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Estudo dirigido sobre a História da Enfermagem no Brasil

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Estudo Dirigido sobre A história da enfermagem no Brasil
1. Descreva qual o objetivo da política sanitarista do Brasil e sua relação com a construção das identidades profissionais.
O Objetivo da política Sanitária era modernizar a saúde pública, superando o atraso da sociedade melhorando a saúde pública da população brasileira. Período no qual tiveram presentes várias doenças em decorrência da ausência de infraestrutura. A política sanitária, teve importante papel na construção de identidade profissional, na diferenciação, por exemplo, entre clínicos, médicos de laboratório e sanitaristas, ou na reivindicação de que os cargos de direção de um eventual Ministério d a Saúde fossem reservados aos ‘sanitaristas de profissão’.
2. Escreva sobre a industrialização segundo a visão de Carlos Chagas.
Segundo Carlos Chagas, a industrialização era culpada pelos males, esgotamento dos campos, endemias urbanas, vícios de aglomeração que segundo Chagas eram alcoolismo, prostituição e imoralidade, como também greves e desordens vigentes na época.
3. Pontue algumas críticas sobre a atuação dos sanitaristas na década de 1920.
Escasso entrosamento dos médicos com outras categorias profissionais, como os engenheiros, e com as enfermeiras da Escola Anna Nery, das quais sempre se fez apologia, mas com ostensivo desdém pelo lugar tão subalterno a que foram confinadas na organização sanitária, o que era consoante com a inferior condição da mulher na sociedade. Os médicos sanitaristas não conheciam outras profissões que poderiam ajudar.
4. Caracterize como estavam contextualizadas as ideologias que permeavam a formação acadêmica dos profissionais de enfermagem da época.
Os médicos sanitaristas que estavam a frente da escola de enfermeiros e enfermeiras não davam conta de que davam aula para enfermeiros, não sabiam a importância de outras profissionais, não sabiam diferenciar a especificidades de cada função. Médicos formavam enfermeiros ou enfermeiras, sem organização e controle formais.
5. Cite algumas ações da fundação Rockefeller entre 1916 e 1942.
As enfermeiras da fundação Rockefeller, visaram a construção dos emblemas e sinais que distinguem a profissão de enfermagem. Cooperou na criação da escola de enfermeiras visitadoras em 1923, batizada em 1926 como escola de enfermagem D. Anna Nery. Aconteceu instrução.
6. Em que se baseava a formação de enfermagem segundo a fundação Rockefeller?
A atuaria na reorganização da saúde pública e do serviço hospitalar, sob o olhar hierarquicamente superior do médico. Internamente, organizaria o trabalho a partir de segmentações estabelecidas de acordo com outra hierarquia em que a ação de cuidado direto ao paciente seria gradativamente delegada a auxiliares e técnicos com formação básica e elementar e sem a origem social e cultural das ladies nurses, cabendo às supervisoras o papel de educadoras e capacitadoras da equipe. Na ótica das enfermeiras norte-americanas, educação neste momento estava muito mais para o ideal de ‘instrução’ do que para a formação de consciência crítica.
7. Contextualize a formação da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras
(Escola Alfredo Pinto).
À O modelo que presidia à formação de enfermeiros não levava em consideração a especificidade do trabalho, daí a urgência de delegar às enfermeiras norte-americanas esta formação, ainda que ela permanecesse sob a supervisão dos médicos. A crítica à primeira iniciativa destes orienta a criação, em 1923, da Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública, que funcionaria como anexo ao Hospital São Francisco de Assis, batizada de Escola de Enfermeiras D. Anna Nery em 1926. A Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras Alfredo Pinto (Pires, 1989) não foi equiparada à escola-padrão Anna Nery. Continuou a funcionar junto ao hospício, e segundo padrões diversos, até 1959, quando foi enquadrada na legislação que regia o ensino de enfermagem no Brasil.
8. Quais as críticas de Ethel Pearsons sobre a enfermagem Brasileira?
Ethel disse que não existia profissionais treinadas e de escolas que oferecessem o mínimo de formação reconhecida segundo os padrões anglo-saxônicos. Que os cursos de enfermagem oferecidos, não tinha nada de enfermagem e serviço social.
9. Diferencie as visiting nurses das health visitors.
“Visiting Nurses”, ou visitadoras de enfermagem, era pessoas que cuidavam sem especialização alguma, sem conhecimento, não eram preparadas. “Healt Visitors” ou visitadoras de saúde, eram as pessoas que estavam em formação, foi um termo para criar uma identidade do profissional de enfermagem.
10. Exponha a opinião de Carlos Chagas sobre a continuação do curso de 10 meses para as visitadoras em saúde.
Carlos Chagas era declaradamente que os visitadores de saúde deveriam continuar mais 10 meses estudando, segundo ele, a formação integral deveria ser um ponto forte, pois ele tinha uma visão de que o profissional deveria ser bem preparado. 
11. Como se esperava a atuação de enfermagem da época a partir da análise do discurso de Carlos Chagas?
Para Carlos Chagas em seu discurso, a enfermagem era aquela profissão que complementa o profissional de medicina, ou seja, um ser subordinado que não tinha capacidade própria de exercer determinada tarefa sem um comando emitido do médico. Como a religião católica tinha muita influência no cuidar no período em questão, foi um momento que alterou essa situação, pois houve um desenvolvimento de técnicas e conhecimentos.
12. Explique a associação da profissão da enfermagem na atuação da saúde pública.
Naquele período histórico, a medicina era tida como profissão principal no processo de saúde pública. Mas com o plano sanitário, ficou visível que necessitava de novos profissionais de saúde, inclusive o profissional de enfermagem. Inicialmente essa “nova” profissão no brasil, funcionou como cúmplice do estado e campo sanitário, era como um “acessório” que podia ser utilizada para preencher lacunas.
Bons estudos!!!

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