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Revolução francesa, inglesa e industrial

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Revolução inglesa
A revolução inglesa, foi a maior revolução que a Grã Bretanha viveu. Nela, o
parlamento se opôs ao rei absolutista Carlos I, o assassinou, instituiu uma república
mas, que posteriormente voltou a ser uma monarquia.
O conflito se iniciou quando os rendimentos da coroa já não supriam mais as suas
necessidades, enquanto a burguesia ficava cada vez mais rica, mais a coroa via
seus lucros estacionarem e esses já não atendia mais às suas necessidades. Logo,
em uma tentativa de não perder forças, o império cria algumas políticas, entre elas o
aumento desproporcional de impostos e a criação de monopólios, na tentativa de
controlar algumas indústrias. Essas políticas conduziram intensas disputas tanto
com o parlamento, que já vinha a tempos reivindicando o controle sob os impostos,
tanto com a população ligada aos negócios - fossem donos da indústrias ou
empregados.
Dessa forma, em 1628, o parlamento decidiu na “Petição de direito” que as ações
do rei Carlos I eram ilegais, essa petição foi a garantia a população contra os
tributos e detenções ilegais. Além disso, o parlamento solicitou o controle da política
financeiras e do exército e também a regularização de sua convocação. A resposta
do rei diante a essas reivindicações foi a dissolução do parlamento mas, em 1940,
após os escoceses se rebelarem contra a Inglaterra quando o rei tentou impor o
anglicanismo a população, o parlamento foi reconstituído como uma forma de obter
ajuda porém, de fato o grande interesse do parlamento era combater o absolutismo
e ao perceber isso o rei novamente o dissolveu e voltou a convocá-lo em novembro
do mesmo ano e dessa vez ele manteve-se por um longo período, até 1653.
De 1641 a 1649 ocorreu uma guerra civil, de um lado estava o exército do rei, os
cavaleiros, apoiados pelos senhores feudais e do outro o exército que apoiava o
parlamento, também conhecidos como os cabeças redondas. Os cabeças redondas,
comandados por Oliver Cromwell derrotaram os cavaleiros na batalha de Naseby,
em 1645. Ao perder a guerra Carlos I foge para Escócia, onde é capturado e
vendido para o parlamento inglês, que manda executar o monarca. Essa execução
representa o rompimento da Inglaterra com o absolutismo e com a ideia de uma
origem divina do rei.
A partir de então, começa o período de república na Inglaterra, onde um dos seus
maiores líderes é Oliver Cromwell. Oliver a princípio governava junto ao parlamento,
mas o dissolveu e virou uma espécie de ditador, se autoproclamando “lorde protetor
da Inglaterra”, cargo que era vitalício e hereditário. Em 1658 Oliver morre e seu filho
Richard Cromwell assume seu lugar, mas esse fica por pouco tempo e logo é
deposto.
Em 1660 o parlamento restitui a monarquia na Inglaterra, dessa vez o rei é Carlos II,
filho de Carlos I, que governou até sua morte sem grandes problemas. Com a morte
de Carlos II quem assume o trono é Jaime II que diferente de Carlos toma medidas
drásticas que não agradam o parlamento, tentando restaurar o absolutismo e o
catolicismo. Então, o parlamento convoca Maria Stuart - filha de Jaime II e esposa
de Guilherme Orange - para assumir o trono. Jaime II foge para a França e os novos
monarcas assinam a declaração dos direitos, a qual concede amplos poderes ao
parlamento e transforma a Inglaterra em uma monarquia parlamentarista, que ela é
até os dias atuais.
Revolução francesa
A revolução francesa foi um movimento que durou de 1789 até 1799, foi um
movimento revolucionário que tirou a monarquia absolutista e instaurou a república
na França.
No período que antecede a revolução, a França estava dividida em uma sociedade
estamental, com as classes bem divididas entre clero, nobreza e terceiro estado.
Além disso, o país estava fortemente influenciado pelas ideias iluministas e vivia em
uma grave crise econômica pois a nobreza parasitária gerava muitos gastos e
passavam por grandes dificuldades de arrecadação, já que somente os mais pobres
pagavam impostos. Diante a essa situação a população francesa estava
extremamente descontente, então em 1787 o Rei Luís XVI convoca a “assembléia
dos notáveis” junto ao clero e a nobreza na tentativa de que eles paguem impostos
mas, a ideia é rejeitada.
Pouco depois, em 1788, diante a situação crítica da França e o descontentamento
geral da população Luís XVI convoca a chamada “Reunião dos estados gerais”,
onde ele convoca novamente representantes do clero, da nobreza e do povo para
discutir e votar medidas a serem tomadas diante a crise econômica que vinha se
agravando mas, novamente o Clero e a nobreza se juntaram para votar contra
essas medidas e por fim nada aconteceu. Revoltados com essa situação o povo
decide fazer o “Juramento da sala do jogo da pela”, nesse juramento prometeram
não sair dali até que a França tivesse uma constituição que limitasse os poderes do
Rei, essa foi a primeira assembléia constituinte da França.
Com a população extremamente infeliz com os rumos que as coisas estavam
tomando inicia-se um movimento chamado “Grande medo”, quando os camponeses
começaram a se revoltar contra os seus senhores para demonstrar o seu
descontentamento com a situação política do país. Esse movimento ficou conhecido
por esse nome pois ao perceberem a situação muitos nobre fugiram com medo.
Nesse contexto, em 1789, acontece a queda da bastilha. A bastilha foi uma prisão
desativada, símbolo do absolutismo na França, que foi tomada por camponeses em
protesto. A queda da bastilha significa muito mais do que a simples invasão de uma
prisão, ela simboliza o movimento dos camponeses contra o absolutismo e a sua
queda representa também a queda de um pedaço da monarquia.
Nesse movimento da queda da bastilha aparecem os Sans-Culottes, eles eram os
trabalhadores e foram considerados os motores dessa revolução.
Com a primeira assembléia constituinte da França, além da abolição de algumas
leis feudais que ainda existiam, o povo também aprovou a “declaração dos direitos
do homem e do cidadão” que é um marco do início dos direitos civis. Esse
documento, inspirado no iluminismo e nos ideais liberais, dividiu os poderes na
França entre executivo, legislativo e judiciário a ideia - inspirada no iluminista
Montesquieu - além de trazer os ideais de liberdade individual e propriedade privada
e também marca o ponto onde se começa a luta pela igualdade. Nesta assembléia
também foi aprovada a “Constituição civil do clero”, essa constituição serviu a
separar a igreja e o estado, promovendo o princípio de laicidade do estado.
Em 1791 a frança recebe a sua primeira constituição, que instaura a monarquia
constitucional, quebrando o absolutismo. Essa constituição também serviu para se
colocar dentro da lei o que a declaração dos direitos do homem e do cidadão previa,
como a divisão de poderes, o direito a propriedade privada e o voto censitário. A
partir dessa primeira constituição começa-se a implementação das ideias
burguesas.
Após perder seus poderes absolutos o rei Luís XVI começa a conspirar com outros
países, especialmente com a Áustria, para tentar voltar ao poder e em 1792 ele
tenta fugir, mas é capturado e preso. Com esse fato a assembléia constituinte
começa a se dividir: De um lado os Girondinos e do outro os Jacobinos.
Os girondinos representavam a alta burguesia, queriam evitar uma participação
maior dos trabalhadores na política. Já os jacobinos faziam parte da pequena ou
baixa burguesia, defendiam uma maior participação popular no governo e mudanças
sociais que beneficiaram os mais pobres, eles queriam matar o rei que estava
preso, proclamar a república e que todos tivessem o direito ao voto. A partir dessa
divisão surgem os conceitos de direita e esquerda política.
Com a prisão de Luís XVI os reis da Prússia e da Áustria decidiram em conjunto
intervir na França com a expectativa de cessar a revolução, já que em seus países o
que vigorava também era o absolutismo e todo esse movimento de revolta poderia
inspirar a população local e ameaçar os seus reinados. Deste modo, França,
Prússia e Áustria entraram em guerra e mesmocom todos os problemas que vinha
enfrentando a França saiu vitoriosa. Logo se descobriu que de fato o rei estava
conspirando um golpe e então ele foi condenado por alta traição e morto.
Em 1792 foi proclamada a república da França e se inicia o período da convenção,
onde os Girondinos governaram. Mas, isso dura pouco tempo, em 1793 os
Jacobinos tomaram o poder e a constituição foi alterada. Essa nova constituição
traz, entre outras coisas, o voto universal e melhora nas condições de trabalho.
Em 1793 também inicia-se o período do terror, nesse período o líder francês da
época, Robespierre, começou a caçar e matar todos que ele considerava
anti-revolucionário, com isso milhares de pessoas foram assassinadas e ele acabou
perdendo o apoio da população, sendo capturado e morto.
Então, ainda 1793, se inicia o período do diretório. Nessa época os Girondinos
voltaram ao poder, instituíram novamente o voto censitário e atenderam as
reivindicações da burguesia. Esse período foi até 1799, quando Napoleão dá um
golpe de estado na França e restitui a monarquia. Apesar da revolução francesa ter
acabado em 1799 as ideias que surgiram ali mudaram o mundo e influenciam
nossas ideias até os dias atuais.
Revolução industrial
A revolução industrial começou no final do século XVIII, foi movimento que fez com
que a Inglaterra se torna uma grande potência econômica e que mudou
radicalmente o sistema de produção.
As primeiras indústrias começaram a surgir com a invenção da máquina a vapor,
essa que foi o símbolo da primeira fase da revolução industrial e possibilitou que a
produção fosse muito mais rápida e em larga escala. Mulheres e crianças eram
maioria dentro das fábricas, pois eram mão de obra muito barata e sem nenhuma lei
trabalhista, os períodos de trabalho eram de acordo com a demanda das fábricas,
estima-se que as jornadas de trabalho eram de até 16 horas por dia. Neste período
também surgem duas novas classes: A burguesia industrial, que eram os donos das
indústrias e o proletariado, que eram os trabalhadores urbanos.
Já na segunda fase da revolução industrial, que vai da metade do século XIX até a
metade do século XX, ela deixa de ser um movimento restrito a Inglaterra e ganha
caráter internacional, atingindo países como a Bélgica, França, EUA e Japão. As
principais características dessa fase foram o domínio do aço e a utilização do
petróleo. Com essas descobertas a demanda de trabalho também aumenta e
consequentemente a exploração dos trabalhadores dentro das fábricas, então
começam a surgir as teorias sociais com teóricos como Karl Marx, que questiona
esse sistema de exploração sofrido pelos trabalhadores. Marx afirmava que os
trabalhadores precisavam romper com as correntes da alienação e dominar os
meios de produção e também propõe a teoria da mais valia.
A terceira fase da revolução industrial começou em 1945 e dura até hoje, ela se
inicia no contexto da segunda guerra mundial, que foi fundamental pro avanço
tecnológico e trouxe importantes contribuições científicas que mudaram a
completamente a forma com que nos relacionamos, como a bomba atômica, o
computador e a internet. A principal marca dessa fase da revolução é a alta
tecnologia, que possibilita o crescimento da indústria farmacêutica e o controle de
doenças e fenômenos como a globalização.

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