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1 Histologia Geral → As regiões do fundo e corpo apresentam estrutura microscópica idêntica e, portanto, apenas três regiões são consideradas histologicamente. → As camadas mucosa e submucosa não distendido repousam sobre dobras longitudinais.. Quando o estômago está distendido pela ingestão de alimentos, essas dobras se achatam. → O epitélio invagina-se resultando nas fossetas gástricas, também com as células mucosas superficiais, e nas glândulas, cujos tipos celulares variam conforme a região do estômago. → As fossetas são mais rasas na região cárdica e mais profundas na região pilórica. → As glândulas tubulares ramificadas mucosas. → As glândulas do corpo e fundo são denominadas gástricas ou fúndicas.. Cerca de 3-7 glândulas desembocam no fundo de cada fosseta. → As glândulas apresentam as células-tronco, as células mucosas do colo, as células oxínticas (ou parietais), as células zimogênicas (ou principais) e as células enteroendócrinas. Mucosa → A mucosa gástrica é formada por epitélio glandular, cuja unidade secretora é tubular e ramificada e desemboca na superfície, em uma área denominada fosseta gástrica. → Todo o epitélio gástrico está em contato com o TCF (lâmina própria), que contém células musculares lisas e células linfoides. → Separando a mucosa da submucosa adjacente - muscular da mucosa. → O epitélio que recobre a superfície do estômago e reveste as fossetas é colunar simples, e todas as células secretam muco alcalino. → A parte do muco que está firmemente aderida ao glicocálice das células epiteliais é muito efetiva na proteção, enquanto a parte menos aderida (luminal) é mais solúvel, sendo parcialmente digerida pela pepsina e misturada com o conteúdo luminal. → As junções de oclusão entre as células superficiais e da fosseta participam da barreira de proteção na mucosa gástrica. → O HCl, pepsina e lipases (lingual e gástrica) são consideradas como fatores endógenos de agressão à mucosa de revestimento. Cárdía → É uma banda circular estreita, com cerca de 1,5 a 3,0 cm de largura, na transição com o esôfago. → Sua mucosa contém glândulas tubulares simples ou ramificadas, → As porções terminais dessas glândulas são frequentemente enoveladas, com lúmen amplo. → Muitas das células secretoras produzem muco e lisozima (enzima que destrói a parede de bactérias), mas algumas poucas células parietais produtoras de H+ e Cl- (que formarão HCl no lúmen) também podem ser encontradas. 2 Fundo e corpo → A mucosa nas regiões do fundo e corpo está preenchida por glândulas tubulares, das quais 3-7 abrem-se em cada fosseta gástrica. As glândulas contêm três regiões distintas: istmo, colo e base. A distribuição dos diferentes tipos celulares epiteliais nas glândulas gástricas não é uniforme. • Istmo – células- tronco, mucosas e parietais; • Colo – células- tronco, mucosas do colo, parietais e enteroendócrinas; •Base – parietais, zimogênicas e enteroendócrinas; Piloro → Contém fossetas gástricas profundas – abrem as glândulas pilóricas tubulosas simples/ramificadas → Comparada à região da cárdia, a região pilórica apresenta fossetas mais longas e glândulas mais curtas. Essas glândulas secretam muco, assim como quantidades apreciáveis da enzima lisozima. → A região pilórica contém muitas células G, intercaladas com células mucosas. Estímulo parassimpático, presença de aminoácidos e aminas no lúmen, bem como distensão da parede do estômago, estimulam diretamente a atividade das células G, que liberam gastrina, a qual, por sua vez, ativa a produção de ácido pelas células parietais. Submucosa → Tecido conjuntivo moderadamente denso → Vasos sanguíneos e linfáticos → Células linfoides e macrófagos; Serosa → Tecido conjuntivo frouxo + mesotélio; Muscular → Fibras musculares lisas: → Externa – longitudinal; → Média – circular; → Interna – oblíqua; Células → Células-tronco: Encontradas em pequena quantidade na região do istmo e colo. São colunares baixas com núcleos ovais próximos da base das células. Apresentam uma elevada taxa de mitoses. Algumas células já comprometidas com a linhagem de células superficiais migram nesta direção (incluindo a fosseta) para repor as células mucosas, que se renovam a cada 4 a 7 dias. Outras células-filhas migram mais profundamente nas glândulas e se diferenciam em células mucosas do colo ou parietais, zimogênicas ou enteroendócrinas. Essas células são repostas mais lentamente que as células mucosas superficiais → Células mucosas do colo: localizam-se na região superior das glândulas. São menores do que as células mucosas superficiais e mais cúbicas. O núcleo é basal, esférico ou achatado, comprimido pelas vesículas de secreção. O muco produzido é solúvel e mistura-se ao quimo, diminuindo seu atrito. → Células oxínticas (ou parietais): predominam na metade superior da glândula. São grandes e arredondadas, com núcleo esférico e central. A riqueza em superfície celular e em mitocôndrias está relacionada ao transporte de íons para a produção de ácido clorídrico. As células oxínticas sintetizam o fator intrínseco. Esse fator liga-se à vitamina B12, e o complexo é absorvido no intestino delgado. Essa vitamina age como coenzima na replicação celular e na hematopoese. Estimuladores: Terminações nervosas colinérgicas (parassimpático); Histamina e gastrina → As células zimogênicas (ou principais) são mais abundantes na metade inferior das glândulas. São menores que as células oxínticas. Possuem uma forma colunar ou cúbica. O núcleo é esférico e 3 basal. Produzem pepsinogênio, que, no pH ácido da luz do estômago, é ativada em pepsina - fragmenta as proteínas → As células enteroendócrinas são mais frequentes na base das glândulas. São pequenas, com o ápice luminal estreito e a região basal larga, repleta de grânulos, ou arredondadas, quando não alcançam a superfície. O citoplasma é geralmente claro, porque as vesículas de secreção são perdidas durante a rotina histológica. O núcleo é esférico e central. → Sintetizam: Histamina- estimula a produção de ácido clorídrico; Somatostatina - inibe a liberação de gastrina e a secreção de ácido clorídrico Peptídeo intestinal vasoativo (VIP), que inibe a contração do músculo liso.
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