd icações: 
o MPA 
o Dor v iscera l e dor somát ica , pr inc i -
pa l para dor v i scera l . Não sendo 
fármaco de esco lha para dor somá-
t ica . 
o Efe i to Teto : po is é agon ista /anta-
gon ista . Então não ad ianta dobrar a 
dose ac ima da dose recomendada 
que não va i ocorrer aumento do 
efe i to ana lgés ico . 
o Se sedar o pac iente com esse fár-
maco é possíve l observar leve d i -
minu ição da FR (re lac ionada ao 
agon ismo Mu) , pe la sedação, porém 
não é preocupante . 
o Ant i tuss ígeno : presente em peque-
nas proporções em xaropes . 
Codeína também tem efe i to ant i -
tuss ígeno e e la tem um efe i to 
muito semelhante ao buterfano l . 
 Pico de Ação: 30 – 45 minutos . Po-
dendo durar de 1 a 1 :30 no máximo 
 Concentração: 10 mg/ml Turboges ic 
 Dose : 
o Cães : 0 , 1 a 0 ,6 mg/kg IV , IM, SC 
o Gatos: 0 ,2 a 0 ,8 mg/kg IV , IM, SC 
o Equ inos e Bovinos : 0 ,2mg/kg IV , IM, 
SC 
------------- Antagonistas ----------- 
 Naloxona (pr inc ipa l u t i l izado) : 0 ,005 a 
0 ,02 mg/Kg IV 
 Usado para reverter o efe i to indese-
jado do opio ide . Lembrando que 
quando ut i l i zada a lém de reverter o 
efe i to adverso, também reverte a 
ana lges ia , tendo de tomar cu idado 
com isso . Ta lvez tenha que ut i l i z ar ou-
tros fármacos não opio ides , po is e la 
va i durar de 1 h a 1 :30h . 
o Apresentação: 
 Naloxona (Narcan) : ampola com 
0,4mg/ml 
 Clor idrato de Na lorf ina : ampo la 
com 5mg/ml 
Neuroleptoanalgesia 
 Conce ito que usamos todo d ia na prá-
t ica da anestes ia , ut i l i zada na MPA. Au-
x i l ia a montar um protocolo que asso-
c ia um neuro lépt ico , que promove 
uma depressão do SNC (tranqu i l i za-
ção ou sedação) , com um ana lgés ico 
opio ide . Pode ser um tranqu i l izante + 
opio ide, sedat ivo + opio ide e ans io l í -
t ico + opio ide 
 Analges ia obt ida pe la admin istração 
de um neuro lépt ico e um ana lgés ico . 
 MPA 
 Exemplo : Na prát ica , Fenot iazín ico + 
Opio ide é o mais ut i l i zado na rot ina de 
pequenos e de grandes . 
o Fenot iazín ico ( ) + Opio ide 
o But irofenona (azaperone e ha lope-
r ido l ) + Op io ide : quase não ut i l izado 
com pequenos e grandes , mais ut i -
l izados em suínos 
o Benzod iazepín ico (D iazepam, mi-
dazo lam – ant iconvu ls ivantes , ans i -
o l í t icos e re laxantes muscu lares ) + 
Opio ide : o uso de benzod iazepín i -
cos na MPA em um paciente híg ido 
pode ocorrer exc i tação . Para ev i tar 
essa exci tação posso associar um 
fenot iazín ico, po is a juda a tranqu i l i -
zar e ev i tar a exc i tação . Se for usar 
iso ladamente, ut i l i zar em pacientes 
deb i l i tados , po is a l tera muito pouco 
o s i stema card iorresp iratór io , sendo 
muito seguro . Na rot ina c l ín ica , são 
muito esco lh idos como pr imeira es-
co lha em pac iente que está convu l-
s ionando . O Diazepam ( l iposso lúve l ) 
comparado ao midazo lam (h idrosso-
lúve l ) , d i ferenc ia pe la so lub i l idade 
 Cadela de 5 anos , que va i fazer mas-
tectomia : 
o acepram (fenot iazín ico) + meta-
dona . 
o Midazolam (benzod iazepín ico) + 
metadona – o pac iente provavel -
mente é a lerta ag i tado, apesar da 
mastectomia não ser uma c irurg ia 
e let iva e ter prováve l compromet i -
mento s istêmico, então pode cau-
sar exc i tação nesse paciente, o que 
não acontecer ia num paciente 
idoso ou debi l i tado . 
o Acepram + fentan i l : fentan i l na 
pré-medicação para esse t ipo de 
c irurg ia não seja boa opção, po is a 
c irurg ia é longa, necess i tando de 
uma ana lges ia por um tempo 
pro longado, enquanto que fentan i l 
tem efe i to apenas por 15 a 20 min , 
não ad iantando para esse t ipo de 
c irurg ia . Poder ia ser ut i l izado, mas 
em infusão cont ínua durante todo 
o proced imento , na manutenção . 
 Gato de 2 anos submet ido à orqu iec-
tomia (c i rurg ia e let iva que dura 15 
min) : 
o Acepram + meper id ina (dor leve à 
moderada – dura no máximo 3 ho-
ras) 
o Acepram + tramado l (dor leve – 
dura 6 a 8 horas) . O interva lo de 
duração depende da associação 
usada e da dose , da resposta de 
d istr ibu ição do fármaco de mane ira 
ind iv idua l 
o Fentan i l : temos que tomar cu idado 
com opio ides . Devido a dependên-
c ia química e a poss ib i l idade de pro-
vocar eufor ia nos pac ientes . Admi-
n istrar opio ides para dores severas 
em pacientes que não irão sent i r 
dores severas é per igoso, po is os 
efe i tos adversos estarão mais pro-
eminentes . A lém d isso, pode gerar 
h ipera lges ia , está re lac ionado à 
maior sens ib i l ização do SNC. 
 Equ ino submet ido à laparotomia de-
v ido à uma có l ica : 
o Agonistas de receptores α -2 adre-
nérg icos : detomid ina , x i laz ina , romi-
f id ina , dexmedetomid ina (em gran-
des ut i l izadas em termos de pes-qu isa a inda) . Detomid ina e x i laz ina 
são excelentes para dor v iscera l , 
pensando em um an ima l com có l ica , 
pode fazer a c irurg ia com anestes ia 
ina latór ia sem precisar fazer um 
opio ide pensando que ut i l i zação de 
opio ides pode prejud icar a inda mais 
a mot i l idade do paciente . Se eu usar 
detomid ina ou x i laz ina e a inda 
apresentar dor posso optar por um 
opio ide que quase não a l tera mot i -
l idade, o butorfano l . 
o Neuro lépt icos em grandes an ima is 
tem ma iores chances de causarem 
efe i tos adversos , a não ser que a 
dor seja severa . 
Terapia intensiva 
 MLK: morf ina/ l idoca ína/cetamina → 
( 1m l/ 7 ,5ml / 0 ,3ml) 10 ml /kg/h . Ana lge-
s ia mult imoda l , usando ana lgés icos 
com mecan ismos d i ferentes , o que va i 
causar um s inerg ismo e melhorar o 
processo ant iá lg ico . Pode ut i l izar mor-
f ina separadamente na infusão tam-
bém. 
 Fentan i l : 5 a 10 mcg/kg/h . 
 Remifentan i l : 0 ,25 mcg/kg/min . 
 Alfentan i l : 3 a 8 mcg/kg/min . 
 Sufentan i l : 0 ,5 a 1 mcg/kg/h . 
 Lidocaína : 50 mcg/kg/min . 
 Cetamina : 10 mcg/kg/min . 
 
 
 
TIVA: anestes ia tota l in tra - 
venosa 
P IVA: anestes ia parc ia l in travenosa . Assoc i -
ação de anestes ia ina la tór ia à a lguma infu-
são cont ínua , ass im d im inu i o requer imento 
do fármaco anestés ico gera l . Quando faz 
esse t ipo de s inerg ismo está d im inu indo a 
dose de todos , d iminu indo os efe i tos adver-
sos , logo , tornando a anestes ia ma is segura .

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