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ABSOLUTISMO MORNÁQUICO O Absolutismo foi um sistema político que, em geral, defendia o poder absoluto do monarca sobre o Estado e foi muito comum a partir do século XVI até meados do século XIX em diversas partes da Europa. Essa forma de governo estava diretamente ligada com o processo de formação dos Estados Nacionais (nações modernas) e com a ascensão da classe mercantil conhecida como burguesia, assim como se relacionava a uma série de outras transformações ocorridas na Europa desde a Baixa Idade Média. SURGIMENTO A Dinastia Tudor, tendo Henrique VIII como o primeiro monarca. A instituição do Absolutismo na Inglaterra deu- se graças ao apoio da burguesia e do Parlamento, iniciando em 1485. À medida que o Estado Nacional foi consolidando suas fronteiras e demandas e com o surgimento de uma forte classe mercantil, houve a necessidade de um representante que defendesse seus interesses e, assim, o poder passou a ser concentrado na figura do monarca. Diferentemente do que acontecia durante a Idade Média em que o poder do real não era unânime e, por isso, era necessário o auxílio dos nobres para composição do exército, por exemplo, no Absolutismo, o monarca controlava todo o poder na tomada de decisões da nação. Assim, eram determinadas pelo rei a organização das leis, a criação dos impostos, a delimitação e implantação da justiça etc. Surgiu ainda, nesse período, a burocracia, toda uma estrutura de governo que era responsável pela execução do trabalho administrativo da nação, de forma a auxiliar o rei na administração do Estado recém-criado. Com a delimitação das fronteiras nacionais, o Absolutismo contribuiu para a diminuição das diferenças culturas locais, ou seja, houve uma padronização. Assim, uma só moeda foi implantada e um só idioma foi escolhido para toda a nação. Com o fortalecimento do comércio, foi criada uma série de impostos para a sua regulação, além de impostos alfandegários para a defesa da economia interna. A partir desses impostos, o rei pôde montar um exército permanente que ficava a seu serviço na defesa interna, em casos de rebeliões, e na defesa externa, em casos de conflitos. Além disso, do ponto de vista religioso, o poder real foi visto como uma escolha direta de Deus, portanto, indiscutível. O Absolutismo não possuía, entretanto, características homogêneas e apresentava também suas particularidades em diferentes locais. Dessa forma, destacaram-se três modelos desse sistema político: o francês, o inglês e o espanhol. O rei francês Luís XIV foi o melhor exemplo de aplicação do poder Absolutismo. DEFESA DO PODER REAL À medida que o poder real era fortalecido, uma série de teóricos escreveram sobre a justificativa do poder absoluto. O principal livro escrito por Thomas Hobbes foi Leviatã. Para Hobbes, o Estado deve ser forte e com o poder centralizado, pois ele precisa ter capacidade para conter os impulsos naturais que promovem uma relação caótica entre as pessoas. Entre eles, destacaram-se Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, Jacques Bossuet. Nicolau Maquiavel, em seu O Princípe, justificou o uso da violência para manter o controle sobre a população, pois defendia a ideia de que “os fins justificariam os meios” e afirmava que mais valia para o rei ser temido que amado. Em O Leviatã, Thomas Hobbes argumentou que o poder real era necessário para colocar a ordem no mundo. Esse teórico defendeu a teoria de que, antes do poder absoluto do rei, a Europa vivia em um estado de caos no qual a violência predominava, pois, segundo Hobbes, o homem era mau por natureza, logo, somente o poder absoluto do rei seria capaz de colocar tudo em ordem. Jacques Bossuet, em seu A política retirada da escritura sagrada, justificou que o poder do rei procedia de Deus, sendo assim, contestar o poder real seria o mesmo que contestar ao próprio Deus. ABSOLUTISMO FRANCÊS O absolutismo francês, em especial, expressou toda a pujança desse modelo político. O rei Luís XIV (1643-1715), conhecido como “Rei Sol”, personificou todas as características do absolutismo, e a ele foi atribuída a frase “O Estado sou Eu”. Essa característica de representação completa do Estado fazia do rei um elemento político absoluto. Daí vem o termo absolutismo. Os Estados Modernos europeus e o modelo absolutista nasceram como uma resposta à profunda crise política e social advinda das guerras civis e religiosas que assolaram a Europa nos séculos XVI e XVII. Essas guerras eram decorrentes das reformas protestantes e do enfrentamento que os reis das dinastias católicas deram às propostas políticas ancoradas no luteranismo e no calvinismo. Na França, os principais arquitetos do Estado fortalecido e centralizado na figura do rei foram o cardeal Richelieu (1585-1642), que fora primeiro- ministro do rei Luís XIII, e Jacques Bossuet (1627-1704), teólogo que engendrou uma das principais defesas teóricas do absolutismo, reivindicando, inclusive, a relação íntima desse tipo de governo com a própria dinâmica da História. Richelieu preparou o terreno para a centralidade do poder na figura do rei: limitou a influência dos nobres nas decisões políticas administrativas, ampliou a força dos funcionários reais e criou uma forte burocracia controlada pelo rei. Tudo isso amparado naquilo que ele denominava de “razão de estado”. Jacques Bossuet, por sua vez, foi um dos principais seguidores e O principal livro escrito por Nicolau Maquiavel O Príncipe, dedicado a Lourenço de Médici. Nessa obra, o autor sugeriu as condições necessárias para que um soberano absoluto fosse capaz de conquistar, reinar e, principalmente, manter seu poder. admiradores do rei Luís XIV, sucessor de Luís XIII. Sua principal obra intitula-se “Política tirada das Sagradas Escrituras”. Nela, Bossuet, apoiando-se na tradição católica, especialmente em autores como Santo Agostinho, tensionou estabelecer uma teoria do direito divino do monarca, concebendo que todo o poder estava na figura do rei. O rei seria, desse modo, uma autoridade sagrada e incontestável, só devendo obediência a Deus. O ABSOLUTISMO INGLÊS O absolutismo vigorou na Inglaterra entre os séculos XVI e XVII, sendo os reinados de Henrique 8° e Elizabeth 1ª os mais importantes desse período. Em contraste com o absolutismo francês, na Inglaterra os conflitos religiosos levaram ao enfraquecimento do monarca. Além disso, desde o século 13 já existia uma constituição na Inglaterra - portanto, mais de 500 anos antes de a primeira carta magna francesa ser aprovada. A constituição inglesa previa quais eram as prerrogativas do rei e qual o papel do parlamento. Embora o soberano tivesse seu poder limitado pela atuação do parlamento, esse fato não impediu a emergência do absolutismo na Inglaterra. Mas, de forma muito particular, em virtude da existência de um parlamento que legislava, por exemplo, sobre questões fiscais e religiosas - o que não ocorria na França na mesma época -, o modelo que existiu ali mesclou a centralização política na figura do rei com a descentralização do poder. O fortalecimento da monarquia sob o governo de Henrique 8º é sempre associado à reforma religiosa ocorrida na Inglaterra por volta de 1530 - que deu origem à Igreja Anglicana. Até então, a Igreja Católica sempre teve grande influência política e poder econômico no país, sendo, inclusive, proprietária de inúmeras porções de terra. Com sua morte, em 1558, Elizabeth 1ª, filha do segundo casamento de Henrique (o rei teve seis esposas), foi coroada rainha. Seu governo representou a consolidação da reforma e o fortalecimento do poder real. Ao mesmo tempo, implementou uma política econômica fundamentada no mercantilismo, estimulou o desenvolvimento da marinhainglesa (tal como fizera seu pai) e iniciou a colonização da América do Norte. Foi no governo de Elizabeth também que ocorreu o chamado "cercamento". As terras passaram a ser utilizadas como pasto para ovelhas, de onde se obtinha a lã, matéria-prima para a manufatura de tecidos. Os camponeses expulsos das terras migraram para as cidades, num movimento que está na origem da Revolução Industrial.... FIM DO ABSOLUTISMO O Absolutismo deixou de existir como forma de governo por volta do século XIX, uma vez que já era contestado pelos ideais iluministas. A Revolução Francesa e as mudanças que surgiram a partir dela contribuíram para o fim dessa forma de governo em toda a Europa. Tais mudanças buscavam a descentralização do poder, ou seja, o oposto do que era defendido até então, como também questionavam a teoria da vontade divina do poder real, pois o Iluminismo defendia a racionalização do pensamento humano REVOLUÇÃO INGLESA A Revolução Inglesa, ocorrida no século XVII, foi um dos principais acontecimentos da Idade Moderna. Foi considerada a primeira das grandes revoluções burguesas, isto é, as revoluções encabeçadas por lideranças da burguesia europeia, que havia se tornado expressivamente forte, do ponto de vista econômico, ao longo dos séculos XVI e XVII, e que precisava alcançar legitimidade política. Com o processo da revolução, a burguesia da Inglaterra, por meio de uma guerra civil e da atuação do Parlamento, conseguiu combater o Estado absolutista desse país e reformular a estrutura política, que culminaria na modelo da Monarquia Parlamentarista em 1688 ANTECEDENTES DA REVOLUÇÃO INGLESA Durante grande parte do século XVI, a burguesia inglesa esteve bem articulada com os nobres e os reis pertencentes à dinastia Tudor (Henrique VIII e sua filha Elizabeth), que consolidaram a Reforma Anglicana. A reforma religiosa de Henrique VIII proporcionou grandes benefícios financeiros tanto para nobres quanto para burgueses da Inglaterra. Isso porque teve início o processo de conversão das antigas terras feudais, de domínio da Igreja Católica, em propriedades privadas, o que possibilitou a formação dos cercamentos e dos arrendamentos que foram vendidos aos burgueses que pretendiam explorar minas de carvão ou praticar alguma atividade agrícola. Além disso, a ruptura com a Igreja Católica (que não era apenas uma instituição com poder espiritual, mas detentora de um poder político continental, ao qual boa parte das Coroas europeias estava ligada) dispensou a Inglaterra de pagar tributos para Roma, bem como colocou a marinha inglesa em flagrante rivalidade com os navios dos países católicos, sobretudo com os espanhóis. Muitos piratas ingleses, conhecidos como “lobos do mar”, atacavam navios espanhóis e levavam sua mercadoria (na maior parte das vezes, metais preciosos) para Inglaterra, o que contribuía para o aquecimento do mercado interno do país. Como se vê, as principais ações políticas dos Tudor acabaram proporcionando uma grande ascensão da burguesia, de modo que no fim do século, na década de 1590, os burgueses já tinham grande força representativa na chamada Câmara dos Comuns (uma das câmaras do Parlamento Inglês, que tinha como oposição a Câmara dos Lordes, isto é, dos nobres apoiadores da Coroa). O problema é que essa força adquirida pela burguesia estava associada A Revolução Inglesa é um processo histórico ocorrido na Inglaterra, Escócia e Irlanda no século XVII. Trata-se um conjunto de guerras civis e mudanças de regime político que marcaram a ascensão da burguesia na Inglaterra. A Revolução Inglesa pode ser dividida em quatro fases principais: A Revolução Puritana e a Guerra Civil, de 1640 a 1649; A República de Oliver Cromwell, de 1649 a 1658; A Restauração da dinastia Stuart, com os reis Charles II e Jaime II, de 1660 a 1688; A Revolução Gloriosa, que encerrou o reinado de Jaime II e instituiu a Monarquia Parlamentarista. Em Março de 1603, aos sessenta e seis anos, a famosa rainha inglesa, Elizabeth I (filha de Henrique VIII), sofrendo de insônia e de fraqueza muscular acaba morrendo, encerrando-se a dinastia Tudor na Inglaterra. O trono foi ocupado por Jaime I, primo de Elizabeth I e o único sucessor viável, pois a rainha não havia deixado herdeiros. Com o novo monarca, iniciava-se então a dinastia dos Stuarts. https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/igreja-anglicana-e-a-reforma-na-inglaterra.htm https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/igreja-anglicana-e-a-reforma-na-inglaterra.htm https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/igreja-anglicana-e-a-reforma-na-inglaterra.htm ao puritanismo (o calvinismo inglês), que era a religião que mais atraía a burguesia e que dava suporte ideológico para o radicalismo político antiabsolutista. Somou-se a isso o fato de que os nobres e a Coroa viam-se ameaçados pela capacidade da burguesia puritana de acumular riquezas. Enquanto a renda da burguesia era oriunda do trabalho e de investimentos financeiros, a renda dos nobres advinha de privilégios hereditários, da cobrança de impostos e da formação de monopólios estatais ao modo mercantilista. Os monarcas que sucederam os Tudor, isto é, os Stuart, perceberam que, se não freassem a burguesia no campo político, a estrutura monárquica estaria fadada à ruína. O primeiro monarca da dinastia Stuart foi Jaime I, que governou de 1603 a 1625. Para tentar adequar a Coroa à nova realidade financeira da Inglaterra e controlar a ascensão da burguesia, Jaime I passou a tomar duas medidas principais: 1) aumento de impostos e estabelecimento de empréstimos forçados; e 2) a formação de monopólios estatais como forma de participação nos rendimentos dos negócios burgueses. Além disso, Jaime deflagrou uma perseguição religiosa aos puritanos. Confrontado pela Câmara dos Comuns, dissolveu o Parlamento, que ficou inativo de 1614 a 1622. Com a ascensão de Carlos I, filho de Jaime, ao trono, em 1625, houve uma nova tentativa de acordo entre a Coroa e o Parlamento para que houvesse um novo aumento de impostos. A Câmara dos Lordes ficou a favor do rei, mas a Câmara dos Comuns novamente o confrontou. Durante seus 22 anos de reinado, Jaime I entrou em conflitos com o Parlamento inglês, escreveu um livro defendendo a "Teoria do direito divino dos reis" e casou-se com Ana da Dinamarca. Em seus últimos anos de vida, o soberano sofria de grave gota e artrite e pouco antes de falecer escolheu Carlos I, seu filho, para sucedê-lo no trono. Ao final morreu em Hertfordshire na data de 27 de Março de 1625 O rei decidiu então dissolver novamente o Parlamento, que ficou inativo até 1640. Em 1640, Carlos I entrou em um novo conflito contra a Escócia e precisou novamente do tributo dos burgueses para bancar a guerra, convocando, assim, mais uma vez, o Parlamento. Novamente a Câmara dos Comuns recusou-se a ajudá-lo. Mas ao contrário do que ocorrera antes, os burgueses puritanos prepararam-se para um enfrentamento total contra o rei e a nobreza. Um líder radical puritano chamado Oliver Cromwell organizou um exército burguês conhecido como exército dos “Cabeças redondas” por se recusarem a usar as perucas dos nobres. Esse exército deflagrou guerra contra a Coroa, que foi defendida pelos “Cavaleiros”, isto é, o exército tradicional da nobreza. Teve assim início a Revolução Puritana, ou Guerra Civil Inglesa. REVOLUÇÃO PURITANA GUERRA CIVIL INGLESA O Rei Carlos I "abriu" uma segunda sessão do Parlamento inglês, pois o soberano esperava que os parlamentares finalmente cooperariam com sua pessoa e lhe oferecessem alguns benefícios e subsídios. Porém a reação foi a contrária, pois alguns dos membros da Câmara dos Comuns começaram a se oporas medidas taxativas impostas pelo monarca, gerando um novo conflito com Carlos I, este que, em Janeiro de 1629 acabou por pedir novamente a dissolulção do Parlamento. A guerra civil entre a burguesia puritana e a Coroa ficou mais intensa quando, em 1642, Oliver Cromwell convocou a base da pequena burguesia e de camponeses para formar o Novo Exército Modelo (New Model Army). Nessa base, destacaram-se os Diggers e Levellers, que se caracterizaram por sua radicalidade política em assuntos como reforma agrária (Diggers) e igualdade de diretos entre todos os cidadãos (Levellers). Com o Novo Exército Modelo, Cromwell conseguiu esmagar as forças da Coroa. Em 1649, a ala radical burguesa exigiu a decapitação de Carlos I, que ocorreu no dia 31 de janeiro. As causas são encontradas nos acontecimentos sociais, econômicos, constitucionais e religiosos de todo um século ou mais e, sobretudo, nas questões de soberania do Estado Inglês e no puritanismo da Igreja. Empenhado em unificar religiosamente o país sob a Igreja Anglicana, o rei enfrentou a rebeldia da Escócia, que era quase totalmente presbiteriana. Esta disputa política cresceu, até provocar um conflito armado, em Em 29 de Janeiro de 1649, Carlos I foi julgado pela Câmara dos Comuns. Essa era a primeira vez em toda a história da Inglaterra. A sentença imposta ao monarca foi a morte. No dia seguinte o bruto e tirano Carlos I foi decapitado e depois enterrado no dia 7 de fevereiro na Capela de São Jorge, em uma cerimônia privada. 1642. O rei controlava o noroeste do país, enquanto o sudeste — incluindo Londres — encontrava-se sob o domínio do parlamento. Em 1643, Oliver Cromwell, com seu regimento da cavalaria, derrotou os monarquistas na crucial batalha de Marston Moor. No ano seguinte, destruiu as forças monarquistas na batalha de Naseby. A primeira etapa da guerra terminou, em maio de 1646, com a rendição e a prisão do monarca. Em 1647, Cromwell dominava o Parlamento. O rei rejeitou as condições que se impunham para sua volta ao poder. Conseguindo escapar da prisão, chegou a um ‘compromisso’ (Covenant) com os escoceses, cuja proposta para a restituição do trono seria o reconhecimento do presbiterianismo como religião oficial de ambos os reinos. Esta foi a razão para o início da segunda fase da guerra, em 1648. Retomado o controle, o exército começou a expulsão dos presbiterianos do parlamento, denominado Parlamento Rabadilha, que criou uma comissão para o julgamento do rei. Declarado culpado por traição, Carlos I foi decapitado em 1649. O Parlamento Rabadilha aboliu a monarquia e a Câmara dos Lordes, tornando a Inglaterra uma república, situação que perduraria até o retorno de Carlos II do exílio, em 1660. “ REPÚBLICA” DE OLIVER CROMWELL (1649-1658) Em 19 de maio de 1649 foi proclamada a República, e Cromwell recebeu do Parlamento o título de Lord Protector (Lorde Protetor da República). Muitas transformações políticas operadas por Cromwell beneficiaram a burguesia que foi por ele liderada na Guerra Civil. Uma dessas transformações foi O líder da Inglaterra, Oliver Cromwell, impôs à Inglaterra uma "ditadura" e em 15 de Dezembro de 1653 ele foi nomeado "Lorde Protetor da República", esta posiçãp lhe dava o poder de convocar e de dissolver o Parlamento, mas segundo Constituição, teria que obter o voto da maioria do Conselho de Estado. possibilitada pelos chamados Atos de Navegação, aprovados em 1650, que restringiam o transporte de produtos ingleses apenas aos navios da própria Inglaterra. No entanto, a exemplo dos monarcas autoritários que havia combatido, Cromwell acabou por se voltar contra o Parlamento. Em 1653, ele o dissolveu com o auxílio do Exército burguês e instituiu uma ditadura aberta, que teve como característica principal a execução das lideranças que o ajudaram a formar esse mesmo Exército, isto é, os Diggers e Levellers, como diz o historiador Christopher Hill, em sua obra A Revolução Puritana de 1640: “A história da revolução inglesa de 1649 a 1660 pode ser contada em poucas palavras. O fuzilamento por Cromwell dos Levellers, em Burford, tornou absolutamente inevitável a restauração da monarquia e dos senhores, pois a ruptura entre a grande burguesia e a pequena nobreza, por um lado, e as forças populares, por outro, significava que o seu governo só poderia ser mantido por um exército (o que, a longo prazo, provou ser extraordinariamente dispendioso e de difícil controle) ou por um compromisso com os representantes da velha ordem que restavam.” Um tempo mais tarde, em 1657, Cromwell propôs um novo acordo com os parlamentares e reabilitou o Parlamento inglês. Todavia, antes que esse acordo pudesse vigorar, Cromwell faleceu (1658). Em seu lugar, assumiu seu filho, Richard Cromwell, que não tinha o mesmo prestígio que o pai, sobretudo frente às classes mais radicais da burguesia. Temendo um levante popular e uma nova guerra civil, o Parlamento fez uma manobra arriscada: convocou Carlos II, filho do rei decapitado, para assumir o trono e restaurar a dinastia dos Stuart. RESTAURAÇÃO DA DINASTIA STUART (1660-1688) Em 1660, Carlos II assumiu o trono prometendo respeitar os interesses do Parlamento. Mas logo começou a se articular com antigas lideranças da nobreza para restaurar o absolutismo, aproximando- se da França de Luís XIV. Entretanto, a realidade social já era bem diferente de quando seu pai havia reinado e, não conseguindo uma nova composição tradicional, Carlos II iniciou uma ampla perseguição religiosa contra os calvinistas. Essa perseguição tinha como pano de fundo também a aproximação de Carlos II de membros da Igreja Católica. Apesar de anglicanos, os Stuart mantinham boas relações com os membros do clero, os quais ainda possuíam grande influência social, além de posse de terras. O Parlamento, composto por maioria puritana, ao repudiar as ações de Carlos II, viu-se novamente vítima do autoritarismo: o monarca dissolveu-o em 1681 e governou sozinho até a sua morte, em 1685. Seu irmão, Jaime II, assumiu o torno, reativou o Parlamento, mas procurou dar seguimento às ações de Carlos II, no que se refere à restauração do absolutismo. No entanto, Jaime II foi mais além, convertendo- se ao catolicismo e decretando uma série de medidas que beneficiavam os católicos, como a isenção de impostos. Novamente, a reação do Parlamento foi imediata. Temendo que Jaime reivindicasse apoio da França, os membros do Parlamento trataram de organizar uma manobra política que evitasse um possível conflito armado. REVOLUÇÃO GLORIOSA E A FUNDAÇÃO DA MONARQUIA PARLAMENTARISTA Em 1689, o Parlamento reuniu-se e declarou que a fuga de James equivaleu à abdicação do cargo de governante inglês. O trono foi oferecido a Guilherme de de Orange e Maria Stuart (filha de Jaime II) como governadores conjuntos. Guilherme de Orange foi então coroado Rei, com o título de Guilherme III, e Maria foi coroada como Rainha, com o título de Maria II tanto na Inglaterra como na Escócia. O evento marcou a supremacia do Parlamento sobre a coroa. A manobra consistiu na convocação da filha de Jaime II, Maria II, à época casada com Guilherme de Orange, governador dos Países Baixos (atual Holanda), para assumir com o marido o trono da Inglaterra. Guilherme de Orange, inicialmente, não viu com bons olhos o plano, imaginando que sua esposa, como herdeira legítima, teria mais poderes que ele. Contudo, mesmo assim, ainda em 1688, Guilherme invadiu a Inglaterra com seu exército para depor Jaime II e apoiar o Parlamento. A Cavalaria da nobreza, que também estava descontente com o rei, em vez de defendê-lo, aliou- se a Guilherme. A Jaime II, já sem defesa alguma, Guilherme de Orange permitiu a fuga para a França, onde o monarca permaneceuexilado até o último dia de vida. Guilherme de Orange assumiu o trono inglês como Guilherme III. Por sua ação militar não ter resultado em guerra e derramamento de sangue, ela recebeu o nome de Revolução Gloriosa. O Parlamento, contudo, estabeleceu diretrizes novas para Guilherme e Maria antes de coroá-los. Ambos os reis tiveram que se comprometer a cumprir a chamada Declaração de Direitos de 1689 (Bill Of Rights). A Declaração de Direitos limitava a ação dos reis, de modo a impedir qualquer retorno do absolutismo. Os reis passaram a ter o poder restrito, e o poder de decisão política concentrou-se no Parlamento, formando-se, assim, uma Monarquia Parlamentarista. Além disso, havia o comprometimento com as liberdades individuais, principalmente com a liberdade de crenças religiosas. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 1 - Principalmente a partir do século XVI vários autores passaram a desenvolver teorias, justificando o poder real. São os legistas, que através de doutrinas leigas ou religiosas, tentam legalizar o absolutismo. Um deles é Maquiavel: afirma que a obrigação suprema do governante é manter o poder e a segurança do país que governa. Para isso deve usar de todos os meios disponíveis, pois que “os fins justificam os meios” professou suas ideias na famosa obra: a) “Leviatã” b) “Do direito da paz e da Guerra” c) “República” d) “Política Segundo as Sagradas Escrituras” e) “O Príncipe” 2 - A formação dos Estados Nacionais da Europa ocidental, durante a Época Moderna (século XV ao XVIII), embora tenha seguido uma dinâmica própria em cada país, apresentou semelhanças em seu processo de constituição. Sobre essas semelhanças é incorreto afirmar: a) politicamente, o regime instituído é a monarquia absoluta, da qual a França é o modelo clássico. b) o clero e a nobreza tinham posição e prestígio assegurados pela posse de terras e estavam sempre juntos na defesa de seus interesses. c) em termos sociais, esse período se caracterizou pela lenta afirmação da burguesia, que estava à frente de quase todos os empreendimentos da época. d) para fortalecer o Estado, os reis adotaram um conjunto de medidas para acumular riquezas e desenvolver a economia nacional, denominado de mercantilismo. e) a centralização do poder político na Itália ocorreu devido à grande influência da burguesia mercantil de Gênova e Veneza. 3 - Como características gerais dos Estados Modernos, que se organizavam na Europa Ocidental no período que vai do século XV ao XVIII, pode-se mencionar entre outros, a a) consolidação da burguesia industrial no poder e a descentralização administrativa. b) centralização e unificação administrativa, bem como o desenvolvimento do mercantilismo. c) confirmação das obrigações feudais e o estímulo à produção urbano-industrial. d) superação das relações feudais e a não intervenção na economia. e) consolidação do localismo político e a montagem de um exército nacional. 4 - O período entre 1640 e 1660 viu a destruição de um tipo de Estado e a introdução de uma nova estrutura política dentro da qual o capitalismo podia desenvolver-se livremente. HILL, Christopher. A Revolução Inglesa de 1640. Lisboa, Presença, 1981. O autor do texto está se referindo: a) à força da marinha inglesa, maior potência naval da Época Moderna. b) ao controle pela coroa inglesa de extensão de áreas coloniais. c) ao fim da monarquia absolutista, com a crescente supremacia política do parlamento. d) ao desenvolvimento da indústria têxtil, especialmente dos produtos de lã. e) às disputas entre burguesia comercial e agrária, que caracterizavam o período. 5 - Observe a charge alemã, satirizando o líder da Revolução Puritana inglesa, Oliver Cromwell, e, de acordo com seus conhecimentos históricos, responda à questão seguinte. Charge alemã sobre Oliver Cromwell É possível afirmar que o artista ao satirizar Cromwell estava relacionando-o ao fato de o autointitulado Lorde Protetor: a) ter se tornado rei da Inglaterra. b) ter cortado a cabeça de Carlos I. c) ter se tornado um ditador durante a República Inglesa. d) ter reinstaurado a monarquia. e) ter reaberto o Parlamento. 6 - A morte de Cromwell, em 1658, desencadeou uma nova onda revolucionária na Inglaterra, pois seu filho e sucessor, Richard, não conseguiu ter a mesma força política do pai. A situação na Inglaterra só se estabilizou em 1688, com a chamada: a) Revolução Anarquista. b) Reforma Anglicana c) Revolução dos Navegadores d) Revolução Gloriosa e) Revolução Industrial 7 - Leia o texto a seguir. Após a decapitação do rei, o Parlamento sofreu nova depuração. Um Conselho de Estado, com 41 membros, passou a exercer o Poder Executivo. Mas o controle do Estado estava de fato nas mãos de Cromwell […] Ofereceram-lhe a coroa, mas ele a recusou: na prática já era um soberano e podia até fazer seu sucessor. PILETTI, Nelson; ARRUDA, José Jobson de A. Toda a História. São Paulo: Ática, 2000, p. 228. Após a morte de seu líder, em 1658, o destino da chamada “República de Cromwell” foi marcado pela a) deposição, já no ano seguinte, de seu filho e sucessor, Richard Cromwell, permitindo o início da fase de Restauração . b) reformulação e fortalecimento do Parlamento inglês, num golpe militar conhecido como Revolução Gloriosa. c) proibição das práticas puritanas, fazendo com que muitos membros do movimento migrassem para a América. d) invasão de Guilherme de Orange, que implantou a Lei do Teste, obrigando a todos os funcionários públicos a se declararem católicos. 8 - A Revolução Inglesa do século XVII foi um movimento com características religiosas, políticas, econômicas e sociais. Do ponto de vista institucional, ou seja, político, foi uma luta entre a) a burguesia e a nobreza progressista. b) o Parlamento e o Estado absolutista. c) os católicos e os anglicanos. d) a pequena burguesia mercantil e a alta burguesia industrial. e) a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa. 9 - Entre as principais ações do monarca Henrique VIII (1491-1547), no período do absolutismo inglês, consta: a) o fomento à industrialização das cidades britânicas. b) a conversão ao islamismo. c) a criação da Igreja Anglicana, sobrepondo-se à autoridade da Igreja Católica. d) o apoio às medidas contrarreformistas empreendidas pela Igreja Católica. e) a submissão integral ao poder do Parlamento. 10 - NÃO constitui característica do Absolutismo na França: a) a identificação entre o Estado e a figura do Monarca. b) a manutenção do exército nacional permanente. c) a centralização dos mecanismos de governo nas mãos do Monarca. d) a adoção do racionalismo iluminista como justificador do poder absoluto. e) Todas as respostas estão corretas 11 - Observe a imagem abaixo: A família de Luís XIV, de Jean Nocret (1615-1672).* Nessa imagem é possível perceber o rei Luís XIV retratado como uma figura mitológica, semelhante a um deus. A centralização política de seu reinado chegou ao ápice durante a Idade Moderna, tanto que é atribuída a ele a seguinte frase: a) “O Estado sou eu”. b) “Vim, vi e venci”. c) “Saio da vida para entrar na história”. d) “Um homem que se curva não endireita os outros.” e) “Parecem-me muito mais seguro ser temido do que ser amado”. O ILUMINISMO – ERA DA RAZÃO O movimento Iluminista aconteceu entre 1680 e 1780, em toda a Europa, sobretudo na França, no século XVIII. O Iluminismo caracterizou-se pela importância dada à razão. Com isso, a razão encaminharia o homem à sabedoria e o conduziria à verdade. A maior expressão da manifestação aconteceu com o Iluminismo Francês, a partir daí propagou- se por todo o mundo ocidental. Notamos que nesse período a França er a atormentada pelas contradições do antigo No século XVIII diversos pensadores iluministas praticavam uma nova religião, na qual adoravam a Deusa da Razão. Apenas uma minoria se autodenominavaateu. Regime e, principalmente, pelo jugo de um sistema fundiário moroso (estrutura rural deum país), de caráter aguçado, que por fim gerou insatisfação nos diversos setores da sociedade, especialmente entre a burguesia e os pequenos camponeses. CARACTERÍSTICAS • Crença infinita na Razão: apenas a razão poderia explicar os fenômenos naturais e nortear a vida em sociedade. • Oposição à tradição: criticavam as velhas formas feudais de organização social baseadas no privilégio e no nascimento. • Liberdade, Igualdade e fraternidade: tidos como valores e direitos naturais e universais. • Educação laica: apenas através da educação e do pensamento livres se poderia formar cidadãos conscientes. • Valorização do indivíduo: o individualismo tornou-se uma das marcas da era Contemporânea. • Anticlericalismo: oposição ferrenha ao clero identificado com o obscurantismo e o atraso medievais. • Liberalismo econômico e político: à liberdade pessoal deveria corresponder as liberdades políticas e econômicas. • Oposição ao absolutismo: era preciso estabelecer um governo representativo de cidadãos. • Oposição ao mercantilismo: o intervencionismo e os privilégios mercantilistas não se coadunavam com os desejos de lucros da burguesia. • Ideia mecanicista de universo: a partir das ideias da mecânica celeste o homem poderia compreender e explicar os mecanismos de funcionamento do mundo. • Deus, o Grande Relojoeiro: uma nova ideia de religião e de Deus pode ser concebida graças aos avanços científicos e tecnológicos do período. PRECURSORES DO ILUMINISMO • John Locke: No livro “Tratado do governo civil”, defendeu a liberdade do cidadão e condenou o absolutismo. Para Locke o governante deve governar em nome do povo. É considerado o teórico da Revolução Inglesa e exerceu grande influência sobre a Independência dos EUA. • René Descartes: Lançou as bases do método científico moderno no livro “Discurso do Método”, no qual substituiu a fé pela razão como forma de conhecer o mundo e a natureza. É considerado o fundador do racionalismo filosófico. Pensadores políticos do Iluminismo. PENSADORES POLÍTICOS DO ILUMINISMO • Montesquieu: Na obra “Do Espírito das leis”, sistematizou a tripartição dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário). Interdependentes, mas cada qual com sua autonomia. • Voltaire: sua obra reflete uma forte crítica ao Antigo Regime e um profundo anticlericalismo. Defendeu a tolerância e a liberdade de expressão. Suas principais obras são: “Cartas Filosóficas”, “Cândido” e “Ensaio sobre os costumes”. • Jean-Jacques Rousseau: Na obra “Do Contrato Social”, lançou as bases da democracia A publicação da Enciclopédia contou com a participação de vários expoentes iluministas como Montesquieu e Rousseau. Suas ideias se difundiram principalmente entre a burguesia, que detinha a maior parte do poder econômico. Entretanto, não possuíam nada equivalente em poder político e ficavam sempre à margem das decisões. moderna. Criticava e condenava os vícios da civilização dizendo: “o homem nasce bom, a sociedade o corrompe”, criou o mito romântico do bom selvagem. No livro “Emílio”, traçou uma idéia moderna de educação • Diderot e D’Alembert: foram os organizadores da Enciclopédia, que pretendia reunir todo o pensamento produzido pela razão. Pensadores Econômicos Fisiocracia: Quesnay, Gournay e Turgot defendiam que a natureza (terra) é a principal geradora de riquezas, priorizavam a agricultura. Sua máxima foi: “Laissez Faire, laissez passer”, uma crítica ao intervencionismo estatal, pois advogava que a economia deveria ser regida pelas leis naturais. Segundo os fisiocratas a indústria apenas transforma as matérias primas, não sendo geradora de riquezas. Liberalismo: Adam Smith. Na obra “A riqueza das nações defendeu que o trabalho é o principal gerador de riqueza. Smith defendeu a divisão social do trabalho. Suas ideias de livre mercado foram amplamente aplicadas a partir do século XIX. PENSADORES ECONÔMICOS Fisiocracia: Quesnay, Gournay e Turgot defendiam que a natureza (terra) é a principal geradora de riquezas, priorizavam a agricultura. Sua máxima foi: “Laissez Faire, laissez passer”, uma crítica ao intervencionismo estatal, pois advogava que a economia deveria ser regida pelas leis naturais. Segundo os fisiocratas a indústria apenas transforma as matérias primas, não sendo geradora de riquezas. Liberalismo: Adam Smith. Na obra “A riqueza das nações defendeu que o trabalho é o principal gerador de riqueza. Smith defendeu a divisão social do trabalho. Suas ideias de livre mercado foram amplamente aplicadas a partir do século XIX e até hoje. Adam Smith sua principal teoria baseava-se na ideia de que deveria haver total liberdade econômica para que a iniciativa privada pudesse se desenvolver, sem a intervenção do Estado. O DESPOTISMO ESCLARECIDO Diante da inevitável evolução das ideias revolucionárias, alguns monarcas europeus esboçaram reformas modernizadoras baseadas nos ideais iluministas. Significou uma espécie de reformismo de fachada em países absolutista da Europa, uma forma de melhorar algumas condições gerais, sem questionar o poder absoluto, destacam-se como déspotas esclarecidos: O ILUMINISMO NO BRASIL Assim como o Iluminismo se espalhou da França para vários lugares do mundo, também chegou ao Brasil. Mas, o que foi o Iluminismo para nós, brasileiros? Para começar, é preciso lembrar que os ideais iluministas eram contrários à opressão e à desigualdade. Assim como eram contrários à igreja e, também, à monarquia. E o que era o Brasil no século XVIII? Apenas uma colônia de Portugal, que sequer podia importar os livros franceses, por proibição da metrópole. No entanto, dois fatores contribuíram para que tivéssemos acesso aos filósofos iluministas: o contrabando e os brasileiros que estudavam no exterior. https://www.stoodi.com.br/blog/2019/04/29/o-que-e-monarquia/ As Colônias do Norte, foram ocupadas por ingleses rejeitados e tentavam na América uma nova oportunidade. Assim, as propriedades eram de pequeno porte, com mão de obra familiar e produção voltada para o mercado interno o que acabou desenvolvendo uma economia local. As Colônias do Sul não tiveram a mesma forma de ocupação do território. Nessa região as propriedades eram de grandes extensões com produções agrícolas tropicais que atendiam as necessidades da metrópole inglesa e com uso de mão – de – obra escrava. Ambos trouxeram aquelas ideias para o Brasil e, tanto aqui quanto lá, algumas revoltas se estabeleceram, entre elas: • A Inconfidência Mineira (1789); • A Conjuração Baiana (1798); • A Revolução Pernambucana (1817). Todas foram derrotadas pelas forças portuguesas, mas até mesmo a independência brasileira, em 1822, foi influenciada pelo Iluminismo. Ou seja, o pensamento iluminista, de caráter burguês e liberal, ecoou muito depois do século das luzes e também, para muito longe do berço francês. Contribuiu para criar uma nova estrutura social, com reconhecimento de direitos, constituições, separação de poderes e, claro, destituiu muitas monarquias. INDEPENDÊNCIA DOS EUA Como podemos perceber, o iluminismo não ficou restrito à França e se expandiu não só pela Europa, mas chegou à América, se tornando uma das principais influências da Independência dos EUA e de outros movimentos emancipacionistas do continente americano como a Inconfidência Mineira. Vamos agora entender como se deu o processo de emancipação das Treze Colônias inglesas, que originaram os Estados Unidos da América. Inicialmente, é necessário atentar para o fato de que as Treze Colônias tiveram um processo de colonização diferente do encontrado em outras colônias da América. A parte norte era composta por colônias de povoamento, enquanto a sul, por colônias de exploração. Além disso, a Inglaterra adotou um modelo de colonizaçãonas colônias do norte, principalmente, que ficou conhecido como “negligência salutar”, caracterizado pelo pouco intervencionismo da metrópole nas questões coloniais. No entanto, a mudança nessa postura vai começar a desencadear o processo emancipatório. https://www.stoodi.com.br/materias/historia/movimentos-emancipacionistas/ https://www.stoodi.com.br/materias/historia/independencia-do-brasil/ O movimento pela Independência dos Estados Unidos ocorreu na virada da década de 1770 para a 1780 e deflagrou uma guerra cujo fim, em 1783, selou a autonomia das Treze Colônias. A Declaração de Independência foi redigida e assinada em 04 de julho de 1776. Um dos elementos que tiveram grande peso na aceleração da independência foi a Guerra dos Sete Anos (1756 -1763), isto é, a guerra travada na América do Norte entre ingleses e franceses pela posse de terras. A Guerra dos Sete Anos, vencida pelos ingleses com amplo apoio dos colonos que ali já residiam, resultou na anexação de terras antes pertencentes aos franceses. Os colonos que já estavam no novo continente pensaram que poderiam beneficiar-se de tais terras como despojo de guerra, mas a coroa inglesa tinha outros planos: destinar as novas terras para novos colonos que viriam da Inglaterra para ocupá-las. Além disso, outros fatores contribuíram para um crescente sentimento de revolta por parte dos colonos, como as restrições fiscais da coroa inglesa conhecidas como Leis Proibitivas. Uma dessas leis, a Lei do Selo, promulgada em 1765, foi imposta aos colonos após a guerra contra os franceses, objetivando tirar a Inglaterra do prejuízo resultante dos gastos militares. O arrocho da Lei do Selo previa a impressão de um selo real em todos os produtos para que eles pudessem circular como mercadorias certificadas, gerando um dispendioso gasto para os produtores. Outras dessas leis, a do Imposto Sobre o Chá, foi o principal vetor para a revolta contra a Inglaterra. Em 1770, cinco pessoas que protestavam contra essa lei na cidade de Boston foram assassinadas pela guarda inglesa. Uma onda de boicotes às determinações da coroa inglesa sobreveio após esse fato. Em dezembro de 1773, alguns colonos disfarçaram-se de índios e entraram no Porto de Boston para jogar as sacas de chá da Companhia das Índias Ocidentais, rival do chá americano, ao mar. Essa afronta aos ingleses ficou conhecida como Festa do Chá de Boston, fato que deu origem a um dos mais sólidos movimentos políticos conservadores dos Estados Unidos. O clima de insatisfação e revolta contaminou muitos dos colonos, inclusive alguns que antes não No dia 16 de dezembro de 1773, os habitantes das colônias americanas rebelaram-se contra uma decisão arbitrária da metrópole inglesa, atirando 45 toneladas de chá ao mar no porto de Boston. estavam a favor do choque com a coroa inglesa. Entre os líderes, estavam os nomes de Thomas Jefferson, Samuel Adams, Richard Lee e Benjamin Franklin, que organizaram, na Filadélfia, em abril de 1775, o Primeiro Congresso Continental, onde foi elaborada a declaração de direitos sob inspiração iluminista. Em 10 de abril de 1775, ocorreu o primeiro combate em Lexington entre tropas reais e milícias de colonos. Outros combates ocorreram em Concord e Bunker Hill. No ano seguinte, em 04 de julho de 1776, houve o Segundo Congresso Continental, em que foi redigida a Declaração de Independência e houve a criação do exército colonial, que enfrentou com mais propriedade o exército inglês. Nos anos que se seguiram, as batalhas vencidas pelos colonos americanos, sobretudo após a ajuda de espanhóis e franceses, acabaram por solidificar a autonomia dos EUA. A CONSTITUIÇÃO DOS EUA A Constituição Americana foi promulgada em 1787 e ratificada dois anos depois pelos 13 estados americanos. Em 1791, a Carta Magna americana receberia o acréscimo da Carta dos Direitos (Bill of Rights). Após a declaração de Independência das 13 colônias em relação à Inglaterra, os estados americanos adotaram o regime confederado. Apesar de haver um governo central, este permitia que cada estado fosse autônomo em relação aos vizinhos em termos políticos e jurídicos até hoje em dia. No entanto, o medo que houvesse uma invasão britânica ou que se iniciasse uma guerra civil entre os Estados, fez com que os representantes de cada um se reunissem na cidade de Filadélfia. Ali, discutiram várias propostas que resultariam no sistema político que daria origem aos Estados Unidos. Doze dos 13 estados – exceto Rhode Island – estiveram representados na Convenção Constitucional através de 55 delegados. PRINCIPAIS ARTIGOS A Constituição dos Estados Unidos foi a primeira no mundo a usar a palavra “povo” no seu preâmbulo É a segunda Constituição em vigor do mundo perdendo apenas para a da República de San Marino, de 1600. Em 230 anos de existência, a Constituição Americana recebeu 27 emendas. Por isso, é considerada a menor Constituição escrita do mundo: tem sete artigos e 27 emendas que cabem em cinco páginas. O preâmbulo da Constituição americana foi musicado e consta no repertório colegial americano. Existem várias versões da canção. • Determinou que a forma de governo fosse uma república presidencialista federativa. O poder estaria dividido em Executivo, Legislativo e Judiciário, • Unificou o sistema monetário e de medidas que seria utilizado, • Os estados deveriam respeitar os direitos individuais dos cidadãos, • Estabeleceu o sistema bicameral: Congresso dos Deputados e Senado, • Criou-se a Suprema Corte, • O Chefe de Estado e do Governo seria eleito pelos cidadãos livres, através do Colégio Eleitoral. O Bill of Rights foi acrescentado à Constituição americana em 1791 a fim de garantir alguns direitos básicos ao cidadão comum. Deste modo estava garantido o direito de: Os Pais Fundadores dos Estados Unidos (são os líderes políticos que assinaram a Declaração de Independência ou participaram da Revolução Americana como líderes dos Patriotas, ou que participaram da redação da Constituição dos Estados Unidos onze anos mais tarde. https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtico https://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_da_Independ%C3%AAncia_dos_Estados_Unidos https://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_da_Independ%C3%AAncia_dos_Estados_Unidos https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Americana https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Americana https://pt.wikipedia.org/wiki/Patriotas_(Revolu%C3%A7%C3%A3o_Americana) https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_dos_Estados_Unidos https://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3o_dos_Estados_Unidos • Liberdade de expressão: todo o cidadão tem o direito de expor livremente suas ideias, • Praticar sua religião livremente, • Manter o silêncio durante uma interpelação policial, • Incluir acréscimos (emendas) à Constituição quando fosse necessário. PROPOSTAS A principal preocupação dos delegados era buscar um equilíbrio entre a centralização do poder nas mãos de um presidente e manter a autonomia dos estados. Igualmente, o Poder Executivo deveria estar cerceado por leis que o impedisse de tornar o governo uma tirania. O debate se dividiu, assim, entre Federalistas e Anti-Federalistas. Os federalistas eram os comerciantes que viviam em grandes cidades. Acreditavam que um governo central deveria ter autoridade o suficiente para arrecadar impostos e manter a paz entre os Estados. Por sua vez, os anti-federalistas temiam que um governo forte não respeitasse os direitos individuais dos cidadãos. Eram formados pelos proprietários de terras, que não queriam pagar impostos para um governo que estivesse distante e não se importasse com eles. Os federalistas, afinal, impuseram suas ideias, masprometeram que acrescentariam uma Carta de Direitos na Constituição, assim que o novo governo fosse constituído. A Constituição foi ratificada por 11 estados. Apenas a Carolina do Norte e Rhode Island não o fizeram inicialmente, mas ao fim, também eles acabaram aceitando. Apesar de muitos delegados estaduais reconhecerem que a escravidão era imoral, as discussões sobre a abolição não prosperaram, para não contrariar os representantes dos estados do sul. Isto aprofundaria cada vez mais as diferenças entre o norte e o sul que culminaria na Guerra de Secessão. EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 1 - Sobre o iluminismo, é correto afirmar que: a) defendia a doutrina de que a soberania do Estado absolutista garantiria os direitos individuais e eliminaria os resquícios feudais ainda existentes b) propunha a criação de monopólios estatais e a manutenção da balança de comércio favorável, para assegurar o direito de propriedade c) criticava o mercantilismo, a limitação ao direito à propriedade privada, o absolutismo e a desigualdade de direitos e deveres entre os indivíduos d) acreditava na prática do entesouramento como meio adequado para eliminar as desigualdades sociais e garantir as liberdades individuais e) consistia na defesa da igualdade de direitos e liberdades individuais, proporcionada pela influência da Igreja Católica sobre a sociedade, através da educação 2 – O Iluminismo foi um movimento intelectual ocorrido na Europa, no século XVIII, que teve grande influência no desenvolvimento da ciência, da cultura, da política e da filosofia. Um dos pensadores iluministas foi Montesquieu, que, a partir da obra “O Espírito das Leis”, defendeu: a) A necessidade da divisão racional das funções estatais, como forma de proteção às liberdades individuais, evitando abusos e a concentração do poder em um único titular. b) A distribuição de renda de forma justa e equilibrada e o fim do sistema capitalista. c) A necessidade de haver uma única autoridade (o Leviatã) a qual todos os membros devem se render de forma inquestionável, para que se possa atingir a paz. d) A separação das funções estatais em quatro esferas: Poder Legislativo, Poder Executivo, Poder Judiciário e Poder Moderador. 3 - (Unesp 2015) “O pensamento iluminista, baseado no racionalismo, individualismo e liberdade absoluta do homem, ao criticar todos os fundamentos em que se assentava o Antigo Regime, revelava as suas contradições e as tornava transparentes aos olhos de um número cada vez maior de pessoas”. (Modesto Florenzano. As revoluções burguesas, 1982. Adaptado.) Entre as críticas ao Antigo Regime, mencionadas no texto, podemos citar a rejeição iluminista do a) Princípio da igualdade jurídica. b) Livre comércio. c) Liberalismo. d) Republicanismo. e) Absolutismo Monárquico. 4 - “Com plena segurança achamos que a liberdade de comércio, sem que seja necessária nenhuma atenção especial por parte do Governo, sempre nos garantirá o vinho de que temos necessidade; com a mesma segurança podemos estar certos de que o livre comércio sempre nos assegurará o ouro e prata que tivermos condições de comprar ou empregar, seja para fazer circular as nossas mercadorias, seja para outras finalidades”. (Adam Smith -A RIQUEZA DAS NAÇÕES). No texto, os argumentos a favor da liberdade de comércio são, também, de críticas ao a) Laissez-faire. b) Socialismo. c) Colonialismo. d) Corporativismo. e) Mercantilismo. 5 - Sobre o chamado despotismo esclarecido é correto afirmar que a) foi um fenômeno comum a todas as monarquias europeias, tendo por característica a utilização dos princípios do Iluminismo. b) foram os déspotas esclarecidos os responsáveis pela sustentação e difusão das ideias iluministas elaboradas pelos filósofos da época. c) foi uma tentativa bem intencionada, embora fracassada, das monarquias europeias reformarem estruturalmente seus Estados. d) foram os burgueses europeus que convenceram os reis a adotarem o programa de modernização proposto pelos filósofos iluministas. e) foi uma tentativa, mais ou menos bem sucedida, de algumas monarquias reformarem, sem alterá-las, as estruturas vigentes. 6 - "Todo o poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes na terra. Consequentemente, o trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus". (Jacques Bossuet, POLÍTICA TIRADA DAS PALAVRAS DA SAGRADA ESCRITURA, 1709) "(...) que seja prefixada à Constituição uma declaração de que todo o poder é originalmente concedido ao povo e, consequentemente, emanou do povo". (Emenda Constitucional proposta por Madison em 8 de junho de 1789) a) Explique a concepção de Estado em cada um dos textos. b) Qual a relação entre indivíduo e Estado em cada um dos textos? 7 - Os principais aspectos do pensamento iluminista se desenvolveram como forma de oposição aos desmandos do regime absolutista. Dessa forma, essa corrente de pensamento esteve diretamente atrelada a qual classe social do período? a) Nobreza feudal b) Servos c) Burguesia d) Burocracia governamental e) Trabalhadores urbanos 8 - A respeito da elaboração da Enciclopédia, analise as afirmativas a seguir: I- A Enciclopédia foi organizada apenas para o acesso de poucas pessoas, porque, de acordo com o Iluminismo, o conhecimento devia estar ao alcance apenas das pessoas iluminadas. II-A Enciclopédia consiste, fundamentalmente, em um compêndio das grandes descobertas científicas e técnicas da época, bem como dos grandes desenvolvimentos filosóficos e artísticos que marcaram o período moderno. III- Diderot e D’Alembert foram dois os intelectuais franceses que se responsabilizaram pelo empreendimento de organizar uma enciclopédia. IV- O governo francês e a Igreja deram grande apoio à publicação da enciclopédia. De acordo com a análise das afirmativas acima, assinale a alternativa correta: a) Todas as afirmativas estão erradas. b) Apenas a afirmativa IV está correta. c) Todas as afirmativas estão corretas. d) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas. e) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. 9 - Leia abaixo o trecho da Declaração de Independência dos Estados Unidos. “Nós, os representantes dos Estados Unidos da América, reunidos em Congresso plenário, tomando o Juiz supremo do mundo como testemunha da retidão de nossas intenções em nome e por delegação do bom povo destas Colônias, afirmamos e declaramos solenemente: Que estas Colônias Unidas são, e devem ser de direito, Estados Independentes, que elas estão dispensadas de fidelidade à Coroa Britânica, e que todo o vínculo político entre elas e o Estado da Grã- Bretanha está, e deve ser, inteiramente desfeito.” Declaração Unânime dos Treze Estados Unidos da América. in: APTHEKER, Herbert. Uma nova história dos Estados Unidos: A Revolução Americana. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. Essa Declaração Unânime representou a independência das colônias em relação à Coroa britânica e foi redigida: a) durante a Festa do Chá de Boston, em 1773. b) durante o Segundo Congresso Continental de Filadélfia, em 1776. c) durante o Primeiro Congresso Continental de Filadélfia, em 1774. d) após o Tratado de Versalhes, que pôs fim à guerra de Independência, em 1783. 10 - A Lei do Açúcar (1764), a Lei do Selo (1765) e a Lei Townshend (1767) representaram, quando implementadas, para a) os EUA, um estopim à declaração de guerra à França, aliada, incondicionalmente, aos interesses ingleses. b) a França e a Inglaterra, formas de arrecadação e controle sobre o Quebec e sobre as Treze Colônias. c) os EUA, uma excepcional oportunidade, pela cobrança destes impostos, à ampliação de seus mercados interno e externo. d) as Treze Colônias, uma medida tributária que possibilitou a expansão dos negócios da burguesia de Boston na Europa, marcando, assim, o início da importância dosEUA no cenário mundial. e) a Inglaterra, uma alternativa para um maior controle sobre as Treze Colônias, e, também, uma medida tributária que permitisse saldar as dívidas contraídas na guerra com a França. 11 - Sobre o processo de Independência dos Estados Unidos, é correto afirmar que a) as leis do Parlamento inglês, reforçando o controle comercial-tributário da metrópole, contribuíram para convencer os colonos da necessidade de separação. b) a situação das colônias americanas tornou-se muito difícil quando a monarquia francesa resolveu dar apoio militar ao reino inglês. c) os colonos perceberam a inevitabilidade da independência logo que realizaram o Primeiro Congresso Continental de Filadélfia. d) as idéias liberais de John Locke inspiraram o pensamento de Jefferson e outros líderes, mas pouco influenciaram a Declaração da Independência. e) os colonos encontraram no Iluminismo o suporte ideológico para defenderem a igualdade social e recusarem qualquer influência religiosa. 12 - Observe a imagem abaixo: Manifestação realizada nas vésperas da Independência dos EUA * A imagem diz respeito à qual evento que antecedeu e foi um dos impulsionadores do processo de Independência dos Estados Unidos? a) Guerra dos Sete Anos. b) Manifestação contra a Lei do Selo. c) Revolta contra a Lei do Porto de Boston. d) Comemoração das Leis Intoleráveis. e) Festa do Chá de Boston. 13 - Uma das características básicas do processo de independência das 13 colônias da América do Norte é: a) Isolamento do movimento no contexto americano. b) Ocorrência pacífica. c) Adoção de uma constituição republicana parlamentarista. d) Alteração da estrutura social vigente. e) Preservação a unidade territorial. 14 - Caracterize as colônias do NORTE e do SUL. COLÔNIA DO NORTE COLÔNIA DO SUL 20 - Com relação à Independência dos Estados Unidos, em 1776, é correto afirmar que: a) a primeira constituição dos Estados Unidos adotou a república federalista e presidencial como modelo de governo. b) a Declaração de Independência defendeu a implantação de uma monarquia constitucional para dirigir politicamente a futura nação. c) a França negou ajuda aos norte-americanos, visto que pretendia manter sua parceria com a Inglaterra na exploração comercial da América do Norte. d) a Espanha negou ajuda aos norte-americanos, dado que com a derrota da Holanda poderia intensificar seus acordos comerciais com os colonos do sul. e) a luta dos norte-americanos divulgou a perspectiva de se construir a unidade continental americana, baseada no ideal iluminista de liberdade e igualdade social.