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Políticas indígenas

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Comunidades indígenas
Políticas e desafios 
A Política de Atenção à Saúde Indígena no Brasil
ANEXO XIV   
PORTARIA Nº 254, DE 31 DE JANEIRO DE 2002
Aprova a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas;
A Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas integra a Política Nacional de Saúde, compatibilizando as determinações das Leis Orgânicas da Saúde com as da Constituição Federal, que reconhecem aos povos indígenas suas especificidades étnicas e culturais e seus direitos territoriais.
proteção, promoção e recuperação da saúde, que garanta aos índios o exercício de sua cidadania nesse campo. Para sua efetivação, deverá ser criada uma rede de serviços nas terras indígenas, de forma a superar as deficiências de cobertura
O propósito desta política é garantir aos povos indígenas o acesso à atenção integral à saúde, de acordo com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde, contemplando a diversidade social, cultural, geográfica, histórica e política de modo a favorecer a superação dos fatores que tornam essa população mais vulnerável aos agravos à saúde de maior magnitude e transcendência entre os brasileiros, reconhecendo a eficácia de sua medicina e o direito desses povos à sua cultura.
A Política de Atenção à Saúde Indígena no Brasil
* os Direitos Indígenas estabelecidos nos artigos 231 e 232, da CF, que reconhecem a natureza pluriétnica e multicultural do Estado brasileiro;
Para os povos indígenas, a saúde está intimamente relacionada com a terra e o equilíbrio da natureza. Neste sentido, os fatores determinantes da saúde indígena estão relacionados à garantia de sua plena cidadania, com autonomia, posse territorial, uso exclusivo dos recursos naturais e integridade dos ecossistemas específicos. Acima de tudo, a saúde deve estar a serviço da cultura e das formas próprias de organização
A Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas aprovada em 2007 afirma que “os povos indígenas têm direito a suas próprias medicinas tradicionais e a manter suas práticas de saúde, bem como desfrutar do nível mais alto possível de saúde, e os Estados devem tomar as medidas necessárias para atingir progressivamente a plena realização deste direito”
Saúde indígena
Terra e equilíbrio da natureza 
Cidadania 
Posse territorial
Recursos naturais
Integridade dos ecossistemas
À serviço da cultura
Declaração das Nações Unidas, 2007 
Direito dos povos indígenas
Própria medicina tradicional
Práticas de saúde
CF, 1988
Art. 231 e 232
Reconhecem a natureza pluriétnica e multicultural do Estado brasileiro;
Os princípios da política de atenção
diferenciada à saúde dos povos indígenas
Reciprocidade
Eficácia simbólica
Integralidade
Autonomia
coexistência equitativa entre as comunidades indígenas
os agentes de intervenção na saúde
a autogestão e a gestão participativa nos programas de saúde
visão abrangente da problemática indígena, atuando
sobre os determinantes
compreensão ampla do universo simbólico indígena
atuação em saúde, através da aproximação
entre medicina e cultura
Em 1910 foi criado o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura, que se destinava a proteger os índios e integrá-los progressivamente à comunhão nacional, bem como esvaziar as terras por eles habitadas para que fossem entregues ao sistema de produção e exploração. A assistência à saúde prestada aos povos indígenas continuou desorganizada e era exercida de forma precária. As ações se destinavam aos casos emergenciais ou inseridos em processos de “pacificação”.
Na década de 1950, foi criado o Serviço de Unidades Sanitárias Aéreas (SUSA), vinculado ao Ministério da Saúde. Tinha como objetivo prestar assistência na área de saúde às populações indígenas e rurais em áreas de difícil acesso. As ações eram de vacinação, atendimento odontológico, controle de tuberculose e outras doenças transmissíveis
No ano de 1967 foi criada a Fundação Nacional do Índio (Funai), que nasceu em função de denúncias contra o SPI. No âmbito da Funai foram criadas as Equipes Volantes de Saúde (EVS). Estas passaram a prestar serviços médicos esporádicos
No ano de 1986 ocorreu a primeira Conferência Nacional de Proteção à Saúde do Índio, no contexto da VIII Conferência Nacional de Saúde, que estabeleceu os princípios para o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) aprovado na Assembleia Constituinte de 1988. Esta Conferência contou com a participação de um pequeno grupo de lideranças indígenas e organizações de apoio, e propôs pela primeira vez em caráter oficial um modelo de atendimento específico e diferenciado aos povos indígenas do Brasil.
De acordo com as deliberações aprovadas, os povos indígenas deveriam ter garantidos o acesso universal e integral à saúde e a participação em todas as etapas do processo de planejamento, execução e avaliação das ações desenvolvidas. Este modelo de assistência específico e diferenciado lançou as bases para a implantação do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASI-SUS), sob a gestão direta do Ministério da Saúde. 
Historicamente
1910
1950
1967
1986
o Serviço de Proteção aos Índios (SPI)
Proteção e esvaziamento das terras para que fossem entregues ao sistema de produção e exploração
Serviço de Unidades Sanitárias Aéreas (SUSA)
Prestar assistência na área de saúde às populações indígenas e rurais em áreas de difícil acesso
Fundação Nacional do Índio (Funai)
Equipes Volantes de Saúde (EVS). Estas passaram a prestar serviços médicos esporádicos
Primeira CN de Proteção à Saúde do Índio
Contou com um grupo de lideranças indígenas , e propôs pela primeira vez atendimento específico aos povos indígenas do Brasil.
participação em todas as etapas do processo de planejamento, execução e avaliação das ações desenvolvidas
Lei Arouca (9.836/99)
A política de saúde indígena passou a ser responsabilidade exclusiva do Ministério da Saúde: 
“O Ministério da Saúde estabelecerá as políticas e diretrizes para a promoção, prevenção e recuperação da saúde do índio, cujas ações serão executadas pela Funasa”. 
A Lei Arouca determinou que o governo federal instituísse o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASI-SUS), tendo por base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Foram então criados os 34 DSEIs através da Portaria 852/1999.
em razão da omissão do governo federal em implementar uma política adequada de assistência à saúde indígena.
Descentralização
Com a criação do SASI-SUS e dos DSEIs, quase todos os serviços de saúde (atenção básica, prevenção e saneamento) passaram a ser executados através de convênios firmados com organizações da sociedade civil - organizações indígenas e indigenistas - e com alguns municípios. A perspectiva, no âmbito do Ministério da Saúde, era de que a União deveria transferir as suas responsabilidades no tocante à 12 gestão e execução das ações em saúde indígena para terceiros. Esta política de parceria proposta pelo governo foi aceita por muitas organizações indígenas e indigenistas com a condição de que seria uma solução temporária  Restrição da participação popular indígena. reivindicaram a criação de um modelo de política compatível com a Lei Arouca
Somente em agosto de 2008, depois das constantes manifestações realizadas pelo movimento indígena contra a Funasa, e das inúmeras denúncias de corrupção e de descaso na execução das ações e serviços nas áreas indígenas que vinha gerando avassaladora mortalidade infantil e alastramento de doenças, o ministro da Saúde resolveu ouvir as reclamações e propostas dos povos indígenas
DSEIs (Distritos Sanitários Especiais Indígenas)
 Descentralizado;
 Responsabilidade da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai);
 Foram delimitados a partir de critérios epidemiológicos, geográficos e etnográficos;
 Cada DSEI possui um conjunto de equipamentos que permite a realização do atendimento de casos simples, ficando as ocorrências de alta complexidade a cargo de hospitais regionais
 Rede de serviços nas terras indígenas, de forma a superar as deficiências de cobertura,acesso e aceitabilidade do Sistema Único de Saúde para essa população.
Considerando o art. 231 da Constituição Federal, que reconhece aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições;
Considerando a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho sobre Povos Indígenas e Tribais, adotada em 1989, e promulgada pelo Decreto nº 5.051, de 19 de abril de 2004, que determina que os serviços de saúde deverão levar em conta as condições econômicas, geográficas, sociais e culturais dos povos interessados, bem como os seus métodos de prevenção, práticas curativas e medicamentos tradicionais;
Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, a proteção e a recuperação da saúde, a organização e funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências;
Considerando a Lei nº 9.836, de 23 de setembro de 1999, que estabelece o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena no âmbito do Sistema Único de Saúde;
Considerando o art. 11 da Lei nº 12.314, de 19 de agosto de 2010, que autoriza a criação de órgão de saúde indígena no âmbito do Ministério da Saúde;
Considerando o art. 64, inciso III, da Lei nº 13.502, de 1º de novembro de 2017, que define como competência do Ministério da Saúde cuidar da saúde ambiental e das ações de promoção, proteção e recuperação da saúde individual e coletiva dos índios;
Considerando o Decreto nº 3.156, de 27 de agosto de 1999, que dispõe sobre as condições para a prestação de assistência à saúde dos povos indígenas, no âmbito do Sistema Único de Saúde;
Considerando o Decreto nº 8.901, de 10 de novembro de 2016, que define a competência do Ministério da Saúde, por intermédio da Secretaria Especial de Saúde Indígena, de planejar, coordenar, supervisionar, monitorar e avaliar a implementação da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas;
Considerando o Anexo XIV à Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017, que institui a Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e recomenda a adoção de ações específicas de saúde em situações especiais como a de povos indígenas isolados e de recente contato;
Considerando o Anexo 2 do Anexo XIV à Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017, que aprova as diretrizes da Gestão da Saúde Indígena;
Considerando a Seção II do Capítulo II do Título III da Portaria de Consolidação nº 6, de 28 de setembro de 2017, que dispõe a regulamentação dos incentivos de atenção básica e especializada aos Povos Indígenas;
Considerando o Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, que regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, em especial, o seu art. 11, que determina que a população indígena contará com regramentos diferenciados de acesso, compatíveis com suas especificidades e com a necessidade de assistência integral à sua saúde, de acordo com disposições do Ministério da Saúde;
Considerando a Lei nº 6.001, de 19 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o Estatuto do Índio e determina, no seu art. 54, que deve ser assegurada especial assistência dos poderes públicos ao índio na infância, maternidade, doença e velhice;
Considerando o Decreto nº 9.010, de 23 de março de 2017, que atribui à Funai o planejamento, a formulação, a coordenação e a implementação das políticas de proteção aos grupos indígenas isolados e recém contatados;
Considerando a Portaria nº 281/PRES, de 20 de abril de 2000, que estabelece diretrizes da Política de Proteção aos Povos Indígenas Isolados e considera prioritária a saúde dos indígenas isolados, devendo ser objeto de especial atenção, decorrente de sua especificidade;
Considerando a 5ª Conferência Nacional de Saúde Indígena, realizada em dezembro de 2013, em Brasília, que previu a propositura de ações para os casos especiais de populações indígenas em vias de contato e de contato recente;
- Mortalidade geral, materna;
- Número de internações e óbitos por doenças respiratórias e doenças infecciosas e parasitárias na infância;
- Doenças transmissíveis ;
Inquérito Nacional de Saúde dos Povos Indígenas: 
- prevalências de anemia (atingindo, além das crianças, as gestantes) e desnutrição, principalmente entre menores de 5 anos, contrastando com a obesidade e o sobrepeso encontrados nas mulheres adultas. 
- O perfil aponta para a importância crescente das doenças crônicas não transmissíveis para os povos indígenas. 
- O inquérito registrou ainda precárias condições sanitárias e taxas elevadas de internação de crianças por diarreia e infecções respiratórias, o que indica a baixa resolutividade das ações na APS (16).
- insumos e equipamentos escassos;
- alta rotatividade de profissionais;  ausência de vínculo;
-complexidade logística encontrada em algumas regiões;
- cuidados paliativos e atenção emergencial priorizados  enfraquecimento da APS. 
Indicadores e perfil
Povos indígenas no Sul da Bahia
A Coordenação Regional do Sul da Bahia está localizada em Eunápolis, Extremo Sul da Bahia, e apresenta, como unidades subordinadas, as Coordenações Técnicas Locais de Itamaraju, Porto Seguro I (Santa Cruz Cabrália) e Porto Seguro II, Prado, Itabuna, Ilhéus, Pau Brasil e Camacan. As etnias Tupinambá de Olivença, Tupinambá de Belmonte, Pataxó e Pataxó Hã Hã Hãe habitam tradicionalmente esta região em Terras Indígenas (TI) denominadas de Águas Belas, Fazenda Bahiana, Caramuru-Paraguassu, Tupinambá de Olivença, Tupinambá de Belmonte, Coroa Vermelha, Mata Medonha, Imbiriba, Barra Velha (Aldeia Mãe), Aldeia Velha e Cahy Pequi, além de outras que estão em estudo, com uma população aproximada de 18.127 indivíduos. Estas populações são de antigo contato, porém, sofreram esbulho de suas terras.
 
A Coordenação Regional do Sul da Bahia, e todas as CTLs subordinadas, lidam com as conseqüências do grande conflito fundiário que caracteriza a microrregião. As principais atividades desenvolvidas pelos indígenas da região são a agropecuária, o artesanato e turismo das populações indígenas do Extremo Sul da Bahia
Agentes Indígenas de Saúde
Os Agentes Indígenas de Saúde (AIS) são essenciais no novo modelo de atenção à saúde. Cada distrito deve estar organizado em uma rede de serviços de saúde dentro de seu território, integrada e hierarquizada, com complexidade crescente e articulada com a rede do SUS.
A constituição da rede de serviços tem como base de organização os serviços de saúde existentes nas aldeias, e deve ser adequada e ampliada de acordo com as necessidades locais.
 Cada comunidade deve contar com a atuação de um Agente Indígena de Saúde, com atividades vinculadas a um posto de saúde, além de Agentes Indígenas de Microscopia, Agentes Indígenas de Endemias, Agentes Indígenas de Saneamento, Agentes Indígenas de Saúde Bucal, e Técnicos de Enfermagem, de Laboratório e de Higiene Dental Indígenas, levando em conta a realidade local.
Mortalidade infantil
Taxa de mortalidade infantil
Número de crianças que morrem antes de completar um ano
Nº de mortes a cada 1000 crianças nascidas vivas no período de um ano
Indica qualidade dos serviços de saúde, saneamento básico etc.
Mortalidade infantil
O Relatório Violência Contra Povos Indígenas no Brasil constatou que 735 crianças indígenas menores de 5 anos vieram a óbito em 2016. Em comparação com o ano de 2015, em que o índice foi de 599 mortes, houve um crescimento de 22,7%. O dado está no capítulo 3, que tem como nome ‘Violência por Omissão do Poder Público’.
Entre as principais causas prováveis das mortes estão pneumonia e gastroenterite de origem infecciosa; pneumonia não especificada; septicemia não especificada; morte sem assistência; desnutrição proteico-calórica grave não especificada; entre outras causas mal definidas e não especificadas.
O estudo ainda revela que, apesar da falta de maiores informações sobre as mortes dessas crianças, o próprio órgão oficial reconhece mortes por falta de assistênciae desnutrição grave.
Entre as áreas de abrangência, o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Yanomani, referente às tribos de yanomamis do Amazonas e de Roraima, foi a área com maior índice de mortes de crianças, contabilizando 103 mortes.

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