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Débito Cardíaco

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Ana Lorena M. 
 
O débito cardíaco é a quantidade de sangue 
bombeado para a aorta a cada minuto pelo 
coração. Ele é a soma do fluxo sanguíneo para 
todos os tecidos do corpo. 
 
DC (ml/min) = VS (ml/batimento) × FC 
(batimentos/min) 
 
DC: débito cardíaco. 
VS: volume sistólico. 
FC: frequência cardíaca. 
 
↪ O retorno venoso (RV) é a quantidade de 
sangue que flui das veias para o átrio direito a 
cada minuto. O retorno e o DC devem ser iguais 
um ao outro. 
↪ Fatores que afetam o DC: 
o O nível basal do metabolismo corporal; 
o Se a pessoa está se exercitando; 
o A idade; 
o As dimensões do corpo. 
↪ Os fatores da circulação periférica que 
afetam o fluxo sanguíneo de retorno pelas veias 
cavas do coração, são os principais 
controladores do DC. 
↪ O coração possui um mecanismo intrínseco, 
que permite que ele bombeie automaticamente 
toda e qualquer quantidade de sangue que flua 
das veias para o átrio direito (AD). 
Lei de Frank-Starling 
o Quando quantidades elevadas de sangue 
fluem para o coração, distende as 
paredes das câmaras cardíacas. Como 
resultado da distensão, o músculo 
cardíaco se contrai com mais força, 
fazendo com que seja ejetado todo o 
sangue adicional que entrou da circulação 
sistêmica. 
o O sangue passa a ser bombeado de volta 
para a aorta para fluir novamente pela 
circulação. 
o A distensão do coração faz com que seu 
bombeamento seja mais rápido, 
resultando em uma FC maior, isto é, a 
distensão do nó SA na parede do AD tem 
efeito direto sobre a ritmicidade do 
próprio nodo, aumentando por até 10 a 
15% da FC. 
Reflexo de Bainbridge 
o É um reflexo nervoso provocado pela 
distensão do AD. 
o Ele passa primeiro pelo centro 
vasomotor do encéfalo e, a seguir, de 
volta ao coração, pela via nervosa 
simpática e vagal, acelerando também a 
FC. 
↪ Quando o retorno do sangue é maior do que o 
coração pode bombear, ele passa a ser o fator 
limitante para determinar o DC. 
 
 
Ana Lorena M. 
 
O débito cardíaco é igual ao retorno venoso e é 
a soma dos fluxos sanguíneos nos tecidos e 
nos órgãos. 
 
Coração hipereficaz 
o Bombeiam o sangue melhor que o 
normal. 
o Dois fatores que fazem o coração ser 
hipereficaz: 
› Estimulação nervosa simpática e 
inibição parassimpática. 
› Hipertrofia do miocárdio: faz 
com o que o músculo cardíaco 
aumente sua massa e força 
contrátil. 
Coração hipoeficaz 
o Bombeiam o sangue em níveis abaixo do 
normal. 
o Alguns fatores que influenciam nessa 
diminuição: 
› Miocardite; 
› Hipóxia cardíaca; 
› Valvulopatia; 
› Obstrução da artéria coronária; 
› Hipertensão grave. 
VS: é o volume de sangue bombeado pelo 
ventrículo esquerdo por batimentos. 
↪ Três fatores regulam o volume sistólico: 
1. Pré-carga 
2. Contratilidade 
3. Pós-carga 
 
Pré-carga 
Definição: grau de estiramento do coração 
antes de ele realizar a contração. 
↪ Determina o grau de estiramento do 
sarcômero no final da diástole. 
↪ Quanto maior o estiramento, maior o número 
de sítios onde haverá acoplamento actina-
miosina, até um certo limite, após isso a 
capacidade contrátil passa a declinar. 
↪ A pré-carga é proporcional ao volume 
diastólico final (VDF). E possui dois fatores que 
determinam a VDF: 
o A duração da diástole ventricular; 
o O retorno venoso. 
↪ Quando a FC aumenta, a duração da diástole 
é menor. 
↪ Menos tempo de enchimento significa um 
VDF menor, e os ventrículos podem se contrair 
antes que sejam devidamente preenchidos. Por 
outro lado, quando o retorno venoso aumenta, 
um maior volume de sangue flui para os 
ventrículos e o VDF aumenta. 
 
Aumento do retorno venoso → aumento do 
VDF → aumento do Volume Sistólico = auto-
regulação. 
 
↪ Se o lado esquerdo do coração bombeia um 
pouco mais de sangue do que o lado direito, o 
volume de sangue que retorna para o VD 
aumenta. O aumento do VDF faz com que o VD 
se contraia com mais força no próximo 
batimento, trazendo os dois lados de volta ao 
equilíbrio. 
Contratilidade 
Definição: é a força de uma contração em uma 
determinada pré-carga. 
↪ Substâncias que aumentam a contratilidade: 
agentes inotrópicos positivos. 
Ana Lorena M. 
 
o O volume sistólico aumenta quando essa 
substância está presente; 
o Promovem o influxo de cálcio durante os 
potenciais de ação cardíacos, o que 
aumenta a força de contração; 
o Estimulação da parte simpática do SNA; 
epinefrina e norepinefrina; aumento do 
cálcio no líquido intersticial e fármacos 
digitálicos têm efeitos inotrópicos 
positivos. 
 
↪ Substâncias que diminuem a contratilidade: 
agentes inotrópicos negativos. 
o Parte parassimpática do SNA; 
o Anoxia; 
o Acidose; 
o Alguns anestésicos; 
o Aumento do nível de potássio no líquido 
intersticial. 
o Os bloqueadores dos canais de cálcio são 
fármacos que podem ter um efeito 
inotrópico negativo, reduzindo o influxo 
de Ca2+, diminuindo assim a força da 
contração cardíaca. 
Pós-carga 
Definição: a pressão que tem de ser 
sobrepujada antes que possa ocorrer ejeção do 
sangue a partir dos ventrículos. 
↪ A ejeção de sangue começa quando a pressão 
do VD excede a pressão no tronco pulmonar e, 
quando a pressão do VE excede a da aorta. 
Assim, a pressão mais elevada no sangue faz 
com que os ventrículos pressionam as válvulas 
semilunares a se abrirem. 
↪ Pressão que precisa ser superada antes de 
que uma válvula semilunar possa abrir é 
denominada pós-carga. Seu aumento faz com 
que o volume sistólico diminua, de modo que 
mais sangue permanece nos ventrículos no final 
da sístole. 
↪ Condições que aumentam a pós-carga: 
o Hipertensão; 
o Estreitamento das artérias pela 
aterosclerose. 
Sistema Nervoso 
↪ A regulação do coração se origina no bulbo, 
onde o centro cardiovascular está localizado. 
↪ O centro cardiovascular então direciona o 
débito apropriado, aumentando ou diminuindo 
frequência dos impulsos nervosos nas partes 
simpática e parassimpática do SNA. 
↪ Em uma atividade física, os proprioceptores 
enviam impulsos nervosos ao centro 
cardiovascular para aumentar a FC. 
 
Quimiorreceptores: monitoram alterações 
químicas no sangue. 
Barorreceptores: monitoram o estiramento 
das artérias e veias causado pela pressão de 
sangue que flui neles. 
 
↪ Existem barorreceptores localizados na aorta 
e nas artérias carótidas que detectam 
alterações na pressão arterial e fornecem 
informações sobre essas mudanças para o 
centro cardiovascular. 
↪ Da região torácica da medula espinal, nervos 
simpáticos aceleradores cardíacos estendem-
se para o nó SA, para o nó AV e para a maior 
parte das porções do miocárdio. 
↪ Os impulsos nos nervos cardíacos 
aceleradores desencadeiam a liberação de 
norepinefrina, que se liga aos receptores beta-
1 (ß1) das fibras musculares cardíacas e, 
possuem dois efeitos: 
1. Nas fibras do nó sinusal e AV, a 
norepinefrina acelera a taxa de 
despolarização espontânea, de modo 
que estes marca-passos disparem 
impulsos mais rapidamente e 
aumentam a frequência cardíaca; 
2. Nas fibras contráteis dos átrios e 
ventrículos, a norepinefrina aumenta a 
entrada de cálcio através dos canais 
lentos de cálcio acionados por voltagem, 
aumentando assim a contratilidade. 
o Como resultado, um maior volume 
de sangue é ejetado durante a 
sístole. 
Ana Lorena M. 
 
↪ Os impulsos nervosos parassimpáticos 
chegam ao coração por meio dos nervos vagos 
(NC X) direito e esquerdo. 
o Os axônios vagais terminam no nó SA, 
no nó AV e no miocárdio atrial. 
o Eles liberam acetilcolina, o que reduz a 
frequência cardíaca, diminuindo a 
velocidade de despolarização 
espontânea das fibras autorrítmicas.

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