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APG 30 DISFUNÇÃO ERÉTIL FELIPE RIBEIRO - MEDICINA SOI IV I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ DISFUNÇÃO ERÉTIL FEL IPE R IBE IRO – MEDIC INA INTRODUÇÃO Incapac idade pers is tente ou recorrente de obte r ou manter ereção adequada para at iv idade sexua l sat isfa tór ia PREVALÊNC IA E ET IOLOGIA 52% dos homens re la tam algum grau de d isfunção erét i l ent re os 40 e 70 anos Doença aterosc leró t ica – 40% em homens > 50 anos Disfunção erét i l em cerca de 50% dos d iabét icos Disfunção erét i l em 90% de homens com depressão grave Associação com doenças crônicas o IRC – 45% o IH – 70% o Esc lerose múl t ip la – 7 1% o Doença de Alzhe imer – 53% o DPOC – 30% Drogas o Ant i-h iper tens ivos o Vasodi la tadores o Hipogl icemiantes o Agentes de ação card íaca o Ant idepress ivos o Antagon is tas H2 o Hormônios o AINH o Tranqui l izantes F IS IOLOG IA DA EREÇÃO 1 . Evento hemodinâmico 2 . Regulado pe lo re laxamento de ar tér ias cavernosas e por re laxamento de musculatura l isa de corpos cavernosos 3. Est imulo – l i beração de neurot ransmissores (ox ido n í t r ico ) 4 . Ação na musculatura l isa – at i va guani la to c ic lase 5 . Aumento de monofosfa to de guanosina c íc l ico (GMPc) 6 . Relaxamento de corpos cavernosos e inf luxo de sangue 7 . Fosfod iesterase-5 (PDE5) – degradação do GMPc – f lac idez Ou se ja , o s is tema não adrenérg ico e não co l inérg ico (NANC) est imula as cé lu las endote l ia is que i rá ag i r ao óx ido ní t r ico que i rá atuar sobre a guan i la to c ic lase , a GC i rá aumentar a Guanosina c íc l ico (GMPc) gerando a EREÇÃO . A I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ fosfod iestarase -5 age em um processo de degradação da guanosina c íc l ica que i rá d iminu i r a ereção . Ou se ja , o aumento da MONOFOSFATO DE GUANOSINA C ÍCL ICO ( GMPC ) i rá gerar uma EREÇÃO e a degradação da mesma irá gerar d iminuição . A ereção é parassimpát ica , porém a e jaculação é s impát ica Em resumo 1 . Ampl iação dos s ina is parassimpát icos enviados ao pênis 2 . Aumento da l iberação de ox ido ní t r ico 3 . Relaxamento da muscu latura l isa 4. Aumento da pressão int racavernosa 5. Rig idez peniana 6 . Ereção LEMBRAR que o mecanismo f is io lóg ico de ereção do pên is envo lve a l iberação de óx ido ní t r ico (NO ) no corpo cavernoso durante a est imulação sexua l . O NO então at iva a enz ima guani la to c ic lase , que resu l ta em níve is aumentados de monofosfato de guanosina c íc l ico (cGMP) , produz indo re laxamento do músculo l i so e inf luxo de sangue para o corpo cavernoso . A S i ldenaf i la (V iagra) aumenta o efe i to do NO ao in ib i r a fosfod iesterase t ipo 5 (PDE-5) , que é responsáve l pe la degradação do cGMP no corpo cavernoso . A in ib ição de PDE-5 pe la S i ldenaf i la causa níve is aumentados de cGMP no corpo cavernoso , resul tando em re laxamento do músculo l iso e inf luxo de sangue para o corpo cavernoso . F IS IOPATOLOG IA DA EREÇÃO Pode acontecer devido a t rês fatores já c i tados mais ac ima: Di f icu ldade de in ic iação o Psicogênica o Endócr ina o Neurogên ica Di f icu ldade de enchimento o Aterogênica Di f icu ldade de manutenção de um vo lume vascu lar sanguíneo o Disfunção venoclus iva CLASS IF ICAÇÃO I Leve – normal no intercurso e depo is perde a r ig idez Moderada – logo após a penetração , perda de r ig idez Grave – sem r ig idez para penetração CLASS IF ICAÇÃO I I Orgânica Psicogênica Mista ORGÂNICA Lesões ou d is túrb ios vasculares , neuro lóg icos , hormonais ou cavernosos . I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ Drogas in je táve is Diabét icos Tabagis tas Park ison AVE VASCULOGÊNICA A causa orgân ica mais comum de DE é um dis túrb io do f luxo sanguíneo de entrada e de saída do pênis . Qualquer que se ja a doença ar ter ia l (gera lmente a lgo isquêmico ) que venha a d iminuir o f luxo para os espaços lacunares , podem resu l tar em uma redução da r ig idez do pênis e em aumento do tempo necessár io para que a ereção este ja completa . Isso pode estar assoc iado a doença aterosc ler ó t ica , lesão t raumát ica , h ipoxemia ou a l teração da s íntese de co lágenos . NEUROGÊNIA Pac iente que sofreram lesões ou danos na medula espina l sacra l que impeçam o re laxamento do musculo l is o peniano pe lo s is tema nervoso . PSICOGÊNICA In ib ição centra l do mecanismo de ereção . Quando a cabeça de c ima atrapalha a cabeça de baixo . Est ímulos ps icogênicos podem in ib i r respostas ref lexogên icas , b loqueando , ass im, a at ivação dos impulsos vasod i la tadores para o pên is Ansiedade Preocupações Depressão Transtorno ps icót icos Relações prob lemát icas com o/a parce i ro MISTA Combinação de fatores orgânicos e ps icogênicos Associação das anter iores D IAGNÓSTICO His tór ia c l in ica His tór ia sexua l Exame f ís ico Ava l iação ps ico lóg ica Testes laborator ia is – d iabetes e outras doenças Exames de imagens : Cavernosograf ia : in je ta contraste d i re tamente no corpo cavernoso Teste de ereção fármaco- induz ida : in jeção de drogas vasoat ivas para se ver i f icar a func iona l idade ar ter ia l , pr inc ipa l efe i to co la tera l é o pr iap ismo (ereção pro longada) In ternat iona l index of erect i le funct ion I IEF5 I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ I NTERNAT IONAL INDEX OF ERECTI LE FUNCTION ( I IEF5) São bas icamente c inco perguntas 1 . Como c lass i f ica sua conf iança em conseguir ter e manter uma ereção? 2 . Quando teve ereções com est imu lação sexua l com que frequência as ereções forma suf ic ientemente r íg idas para conseguir penetração? 3 . Durante as re lações sexua is , com que frequência fo i capaz de manter a sua ereção após a penetração? 4. Durante as re lações sexua is , qual fo i a d i f icu ldade que teve em manter a sua ereção até o f im da re lação sexua l? 5 . Quando tentou ter re lações sexua is com que frequência se sent iu sat isfe i to? Pontuação Nunca ou quase nunca : 1 ponto Menos da metade das vezes: 2 pontos Metade : 3 pontos Mais da metade : 4 pontos Quase sempre : 5 pontos Resul tados Severa : 5 a 7 pontos Moderada: 8 a 1 1 pontos Leve a moderada: 12 a 16 pontos Leve : 17 a 2 1 pontos Inex is tente : 22 a 25 pontos TRATAMENTO E l iminação de fatores de r isco modif icáve is Fumo, á lcoo l e drogas Hiper tensão , d iabetes , co lestero l e levado Combater obes idade e sedentar ismo Aconselhamento e ou ps icoterap ia o Casos de or igem ps icogênica o Sucesso de 75% em 6 meses o Terap ia de casal – evo lução mais ráp ida Hiopogonadismo o Pacientes com hipogonadismo, gera lmente se faz : Reposição de testosterona o Lembrar do r isco de infer t i l idade ao uso de testosterona exógena Bomba de constr ição a vácuo Admin is t ração de med icamentos por meio da uret ra Apl icação de medicamentos no corpo cavernoso – in je ta-se na la tera l do corpo cavernoso o Efe i to co la tera l : pr iap ismo Implantação de próteses pen ianas o São hastes que farão com que o pênis f ique o tempo todo ereto e você sobe ou desce e le na hora que quiser In ib idores da fosfod ieste rase -5 (PDE5) o VIAGRA – ut i l i zado antes do co i to I Insta: @felipesribeiiro_ - Site: linktr.ee/felipesribeiro_ CONTRAIND ICAÇÕESDO VIAGRA I AM, AVE ou arr i tmia com r isco de mor te nos úl t imos 6 meses Uso de ni tratos ICC grau I I ou p ior pe la New York Hear t Assoc ia t ion Angina instáve l Hiper tensão grave : > 1 70x 100 Hipotensão ao repouso : < 90x50 Doenças degenerat i vas re t in iana , inc lu indo re t in i t is p igmentosa Insuf ic iênc ia hepát ica Chi ld-Pugh C IRC d ia l í t ica