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I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Alergia Alimentar FEL IPE R IBE IRO – MED IC INA Introdução RAA – Reação adversas a a l imentos é a denominação dada a qualquer reação anormal à ingestão de a l imentos . Nada mais é que reações de h ipersensib i l idade (sensib i l idade exacerbada) do nosso organismo imediato a ingestão de a lgum al imento. Ou seja , nosso corpo não sabe que aqu i lo NÃO é mal , mas e le ident if ica como algo ru im e faz a l iberação de Inter leuc inas -4, 5 e 13, e produção de ant icorpos I gE em quant idades muito a l tos ou descontroladas que vão at ivar os mastóc itos e eosinóf i los induz indo a um processo inf lamatór io . Aqui vamos estudar a H ipersensib i l idade do TIPO I , podendo ser chamada também de: Alerg ia Imediata Mediada por IgE Atopia Devemos lembrar que como se trata de um processo de PROTEÇÃO EXTREMA do nosso organismo, o nosso corpo em algum momento da v ida já teve contato com essa substânc ia “a lérg ica” . Ou seja , e le teve uma expos ição previa ao ant ígeno . Em tese, logo após a ingestão de a lgum a l imento o nosso corpo já consegue reag ir e isso se chama HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA , OU TIPO I porque começa ráp ido, em minutos . Fis iopatolog ia Dentre os processos de reações a lérg icas podemos d iv id ir em do is grandes grupos: Reação imediata Reação tard ia Vamos entender como induz imos um processo a lérg ico . Reação Imediata ou Fase In ic ia l 1 . Inger imos um a l imento (a lergeno) ou qua lquer outra substanc ia 2. As cé lu las dendr ít icas capturam esse ant ígeno o qua l será apresentada a célu las T+naive I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ 3 . Esse a l imento (antígeno) est imula cé lu las T naive a se d iferenc iarem em th2 4. Essas cé lu las th2 produzem Inter leuc inas ( IL4, 5 e 13) , onde a IL-4 induz a d iferenc iação de l infóc itos B para a produção de IgE (ant icorpo) 5 . Esse IgE (ant icorpo) s intet izado se l iga ao FεER1 (Receptor de a lta af in idade para o IgE) que está acoplado no mastóc ito e basóf i los (NESSE MOMENTO O ORGANISMO ESTÁ SENSIB ILIZADO) 6. O mastóc ito agora at ivado (mastóc ito+IgE+ FεER1) e sens ib i l izado a aque le a lérgeno irá produz ir e secretar mediadores quím icos (h istamina, seroton ina, hepar ina) que irão induz ir manifestações imediatas de reação a lérg ica a . Reações de h ipersens ib i l idade i . Minutos após a exposição repetida ao a lérgeno I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ A REAÇÃO IMEDIATA vai se caracter izar por Vasod i latação Extravasamento vascu lar Espasmo do muscu lo l i so Secreções g landulares H ISTAMINA Age no muscu lo l i so vascular e endotél io , induz indo vasod i latação, aumento da permeabi l i dade vascu lar, h iperemia, edema Age no muscu lo l i so não vascu lar , causando contração, aumento de moti l idade intest ina l , re laxamento de esfíncter Age em g lându las exócr inas, aumentando a secreção de muco. Essas a l terações se tornam evidentes em minutos após o a lergeno entrar na pessoa e tendem a retroceder em poucas horas. Ou seja, as reações de h ipersensib i l idade são dependentes da at ivação de IgE em mastóc itos . IMPORTANTE: Nota-se que o IgE possui uma importânc ia s ign if icat iva nesses n íve is a lérg icos, po is é e le que é responsáve l pe la sensib i l ização dos mastóc itos a produz ir mediadores. IMPORTANTE: A quant idade de cé lu las T aux i l iares ou th2 que produzem essas Inter leuc inas dependem princ ipa lmente de fatores como: genes herdados, natureza e h istór ia de expos ição I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Em Resumo A resposta a lérg ica é at ivada quando um alergên io desencade ia uma sér ie de fatores onde IL-4 induz a d iferenc iação de célu las B para produção de IgE fazendo com que seja l iberado med iadores químicos (h istamina, seroton ina, hepar ina) gerando uma resposta a lérg ica Se não tratado imed iatamente, o pac iente morre por insuf ic iente c ircu latór ia Reação tardia ou Fina l Geralmente se desenvo lve de 2 a 8 horas após a in ic ia l e pode durar vár ios d ias H ipersensib i l idade tard ia é aquela que ocorre d ias após o contag io com o antígeno. E la não se deve a imunoglobul inas ( IgE) , mas s im a célu las do s istema imune, dentre e les os leucóc itos . IMPORTANTE: Cr ises repetidas de reações a lérg icas dependentes de IgE e de mastóc itos podem levar a doenças a lérg icas crôn icas acompanhadas de dano e remode lamento tec idua l Principais A l imentos EM CRIANÇAS Leite Ovo Soja Trigo Amendo im *GERALMENTE SE PERDA ESSA ALERGIA ATÉ OS 5 ANOS ADOLESCENTES E ADULTOS Peixe Crustáceos Amendo im Castanhas *DADOS AMERICANOS IMPORTANTE: No Bras i l , o mi lho entra como um importante a l imento a lérg ico e o amendoim d iminui a sua prevalênc ia a lérg ica . Manifestações C l ín icas As manifestações c l ín icas dependem de a lguns fatores, como por exemplo : Quantidade de a l imento inger ido Doença e medicação concomitante Exerc íc ios f ís icos Fase do c ic lo menstrua l CUTÂNEAS São as mais comuns Prur ido Urt icár ia Angioedema I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ GASTRINTESTINAIS Segunda mais comuns Náuseas Vômitos Dor abdomina l Diarreia Esofag ite RESPIRATÓRIAS Coriza Prur ido nasal Broncoespasmo Edema de lar inge ADULTOS Colapso card iovascu lar CRIANÇAS Dor abdomina l Urt icar ia Rin ite a lérg ica Conjunt iv i te Rubor fac ia l Respiração s ib i lante LACTENTES Vômitos Urt icár ia Diagnóstico Histór ico c l ín ica Diár io a l imentar o Recordação das refeições nas ú l t imas 2 semanas Exame fís ico o Em busca de um estado nutr ic ional def ic iente ou comprometido Testes de provocação ora l Níveis sér icos de IgE Testes cutâneos IgE específ ica o Pinga a substanc ia que se suspeita ser a lérg ica ao pac iente na pele e espera para ver se irá subir uma pápu la de pelo menos 3mm Dieta de restr ição o Restr ição do consumo de determinado a l imento Provas de provocação ora l o Admin istração frac ionada do a l imento, em doses crescentes, sob supervisão médica Fatores Determinantes Predisposição genética o Não se sabe ao certo o porquê geneticamente falando se possu i uma alta produção de IgE, mas se I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ sabe que casos a lérg icos na famí l ia tendem a se propagar em gerações futuras. Fatores ambientais Tratamento Prevenção do contato com o a lergeno o Exc lusão do a l imento Prevenção de a l imentos com reat iv idade cruzada o Por exemplo, pac iente a lérg ico a le i te de vaca, possu i 90% de ser a lérg ico a le ite de cabra Tratamento med icamentoso o Ant i-h istamín icos Principal causa de Morte ANAFILAXIA Reação anafi lát ica loca l izada Surge em locais determinados, ou seja, loca l izados do organ ismo (pele , mucosas, intest inos, brônqu ios . . . ) Em tese, e las podem assumir a forma de erupções cutâneas local izadas ou bolhas (a lerg ia cutânea, urt icár ia) , descarga nasa l e I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ conjunt iva l (r in ite e conjunt iv i te a lérg icas) , febre do feno, asma brônqu ica ou gastroenter ite a lerg ia (a lerg ia a l imentar)Reação anafi lát ica sistêmica Ocorre quando o a lérgeno induz uma sensib i l ização em massa de mastóc itos acarretando em uma grande l iberação de mediadores qu ímicos, o que resulta pr inc ipa lmente em Queda da pressão arter ia l Broncoconstr ição Relaxamento dos esfíncteres Prur ido genera l izado Edema da g lote, ore lhas e láb ios Algumas vezes, em minutos, o pac iente entra em estado de CHOQUE VASCULAR, que pode ser fata l dev ido à d if icu ldade de respiração.
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