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Sistema Urinário

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Luíza Soares 19.2 
SISTEMA URINÁRIO 
Os rins são via de saída de uma série de elementos. Os néfrons são a menor porção, capazes 
de fazer a função de “rim”. 
A interação dos néfrons com o sistema circulatório é de extrema importância para que ele 
exerça todas as suas funções plenamente. 
*O ducto coletor ainda pode modificar o líquido que está ali dentro, que se chama filtrado. 
O corpúsculo renal é o conjunto entre os capilares glomérulares e a cápsula de Bowman. 
Tem uma arteríola que entra (aferente) e uma que sai do glomérulo (eferente). A arteríola 
eferente vai formar outras coisas, ela vai continuar junto aos néfrons e vai se enovelar junto 
aos nefrons, formando um conjunto de capilares chamados de “peritubulares” (em torno). 
Arteríola-capilares-outra rede capilar- vênulas-veia. 
O sistema porta possui dois sistemas de capilares. O néfron possui interação com dois 
capilares. 
 
 
Para a urina ser formada, três mecanismos precisam ser lançados pelos rins: filtração, 
reabsorção e secreção. 
A filtração seria o processo de passagem de componentes do plasma sanguíneo para a 
cápsula de Bowman. As células sanguíneas não devem passar por aí. Proteínas plasmáticas 
também não devem passar devido o tamanho. Uma urina com altas concentrações de 
proteína, pode estar indicando que está filtrando mais do que deveria. 
*Diabetes tipo 2 é a principal causa de insuficiência renal. 
Luíza Soares 19.2 
O filtrado formado vai correr pelos túbulos, e esses túbulos são formados por um epitélio. 
A reabsorção seria a passagem de substâncias do filtrado para o meio interno. Algumas 
substâncias não foram filtradas, mas foram lançadas para o filtrado por meio do epitélio. 
Algumas substâncias não foram filtradas, mas são lançadas para o filtrado por meio de epitélio, 
que tira da corrente sanguínea e “joga lá”. É um processo de secreção. Na maioria das vezes a 
secreção é por meio de transporte, é mais difícil que ocorra por meio de difusão. 
 
URINA= FILTRAÇÃO + SECREÇÃO – REABSORÇÃO. 
 
-Cerca de 25% do débito cardíaco (sangue ejetado pelo coração em 1min) é direcionado para 
os rins. 
-20% do volume é filtrado, 19% vai ser reabsorvido e apenas 1% é excretado. É muito mais um 
papel de análise e reavaliação do que de excreção em si. 
O processo de filtração é um processo passivo, depende predominantemente da nossa pressão 
arterial. 
*No final da alça de Henle o filtrado está diluído, logo, houve maior absorção de soluto. No 
final do ducto coletor, essa diluição pode se tornar acentuada ou mais concentrada. O que vai 
variar é a necessidade do organismo, fazendo com que o indivíduo elimine mais água ou 
armazene mais água. 
O néfron distal (túbulo contorcido distal +ducto coletor) é o local de atuação de hormônios. 
 
FILTRAÇÃO 
Filtração é a passagem de líquido do capilar glomerular para a capsula de bowman através da 
membrana de filtração. É uma estrutura formada pelo endotélio, pela lâmina basal e por pés 
dos podócitos. 
Com esse arranjo, só passa o que é pequeno. Íons, água passa. Células sanguíneas e proteínas 
não passam. 
Uma vez que uma substância é filtrada para o interior do lúmen da cápsula de Bowman, ela 
não faz mais parte do meio interno corporal. O lúmen do néfron faz parte do ambiente 
externo. 
O que faz o plasma se movimentar para a capsula de bowman? 
• A pressão de filtração depende da pressão hidrostática e é contrária à pressão 
coloidosmótica e à pressão do fluido capilar. 
• Apesar de a pressão cair à medida que o sangue flui através dos capilares, ela ainda 
permanece maior do que as pressões que se opõem a ela (pressão coloidosmótica e 
pressão do fluido capsular). Como resultado, a filtração ocorre ao longo de quase todo 
o comprimento dos capilares glomerulares. 
Luíza Soares 19.2 
 
 
*Se contrair a arteríola eferente, vai ocorrer uma maior absorção. 
A taxa de filtração glomerular pode ser regulada pelo organismo. Numa situação de luta/fuga, 
com muita adrenalina, a taxa de filtração deve diminuir, você precisa reter água para 
aumentar a pressão. Contrai a arteríola aferente. 
-Se a resistência aumenta na arteríola eferente, o sangue acumula antes da constricção e a 
pressão hidrostática nos capilares glomerulares aumenta, aumentando consequentemente a 
taxa de filtração glomerular. 
 
REABSORÇÃO 
A maior parte da reabsorção ocorre no túbulo proximal, com uma quantidade menor de 
reabsorção nos segmentos distais do néfron. 
Mais de 99% do líquido que entra nos túbulos é reabsorvido para o sangue à medida que o 
filtrado percorre os néfrons. A maior parte dessa reabsorção ocorre no túbulo proximal, com 
uma quantidade menor de reabsorção nos segmentos distais do néfron. 
-Em uma visão geral da reabsorção no túbulo proximal, primeiro o Na+, por transporte ativo, 
sai do lúmen tubular para o LEC e cria um gradiente elétrico transepitelial, no qual o lúmen é 
mais negativo que o LEC. Com isso, os ânions seguem o Na+ e saem do lúmen também. A saída 
desses íons dilui o fluido luminal e aumenta a concentração do LEC. Dessa forma, por osmose, 
a água deixa o túbulo renal em direção ao LEC. A redução do volume do lúmen tubular 
aumenta a concentração de solutos (K+, Ca+ e ureia) que permaneceram no filtrado, fazendo 
com que eles se difundam para fora do lúmen se o epitélio do túbulo for permeável a eles. 
 
-O transporte renal pode atingir a saturação. Isso ocorre quando não há transportadores 
suficientes para determinada substância. É o que ocorre no diabetes melito. Nesse caso a 
glicose é filtrada mais rapidamente do que os transportadores podem reabsorver. Esses 
transportadores se tornam saturados e são incapazes de reabsorver toda a glicose que flui ao 
longo do túbulo. Como resultado, parte da glicose não é reabsorvida e é excretada na urina. 
- A excreção de glicose na urina é chamada de glicosúria e, em geral, indica a presença de uma 
concentração de glicose elevada no sangue. Raramente a glicose aparece na urina mesmo que 
a concentração de glicose no sangue seja normal. Essa situação é ocasionada por uma 
alteração genética, na qual o néfron não pode produzir transportadores suficientes. 
- As pressões nos capilares peritubulares favorecem a reabsorção. Os capilares têm uma 
pressão hidrostática de 10 mmHg. A pressão coloidosmótica, que favorece o movimento do 
líquido para dentro dos capilares é de 30 mmHg. Como resultado, o gradiente de pressão nos 
capilares peritubulares é de 20 mmHg, favorecendo a absorção do líquido para dentro dos 
capilares. 
 
 
SECREÇÃO 
Luíza Soares 19.2 
Assim como a reabsorção, a secreção depende principalmente de sistemas de transporte de 
membrana. A secreção torna o néfron capaz de aumentar a excreção de uma substância. Se 
uma substância filtrada não é reabsorvida, ela é excretada com muita eficácia. 
A secreção é um processo ativo, uma vez que requer transporte de substratos contra seus 
gradientes de concentração. Os transportadores responsáveis pela secreção de solutos 
orgânicos apresentam pouca especificidade. 
 
EXCREÇÃO 
Quando o líquido chega ao final do néfron, ele apresenta pouca semelhança com o líquido que 
foi filtrado para a cápsula de Bowman. Glicose, aminoácidos e metabólitos úteis desaparecem, 
tendo sido reabsorvidos para dentro do sangue, e os resíduos orgânicos estão mais 
concentrados. 
EXCREÇÃO= FILTRAÇÃO- REABSORÇÃO + SECREÇÃO 
A taxa de excreção de uma substância depende da taxa de filtração da substância e de se a 
substância é reabsorvida, secretada ou ambas, enquanto ela passa ao longo do túbulo renal. 
 
Se uma substância é eliminada da urina em menor quantidade do que aquela que foi filtrada, 
ocorreu reabsorção líquida. Se uma substância é eliminada na urina em uma quantidade maior 
do que a que foi filtrada, deve ter havido secreção líquida da substância para dentro do lúmen. 
Se a mesma quantidade de substância é filtrada e excretada, então a substância não foi nem 
reabsorvida,nem secretada. 
 
 
MICÇÃO 
Uma vez que o filtrado deixa os ductos coletores, ele já não pode mais ser modificado, e a sua 
composição não se altera. O filtrado, agora chamado de urina, flui para a pelve renal e, então, 
desce pelo ureter, em direção à bexiga urinária, com a ajuda de contrações rítmicas do 
músculo liso. 
O esfíncter interno da uretra é uma continuação da parede da bexiga e é formado por músculo 
liso. Seu tônus normal o mantém contraído. O esfíncter externo da uretra é um anel de 
musculo esquelético, controlado por neurônios motores somáticos. A estimulação tônica 
proveniente do sistema nervoso central mantem a contração do esfíncter externo, exceto 
durante a micção. 
A micção é um reflexo espinal simples que está sujeito aos controles consciente e inconsciente 
pelos centros superiores do encéfalo. À medida que a bexiga urinária se enche com urina e as 
suas paredes se expandem, receptores de estiramento enviam sinais através de neurônios 
sensoriais para a medula espinal. Lá, a informação é integrada e transferida a dois conjuntos 
de neurônios. O estímulo da bexiga urinaria cheia estimula os neurônios parassimpáticos, que 
inervam o musculo liso da parede da bexiga urinaria. O musculo liso contrai, aumentando a 
pressão no conteúdo da bexiga urinaria. Simultaneamente, os neurônios motores somáticos 
que inervam o esfíncter externo da uretra são inibidos. 
O reflexo aprendido envolve fibras sensoriais adicionais à bexiga urinaria, que sinalizam o grau 
de enchimento. Centros no tronco encefálico e no córtex cerebral recebem essa informação e 
superam o reflexo de micção básico, inibindo diretamente as fibras parassimpáticas e 
Luíza Soares 19.2 
reforçando a contração do esfíncter externo da uretra. Quando chega o momento apropriado 
para urinar, esses mesmos centros removem a inibição e facilitam o reflexo, inibindo a 
contração do esfíncter externo da uretra. 
 
 
 
EQUILÍBRIO DA ÁGUA 
A água obedece a princípios homeostáticos. O que entra deve ser igual ao que sai. O grande 
volume de perda de água de um indivíduo se dá por meio de sua urina. 
*Sede é comportamento motivado. A parte do sistema nervoso responsável pela sede é o 
hipotálamo. Fome também é um exemplo. Indução e reposta a medo é comportamento 
motivado. 
*Tronco é regulação do funcionamento das respostas viscerais. A regulação da pressão arterial 
é no bulbo. 
A sede tem que estar integrada com o rim. O centro que realiza essa integração é o 
hipotálamo. 
-Aumento de consumo de sal faz com que o meio extracelular fique hipertônico. Significa que 
sua osmolaridade aumentou, a tendência da água é sair da célula. O osmorreceptor detecta o 
aumento da osmolaridade. A osmolaridade pode ser aumentada com aumento de sal ou com 
desidratação. 
O osmorreceptor é ativado quando perde água. Ele vai ativar um neurônio que vai liberar ADH 
na neurohipófise. O neurônio que libera ADH está localizado no hipotálamo. 
 
Quando aumenta a osmolaridade, aumenta a secreção de ADH. 
 
Luíza Soares 19.2 
*Tubulo contorcido proximal: predomina reabsorção. A osmolaridade aí se mantém. 
Tubulo distal: O filtrado fica diluído. Reabsorveu mais água. 
 
A membrana do néfron distal é impermeável a água. Se o indivíduo comer muita pipoca com 
sal e pouca água, os seus líquidos extracelulares vão estar hipertônicos. Então o ADH é 
secretado na corrente sanguínea, e se liga a células do túbulo contorcido distal. Então a 
membrana que antes era impermeável a água agora torna-se permeável devido as 
aquaporinas. Então o filtrado vai absorver água. 
*Basolateral é o da corrente sanguínea. 
-Um centro de controle de água no organismo é o hipotálamo, já que possui osmorreceptores 
que vão ativar neurônios que produzem ADH. O principal estímulo ao ADH é o aumento da 
osmolaridade. O que causa aumento da osmolaridade é aumento da concentração de sal ou 
desidratar. O ADH vai agir no túbulo distal dos néfrons, e seu efeito final é jogar aquaporina na 
membrana apical, tornando uma célula que antes era impermeável a água em permeável. Sem 
ADH a urina vai ser diluída, com vai ser concentrada. 
 
ALDOSTERONA 
Toda vez que a pressão cai, existem vários mecanismos que fazem com que as células 
granulares do aparelho justagromerular dos rins secretem renina. Queda de pressão é 
detectada por barorreceptores, que vão informar para o hipotálamo que a atividade simpática 
precisa ser aumentada. Um dos efeitos da atividade simpática é ir nas células granulares e 
liberar noradrenalina, e as células granulares e a noradrenalina vão secretar renina. 
Quando há queda de pressão, chega menos sangue na arteríola aferente, então estira menos. 
Esse menor estiramento faz com que as células granulares secretem renina. 
 A renina é uma enzima. Ela catalisa a conversão de angiotensinogênio em angiotensina I.A 
angiotensina 1 não tem muitos efeitos biológicos, até encontrarem a enzima conversora de 
tensina ( ECA), e vai formar a angiotensina 2. A angiotensina 2 vai induzir uma série de efeitos, 
todas elas no sentido de aumento da pressão. 
• A ANG 2 aumenta a secreção de vasopressina (retém os líquidos nos rins). 
• ANG 2 estimula a sede (aumenta volume sanguíneo e aumenta pressão arterial). 
• ANG 2 é um potente vasoconstrictor. 
• ANG 2 aumenta a reabsorção de Na+ no túbulo proximal. 
Queda de pressão estimula o sistema renina-angiotensina-aldosterona. 
*MEDICAÇÃO QUE INIBE O ECA: é boa para o paciente hipertenso. 
A medula da adrenal secreta adrenalina. O córtex da adrenal secreta esteroides. Um dos 
hormônios que estão na zona fasciculada do córtex é o cortisol. Na porção “mais cortical” do 
córtex, tem a zona glomerulosa que secreta a aldosterona. 
Luíza Soares 19.2 
A função da aldosterona vai ligada a proteínas pois é um esteroide. Atravessa a membrana e se 
liga intracelularmente ao seu receptor. Ela estimula a reabsorção de Na+ e promove a secreção 
de K+. 
*Se um individuo tiver um tumor na adrenal, e secreta muita aldosterona, a tendência da sua 
pressão é aumentar, pois está reabsorvendo muito sódio, e o sódio puxa água. Além da 
pressão alta, pode-se desenvolver hipocalemia nesse indivíduo. A pessoa pode ter problemas 
musculares e neurológicos. 
 
PEPTÍDEOS NATRIURÉTICOS 
É liberado caso a pressão aumente. Ele estimula a eliminação de sódio. É um peptídeo liberada 
por células miocárdicas atriais. 
Se o indivíduo beber muita água, o volume aumenta e o retorno venoso vai ser maior. O átrio 
vai estirar mais, e esse maior estiramento causa a liberação de peptídeos natriuréticos atriais. 
Ele inibe a secreção de ADH pelo hipotálamo, diminui a secreção de renina. Diminui a ativação 
do simpático. O resultado vai ser uma maior eliminação de água e sódio.

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