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EXAMES NEUROLÓGICOS

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P á g i n a 1 | 4 
Igor De Angeli 
Medicina, 2º Período, 2021/1 
Turma XXVIII 
O EXAME NEUROLÓGICO 
 
✓ NÍVEL DE CONSCIENCIA 
Escala de Coma de Glasgow (usada mundialmente). É uma escalada fácil de ser aplicada e 
reproduzida por inúmeras pessoas. O normal (pontuação maior) é até 15 pontos, e a menor 
pontuação é 3. 
Alerta → obnubilação → sonolência → estupor → coma 
De 8 para baixo, o paciente está em coma = necessidade de intubação). 
 
 
 
✓ MINIEXAME DO ESTADO MENTAL 
Avaliação do conteúdo mental; foi feito como triagem para demência (Doença de Alzheimer). 
O exame deve ser realizado nessa ordem: 
“ELZA MARIA FOI TODA CONTENTE REVER SEU NAMORADO” 
▪ Elza: estática; 
▪ Maria: marcha; 
▪ Foi: força; 
▪ Toda: tônus e trofismo; 
▪ Contente: coordenação; 
▪ Rever: reflexos superficiais e profundos; 
 
 
 
P á g i n a 2 | 4 
Igor De Angeli 
Medicina, 2º Período, 2021/1 
Turma XXVIII 
▪ Seu: sensibilidade; 
▪ Namorado: nervos cranianos. 
 
✓ EXAME DA MOTRICIDADE 
Vamos analisar o equilíbrio estático do paciente, através do Teste de Romberg. 
Precisamos do paciente em posição vertical, pés juntos, olhar para frente e que permaneça 
assim alguns segundos e pedir para fechar os olhos. 
FIQUE COM AS MÃOS DO LADO DO PACIENTE CASO ELE CAIA!!! 
Esse exame permite a avaliação de uma sensibilidade profunda (esse tipo de sensibilidade 
ela passa 2 fascículos, o grácil e o cuneiforme), em especial, a propriocepção. Ou seja, não 
conseguimos localizar nosso corpo no espaço – precisa-se utilizar da visão para conseguir 
se localizar, e com o olho aberto, não é possível fazer a análise da propriocepção. 
Se tiver alteração de olhos abertos, Teste de Romberg NÃO é positivo – no caso, será 
lesão cerebelar (na lesão cerebelar, a pessoa não consegue unir as pernas. Quando une, 
se desequilibra). 
No Romberg vestibular (ouvido), o “tombo” será sempre para o lado do ouvido ruim. Se o 
ouvido afetado for o esquerdo, o paciente cai para o lado esquerdo. Da mesma forma para 
o ouvido direito. 
 
✓ EQUILÍBRIO DINÂMICO (marcha) 
Observar os movimentos associados; andar nos calcanhares; ponta dos pés e; pé ante pé. 
• Andar nos calcanhares: se você consegue elevar a ponta do pé. Normalmente, nas 
doenças nervo-periféricas, pode haver esse tipo de lesão. 
• Andar na ponta dos pés: checar a força da região da panturrilha. Normalmente, acometido 
em doenças musculares (miopatias). 
• Nas de pé ante pé: = está testando o equilíbrio. Avalia-se o sistema vestibular, o cerebelo 
etc. 
• Lesão do primeiro neurônio motor do lado contrário a lesão (córtex motor): marcha 
ceifante (um membro superior em flexão e o inferior em extensão). 
• Marcha Ebriosa (cerebelar): marcha de desequilibro; faltando a coordenação pelo 
cerebelo. 
• Marcha Parkinsoniana: Movimentos travados; pequenos passos; sem balançar os braços. 
• Marcha Escarvante: lesão de nervos periféricos; fraqueza musculas distal. Costuma 
aparecer primeiro nas mãos e nos pés. 
 
 
 
P á g i n a 3 | 4 
Igor De Angeli 
Medicina, 2º Período, 2021/1 
Turma XXVIII 
• Marcha Talonante: “sair pisando pesado”; “batendo os pés no chão”. É uma alteração do 
grácil e do cuneiforme – perda da propriocepção; paciente levanta demais a perna do chão 
e não tem noção do quanto abaixou e levantou a perna. 
• Marcha Miopática: “andar meio inclinado”; miopatia = doença muscular; o paciente não 
tem força para manter a perna levantada. A perna “levanta e cai”. 
 
✓ FORÇA 
Comparar ambos os lados (proximal e distal). Podemos ter lesão só distal (em nervos) ou 
proximal. 
Os termos utilizados são: plegia (perda total), paresia (diminuição) – predomínio distal. 
 
 
 
Provas deficitárias: o paciente vence a resistência, mas com a gravidade. São exemplos 
desse tipo de prova, Mingazzini e Barre. Elas vão detectar perdas de forças mais leves. 
 
✓ TROFISMO 
Avalia-se a integridade do membro/músculo/pele/unhas etc., comparando sempre de forma 
bilateral. 
Um exemplo, é o caso de escápula alada. 
 
 
 
P á g i n a 4 | 4 
Igor De Angeli 
Medicina, 2º Período, 2021/1 
Turma XXVIII 
✓ TÔNUS 
As manobras de tônus o paciente fará movimentos passivos, ou seja, o paciente solta o 
membro e o médico realiza o movimento. 
• Hipertonia piramidal: espasticidade. 
Sinal do canivete: dura (tônus aumentado) no começo, depois solta (sede). 
• Hipertonia extrapiramidal: rigidez. 
Rigidez de cano de chumbo: duro no caminho inteiro, rigidez ao longo de todo o movimento. 
• Hipotonia: flácido. 
 
✓ COORDENAÇÃO 
A coordenação é avaliada a partir das marchas, Index-nariz (leva a pontinha do dedo no 
nariz) e calcanhar-joelho (colocar o calcanhar no joelho, de forma rápida). 
Outra função que é dada pela coordenação pelo cerebelo, é realizar a movimentação 
alternada de maneira rápida e é chamada de diadococinesia. 
• Eudiadococinesia: movimentos normais. 
• Disdiadococinesia: movimentos alterados. 
 
✓ REFLEXOS: 
Há 2 (dois) tipos de reflexos: superficiais e profundos. 
• Superficiais: cutâneo-abdominais superior (T7-9), médio (T9-11), inferior (T11-12); 
cremastéricos (parte mediana da coxa) (L1-2). 
➔ Cutâneo-plantar: 
Presença do Sinal de Babinski – sucedâneos (muito exacerbado). 
Normal – cutâneo plantar em flexão – crianças o normal é em extensão. 
• Profundos: osteotendíneos. 
 
✓ SENSIBILIDADE 
• Superficial: táctil (algodão), dolorosa (agulha), térmica. 
• Profunda: vibratória, posição segmentar.

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