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ANATOMIA TONSILAS E LINFONODOS

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ANATOMIA TONSILAS E LINFONODOS 
 
ANEL DE WALDEYER 
O anel de Waldeyer consiste em 4 estruturas tonsilares (tonsilas faríngeas, tubarias, palatinas e 
linguais) bem como de pequenas coleções de tecido linfático disperso ao longo do 
revestimento mucoso da faringe. 
Esse tecido linfoide associado à mucosa é o que chamamos de MALT. 
 
1. TONSILA FARÍNGEA OU ADENOIDE 
Está situada no teto e na parede posterior da nasofaringe e é a principal responsável por 
“rastrear” o ar que entra através das narinas. 
É uma massa de tecido linfoide única associada à mucosa (MALT) e contribui para a defesa das 
vias respiratórias superiores. 
A tonsila faríngea é revestida por epitélio pseudoestratificado colunar ciliado (epitélio 
respiratório). 
Ela não vai possui criptas, que são invaginações presentes na superfície deste órgão. 
Após o nascimento, ela inicialmente cresce rapidamente, mas em geral passa por um grau de 
involução e atrofia a partir dos 8-10 anos de idade (embora ainda possa ocorrer hipoplasia em 
adultos até a sétima década). 
O suprimento sanguíneo se da através das artérias faríngeas ascendente e palatina, do ramo 
tonsilar da artéria facial que vem da carótida externa, do ramo faríngeo da artéria maxilar, da 
artéria do canal pterigoideo e da artéria basoesfenoide. 
O sangue venoso volta à circulação através do plexo faríngeo, que drena indiretamente para as 
veias jugulares internas (VJI). A tonsila faríngea é inervada por ramos do plexo faríngeo, e sua 
drenagem linfática é feita através de linfonodos retrofaríngeos e faringomaxilares. 
 
2. TONSILAS TUBÁRIAS 
Localizam-se na parede lateral e teto da nasofaringe. Elas são bilaterais e posteriores ao torus 
tubários. 
Podem ser conhecidas também por tonsilas de Eutásquio. 
São estruturas linfoides revestidas por epitélio respiratório. Vai possuir criptas infiltradas por tecido 
linfático. 
Recebem sangue arterial através de ramos das artérias esfenopalatinas e faríngeas ascendentes. 
A drenagem linfática é realizada através dos linfonodos retrofaríngeos e cervicais profundos. 
 
3. TONSILAS PALATINAS OU AMIGDALAS 
Esses agregados linfóides bilaterais situam-se de cada lado no interior de uma incisura tonsilar, 
limitados anteriormente pelo arco palatoglosso e posteriormente pelo arco palatofaríngeo. Ou 
seja, localizadas na parede lateral da orofaringe. 
São recobertas por epitélio escamoso estratificado não queratinizado. 
O tamanho varia de acordo com idade, características individuais e estado patológico (tonsilas 
podem ser hipertrofiadas e/ou inflamadas). 
Possui bastante invaginações denominadas criptas, que penetra no tecido conjuntivo 
subjacente e que aumenta a probabilidade de exposição a antígenos externos ao tecido 
linfático presente nas criptas. 
Exibem numerosos nódulos linfáticos com centros germinativos 
Elas são facilmente visualizadas na orofaringe quando inflamadas. 
Recebem sangue através das artérias tonsilar, faríngea ascendente, facial (ramos tonsilar e 
palatino ascendente) e lingual (ramo lingual dorsal). 
O plexo peritonsilar (através das veias lingual e faríngea) devolve o sangue à veia jugular interna. 
A inervação ocorre através do ramo tonsilar do nervo glossofaríngeo (NC IX) e do nervo palatino 
menor, enquanto os linfonodos jugulodigástrico e cervicais superiores são responsáveis pela 
drenagem linfática. 
 
4. TONSILAS LINGUAIS 
As numerosas protrusões localizadas no terço posterior da língua são conhecidas coletivamente 
como tonsilas linguais. 
Elas também são cobertas por epitélio escamoso estratificado não-queratinizado. 
Em cada tonsila o epitelio se invagina formando uma cripta. Há a presença de nódulos linfáticos. 
O ramo lingual dorsal da artéria lingual e a veia lingual são 
responsáveis pelo suprimento vascular e a drenagem 
venosa. 
Enquanto o nervo glossofaríngeo os inerva, como o faz com 
o terço posterior da língua. 
Obs: Durante infecções das vias aéreas superiores (IVAS), as 
tonsilas faríngea e palatinas (amígdalas) podem sofrer 
aumento de suas dimensões, resultando em adenoidite ou 
tonsilite (amigdalite), respectivamente. Consequentemente, 
o tecido linfóide hipertrofiado pode levar a obstrução das 
vias aéreas. A inflamação possui origem tipicamente 
bacteriana. Inflamação persistente após tratamento com 
antibióticos que possuam atividade beta-lactamase pode 
indicar tratamento cirúrgico. Deve ser mencionado que após 
uma adenoidectomia alguns pacientes podem ainda 
apresentar sintomas de adenoidite. Um possível fator causal poderia ser a hipertrofia das tonsilas 
tubárias (HTT), uma condição na qual as tonsilas tubárias se tornam aumentadas para 
compensar a ausência da adenoide. 
LINFONODOS 
Linfonodos são órgãos linfoides secundários, especializados em iniciar uma resposta imune a 
antígenos estranhos. 
Os linfonodos são centros encapsulados de apresentação e ativação, diferenciação e 
proliferação de linfócitos, gerando células B e T maduras. Filtram partículas, inclusive 
microorganismos, da linfa pela ação de numerosos macrófagos fagociticos. 
Um corpo adulto jovem normal contém até 450 linfonodos, dos quais 60-70 são encontrados na 
cabeça e pescoço, 100 no tórax e até 250 no abdome e pelve. 
São pequenos corpos ovais ou em forma de rim, situado ao longo do trajeto de vasos linfáticos. 
Cada um tem um hilo, 
através da qual os vasos 
sanguíneos entram e saem 
e o vaso linfático eferente 
sai. 
Diversos vasos linfáticos 
aferentes entram na 
capsula em torno da 
periferia, ramificam-se para 
formar um plexo 
intracapsular. 
Os linfonodos possuem 
córtex altamente celular e 
a medula que contem uma 
rede de pequenos canais 
linfáticos (seios) através dos 
quais a linfa é filtrada. 
A capsula é composta de 
fibras colágenas, fibras de 
elastina e alguns 
fibroblastos. 
Os linfonodos são permeados por canais através dos quais a linfa passa. Macrófagos revestem 
esses canais e assim a linfa é exposta as atividades fagociticas. 
Artérias e veias que servem aos linfonodos passam através do hilo, dando ramos retos que 
atravessam a medula. 
Embora a maioria das células de um linfonodo sejam linfócitos B e T, sua distribuição não é 
homogênea. No córtex, as células estão densamente agrupadas e na área cortical externa 
formam folículos ou nódulos linfoides, os quais são preenchidos por células B e células 
dendriticas foliculares. 
Um folículo primário é uniformemente preenchido por pequenos linfócitos quiescentes, enquanto 
um folículo secundário tem um centro germinativo que é composto principalmente de células B 
antígeno-estimuladas. 
O papel do centro germinativo é fornecer um microambiente que permita a maturação da 
afinidade da resposta da célula B. 
LINFONODOS CERVICAIS 
Os linfonodos da cabeça e pescoço estão dispostos em dois anéis horizontais e duas cadeias 
verticais em um dos lados do pescoço. 
O anel exterior, superficial, consiste nos linfonodos occipitais, pré-auriculares, sub parótideo, 
submandibulares e submentuais. 
E o anel interno e profundo é formado por aglomerações de tecido linfoide associado à mucosas 
(MALT) localizadas principalmente nas partes nasal e oral da faringe (anel de Waldeyer). 
A cadeia vertical consiste nos grupos superior e inferior de linfonodos relacionados com a bainha 
carótida. 
Todos os vasos linfáticos da cabeça e do pescoço drenam para os linfonodos cervicais 
profundos, seja diretamente a partir dos tecidos ou indiretamente, através de linfonodos dos 
grupos afastados. A linfa é devolvida para a circulação venosa sistêmica, através do ducto 
linfático direito e o restante do corpo, e lado esquerdo para o ducto torácico que leva para a 
jugular interna esquerda e subclávia. 
 
DRENAGEM LINFÁTICA DA CAVIDADE ORAL 
A drenagem linfática da cavidade oral é dividida primeiramente em linfonodos regionais e 
linfonodos cervicais profundos. 
Linfonodos regionais 
 Os linfonodosparotídeos encontram-se sobre a glândula parótida, drenando-a; 
 Os linfonodos bucais encontram-se na bochecha, sobre o músculo bucinador, e drenam a 
linfa que é coletada nos linfonodos submandibulares; 
 Os linfonodos submandibulares encontram-se na parede lateral da glândula 
submandibular e drenam a bochecha, o lábio superior, o lábio inferior, o seio maxilar, os 
dentes superiores e inferiores e os dois terços anteriores da língua, o assoalho da boca, o 
vestíbulo e as gengivas; 
 Os linfonodos submentonianos são encontrados no triângulo submentoniano abaixo do 
queixo, e drenam a ponta da língua, o assoalho da parte anterior da boca, os incisivos, a 
porção central do lábio inferior e a pele do queixo; 
 Os linfonodos cervicais superficiais encontram-se adjacentes à veia jugular externa e 
drenam a pele sobre o ângulo da mandíbula e a pele que recobre a porção inferior da 
glândula parótida. 
 
Linfonodos cervicais profundos 
 O linfonodo jugulodigástrico encontra-se posterior e inferiormente à mandíbula, e drena as 
tonsilas e a língua; 
 O linfonodo júgulo-omo-hióideo é encontrado próximo ao músculo omo-hióideo, e drena 
a língua.

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