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PROJETO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL EQUIPE RESPONSÁVEL DE ELABORAÇÃO Curso proposto e Elaborado em setembro de 2006 pelos professores: André Luiz de Souza Araújo Auzuir Ripardo de Alexandria Doroteu Afonso Coelho Pequeno Luis Francisco Coutinho Rogério da Silva Oliveira Willys Machado Aguiar Reformulado e Atualizado em 2015 pelo NDE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ CAMPUS FORTALEZA DIRETORIA DE ENSINO - DEPARTAMENTO DE INDÚSTRIA COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA MECATRÔNICA 1.1.1.1.1.1.1.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE Reformulado e Atualizado em 2016 pelo NDE a Composição do Núcleo Docente Estruturante – NDE, instituída por portaria No 37/GDG Nildo Dias dos Santos (Coordenador do curso) http://lattes.cnpq.br/2904802605925860 André Luiz de Souza Araújo http://lattes.cnpq.br/6536028205635553 Cláudio Marques de Sá Medeiros http://lattes.cnpq.br/6151383171162544 Cícero Roberto de Oliveira Moura http://lattes.cnpq.br/1974875745414657 Eloy de Macedo Silva http://lattes.cnpq.br/1232790845162905 Pedro Urbano Braga Albuquerque http://lattes.cnpq.br/3883968832051668 Rogério da Silva Oliveira http://lattes.cnpq.br/2933660061001557 DADOS DA INSTITUIÇÃO Dirigente Principal do IFCE – Campus Fortaleza Cargo: DIRETOR GERAL Nome: Antônio Moises Filho de Oliveira Mota e-Mail: moises@ ifce.edu.br Diretor de Ensino do IFCE – Campus Fortaleza Cargo: DIRETOR DE ENSINO Nome: José Eduardo de Sousa Bastos Fone: 3307.3665 Fax (085) 3307.3711 e-Mail: eduardobastos@ ifce.edu.br CHEFE DO DEPARTAMENTO DA ÁREA DE INDÚSTRIA Nome: Agamenon José Silva Gois Fone: 085 3307 3698 Fax (085) 3307.3711 e-Mail: agamenon@ifce.edu.br COORD. DE CURSO EM TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL. Nome: Nildo Dias dos Santos e-Mail: nildodias@ifce.edu.br INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ. End.: Avenida 13 de maio, nº 2081, Benfica. Cidade Fortaleza UF: CE CEP 60.040-530 Fone: (0853307.3666/33073646 Fax: (085) 3307.3711 E-mail: www.ifce.edu.br ÍNDICE 1 APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................................... 6 2 INFORMAÇÕES GERAIS ......................................................................................................................... 7 3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ........................................................................................... 8 3.1 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................................................... 8 3.2 OBJETIVOS DO CURSO ..................................................................................................................... 13 3.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................................................. 13 3.2.2 Objetivos Específicos .................................................................................................................. 13 3.3 FORMAS DE ACESSO ........................................................................................................................ 13 3.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO ......................................................................................................................... 13 3.5 PERFIL ESPERADO DO FUTURO PROFISSIONAL .......................................................................... 14 3.6 METODOLOGIA .................................................................................................................................. 15 4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................................................................. 16 4.1 MATRIZ CURRICULAR ....................................................................................................................... 16 4.1.1 Matriz Curricular 2958 – (2011.2) .......................................................................................... 16 4.2 FLUXOGRAMA .................................................................................................................................... 19 4.3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO .......................................................................................................... 20 4.4 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ( NORMAS, EM ANEXO) ....................................................................... 117 4.5 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC ........................................................................... 117 4.6 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................................................. 118 4.7 ENSINO COM A PESQUISA E A EXTENSÃO .................................................................................. 118 4.8 AVALIAÇÃO DO PROJETO DO CURSO .......................................................................................... 119 4.9 AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ..................................................... 119 4.10 DIPLOMA ........................................................................................................................................... 119 5 CORPO DOCENTE ............................................................................................................................... 121 6 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ................................................................................................ 122 7 INFRA ESTRUTURA ............................................................................................................................. 123 7.1 BIBLIOTECA (ACERVO, EQUIPAMENTOS E MÓVEIS). ............................................................................. 123 7.2 INFRA -ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS ................................................................................ 144 7.2.1 Distribuição do espaço físico existente e/ou em reforma para o curso em questão. ............... 144 7.2.2 Outros Recursos Materiais ....................................................................................................... 145 7.3 INFRA-ESTRUTURA DE LABORATÓRIOS ...................................................................................... 145 7.3.1 Laboratórios Básicos (comum aos diversos cursos) ................................................................ 145 7.3.2 Laboratórios Específicos à Área do Curso ............................................................................... 145 ANEXO 1 ........................................................................................................................................................ 162 ANEXO 2 ........................................................................................................................................................ 163 ANEXO 3 ........................................................................................................................................................ 167 1 APRESENTAÇÃO O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) é uma tradicional instituição tecnológica que tem como marco referencial de sua história institucional a evolução contínua, com crescentes indicadores de qualidade. A nossa missão se traduz no pensamento de “produzir, disseminar e aplicar o conhecimento tecnológico e acadêmico, para formação cidadã, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, contribuindo para o progresso socioeconômico local, regional e nacional, na perspectiva do desenvolvimento sustentável e da integração com as demandas da sociedade e do setor produtivo”. O IFCE, ao longo de sua história centenária, atuando na educação profissional e tecnológica do Estado, tem se estabelecidocomo um elemento de desenvolvimento regional, formando profissionais de reconhecida qualidade para o setor produtivo e de serviços. Neste momento em que abraça definitivamente as dimensões do ensino, da pesquisa tecnológica e da extensão, espera continuar com o atendimento às demandas da sociedade e do setor produtivo. De forma a ampliar o leque de cursos de graduação, o IFCE campus de Fortaleza apresenta o curso de tecnologia em Mecatrônica Industrial, de modo a formar profissionais com uma maior fundamentação teórica convergente a uma ação integradora com a prática. O curso vem ao encontro de anseios da sociedade e do setor industrial, e contribuirá para melhorar a oferta da educação superior nas áreas tecnológicas no Estado, viabilizando aos jovens e trabalhadores formação de qualidade que lhes possibilitará novas oportunidades de trabalho. A Direção 2 INFORMAÇÕES GERAIS Denominação do Curso: Tecnologia em Mecatrônica Industrial Eixo tecnológico: Controle e Processos Industriais Nível: Graduação Titulação conferida: Tecnólogo em Mecatrônica Industrial Modalidade: Presencial Duração: 04 anos (oito semestres) Regime escolar: Semestral (100 dias letivos) Formas de ingresso: ENEM/SISU, transferência e graduados. Número de vagas: 30 por semestre Turno de funcionamento: Noturno Início do Curso: 1999.1 Carga horária das disciplinas obrigatórias: 2880 horas Carga horária das disciplinas optativas: 200horas Carga horária de estágio 400 horas Carga horária Total (Obrigatórias + estágio+optativas) 3480 Sistema da carga horária Créditos (01 crédito = 20horas/aula) 3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 3.1 JUSTIFICATIVA O mundo moderno, com a globalização que eliminou fronteiras e ampliou mercados, necessita de um crescimento sustentável baseado em ciência e tecnologia, exigindo que a educação e a formação profissional sejam direcionadas para o desenvolvimento atrelado à evolução dos conhecimentos nessas áreas. Exemplos expressivos de nações que adotaram essa estratégia para seus programas educacionais são o Japão e a Coréia do Sul, cujos investimentos maciços em educação científica e tecnológica elevaram suas economias a um patamar de primeiro mundo. Dentro deste contexto, o Brasil, para que possa crescer de modo sustentável e se manter competitivo no mercado mundial, precisa aumentar a oferta de cursos e profissionais de ciência e tecnologia. Hoje o país tem 50% das matriculas em cursos superiores nas áreas de Direito, Pedagogia e Administração, o que o coloca na contramão dos exemplos citados do Japão e Coréia. Estudos mostram que as matriculas em tecnologia correspondem a apenas 5% do total, sendo necessário que esse percentual seja da ordem de 25% para que quaisquer planos de governo para o crescimento do país possam ser atendidos. Especificamente em relação ao Ceará, o estado conta hoje com 51 instituições que trabalham com o ensino superior, sendo que apenas 7 possuem cursos na área tecnológica industrial (IPECE, 2009). O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) tem a maior abrangência no estado, com 23 campi distribuídos por todas as macro regiões e atendendo à demanda de formação técnica e tecnológica. Quanto à economia do Ceará, já em 2009, segundo dados do IPECE, havia 15.431 empresas industriais instaladas no estado, sendo 12.660 indústrias de transformação, todas demandantes de mão de obra técnica especializada. De acordo com o IBGE e o IPECE, até 2008, o estado do Ceará apresentava a seguinte distribuição na participação dos setores econômicos: o setor de serviços com 69%, o setor industrial com 24% e o setor agropecuário com 7%, conforme Figura 1. Figura 1: Participação dos setores econômicos no valor adicionado a preços básicos – Ceará (2009):Fonte: IBGE (2009) Todos estes setores precisam de mão de obra técnica para aprimorar os seus produtos e os seus processos. Segundo informações do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), são apenas pouco mais de 1.500 profissionais da área da indústria registrados no estado, dentro de um universo de aproximadamente 27.000 profissionais na área de atuação do Conselho, em sua maioria, engenheiros civis e agrônomos. A distribuição do número de pessoas por setor produtivo no estado encontra-se equilibrada: o setor da indústria possui 217.782 pessoas empregadas, o setor de serviços, 199.247 e o setor de comércio, 228.405 pessoas empregadas (IBGE, 2008) Pesquisa Industrial Anual - Empresa 2009 Número de unidades locais 4.709 unidades locais Pessoal ocupado em 31.12 217.782 pessoas Salários, retiradas e outras remunerações 2.159.269 mil reais Encargos sociais e trabalhistas, indenizações e benefícios 985.682 mil reais Custos e despesas 16.999.835 mil reais Receita líquida de vendas 21.556.976 mil reais Receita líquida de vendas industrial 19.154.880 mil reais Receita líquida de vendas não industrial 2.402.096 mil reais Custos das operações industriais 9.710.075 mil reais Consumo de matérias-primas, materiais auxiliares e componentes 8.204.752 mil reais Valor bruto da produção industrial 19.175.857 mil reais Valor da transformação industrial 9.465.782 mil reais Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria, Pesquisa Industrial Anual - Empresa 2009 Pesquisa Anual de Serviços - PAS 2008 Número de empresas 13.313 Unidades Pessoal ocupado em 31/12 199.247 Pessoas Receita bruta de serviços 10.739.791 Mil Reais Salários, retiradas e outras remunerações 1.915.605 Mil Reais Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Serviços 2008 Pesquisa Anual de Comércio - PAC 2009 Número de unidades locais com receita de revenda gráfico 60.124 Unidades Pessoal ocupado em 31/12 em empresas comerciais gráfico 228.405 Pessoas Gastos com salários, retiradas e outras remunerações em empresas comerciais gráfico 1.847.849 Mil Reais Margem de comercialização em empresas comerciais 7.309.049 Mil Reais Receita bruta de revenda de mercadorias 40.248.306 Mil Reais Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2009. Isso ocorre mesmo com a qualificação da mão de obra sendo ainda deficiente pela sua concentração nas localidades das instituições de formação e qualificação profissional. Outro fator importante a ser considerado é o crescimento do PIB do estado, que passou de pouco mais 32 bilhões de reais em 2003 para mais de 60 bilhões em 2008, quase duplicando seu valor em 5 anos, conforme tabela 1. Tabela 1. Produto Interno Bruto a preços de mercado da região metropolitana de Fortaleza e municípios selecionados – Ceará (2003-2008) Produto Interno Bruto a preços de mercado (R$ mil) 2003 2004 2005 2006 2007 2008 32.565.454 36.866.273 40.935.248 46.303.058 50.331.383 59.922.416 Fonte: IBGE, 2009. Nos primeiros quatro meses, do ano de 2006, as exportações cearenses tiveram como acréscimo as vendas dos produtos industrializados, que representaram 73,2% de todas as exportações realizadas nesse período. As vendas com os produtos industrializados alcançaram o montante de US$ 220 milhões, aproximadamente, ou 4,3% a mais do valor registrado de janeiro a abril de 2005 (US$ 211 milhões). Por sua vez, os produtos básicos totalizaram um valor de US$ 81 milhões ou um aumento de 3,3% sobre a http://www.ibge.gov.br/estadosat/grafico_regiao.php?tema=pac2009&codv=V01&unidv=Unidades&uf=23&descv=N%FAmero+de+unidades+locais+com+receita+de+revenda http://www.ibge.gov.br/estadosat/grafico_regiao.php?tema=pac2009&codv=V02&unidv=Pessoas&uf=23&descv=Pessoal+ocupado+em+31%2F12+em+empresas+comerciais http://www.ibge.gov.br/estadosat/grafico_regiao.php?tema=pac2009&codv=V03&unidv=Mil%20Reais&uf=23&descv=Gastos+com+sal%E1rios%2C+retiradas+e+outras+remunera%E7%F5es+em+empresas+comerciaisreceita obtida no mesmo período de 2005. Estes dados reforçam a necessidade de profissionais que atuem no aperfeiçoamento das técnicas de produção e em projetos e pesquisas aplicadas na área de manufatura. Além de todos esses dados, destaca-se hoje no Ceará a instalação do terceiro grande distrito industrial junto ao recém criado porto do Pecém, que irá abrigar indústrias do setor de petróleo e gás (refinaria), setor de geração de energia, siderúrgica e outras empresas ligadas a estas indústrias-âncora. O estado conta também com os dois polos industriais de Maracanaú e de Horizonte, com toda a infraestrutura em funcionamento. Ressalta-se, ainda, que nas últimas três décadas, a industrialização tem ocorrido no interior do estado, principalmente na região do Cariri e Sobral, fortalecendo e elevando o setor calçadista ao quarto polo do país. Em outras regiões têm-se, também, os incentivos fiscais para que ocorra o desenvolvimento com a industrialização. No Ceará, na década de 2008-2009, o número de empresas ativas de extração mineral, de construção civil, de transformação e de utilidade pública, pode ser visualizado na tabela 2. Tabela 2. Empresas industriais ativas, por tipo - Ceará (2008-2009) Total Extrativa mineral Construção civil Utilidade pública Transformação 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 15.431 15.431 218 222 2.381 2.439 111 111 12.660 12.659 Fonte: Fonte: IBGE, 2009. Na tabela 3 estão colocadas as indústrias de transformação ativas, por gênero, nessa mesma década. Tabela 3. Indústrias de transformação ativas, por gênero - Ceará (2008-2009) Indústrias de transformação ativas Total Gêneros de atividades Produtos de minerais não metálicos Metalurgia Mecânica Material elétrico, eletrônica de comunicação Material de transporte 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 12.660 12.659 950 950 821 821 170 170 140 140 98 98 Fonte: IBGE, 2009. Paralelamente ao aumento da demanda por produtos industrializados, o estudo do Sistema Estadual de Análise de Dados (SEAD) em relação ao perfil de escolaridade do estado, apontou uma melhoria em termos absolutos e relativos da população com ensino fundamental, com aumento de 17,5%, significando a incorporação de quase 40 mil pessoas a este nível educacional. Todo esse quadro descrito justifica plenamente a formação e a qualificação de mão de obra na área tecnológica no estado do Ceará. Mais especificamente, a necessidade de profissionais qualificados aumenta diretamente, com a renovação de máquinas, sistemas industriais e comerciais, cada vez mais automatizados e que utilizam novas tecnologias, nas quais se percebe uma crescente preocupação com a questão da preservação do meio ambiente. Na era do conhecimento quase todo tipo de indústria e empresa de serviços utiliza algum processo ou equipamento que necessita de automação, seja para aperfeiçoar tarefas ou para melhorar a qualidade dos produtos. A automação industrial ou predial, bem como a qualidade de vida no trabalho, é uma realidade já estabelecida e sem volta. Observa-se também uma grande expansão e modernização de empresas de manufatura em geral. Em suma, as empresas de manutenção, de sistemas de produção e de prestação de serviços de automação têm solicitado, com urgência, profissionais que disponham de conhecimentos e habilidades técnicas. Este perfil profissional é perfeitamente atendido pela Mecatrônica Industrial. Mecatrônica é acrônimo dos termos mecânica e eletrônica. Em si, é a união de tecnologias na área de mecânica, eletrônica, software e controle de processos. O estudo da mecatrônica está se ampliando e, é, cada vez maior, a oferta de cursos de graduação e pós-graduação nesta área em todo o mundo. O mercado de trabalho do profissional em mecatrônica, ou automação e controle acompanha a renovação e a busca de melhorias constantes, do setor industrial, demandando a contratação de mais profissionais, necessários para a manutenção, projeto e montagem de equipamentos e sistemas empregados pelas empresas do setor. O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, ciente da importância do seu papel no cenário de transformações, que é hoje o mundo do trabalho, desempenha tal tarefa com qualidade, reinterpretando o seu relacionamento com o segmento produtivo e buscando novos modelos curriculares. 3.2 OBJETIVOS DO CURSO 3.2.1 Objetivo Geral Formar e qualificar profissionais para o setor produtivo e de serviços, com conhecimentos de tecnologias aplicadas em células flexíveis de manufatura, na operação e manutenção de sistemas industriais integrados de manufatura, realizar pesquisa aplicada para o desenvolvimento de novos processos, produtos e serviços, em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade. 3.2.2 Objetivos Específicos Compreender o desenvolvimento de processos de produção eletromecânica. ● Entender o gerenciamento e operação sistemas de automação. ● Desenvolver a capacidade empreendedora. ● Entender o desenvolvimento, a execução e a manutenção de sistemas de automação. ● Compreender o processo de manutenção de sistemas integrados de manufatura. ● Dominar os conceitos da pesquisa e da investigação científica. ● Buscar o permanente aperfeiçoamento profissional. 3.3 FORMAS DE ACESSO O ingresso no curso realiza-se através do ENEM, por transferência interna e externa, obedecendo às datas fixadas no calendário escolar, e por portadores de diploma de nível superior, se restarem vagas após matrícula dos alunos classificados no ENEM e após o atendimento das transferências. As considerações sobre o preenchimento de vagas por transferência e graduados encontram-se na forma regimental, no Título II, nos Capítulos II e V do Regulamento da Organização Didática (ROD) do IFCE (em anexo). 3.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO O tecnólogo em Mecatrônica Industrial está habilitado a atuar nas indústrias, nas empresas de engenharia e de equipamentos industriais; nas empresas usuárias de processos mecânicos e eletroeletrônicos; empresas de consultoria que atuam na área da indústria; no gerenciamento e controle de processos produtivos discretos, células flexíveis de manufatura; em indústrias de metalmecânica; como professor na área de tecnologia e como gerente industrial. Outra área de atuação desse profissional é a pesquisa aplicada, desenvolvida em institutos de pesquisa e em empresas, tanto no país como no exterior. 3.5 PERFIL ESPERADO DO FUTURO PROFISSIONAL O curso forma profissionais com competências e habilidades voltadas para o desenvolvimento de soluções na efetivação dos processos produtivos ligados aos setores industriais e de serviços, sendo sua atividade caracterizada pela automatização e otimização dos processos industriais, atuando na execução de projetos, instalação e manutenção desses processos, além da coordenação de equipes. Dessa forma, o tecnólogo em Mecatrônica Industrial terá desenvolvido competências e habilidades para: ● Planejar, gerenciar, implementar e supervisionar processos industriais automatizados; ● Implantar, desenvolver e monitorar manutenção de sistemas de automação; ● Participar e supervisionar equipes multiprofissionais de operacionalização e manutenção dos processos produtivos, por meio de montagem, de análise e teste em dispositivos nos sistemas automatizados; ● Aplicar a legislação e as normas técnicas referentes à automação industrial, à saúde e segurança do trabalho, à qualidade e ao meio ambiente; ● Especificar materiais, componentes e equipamentos utilizados em projetos e no desenvolvimento de atividades relacionadas à automação industrial; ● Elaborar relatórios técnicos referentes a testes, a ensaios, a experiências e a inspeções; ● Utilizar recursos da microinformática como ferramentas de trabalho cotidiano; ● Atuar na área de produção-piloto, emensaios, em desenvolvimento e em pesquisa de produtos e processos manufaturados; ● Empregar conceitos e técnicas de gestão da produção; ● Melhorar o funcionamento e efetuar manutenção de equipamentos em sistemas mecatrônicos industriais. 3.6 METODOLOGIA O desenvolvimento do Currículo vai muito além das atividades convencionais da sala de aula, pois ele é tudo que afeta direta ou indiretamente o processo ensino- aprendizagem. Dessa forma, o papel dos educadores é fundamental para consolidar um processo participativo em que o aluno possa desempenhar papel ativo na construção de seu próprio conhecimento, com a mediação do professor, o que pode ocorrer através do desenvolvimento de atividades integradoras como: debates, reflexões, seminários, momentos de convivência, palestras e trabalhos coletivos. Assim como as demais atividades de formação acadêmica, as aulas práticas e de laboratório são essenciais para que o aluno possa experimentar diferentes metodologias pedagógicas adequadas ao ensino de tecnologia. O contato do aluno com a prática deve ser planejado, considerando os diferentes níveis de profundidade e complexidade dos conteúdos envolvidos, o tipo de atividade, os objetivos, as competências e habilidades específicas. Inicialmente, o aluno deve ter contato com os procedimentos a serem utilizados na aula prática, realizada simultaneamente por toda a turma e acompanhada pelo professor. No decorrer do curso, o contato do aluno com a teoria e a prática deve ser aprofundado por meio de atividades que envolvem a criação, o projeto, a construção e análise, e os modelos a serem utilizados. O aluno também deverá ter contato com a análise experimental de modelos, através de iniciação científica. Para formar profissionais com autonomia intelectual e moral tornando-os aptos para participar e criar, exercendo sua cidadania e contribuindo para o desenvolvimento tecnológico visando uma economia sustentável, cabe ao professor do curso organizar situações didáticas para o aluno buscar através de estudo individual e em equipe, soluções para os problemas que retratem a realidade profissional do tecnólogo. A articulação entre teoria e prática deve ser uma preocupação constante do professor, assim como, as atividades de ensino, pesquisa e extensão. 4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR O curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica Industrial do IFCE, campus de Fortaleza, visa a atender aos objetivos propostos na Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, os dispositivos da Lei 9394/96, assim como, está adequado ao Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia. A matriz curricular do curso envolve conteúdos do núcleo de formação básica e profissional, distribuídos em 8 (oito) semestres, totalizando 2880 horas-aula (de 50 min) ou 2400 horas, acrescidas de 400 horas de estágio obrigatório . O Trabalho de Conclusão de Curso–TCC, também é obrigatório. Esses conteúdos constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição do curso de Tecnologia em Mecatrônica Industrial e garantirão o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas diretrizes curriculares do curso. O Curso oportuniza ao aluno disciplinas optativas, não obrigatórias sendo ofertada de acordo com a demanda e disponibilidade da coordenação. 4.1 MATRIZ CURRICULAR A matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica Industrial, respeitando o que determina a legislação a ela pertinente, está assim organizada: 4.1.1 Matriz Curricular 2958 – (2011.2) SEMESTRE COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO CH PRÉ-REQUISITOS 1 Eletricidade CC MECI018 80 - Física Aplicada MECI027 80 - Matemática Aplicada MECI043 120 - Ciência e Tecnologia dos Materiais MECI044 120 - 2 Linguagem de Programação MECI037 80 - Eletricidade CA MECI017 120 MECI018 Eletromagnetismo MECI020 80 MECI018+MECI027 Resistência dos Materiais MECI056 80 MECI044 Higiene e Segurança no Trabalho AMB024 40 - 3 Eletrônica Analógica MECI022 120 MECI018 Desenho Técnico Mecânico IND.091 80 - Mecanismos MECI045 40 MECI027 Sistemas Digitais CMIN005 80 - Metrologia Dimensional MECI049 80 - 4 Desenho Assistido por Computador MECI014 80 IND091 Elementos de Maquinas MECI016 80 MECI056 Eletrônica Industrial MECI025 120 MECI022 + CMIN005 Sistemas de Controle MECI061 80 MECI022+MECI043 Inglês Instrumental MECI033 40 - SEMESTRE COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO C/H PRÉ-REQUISITOS 5 Tecnologia Mecânica MECI064 80 MECI044 Acionamentos de Máquinas Elétricas CMIN006 120 MECI025 + MECI061 Instrumentação Eletrônica MECI036 80 MECI043+MECI025 Planejamento e Controle da Produção MECI052 80 - Controle de Qualidade MECI013 40 - 6 Usinagem MECI066 120 MECI049+MECI064 Acionamento Hidráulico e Pneumático MECI001 120 CMIN006 Robótica I MECI057 80 MECI036+MECI045 Sistemas de Controle Distribuído MECI060 80 CMIN006 7 CAM/ CNC/ CIM MECI008 120 MECI014+MECI064 Gestão da Manutenção MECI028 80 - Sistema de Supervisão MECI059 120 MECI060 Metodologia da pesquisa científica Metodologia do Trabalho Científico IND.012 40 8 Projeto Social TELM053 40 - Gestão Empresarial MECI029 40 - Projeto de Conclusão de Curso MECI053 80 - Carga horária das disciplinas obrigatórias 2820 Estágio 400 Carga horária das disciplinas optativas 200 Carga horária total das disciplinas obrigatórias + estágio + optativa(s) 3420 D IS C IP L IN A S O P T A IV A S COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO C.H. PRÉ-REQUISITO Microcontroladores IND.033 80 MECI023+MECI037 Laboratório de Microcontroladores CEME.153 40 MECI023+MECI037 Acionamentos de máquinas I MECI002 80 MECI025+MECI061 Acionamentos de máquinas II MECI003 80 MECI002+MECI050 Robótica II IND.089 80 MECI057 Libras 80 Comandos Eletro-eletrônico 80 4.2 FLUXOGRAMA FLUXOGRAMA DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM MECATRÔNICA INDUSTRIAL * Disciplinas optativas em azul; pré-requisitos nos quadros vermelhos à esquerda. 4.3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD DISCIPLINA: ELETRICIDADE CC Código: MECI018 Carga Horária: 80 Número de Créditos: 4 Código pré-requisito: - Semestre: S1 Nível: GRADUAÇÃO EMENTA Campo elétrico e capacitores, resistores, geradores, circuitos simples, Leis de Kircchhoff. OBJETIVO Adquirir uma compreensão dos elementos e princípios básicos dos circuitos elétricos CC PROGRAMA Unidade 1: Eletrostática: Campo elétrico e potencial elétrico; Capacitores; Capacitor equivalente, energia armazenada no capacitor. Unidade 2: Eletrodinâmica Resistores; Associação de resistores; Geradores e receptores; Corrente elétrica; Lei de Ohm; Potência elétrica e teorema da máxima transferência de potência. Unidade 3: Análise de Circuitos: Leis de Kirchhoff e análise de malhas e nós; Divisão de corrente e tensão; Teoremas da superposição, Milman, Norton e Thevenin; Parâmetros R, G, H. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e atividades práticas no laboratório. AVALIAÇÃO Avaliação do conteúdo teórico. Avaliação das atividades desenvolvidas em laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. Porto Alegre (RS): Bookman, 2006/2008. 857p. Acompanha CD – Cds 370/374; 439/441; 446 621.3192 A375f ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. 3.ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2008. 857p. Acompanha CD – Cds 370/374; 439/441; 446 621.3192 A375f BOYLESTAD, Robert. Introdução à análise de circuitos. 10.ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2008/2010. 828p. 621.3192 B792i CUTLER, Phillip. Análise de circuitos CC: com problemas ilustrativos. São Paulo(SP): McGraw-Hill, 1981. 397p. 621.31912 C989a HAYT, William H., Jr.; KEMMERLY, Jack E. Análise de circuitos em engenharia. São Paulo (SP): McGraw-Hill, 1973. 619p. 621.3192 H426a HAYT, William H., Jr.; KEMMERLY, Jack E. Análise de circuitos em engenharia. 7.ed.ampl. São Paulo (SP): McGraw-Hill, 2008. 619p. 621.3192 H426a NILSSON, James W.; RIEDEL, Susan A. Circuitos elétricos. 6.ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003. 656p. 621.3192 N712c O'MALLEY, John. Análise de circuitos. 2.ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. 679p. (Schaum). 621.3192 O54a O'MALLEY, John. Análise de circuitos. São Paulo (SP): Makron Books, 1983. 679p. (Schaum). 621.3192 O54a BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CLOSE, Charles M. Circuitos lineares. 2.ed. Rio de Janeiro (RJ): Livros Técnicos e Científicos, 1990. 550p. 621.31921 C645c MARKUS, Otávio. Circuitos elétricos: corrente contínua e corrente alternada: teoria e exercícios. 6.ed. São Paulo (SP): Érica, 2006. 286 p. 621.3192 M346c NAHVI, Mahmood; EDMINISTER, Joseph. Teoria e problemas de circuitos elétricos. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2008 478p. (Coleção Schaum) 621.3192 N154t PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD DISCIPLINA: FÍSICA APLICADA Código: MECI027 Carga Horária: 80 Número de Créditos: 4 Código pré-requisito: - Semestre: S1 Nível: GRADUAÇÃO EMENTA Leis de Newton. Estática e dinâmica da partícula. Trabalho e energia. Conservação da Energia. Momento linear e sua conservação. Momento angular da partícula e de sistemas de partículas. Temperatura. Calorimetria e Condução de Calor. Leis da Termodinâmica; Sistemas Termodinâmicos. Variáveis e Equações de estado, diagramas PVT. Trabalho e Primeira Lei da Termodinâmica. Equivalente mecânico de calor. Energia interna, entalpia, ciclo de Carnot. Mudanças de fase. Segunda lei da termodinâmica e entropia. Funções termodinâmicas. Aplicações práticas de Termodinâmica. OBJETIVO Adquirir compreensão da teoria de física geral e suas aplicações relacionadas com a área de Mecatrônica. PROGRAMA Leis de Newton. Primeira Lei de Newton. Medida dinâmica da força. Medida dinâmica da massa. Segundo Lei de Newton, massa e peso. Terceira Lei de Newton, medida estática da força. Estática e dinâmica da partícula. Coeficiente de atrito. Forças de atrito. Dinâmica do movimento circular uniforme. Forças inerciais. Trabalho e energia. Trabalho de uma força constante. O trabalho como a integral de uma força variável. Teorema da energia cinética. Potência. Conservação da Energia. Forças conservativas. Forças não conservativa. Energia potencial. Energia mecânica. Conservação da energia mecânica. Teorema da conservação de energia. Momento linear e sua conservação. Centro de massa. Movimento do centro de massa. Momento linear. Conservação do momento linear. Colisões. Impulso e momento linear. Momento angular da partícula e de sistemas de partículas. Movimento de um Objeto Complexo Sistemas de Duas Partículas Sistemas de Múltiplas Partículas Centro de Massa de Objetos Sólidos Conservação da Quantidade de Movimento em um Sistema de Partículas Temperatura. Conceito de temperatura. Funcionamento dos diversos tipos de termômetros. Principais escalas termométricas. Coeficiente de dilatação. Equações de dilatação dos sólidos e dos líquidos. Anomalia na dilatação da água. Calorimetria e Condução de Calor. Calor, capacidade térmica e calor específico. Equação fundamental da calorimetria. Calor sensível e latente. Mudança de fase da matéria. Termodinâmica Variáveis e Equações de estado, diagramas PVT. Trabalho e Primeira Lei da Termodinâmica. Equivalente mecânico de calor. Energia interna, entalpia, ciclo de Carnot. Mudanças de fase. Segunda lei da termodinâmica e entropia. Funções termodinâmicas. Aplicações práticas de Termodinâmica. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas teóricas. AVALIAÇÃO Testes de conhecimento baseados no conteúdo das aulas ministradas, bem como em listas de exercícios a serem resolvidas totalmente ou parcialmente em sala de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Fundamentos de física – v.1. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1993. 530 H188f HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Fundamentos de física – v.1. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 530 H188f HALLIDAY, David; RESNICK, Robert. Fundamentos de física – v.1. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 530 H188f RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física (4 volumes) - v.1. 5.ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003. TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros - v.1. 4.ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2000. 530 T595f BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Tipler, Paul A. Mosca, Gene. Física para Cientistas e Engenheiros - Vol. 1. 5ª ed. 2006. LTC. Coordenador do Curso _______________________ Setor Pedagógico ___________________________ PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD DISCIPLINA: MATEMÁTICA APLICADA Código: MECI043 Carga Horária: 120 Número de Créditos: 6 Código pré-requisito: - Semestre: S1 Nível: GRADUAÇÃO EMENTA Noções preliminares; Limites e continuidade de funções; Derivação; Aplicações da derivada; Integração; Aplicações da integral.; Integral definida; Funções trigonométricas. OBJETIVO Conhecer as ferramentas básicas do Cálculo Diferencial e Integral, bem como capacitá-lo a aplicar tais ferramentas na resolução de problemas afins a sua atividade. PROGRAMA Unidade 1: NOÇÕES PRELIMINARES: Números reais; Plano cartesiano; Conceito de função; Tipologia das funções; Composição e inversão de funções; Unidade 2: LIMITES E CONTINUIDADE DE FUNÇÕES: Noção intuitiva e exemplos; Definição de limite; Propriedades operatórias dos limites; Teoremas sobre limites; Limites laterais; Limites fundamentais; Funções contínuas; Unidade 3: DERIVAÇÃO: Velocidade; Coeficiente angular; Definição de derivada; Função derivada; Propriedades operatórias da derivada; Derivadas das funções elementares; Regra da cadeia; Derivada da função inversa; Derivação implícita; Aplicações da derivada; Estudo da variação das funções; Funções convexas; Máximos e mínimos; Taxas de variação; Taxas de variação relacionadas; Expressões indeterminadas (regra de L‟Hopital) Unidade 3: INTEGRAÇÃO: Antiderivadas; Área; Definição de integral; Integral definida; Propriedades da integral definida; Teorema fundamental do Cálculo; Técnicas de integração; APLICAÇÕES DA INTEGRAL: Cálculo de áreas; Volumes de sólidos de revolução; Comprimento de arco; Centros de massa de regiões do plano Unidade 4: INTEGRAL DEFINIDA: Área entre duas curvas; Volume de um sólido; Comprimento de arco; Superfícies de revolução. Unidade 5: FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS: Funções trigonométricas; Derivada de funções trigonométricas; Integração de funções trigonométricas; Funções trigonométricas inversas; Derivada de funções trigonométricas inversas. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas teóricas. AVALIAÇÃO Testes de conhecimento baseados no conteúdo das aulas ministradas, bem como em listas de exercícios a serem resolvidas totalmente ou parcialmente em sala de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6.ed. São Paulo (SP): Makron Books, 2007. 617p. 515 F599c LEITHOLD, Louis, O Cálculo com geometria analítica – v.1. 3.ed. São Paulo: Harbra, 1994/2002. 515.15 L533c SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica - v.1. São Paulo (SP): Makron Books, 1987/88. 515.15 S592c BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo comgeometria analítica - v.1. 2,ed,. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. 515.15 S979c PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD DISCIPLINA: CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Código: MECI044 Carga Horária: 120 Número de Créditos: 6 Código pré-requisito: - Semestre: S1 Nível: GRADUAÇÃO EMENTA Introdução: perspectiva histórica; ciência e engenharia dos materiais; por que estudar ciência e engenharia dos materiais? Classificação dos materiais; materiais avançados; necessidades de materiais modernos. Estrutura atômica e ligação interatômica. A estrutura de sólidos cristalinos. Imperfeições em sólidos. Difusão. Propriedades mecânicas dos metais. Discordâncias e mecanismos de aumento de resistênciaFalha em materiais. Diagramas de fase. Transformações de fases em metais: desenvolvimento da microestrutura e alterações das propriedades mecânicas. Processamento térmico de ligas metálicas. Ligas metálicas. Materiais cerâmicos. Polímeros. Propriedades elétricas e magnéticas dos materiais. OBJETIVO Compreender a importância dos materiais no desenvolvimento da humanidade. Entender o papel da ciência e engenharia dos materiais.Distinguir as diversas famílias de materiais. Compreender os modelos atômicos. Entender os princípios das ligações interatômicas. Entender o efeito dos defeitos cristalinos nas propriedades dos materiais. Conhecer os mecanismos de deformação plástica dos materiais metálicos. Compreender os conceitos das diversas propriedades dos materiais. Compreender as transformações de fases que ocorrem nos materiais. Entender o processo de obtenção dos materiais. Compreender as transformações de fases das ligas Ferro-Carbono em condições de equilíbrio. Compreender as transformações de fases das ligas em condições fora do equilíbrio. Entender a relação entre tratamentos térmicos e propriedades mecânicas dos materiais. Conhecer as estruturas dos ferros fundidos. Conhecer os diferentes tipos de aços. Conhecer os principais materiais metálicos não-ferrosos, cerâmicos e poliméricos. Compreender a origem das propriedades elétricas e magnéticas dos materiais. PROGRAMA Perspectiva histórica dos materiais.Ciência dos materiais. Engenharia dos materiais.Classificação dos materiais.Materiais avançados. Materiais modernos Estrutura atômica. Ligações químicas. Estrutura cristalina. Propriedades dos materiais. Defeitos pontuais. Defeitos de linha. Defeitos de superfície. Deformação por escorregamento. Deformação por escorregamento mediante o movimento das discordâncias. Planos e direções de escorregamento. Deformação por maclação. Deformação plástica dos metais policristalinos. Deformação a frio e deformação a quente. Recristalização.Fases do recozimento. Propriedades físicas, químicas e mecânicas. Diagrama de equilíbrio de fases dos materiais. Processos siderúrgicos de obtenção dos aços e ferros fundidos. Diagrama de equilíbrio Fe-C. Diagramas temperatura, tempo, transformação-TTT. Diagrama de transformações da austenita no resfriamento contínuo-TRC. Tratamentos térmicos dos aços.Tratamentos termoquímicos dos aços. Tipos de ferros fundidos. Propriedades dos diversos tipos ferros fundidos. Aplicações dos ferros fundidos. Classificação dos aços. Aços para construção. Aços para ferramenta. Aços inoxidáveis. Aços com características particulares. Cobre e suas ligas. Alumínio e suas ligas. Materiais cerâmicos: estrutura e propriedades. Polímeros: propriedades, aplicações. Propriedades elétricas: resisitividade e condutividade. Materiais condutores, isolantes e semi- condutores. Propriedades magnéticas. Tipos de magnetismo: diamagnetismo, paramagnetismo, ferromagnetismo, ferrimagnetismo e antiferromagnetismo. Histerese. Materiais magnéticos moles e duros. Supercondutividade. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva. Aulas práticas. AVALIAÇÃO Prova escrita, relatórios, trabalhos escritos, aulas práticas em laboratório (metalografia, ensaios mecânicos). BIBLIOGRAFIA BÁSICA CALLISTER, William D., Jr. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 5.ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2002. 589p. 620.11 C162c VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência dos materiais. São Paulo (SP): Edgard Blücher, 1985. 427p. 620.11 V284p VAN VLACK, Lawrence H. Princípios de ciência e tecnologia dos materiais. Rio de Janeiro (RJ): Elsevier : Campus, 1984. 567p. 620.11 V284p BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHIAVERINI, Vicente. Aços e ferros fundidos: características gerais, tratamentos térmicos, principais tipos. São Paulo (SP): Associação Brasileira de Metais, 1988. 576p. 669.142 C532a CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica - v.1. 2.ed. São Paulo (SP): McGraw-Hill, 1986. 621.1 C532t GUY, A. G. Ciência dos materiais. Rio de Janeiro (RJ): Livros Técnicos e Científicos, 1980. 435p. 620.112 G986c Coordenador do Curso _______________________ Setor Pedagógico ___________________________ PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD DISCIPLINA: LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO Código: MECI037 Carga Horária: 80 Número de Créditos: 4 Código pré-requisito: - Semestre: S2 Nível: GRADUAÇÃO EMENTA Introdução ao conceito de algoritmo. Desenvolvimento de algoritmos. Os conceitos de variáveis, tipos de dados, constantes, operadores aritméticos, expressões, atribuição, estruturas de controle (atribuição, seqüência, seleção, repetição). Metodologias de desenvolvimento de programas. Representações gráfica e textual de algoritmos. Estrutura e funcionalidades básicas de uma linguagem de programação procedural. Implementação de algoritmos através da linguagem de programação “C”. Depuração de Código e Ferramentas de Depuração, Módulos (Procedimentos, Funções, Unidades ou Pacotes, Bibliotecas). Recursividade, Ponteiros e Alocação Dinâmica de Memória, Estruturas de Dados Heterogêneas (Registros ou Uniões, Arrays de Registros), Arquivos: Rotinas para manipulação de arquivos, Arquivos texto, Arquivos Binários. Introdução a programação orientada a objetos. Interfaces de hardware. Linguagem adotada C/C++. OBJETIVO Compreender noções básicas de algoritmo. Capaz de usar uma linguagem de programação como ferramenta na implementação de soluções que envolvem sistemas computadorizados. PROGRAMA Unidade 1: Técnicas de Elaboração de Algoritmos e Fluxogramas Algoritmos Fluxograma Unidade 2: Linguagem C Constantes: numérica, lógica e literal; Variáveis: formação de identificadores, declaração de variáveis, comentários e comandos de atribuição; Expressões e operadores aritméticos, lógicos, relacionais e literais, prioridade das operações; Comandos de entrada e saída; Estrutura seqüencial, condicional e de repetição. Unidade 3: Estrutura de dados Variáveis compostas homogêneas unidimensionais (vetores) Variáveis compostas homogêneas multidimensionais (matrizes) Variáveis compostas heterogêneas (registros) Arquivos Unidade 4: Modularização. Procedimentos e funções Passagens de parâmetros Regras de escopo Unidade 5: Interfaces Porta paralela no PC Porta Serial RS232 METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas. Práticas de laboratório. AVALIAÇÃO Testes de conhecimento baseados no conteúdo das aulas ministradas, bem como em listas de exercícios a serem resolvidas totalmente ou parcialmente em sala de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FORBELLONE, André Luiz Villar; EBERSPÄCHER, Henri Frederico. Lógica de programação. 2.ed. São Paulo (SP): Makron Books, 2000. 195 p. 005.131 F692l KERNIGHAN, Brian W.; RITCHIE, Dennis M. C, a linguagem de programação. Rio de Janeiro: Elsevier, 1986. 208p. 005.133 K39c SCHILDT, Herbert. C: completo e total. São Paulo (SP): Makron Books do Brasil, 1990. 889p. 005.13 S334c BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementações em Pascal e C. 5.ed. São Paulo (SP): Pioneira, 2000.267p. 005.131 Z82p Coordenador do Curso _______________________ Setor Pedagógico ___________________________ PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD DISCIPLINA: ELETRICIDADE CA Código: MECI017 Carga Horária: 120 Número de Créditos: 6 Código pré-requisito: ELETRICIDADE CC Semestre: S2 Nível: GRADUAÇÃO EMENTA Capacitores, Transitórios, Comparação do efeito de cada elemento em um circuito CA (análise trigonométrica). Transformador. Circuitos trifásicos. OBJETIVO Solucionar problemas envolvendo circuitos transitórios, capacitivos e indutivos em corrente alternada. Solucionar problemas em circuitos alimentados em tensão alternada. Resolver problemas sobre circuitos trifásicos. Conhecer transformadores elétricos. PROGRAMA Unidade 1: Capacitores Capacitor elementar Dielétrico : influência na capacitância do capacitor elementar Associação de capacitores Rigidez dielétrica dos dielétricos Unidade 2: Transitórios Circuitos RC Circuitos RL Unidade 3: Relembrar grandezas CA e conceituar Cálculo de valor eficaz Unidade 4: Comparar o efeito de cada elemento em um circuito CA (análise trigonométrica) Circuito puramente resistivo Circuito puramente capacitivo Circuito puramente indutivo Circuitos RL, RC e RLC Unidade 5: Representação fasorial de grandezas em CA Tensão e corrente fasoriais Impedância: forma retangular e forma polar Circuitos monofásicos Cálculo de potência complexa Fator de potência e correção. Unidade 6: Circuitos trifásicos. Gerador trifásico Conceituação de tensão simples e composta Circuitos de 3 e 4 fiios, equilibrado e desequilibrado. Medição de potência trifásica. Unidade 7: Ressonância e os seus efeitos e aplicações Ressonância Unidade 8: Circuitos trifásicos Sistema a quatro condutores equilibrado ou não Sistema a três condutores em triângulo equilibrado ou não Construir diagramas fasoriais trifásicos Unidade 9: Transformador. Conceitos Transformador ideal. Transformador real. Circuitos equivalentes Transformador trifásico. Paralelismo de transformadores. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e atividades práticas no laboratório. AVALIAÇÃO Avaliação do conteúdo teórico. Avaliação das atividades desenvolvidas em laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. Porto Alegre (RS): Bookman, 2006/2008. 857p. Acompanha CD – Cds 370/374; 439/441; 446 621.3192 A375f ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. 3.ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2008. 857p. Acompanha CD – Cds 370/374; 439/441; 446 621.3192 A375f EDMINISTER, Joseph A. Circuitos elétricos. 2.ed. São Paulo (SP): McGraw-Hill, 1985/1991. 442 p. (Schaum). 621.3192 E24c EDMINISTER, Joseph A. Circuitos elétricos. São Paulo (SP): McGraw-Hill, 1981. 442 p. (Schaum). 621.3192 E24c HAYT, William H., Jr.; KEMMERLY, Jack E. Análise de circuitos em engenharia. São Paulo (SP): McGraw-Hill, 1973. 619p. 621.3192 H426a HAYT, William H., Jr.; KEMMERLY, Jack E. Análise de circuitos em engenharia. 7.ed.ampl. São Paulo (SP): McGraw-Hill, 2008. 619p. 621.3192 H426a NILSSON, James W.; RIEDEL, Susan A. Circuitos elétricos. 6.ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003. 656p. 621.3192 N712c BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOYLESTAD, Robert. Introdução à análise de circuitos. 10.ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2008. 828p. 621.3192 B792i KOSOW, Irving L. Máquinas elétricas e transformadores. Porto Alegre (RS): Globo, 1979/2005. 632 p. 621.31042 K86m MARKUS, Otávio. Circuitos elétricos: corrente contínua e corrente alternada: teoria e exercícios. 6.ed. São Paulo (SP): Érica, 2006. 286 p. 621.3192 M346c NAHVI, Mahmood; EDMINISTER, Joseph. Teoria e problemas de circuitos elétricos. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2008 478p. (Coleção Schaum) 621.3192 N154t O'MALLEY, John. Análise de circuitos. 2.ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. 679p. (Schaum). 621.3192 O54a O'MALLEY, John. Análise de circuitos. São Paulo (SP): Makron Books, 1983. 679p. (Schaum). 621.3192 O54a Coordenador do Curso _______________________ Setor Pedagógico ___________________________ PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD DISCIPLINA: ELETROMAGNETISMO APLICADO Código: MECI020 Carga Horária: 80 Número de Créditos: 4 Código pré-requisito: ELETRICIDADE CC+FÍSICA APLICADA Semestre: S2 Nível: GRADUAÇÃO EMENTA Magnetismo, Eletromagnetismo, Indução Eletromagnética. OBJETIVO Reconhecer os fenômenos magnéticos. Resolver problemas de indução eletromagnética. Descrever o princípio básico de funcionamento de equipamentos e sensores magnéticos PROGRAMA Unidade 1: Magnetismo Origem do Magnetismo Campo Magnético e suas Unidades Evolução das teorias explicativas do Magnetismo Magnetismo Terrestre Aplicações de magnetismo Unidade 2: Eletromagnetismo A experiência de Oersted Lei de Ampère Lei de Biot-Savart Fluxo magnético e suas Unidades Histerese Magnética Propriedades magnéticas dos materiais Circuitos Magnéticos Lei de Lorentz Princípio de funcionamento de Instrumentos de Medidas Elétricas Motor de Corrente Contínua Unidade 3: Indução Eletromagnética Lei de Faraday e a Lei de Lenz. Princípio da geração CA Princípio de funcionamento do motor de indução trifásico Auto-indutância e indutância mútua Princípio de funcionamento do transformador Aplicações METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e atividades práticas no laboratório. AVALIAÇÃO Avaliação do conteúdo teórico. Avaliação das atividades desenvolvidas em laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física (4 volumes) - v.3. 5.ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2003/2004. 530 R434f RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física (4 volumes) - v.3. 4.ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 1994/1996. 530 R434f SADIKU, Matthew N. O. Elementos de eletromagnetismo. 3.ed. Porto Alegre (RS): Bookman, 2006. 687p. 537 S125e TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros - v.2. 5.ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2006. 530 T595f TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros - v.2. 4.ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2000. 530 T595f TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros - v.2. 6.ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2009. 530 T595f BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR EDMINISTER, Joseph A. Teoria e problemas de eletromagnetismo. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 352p. (Coleção Schaum) 537 E24t HAYT, William H., Jr.; BUCK, John A. Eletromagnetismo. São Paulo (SP): McGraw-Hill, 2008. 574p. 537 H426e CD 422/424 Coordenador do Curso _______________________ Setor Pedagógico ___________________________ PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Código: MECI056 Carga Horária: 80 Número de Créditos: 4 Código pré-requisito: CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Semestre: S2 Nível: GRADUAÇÃO EMENTA Tração e compressão em sistemas hipostáticos, isostáticos e hiperestáticos. Cisalhamento simples. OBJETIVO Analisar o comportamento de estruturas e componentes ou sistemas mecânicos, submetidos à forças externas, isto é, o estado de tensões que se originam no corpo analisado, através do conhecimento e aplicações das propriedades dos materiais. PROGRAMA Unidade 1: Tração e compressão – sistemas hipostáticos e isostáticos Carregamento axial, esforços internos, tensão normal, deformação linear Diagrama tensão x deformação: obtenção, utilização. Leide Hooke, módulo de elasticidade, propriedades mecânicas. Tensão admissível, coeficiente de segurança, coeficiente de dilatação linear. Cilindros de paredes finas – aplicações em vasos de pressão. Unidade 2: Tração e compressão – sistemas hiperestáticos Tipos de apoios Exemplos de estruturas hiperestáticas Análise física de estruturas hipestáticas Análise de estruturas hiperestáticas, envolvendo variação de temperatura Unidade 3: Corte – cisalhamento simples Força cortante. Tensão de cisalhamento Tensões tangenciais, deformação no cisalhamento, distorção. Aplicações do cisalhamento em rebites, parafusos, pinos e chapas soldadas. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas. AVALIAÇÃO Testes de conhecimento baseados no conteúdo das aulas ministradas, bem como em listas de exercícios a serem resolvidas totalmente ou parcialmente em sala de aula. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARRIVABENE, Wladimir. Resistência dos materiais. São Paulo (SP): Makron Books, 1994. 400 p. 620.112 A777r BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON, E. Russell, Jr. Resistência dos materiais. 2.ed. São Paulo (SP): Makron Books do Brasil, 1982. 654 p. 620.112 B415r BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON, E. Russell, Jr. Resistência dos materiais. 3.ed. São Paulo (SP): Makron Books do Brasil, 1996/2008. 654 p. 620.112 B415r HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 5.ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2006. 670 p. 620.112 H624r HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7.ed. São Paulo (SP): Pearson Prentice Hall, 2009/2010. 670 p. 620.112 H624r BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TIMOSHENKO, Stephen P. Resistência dos materiais - v.1. Rio de Janeiro (RJ): Ao Livro Técnico, 1966. 620.112 T585r TIMOSHENKO, Stephen P. Resistência dos materiais - v.2. Rio de Janeiro (RJ): Ao Livro Técnico, 1966. 620.112 T585r Coordenador do Curso _______________________ Setor Pedagógico ___________________________ PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD DISCIPLINA: HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO Código: AMB024 Carga Horária: 40 Número de Créditos: 2 Código pré-requisito: - Semestre: S2 Nível: GRADUAÇÃO EMENTA Conceito legal e prevencionista do acidente de trabalho, e fatores que contribuem para o acidente e sua análise. Insalubridade e periculosidade, responsabilidade civil e criminal. Legislação. Especificação e uso de EPI e EPC. Organização e funcionamento da CIPA e SESMT. Controle a princípio de incêndio. Ergonomia. Segurança em instalações e serviços em eletricidade. Segurança em instalações e serviços em máquinas e equipamentos. Primeiros socorros. OBJETIVO Ser capaz de executar as tarefas na vida profissional dentro dos padrões e normas de segurança, utilizando-se do senso prevencionista em acidentes do trabalho. Proporcionar ao profissional na área de Mecratrônica melhor qualidade de vida no exercício do seu trabalho, reconhecendo, avaliando, eliminando ou controlando os riscos ambientais de acidentes para si e para os outros que o rodeiam. PROGRAMA Unidade 1: Conceito e aspectos legais Aspectos legais e prevencionistas do acidente de trabalho. Fatores que contribuem para o acidente de trabalho, sua análise e medidas preventivas. Insalubridade e periculosidade. Responsabilidade civil e criminal no acidente de trabalho. Lei 8213. Normas Regulamentadoras do MTE Unidade 2: Segurança na indústria Especificação e uso de EPI e EPC. Prevenção e combate a princípio de incêndio. Sinalização. Condições ambientais de trabalho. Programas de Prevenção – PPRA e PCMSO. Mapa de riscos ambientais. CIPA e SESMT. Unidade 3: Ergonomia Fundamentos da Ergonomia LER/DORT. Exercícios laborais. Unidade 4: Segurança em instalações e serviços em eletricidade NR10. Introdução à segurança com eletricidade. Riscos em instalações e serviços com eletricidade. Choque elétrico, mecanismos e efeitos. Medidas de controle do risco elétrico. Unidade 5: Segurança em instalações e serviços em máquinas e equipamentos NR12. Unidade 6: Primeiros socorros. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e aulas práticas. AVALIAÇÃO Avaliação do conteúdo teórico. Avaliação das atividades práticas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MICHEL, Oswaldo. Guia de primeiros socorros: para cipeiros e serviços especializados em medicina, engenharia, e segurança do trabalho. São Paulo (SP): LTr, 2003. 272p. 616.0252 M623g SALIBA, Sofia C. Reis; SALIBA, Tuffi Messias. Legislação de segurança, acidente do trabalho e saúde do trabalhador. 2.ed. São Paulo (SP): LTr, 2003. 468p. 616.9803 S165l SALIBA, Tuffi Messias. Curso básico de segurança e higiene ocupacional. São Paulo (SP): LTr, 2004. 453p. 616.9803 S165c SEGURANÇA e medicina do trabalho. 44.ed. São Paulo (SP): Atlas, 1999. 644p. (Manuais de Legislação Atlas; v. 16). 616.9803 S456 SEGURANÇA e medicina do trabalho. 51.ed. São Paulo (SP): Atlas, 2002. 644 p. (Manuais de Legislação Atlas; v. 16). 616.9803 S456 SEGURANÇA e medicina do trabalho. 52.ed. São Paulo (SP): Atlas, 2003. 644 p. (Manuais de Legislação Atlas; v. 16). 616.9803 S456 SEGURANÇA e medicina do trabalho. 57.ed. São Paulo (SP): Atlas, 2005. 644 p. (Manuais de Legislação Atlas; v. 16). 616.9803 S456 SEGURANÇA e medicina do trabalho. 60.ed. São Paulo (SP): Atlas, 2007. 644 p. (Manuais de Legislação Atlas; v. 16). 616.9803 S456 SEGURANÇA e medicina do trabalho. 62.ed. São Paulo (SP): Atlas, 2008. 644 p. (Manuais de Legislação Atlas; v. 16). 616.9803 S456 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL – SENAC. Primeiros socorros: como agir em situações de emergência. 2.ed. Rio de Janeiro: SENAC Nacional, 2008. 139p. 616.0252 S474p BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Coordenador do Curso _______________________ Setor Pedagógico ___________________________ PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD DISCIPLINA: ELETRÔNICA ANALÓGICA Código: MECI022 Carga Horária: 120 Número de Créditos: 6 Código pré-requisito: ELETRICIDADE CC Semestre: S3 Nível: GRADUAÇÃO EMENTA Elementos Não-Lineares em circuitos, Circuitos com dispositivos não-lineares de 2 terminais, Dispositivos não-lineares de 3 terminais, Fontes Reguladas, Amplificadores Operacionais. OBJETIVO Conhecer e aplicar os principais dispositivos eletrônicos usados em circuitos lineares. Conhecer e analisar os principais circuitos de retificação; regulação em tensão; amplificadores básicos a TJB; FET e MOSFET; Multivibradores e circuitos básicos com amplificador operacional. PROGRAMA Unidade 1: Elementos Não-Lineares em circuitos Teoria dos semicondutores usados na confecção de componentes eletrônicos. Conhecer e especificar os principais componentes não-lineares construídos a partir de uma junção PN (diodos). Unidade 2: Circuitos com dispositivos não-lineares de 2 terminais Conhecer os principais circuitos com diodos, tais como: retificadores, ceifadores e multiplicadores de tensão. Especificar componentes. Unidade 3: Dispositivos não-lineares de 3 terminais Conhecer os principais circuitos não-lineares (que utilizam dispositivos eletrônicos de três terminais, tais como:TJB; FET‟s; MOSFET‟s e componentes opticos/eletrônicos ). Unidade 4: Fontes Reguladas Conhecer os principais circuitos reguladores de tensão. Especificar proteções e dimensionar componentes. Unidade 5: Amplificadores Operacionais Conhecer, analisar e propor circuitos com amplificadores operacionais, na solução de problemas concretos METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas e atividades práticas no laboratório. AVALIAÇÃO Avaliação do conteúdo teórico. Avaliação das atividades desenvolvidas em laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOYLESTAD, Robert; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 3.ed.Rio de Janeiro (RJ): Prentice-Hall do Brasil, 1984. 700 p. 621.3815 B792d BOYLESTAD, Robert; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 8.ed. Rio de Janeiro (RJ): Prentice-Hall do Brasil, 2009/2010. 700 p. 621.3815 B792d BOYLESTAD, Robert; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 5.ed. Rio de Janeiro (RJ): Prentice-Hall do Brasil, 1994. 700 p. 621.3815 B792d BOYLESTAD, Robert; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 6.ed. Rio de Janeiro (RJ): Prentice-Hall do Brasil, 1999. 700 p. 621.3815 B792d MALVINO, Albert Paul; LEACH, Donald P. Eletrônica - v.1. 4.ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1995/2009. 621.381 M262e MALVINO, Albert Paul; LEACH, Donald P. Eletrônica - v.1. São Paulo (SP): Makron Books, 1987. 621.381 M262e MALVINO, Albert Paul; LEACH, Donald P. Eletrônica - v.2. 2.ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1987. 621.381 M262e MALVINO, Albert Paul; LEACH, Donald P. Eletrônica - v.2. 4.ed. São Paulo (SP): Makron Books, 1995/2009. 621.381 M262e MALVINO, Albert Paul; LEACH, Donald P. Eletrônica - v.2. 7.ed. São Paulo (SP): Makron Books, 2007. 621.381 M262e SEDRA, Adel S. E.; SMITH, Kenneth C. Microeletrônica. 5.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 848p. 621.3815 S449m BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CIPELLI, Antonio Marco V.; SANDRINI, Waldir J.; MARKUS, Otávio. Teoria e desenvolvimento de projetos de circuitos eletrônicos. 12.ed. São Paulo: Érica, 1986. 580p. 621.3815 C577t CIPELLI, Antonio Marco V.; SANDRINI, Waldir J.; MARKUS, Otávio. Teoria e desenvolvimento de projetos de circuitos eletrônicos. 23.ed. São Paulo: Érica, 2010. 580p. 621.3815 C577t MILLMAN, Jacob; HALKIAS, Christos C. Eletrônica: dispositivos e circuitos - v.1. São Paulo (SP): McGraw-Hill do Brasil, 1981. 621.3815 M655e MILLMAN, Jacob; HALKIAS, Christos C. Eletrônica: dispositivos e circuitos - v.2. São Paulo (SP): McGraw-Hill do Brasil, 1981. 621.3815 M655e Coordenador do Curso _______________________ Setor Pedagógico ___________________________ PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO MECÂNICO Código: IND.091 Carga Horária: 80 Número de Créditos: 4 Código pré-requisito: - Semestre: S3 Nível: GRADUAÇÃO EMENTA Representação de Peças, Normas para Desenho, Dimensionamento, Roscas, Recartilhas, Conicidade e Inclinação, Sinais Convencionais, Supressão de Vistas, Sistemas de Cortes. OBJETIVO Compreender o valor do Desenho Mecânico na Indústria. Desenvolver habilidades psicomotoras. Conhecer normas da associação Brasileira de Normas Técnicas- ABNT. Identificar e aplicar as normas para o desenho mecânico. Executar esboço e desenho definitivo de peças. Distribuir as cotas corretamente nos desenhos de peças. Identificar e aplicar corretamente os diferentes tipos de cortes. PROGRAMA UNIDADE 01: REPRESENTAÇÃO DE PEÇAS Empregar o tipo de projeção ortogonal na representação de peças. UNIDADE 02: NORMAS PARA DESENHO Reconhecer os tipos de projeções empregadas no desenho mecânico, identificar os tipos de linhas e empregos e diferenciar a aplicação dos diversos tipos de linhas. UNIDADE 03: DIMENSIONAMENTO (regras de colocação e distribuição de cotas). Reconhecer o valor e importância das cotas, aplicar e distribuir devidamente as cotas e reconhecer os tipos de rupturas nos desenhos de peças. UNIDADE 04: ROSCAS Identificar os diversos tipos de roscas/ emprego. UNIDADE 05: RECARTILHAS Identificar os diversos tipos de recartilhas. UNIDADE 06: CONICIDADE E INCLINAÇÃO Identificar conicidade e inclinação UNIDADE 07: SINAIS CONVENCIONAIS Reconhecer a finalidade dos sinais convencionais. UNIDADE 08: SUPRESSÃO DE VISTAS Reconhecer o valor e a vantagem na simplificação nas vistas do desenho. UNIDADE 09 : SISTEMAS DE CORTES Corte Total. Corte em desvio. Meio Corte. Corte parcial. Corte rebatido. UNIDADE 10. SECÇÕES Secções. Vistas auxiliares. UNIDADE 11: OMISSÃO DE CORTES. UNIDADE 12: VISTAS. Vista auxiliar simplificada. Vista parcial. METODOLOGIA DE ENSINO Aula expositiva, aula prática, trabalho individual, trabalho em grupo, pesquisa. AVALIAÇÃO Avaliações teóricas. Avaliações práticas desenvolvida no computador. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BUENO, Cláudia Pimentel; PAPAZOGLOU, Rosarita Steil. Desenho técnico para engenharias. Curitiba: Juruá, 2011. 196p. 604.2 B928d MAGUIRE, D. E.; SIMMONS, C. H. Desenho técnico. São Paulo: Hemus, 1982/2004. 257p. 604.2 M213d MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Manual de desenho técnico mecânico - v.1. São Paulo (SP): Renovada Livros Culturais, 1977. 604.2 M276m MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Manual de desenho técnico mecânico - v.2. São Paulo (SP): Renovada Livros Culturais, 1977. 604.2 M276m MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Manual de desenho técnico mecânico - v.3. São Paulo (SP): Renovada Livros Culturais, 1977. 604.2 M276m PROVENZA, Francesco. Desenhista de máquinas. 46.ed. São Paulo (SP): Escola Pro-Tec, 1991. Pag. irregular. 621.815 P969d PROVENZA, Francesco. Desenhista de máquinas. São Paulo (SP): Escola Pro-Tec, 1978/1989. Pag. irregular. 621.815 P969d BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Coordenador do Curso _______________________ Setor Pedagógico ___________________________ PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD DISCIPLINA: MECANISMOS Código: MECI045 Carga Horária: 40 Número de Créditos: 2 Código pré-requisito: FÍSICA APLICADA Semestre: S3 Nível: GRADUAÇÃO EMENTA Introdução ao Estudo dos Mecanismos. Estudo dos movimentos realizados pelos mecanismos. Fases do Movimento, Graus de Liberdade e Pares de Elementos. Peça e Cadeia Cinemática. Transmissão de Movimento. Estudo de vibrações. OBJETIVO Compreender o princípio de funcionamento dos diferentes tipos de mecanismos. Identificar os diferentes tipos de mecanismos quanto a sua aplicação. Compreender os conceitos físicos pertinentes ao estudo dos movimentos dos mecanismos e vibrações. PROGRAMA Unidade 1: Introdução ao Estudo dos Mecanismos. Polias. Rodas dentadas. Alavancas. Roldanas. Catracas. Manivelas. Bielas. Cames. Fusos. Juntas de ligação de árvores. Unidade 2: Movimentos realizados pelos mecanismos. Fases do Movimento. Graus de Liberdade. Pares de Elementos. Unidade 3: Peças e Cadeia Cinemática. Simples e Composta. Aberta e Fechada. Restrita e Livre. Unidade 4: Transmissão de Movimento. Através de um elemento intermediário ou biela. Através de um elemento flexível. Contato direto entre dois corpos. Unidade 5: Introdução ao estudo de vibrações. Conceitos básicos. Classificação das vibrações. Etapas da análise de vibrações. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas onde através dos diversos recursos didáticos disponíveis é apresentado o conteúdo da disciplina sempre incentivando a participação e o questionamento por parte dos alunos. Exemplos práticos da aplicação dos conteúdos apresentados. Apresentação, por parte dos alunos, de trabalhos referentes a tópicos específicos das bases tecnológicas. AVALIAÇÃO Provas envolvendo conceitos e cálculos. Atividades em sala de aula e laboratórios de máquinas. Pesquisas bibliográficas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA SHIGLEY, J. E.; MISCHKE, C. E. Mechanical Engineering Design; New York: McGraw-Hill, 2005. NORTON, R.L. Machine Design, An Integrated Approach; New Jersey: Prentice- Hall, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR Coordenador do Curso _______________________ Setor Pedagógico ___________________________ PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD DISCIPLINA: SISTEMAS DIGITAIS Código: CMIN.005Carga Horária: 80 Número de Créditos: 4 Código pré-requisito: - Semestre: S3 Nível: GRADUAÇÃO EMENTA Portas lógicas e aritméticas binária. Teoremas da álgebra booleana. Projeto lógico combinacional. Projeto lógico seqüencial. Memórias. Conversores A/D e D/A. Características tecnológicas das famílias lógicas. Blocos funcionais básicos MSI. Dispositivos de lógica programável. OBJETIVO Estudar e descrever o funcionamento das portas lógicas, bem como identificar suas funções em circuitos lógicos combinacionais para solução de problemas lógicos. Descrever o funcionamento dos elementos de memória( flip-flop‟s), projetar circuitos seqüenciais e conversores A/D, D/A. Conceituar dispositivos de lógica programável. PROGRAMA Unidade 1: Funções Lógicas. Efetuar conversões de sistemas de numeração. Desenhar CLC empregando portas lógicas básicas. Desenhar diagramas de tempo para diversos CLC. Empregar portas lógicas em CLC. Determinar a equivalência entre blocos lógicos. Analisar CLC simples. Levantar a tabela verdade de CLC. Unidade 2: Projeto e Análise de Circuitos Lógicos. Aplicar os teoremas e leis booleanas. Desenhar CLC a partir de situações diversas. Simplificar CLC utilizando a algebra Booleana. Simplificar CLC utilizando mapas de Karnaugh. Usar circuitos integrados comerciais para implementar CLC. Unidade 3: Circuitos de Processamento de dados. Desenhar circuitos Multiplexadores e Demultiplexadores. Analisar circuitos com MUX e DEMUX. Projetar circuitos Decodificadores. Descrever o funcionamento dos circuitos geradores e verificadores de paridade. Descrever o funcionamento de uma ROM. Aplicar ROM para resolver problemas de lógica combinacional. Desenvolver bancos de memórias a partir de ROM‟s comerciais. Descrever o funcionamento básico dos dispositivos de lógica programável. Unidade 4: Circuitos Aritméticos. Desenhar circuitos aritméticos básicos. Efetuar cálculos básicos. Operar com números negativos e positivos. Implementar circuitos lógicos aritméticos completos. Utilizar circuitos integrados comerciais para operações básicas de soma e subtração. Unidade 5: Descrever o funcionamento dos principais elementos de memória. Descrever o funcionamento dos flip-flop‟s tipo RS, JK, D e T. Realizar operações síncronas e assíncronas. Desenhar e descrever diagramas de tempo. Descrever o funcionamento de registradores de deslocamento. Descrever uma memória RAM. Unidade 6: Projetar circuitos seqüenciais. Descrever diagramas de transição de estado. Contadores síncronos e assíncronos. Projetar um relógio digital. Unidade 7: Circuitos conversores Analógico x Digital e Digital x Analógico. Conhecer os principais circuitos conversores D/A. Conhecer os principais circuitos conversores A/D. Princípios de precisão, exatidão, erro, resolução para aplicação nos conversores. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas. Simulação de circuitos usando microcomputadores e atividades práticas no laboratório. AVALIAÇÃO Avaliação do conteúdo teórico. Avaliação das simulações e atividades desenvolvidas em laboratório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MALVINO, Albert Paul; LEACH, Donald P. Eletrônica digital: princípios e aplicações - v.2. São Paulo (SP): McGraw-Hill, 198. 621.3815 M262e MALVINO, Albert Paul; LEACH, Donald P. Eletrônica digital: princípios e aplicações - v.1. São Paulo (SP): McGraw-Hill, 1987. 621.3815 M262e TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S.; MOSS, Gregory L. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 10.ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2008/2010. 588 p. 621.3815 T631s TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S.; MOSS, Gregory L. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 7.ed. Rio de Janeiro (RJ): LTC, 2000. 588 p. 621.3815 T631s BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GARCIA, Paulo Alves; MARTINI, José Sidnei C. Eletrônica digital: teoria e laboratório. 2.ed. São Paulo: Érica, 2010. 182p. 621.3815078 G216e IDOETA, Ivan V.; CAPUANO, Francisco G. Elementos de eletrônica digital. São Paulo (SP): Érica, 1982/2007. 504 p. 621.3815 I21e IDOETA, Ivan V.; CAPUANO, Francisco G. Elementos de eletrônica digital. 40.ed. São Paulo (SP): Érica, 2011. 504 p. 621.3815 I21e TAUB, Herbert. Circuitos digitais e microcomputadores. São Paulo (SP): McGraw-Hill, 1984. 510 p. 004.16 T222c Coordenador do Curso _______________________ Setor Pedagógico ___________________________ PROGRAMA DE UNIDADE DIDÁTICA – PUD DISCIPLINA: METROLOGIA DIMENSIONAL Código: MECI049 Carga Horária: 80 Número de Créditos: 4 Código pré-requisito: - Semestre: S3 Nível: GRADUAÇÃO EMENTA Histórico (Introdução). Unidades legais de medidas. Terminologia adotada em metrologia. Elementos importantes para uma conduta na prática metrológica. Escalas. Paquímetro. Micrometro. Medidores de deslocamento (Relógios comparadores). Medidores de ângulos. Medidores de ângulos. Blocos padrões. Instrumentos auxiliadores de medição. Calibradores. Transdutores. OBJETIVO Realizar, com eficácia, segurança e economia, o controle de qualidade metrológica dimensional com vistas à filosofia de comprovar e garantir a qualidade adequada conforme conceitos e normas em gerais como: a família NBR ISO 9000, a NBR ISO 10011, NBR ISO 10012, NBR ISO 10013, ISO/TAG 4, ABNT ISO/IEC GUIA 25 e outros. PROGRAMA Unidade 1.Histórico (Introdução) Despertar curiosidade e interesse pela disciplina Unidade 2. Unidades legais de medidas Conhecer as Unidades legais de medidas Resolver problemas de conversão de Unidades legais Unidade 3. Terminologia adotada em metrologia Identificar os termos legais de metrologia Unidade 4. Metrologia Descrever o que é medir Definir o que é erro de medição Determinar o resultado da medição Identificar os parâmetros característicos metrológicas de um sistema de medição Definir qualificação de instrumentos Compreender controle geométrico Unidade 5. Elementos importantes para uma conduta na prática metrológica Despertar a curiosidade e interesse por uma organização da medição Reconhecer e compreender a necessidade de uma boa organização do local de trabalho Unidade 6. Escalas Reconhecer e utilizar as escalas graduadas -Reconhecer outros tipos de escalas. Unidade 7. Paquímetro -Reconhecer os tipos de paquímetros e suas nomenclaturas Calcular os parâmetros metrológicos do paquímetro em geral Utilizar os paquímetros Unidade 8. Micrometro Reconhecer os principais tipos de micrômetros e suas nomenclaturas Calcular os parâmetros metrológicos dos micrômetros Utilizar os micrômetros Unidade 9. Medidores de deslocamento (Relógios comparadores) Reconhecer os principais tipos de medidores de deslocamento e suas nomenclaturas Calcular os parâmetros metrológicos dos medidores de deslocamento Utilizar os medidores de deslocamento Unidade 10.Medidores de ângulos Reconhecer os principais tipos e utilização de medidores de ângulos Calcular os parâmetros metrológicos dos medidores de ângulos Utilizar os medidores de ângulos Unidade 11. Blocos padrões Reconhecer os principais tipos de utilização de blocos padrões Utilizar blocos padrões Unidade 12. Instrumentos auxiliadores de medição Reconhecer e utilizar os principais tipos Unidade 13. Transdutores Reconhecer os principais transdutores, seus princípios e utilizações METODOLOGIA DE ENSINO O curso será realizado de forma expositiva com o auxílio de recursos audiovisuais, práticas e complementados por exercícios programados, práticas gerais de medições/ calibrações / verificações e estudos
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