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peça publicitaria dos anos 60

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA 
CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS 
BACHARELADO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA 
 
Componente curricular: Oficina de comunicação publicitária 
Docente: José Péricles Diniz Bahia 
 
Discente: Wilis de Jesus Araújo 
Atividade: Pesquisa sobre uma peça publicitaria dos anos 60, 70 ou 80. Levando seu aspecto 
e comentários sobre a peça analisada. 
 
CALÇAS DRACON DOS ANOS 60: “É BOM TER UMA MULHER PERTO DE CASA” 
 
No mundo das propagandas principalmente na década 60, 70 e 80 sempre teve muitas 
polêmicas. O anuncio publicitário analisado é das calças Dracon dos anos 60. Naquela época a 
mulher era considerada mais submissa ao marido, sendo que na maioria das vezes era a dona 
de casa que cuidava da família. O problema é que a marca de calças fez uma peça publicitária 
machista e que colocou a mulher em um papel que hoje chocaria muita gente. 
A imagem mostra um tapete de animal, sendo que a cabeça era de uma mulher. O pior de tudo 
é que um homem, cujo rosto não é mostrado, está pisando na cabeça da moça. E para completar 
o título da peça publicitária era: “É bom ter uma mulher perto de casa”. Traduzindo como a 
mulher era vista talvez não pela sociedade, mas pelos anunciantes. A mulher sempre estava 
sendo oprimida, coisificada, desvalorizada pela mídia e propagandas machistas como essa em 
análise. 
A peça é mostra um produto voltado para os homens e ficou muito nítido uma desvalorização 
da imagem feminina, com o propósito de colocar o homem na posição de superior e dominante, 
enquanto a mulher era tratada como submissa a ele. Um homem branco engravatado e de 
sapatos brilhantes expõe para o mercado masculino o poder das calças “Dracon”: transformando 
uma mulher num tapete sobre o qual desfila o seu ‘heroísmo” e “poder”. Trazendo o sentindo 
que a mulher seja como uma tigresa que não resistiu a esse homem usando as calças Dracon e 
como o animal servisse para ser tapete, ou usadas como “tigresas” levando para o dito popular 
que por serem perigosas gostam de sexo. O conjunto dessa peça levantaria outra causa polemica 
hoje em dia, sobre os maus tratos aos animais e o uso indevido da sua pele.

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