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Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos 1 Estudos de: Heinrich; Hammer; Bird e Fletcher Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Introdução ao Tema Vídeo: Explosão de Caminhão GLP https://youtu.be/uNuOcaVN KC8 ../Material de Consulta/Vídeos/Gerenciamento de Risco/Explosão Caminhao GLP.mpg Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos HISTÓRICO SEGURANÇA INDUSTRIAL (Europa, Revolução Industrial, século XIX) MOVIMENTO DE PREVENÇÃO DE LESÕES NO TRABALHO (EUA, século XX) NASCIMENTO DO GERENCIAMENTO DE RISCOS Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos HEINRICH E BLAKE (1931) AÇÃO PREVENTIVA REPARAÇÃO DE DANOS ACIDENTE DANOS À PROPRIEDADE Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos HEINRICH E BLAKE (1931) 4 1 Custos DIRETOS do Acidente * Custos INDIRETOS do Acidente ** * Gastos com a liquidação de acidentes (custo segurado) ** Perdas sofridas pelas empresas em termos de danos materiais e de interferências na produção (custo não-segurado) Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos HEINRICH E BLAKE (1931) 300 29 1 Acidente com Lesão Incapacitante Acidente com Lesões Menores Acidente com Danos à Propriedade Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos HEINRICH E BLAKE (1931) COM OU SEM LESÃO Personalidade do Trabalhador CAUSAS DOS ACIDENTES MEDIDAS PREVENTIVAS Atos Inseguros Condições Inseguras Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos FRANK E BIRD (1954) CONTROLE DE DANOS ACIDENTE DANOS MATERIAIS Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos 500 100 1 Acidente com Lesão Incapacitante Acidente com Lesões Menores Acidente com Danos à Propriedade DADOS DO ESTUDO 5.000 trabalhadores 7 anos de histórico 90.000 eventos 1 companhia FRANK E BIRD (1954) Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Incidentes (quase acidentes) Acidentes com Danos à Propriedade Acidentes sem Afastamento ** Acidentes com Afastamento * 600 30 10 1 * Lesão pessoal que impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente ou de que resulte incapacidade permanente. ** Lesão pessoal que não impede o acidentado de voltar ao trabalho no dia imediato ao do acidente, desde que não haja incapacidade permanente. BIRD (1969) Insurance Company of North America DADOS DO ESTUDO 3 bilhões de homens / hora 1.753.498 acidentes 1.700.000 trabalhadores 297 companhias 21 ramos de negócio Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos FATO NOVO QUASE ACIDENTES 6,1 1 Custos DIRETOS do Acidente * Custos INDIRETOS do Acidente ** * Gastos com a liquidação de acidentes (custo segurado) ** Perdas sofridas pelas empresas em termos de danos materiais e de interferências na produção (custo não-segurado) BIRD (1969) Insurance Company of North America Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos CONTROLE DE DANOS CONTROLE DE PERDAS ADMINISTRAÇÃO DO CONTROLE DE PERDAS BIRD (1969) Insurance Company of North America Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos FLETCHER E DOUGLAS (1970) FILOSOFIA QUE MAIS SE APROXIMA DOS PROGRAMAS DE PREVENÇÃO ATUAIS CONTROLE TOTAL DE PERDAS FOCO EM QUALQUER EVENTO QUE INTERFIRA NEGATIVAMENTE NO PROCESSO Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos HAMMER (1972) ENGENHARIA DE SEGURANÇA DE SISTEMAS PROBLEMA ADMINISTRATIVO PROBLEMA TÉCNICO SOLUÇÃO TÉCNICA Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos HAMMER (1972) TÉCNICAS UTILIZADAS NA FORÇA AÉREA ADAPTADAS À INDÚSTRIA GRANDE VALIA NA PRESERVAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO MELHOR COMPREENÇÃO DOS ERROS HUMANOS: MUITOS PROVOCADOS POR PROJETOS OU MATERIAIS DEFICIENTES DEVEM SER DEBITADOS À ORGANIZAÇÃO E NÃO AO OPERÁRIO Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos INTRODUÇÃO AO TEMA ACIDENTE X INCIDENTE Vídeo: Safestart 1 https://youtu.be/fPcnGcxezyI ../Material de Consulta/Vídeos/Gerenciamento de Risco/Safestart1 - Incidentes.wmv Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO INFORMAÇÃO CORREÇÃO PREVENÇÃO + SAÚDE DO TRABALHADOR PROGRESSO DA ORGANIZAÇÃO Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO PROGRAMAS DIRIGIDOS APENAS À PREVENÇÃO DE LESÕES CONSIDERAM TODOS OS INTERFERENTES NA: PRODUÇÃO, USO DOS RECURSOS, MEIO AMBIENTE E PROTEÇÃO DO TRABALHADOR Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO BIRD E ANTECESSORES SISTEMA DE CONTROLE DE DANOS Aferir, Controlar e Projetar as Possíveis Perdas dos Sistemas Produtivos FLETCHER E DOUGLAS CONTROLE TOTAL DE PERDAS Programas Gerais de Segurança; Danos Pessoais; à Propriedade; Incidentes; Técnicas de Recursos Humanos DOUTRINAS MAIS ADMINISTRATIVAS Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO HAMMER ENGENHARIA DE SEGURANÇA DE SISTEMAS A visão técnica aliada à administrativa permite o conhecimento dos riscos de uma atividade através de custos mais baixos. Programas eficazes tanto para redução de perdas materiais quanto de pessoais. DOUTRINA MAIS TÉCNICA Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos TAREFA DO DIA Encontrar e resumir a doutrina de mais um estudioso como Heinrich, Bird, Hammer e Fletcher Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Nenhum evento começa grande. A análise de grandes acidentes mostrou que em alguns dos casos a indústria não dispunha, na sua rotina diária de trabalho, de um serviço de segurança apoiado e prestigiado pela diretoria e que fosse adequado para atuar, corrigir e sugerir medidas de prevenção nos diversos pequenos acidentes e incidentes que por vezes ocorriam. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos INCIDENTES/ACIDENTES •INEXISTÊNCIA DE CONTROLES ADMINISTRATIVOS; •INEXISTÊNCIA DE CONTROLES GERENCIAIS. QUE FOSSEM CAPAZES DE ATUAR PREVENTIVAMENTE. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos •ENTRE OS ANOS DE 1950 A 1990 A COMERCIALIZAÇÃO ANUAL DE PRODUTOS QUÍMICOS ORGÂNICOS SALTOU DE 7 MILHÕES DE TONELADAS PARA 300 MILHÕES. •A CAPACIDADE DOS PETROLEIROS AUMENTOU DE 40.000 TONELADAS PARA 500.000 TONELADAS. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ESTATÍSTICAS DOS GRANDES ACIDENTES Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos DEFINIÇÕES E TERMINOLOGIAS Qualquer discussão sobre Riscos deve ser precedida de uma explicação da terminologia, seu sentido preciso e inter-relacionamentos. Desta forma, passamos a definir os principais termos utilizados neste nosso estudo Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Acidente do Trabalho: São ocorrências de menos frequência. Por exemplo: cortes, queimaduras térmicas/químicas, torções, etc. Acidentes Maiores/Acidentes Químicos Ampliados: São eventos de maior gravidade e de frequência significativamente menor, cujas consequências se estendem a um maior número de pessoas. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Probabilidade: é a chance de ocorrência de uma falha que pode conduzir a um determinado acidente. Esta falha podeser de um equipamento ou componente do mesmo, ou pode ser ainda uma falha humana. Consequência/Dano: é a medida do resultado de um acidente do trabalho ou de acidentes maiores. Também pode ser definido como sendo a gravidade da perda humana, material ou financeira, ou a redução da capacidade de desempenho de uma função pré- determinada em um dado sistema. Confiabilidade: é quantitativamente definida como sendo a probabilidade que um componente, dispositivo, equipamento ou sistema desempenhe satisfatoriamente suas funções por um determinado espaço de tempo e sob um dado conjunto de condições de operação. Causa: é a origem de caráter humano ou material relacionada com o evento catastrófico (acidente), pela materialização de um risco, resultando danos. Incidente: qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar danos. É também chamado de “quase-acidente”. Atualmente, este conceito tem sido muito contestado, uma vez que pela definição de acidentes, estes se confundiriam, ficando a diferença em se ter ou não lesão Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ESQUEMA DE REFERÊNCIA Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos TERMINOLOGIA A classificação de Risco e Perigo é fundamental para nosso estudo e seu entendimento deverá ser claro, para isso vamos utilizar o seguinte exemplo : A diretoria da fábrica necessita decidir onde estocar uma determinada quantidade de produtos tóxicos ao ar livre, que possui risco de intoxicação para as pessoas. Como mencionado, o risco é inerente a qualquer atividade e/ou substância e neste caso, devemos analisar e classificar os riscos e perigos em função do grau de exposição e suas consequências, assim teremos, de forma técnica, condições de estabelecer medidas que previnam a ocorrência de um evento indesejável. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos TERMINOLOGIA A classificação de Risco e Perigo Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos PODEMOS CLASSIFICAR OS RISCOS DE UMA FÁBRICA Considerando os conceitos apresentados podemos classificar os riscos de uma instalação, da seguinte maneira: a) Conhecidos e já devidamente controlados; b) Conhecidos, porém ainda não aceitavelmente controlados; c) Ainda desconhecidos, mas são perfeitamente identificáveis através de metodologias já empregadas pela empresa; d) Totalmente desconhecidos por falta de informações que nos permita identificá-los. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Os métodos sistêmicos de análises de riscos desenvolvidos vem sendo aplicados nas indústrias de processos basicamente como ferramentas para a decisão acerca da aceitabilidade de uma nova planta industrial e para a melhoria da confiabilidade dos sistemas técnico e organizacional existentes. Segundo alguns estudos, os resultados de tais métodos servem para: a) aonde devem ser localizados processos e operações perigosos; b) decidir sobre investimentos nos equipamentos voltado à prevenção de acidentes e limitação de suas consequências; c) projetar processos de fabricação e sistemas de controle; d) criar rotinas operacionais e de manutenção; e) escrever e registrar documentos de segurança para a organização. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos DESENVOLVIMENTO DA GERÊNCIA DE RISCOS A Gerência de Riscos, em termos de consciência ou de convivência com o risco, é tão antiga quanto o próprio homem. Na verdade, o homem sempre esteve envolvido com riscos e com muitas decisões de Gerência de Riscos. Muito antes da existência do que hoje denominamos gerentes de risco, indivíduos dedicaram-se (e tem se dedicado) a tarefas e funções específicas de segurança do trabalho, proteção contra incêndios, segurança patrimonial, controle de qualidade, inspeções e análises de riscos para fins de seguro, análises técnicas de seguro e inúmeras outras atividades semelhantes. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos O exemplo que escolhemos para ilustrar esta teoria é bastante antigo. Conta a mitologia grega que o Rei Mimos de Creta, mandou aprisionar Dédalo e seus filho Ícaro, na ilha de mesmo nome. Com o objetivo de escapar da ilha, Dédalo idealizou fabricar asas, o que fez habilidosamente com penas, linho e cera de abelha. Antes da partida, Dédalo advertiu a Ícaro que tomasse cuidado quanto ao curso de seu vôo. – se voasse muito baixo as ondas molhariam suas penas; se voasse muito alto o sol derreteria a cera, desagregando as penas, e ele cairia no mar. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Este exemplo simples mostra a forma adequada para uma Análise Preliminar. Outras colunas poderão ser adicionadas completando a informação, de forma a indicar critérios a serem seguidos, responsáveis pelas medidas de segurança, necessidade de testes, e outras ações a serem desenvolvidas Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Podemos dizer que a Gerência de Riscos é a ciência, a arte e a função que visa a proteção dos recursos humanos, materiais e financeiros de uma empresa, quer através de financiamento dos riscos remanescentes, conforme seja economicamente mais viável. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos APRESENTAÇÃO DAS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS MÉTODOS QUALITATIVOS GERAIS Checklists: Utilizados para identificar fontes de riscos e agravantes em processos e instalações já existentes, através de listas de especificações técnicas e operacionais dos processos, equipamentos e procedimentos. Análise Preliminar de Perigos (APP): Método simplificado é Utilizado para identificar fontes de perigo, consequências e medidas corretivas simples, sem aprofundamento técnico, resultando em tabelas de fácil leitura. Análise “What-If?”: Normalmente utilizada nas fases iniciais de projeção. Trata-se de um método especulativo onde uma equipe busca responder o que poderia acontecer caso determinadas falhas surjam. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos MÉTODOS MAIS DETALHADOS Análise de Modos de Falhas e Efeitos: Analisa como as falhas de componentes específicos de um equipamento ou subsistema do processo se distribuem ao longo do sistema, entendido este como um arranjo ordenado de componentes inter-relacionados. A estima quantitativa das probabilidades de falhas é feita pela técnica de árvore de falhas. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos HAZOP (Hazard and Operability Studies) É um dos métodos mais conhecidos na análise de riscos na indústria química, onde uma equipe busca, de forma criativa, identificar falhas de riscos e problemas operacionais em subsistemas do processo. Verifica-se, por exemplo, o que acontece quando se adiciona mais, menos ou nenhuma substância num tanque de reação. Supostamente, além de se ter um amplo diagnóstico dos riscos existentes, as que passam pelo HAZOP aumentam seu nível de confiabilidade. Dow e Mond Index Métodos desenvolvidos pela Dow e ICI para identificar, quantificar e classificar as diferentes seções do processo de acordo com o potencial de risco de incêndios e explosões, providenciando informações para o projeto e gerenciamento de instalações perigosas. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Utilizado por equipes multidisciplinares, possibilita a eliminação do “achismo” muito comum na análise deste tipo de acidente. Por representar graficamente o acidente, este método pode ser qualificado como uma ferramenta de comunicação entre os que fazem a análise e aqueles que descobrem a históriado acidente analisado. Os fatores que ficaram sem explicação, demandando informações complementares, são colocados em evidência aos olhos de todos. Podemos afirmar que as regras do método, impondo o questionamento sistemático diante de cada fato que figura na árvore, levam a causas remotas, particularmente àquelas ligadas a organização do trabalho, a concepção de máquinas e de instalações, alargando o campo de investigação e evidenciando o maior número de fatores envolvidos na gênese do acidente. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Análise de Consequências: É considerada uma técnica final para se avaliar a extensão e gravidade de um acidente. A análise inclui: a descrição do possível acidente, uma estimativa da quantidade de substância envolvida, e, quando for do tipo emissão tóxica, calcular a dispersão dos materiais - utilizando-se de modelos de simulação computadorizados - e avaliar os efeitos nocivos. Os resultados servem para estabelecer cenários e implementar as medidas de proteção necessárias. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos PROGRAMA DE GERÊNCIA DE RISCOS OBJETIVOS Consiste na implantação de ações de identificação e tratamento dos riscos e perdas que a Empresa está exposta, durante execução de suas atividades laborais, propiciando garantias contra eventos indesejados. FORMAS DE ATUAÇÃO A atividade de um programa de Gerência de Riscos tem como principal característica “assessorar” várias áreas da Empresa e “Integrar” estas informações. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos IMPLANTAÇÃO O procedimento de implantação do programa de Gerência de Riscos consiste na criação de um comitê que deve ser formado por representantes de todas as áreas que o programa assessorará. Esta comissão deverá se reunir periodicamente para discutir as suas atividades, com relação aos procedimentos e ações de implantação. ATITUDES Destacamos como principais atitudes que o comitê deve promover: • Identificar continuamente as exposições da Empresa a perdas (riscos); • Avaliar o Ônus derivado do risco e o custo necessário para ser controlado; • Responder aos riscos, isto é, planejar e coordenar as atividades de prevenção (tratamento); • Manutenção de um registro de perdas; • Visitas regulares a campo para discutir a Gerência de Riscos com seus colaboradores, identificar e registrar novas exposições e reduzir falhas de comunicação; • Canalizar e repassar informações, filtrando-as e avaliando-as; • Gerar relatórios sobre suas decisões, incluindo planos de trabalho; • Reuniões periódicas com outros gerentes/diretores. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos TÉCNICAS DE CONTROLE DE RISCOS As principais ferramentas utilizadas pela Gerência de Riscos são: • Inspeção de Riscos; • Programa de Prevenção de Perdas; • Criação e manutenção de um Banco de Dados sobre Perdas; • Modelos de Consequências (cenários de riscos); • Técnicas de Análise de Riscos (HAZOP, FMEA, What-if, etc.). Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos TÉCNICAS DE CONTROLE DE RISCOS As principais ferramentas utilizadas pela Gerência de Riscos são: • Inspeção de Riscos; • Programa de Prevenção de Perdas; • Criação e manutenção de um Banco de Dados sobre Perdas; • Modelos de Consequências (cenários de riscos); • Técnicas de Análise de Riscos (HAZOP, FMEA, What-if, etc.). Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos CARACTERÍSTICAS DA INSPEÇÃO DE RISCO • identifica as condições de risco; • propõe tratamentos para as condições de risco; • adequar o local de trabalho aos requisitos legais; • mantém a diretoria e gerência informadas sobre exposição da empresa a perdas; • instrui com relação a atualização de normas; • melhora o nível de conhecimento técnico da empresa em relação aos riscos; • propõe melhorias dos padrões das instalações; • reduz as ações trabalhistas/honorários de advogados; • reduz a cegueira industrial; • orienta a empresa a identificar riscos; • identifica a vulnerabilidade das instalações industriais em relação às perdas; • é um processo preventivo - atua antes da perda ocorrer; • classifica os tipos de riscos que a empresa está exposta; • reduz e/ou elimina as causas que provocam perdas • identifica as deficiências das instalações, equipamentos, manutenção e operação. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos BENEFÍCIOS DA INSPEÇÃO DE RISCOS • reduz a frequência e gravidade de eventos indesejados (incêndio, lesões, interrupção da produção, etc.); • adéqua o seguro aos reais riscos da Empresa; • reduz e/ou elimina as indenizações/multas provenientes de danos ao meio ambiente/RC; • aponta necessidades de treinamentos; • otimiza os investimentos; • mantém a continuidade do processo produtivo; • detecta as deficiências e otimiza os gastos com manutenção; • preserva a imagem; • mantém os funcionários mais satisfeitos; • prioriza a tomada de decisões dos investimentos necessários em prevenção e permite a análise da relação custo/beneficio. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos PROCEDIMENTOS Durante a inspeção de risco, o inspetor realizará entrevistas técnicas, reuniões com gerentes, supervisores, profissionais da área industrial e de segurança, que devem fornecer informações referentes ao fluxo produtivo e aspectos de funcionamento da Empresa, para a melhor identificação das possibilidades de perdas, bem como acompanhá-lo na inspeção a campo para poderem aprender esta técnica. Ao término da inspeção será elaborado um relatório detalhado (fotos, sumários, anexos, etc.) de todos os parâmetros identificados que possam causar qualquer tipo de perdas. Estes parâmetros serão apresentados e acompanhados das respectivas recomendações para eliminação ou redução dos riscos. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA MAPA DE RISCOS – NR 5 – ANEXO IV UNIDADE: SETOR/ANDAR/SALA: No DE EMPREGADOS: No DE ESTAGIÁRIOS/CONTRATADOS: ENDEREÇO: GRAU DE RISCO: RISCOS IDENTIFICADOS Intensidade(responder colorindo o espaço com a cor indicada) INEXISTENTE INSIGNIFICANTE LEVE MODERADO FORTE FÍSICOS (VERDE) RUÍDO FRIO CALOR UMIDADE / INFILTRAÇÃO FALTA DE VENTILAÇÃO QUÍMICOS (VERMELHO) POEIRAS PRODUTOS / SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS FUMAÇA BIOLÓGICOS (MARROM) FUNGOS BACTÉRIAS VÍRUS HIGIENE INSATISFATÓRIA ERGONÔMICOS (AMARELO) ATIVIDADES REPETITIVAS MONOTONIA RITMO DE TRABALHO JORNADA DE TRABALHO PROLONGADA CONTROLE DE PRODUTIVIDADE ESFORÇO FÍSICO MOVIMENTAÇÃO DE PESO TENSÃO NO TRABALHO ACUIDADE VISUAL PROLONGADA EXIGÊNCIA DE POSTURA INADEQUADA INSATISFAÇÃO NO TRABALHO MÓVEIS / EQUIPAMENTOS INADEQUADOS REFLEXOS DE LUZ NOS EQUIPAMENTOS POLUIÇÃO VISUAL ACIDENTES TÍPICOS (AZUL) ESPAÇO FÍSICO INADEQUADO ILUMINAÇÃO INADEQUADA / DEFICIENTE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INADEQUADAS PROBABILIDADE DE INCÊNDIO PISO ESCORREGADIO / IRREGULAR LAY-OUT INADEQUADO PROBABILIDADE DE QUEDA EM ESCADAS INSTALAÇÃO DE GÁS INADEQUADA LOCAL: CIPEIROS: Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ANÁLISE DE RISCO DEFINIÇÕES • Perigo: situação com o potencial de criar danos, designadamente ferimentos os lesões pessoais, danos para a propriedade, instalações, equipamentos, ambiente ou perdas econômicas. • Risco: combinação da probabilidade de ocorrência de uma situação potencialmente perigosa e da sua gravidade. • Segurança: ausência de risco não aceitável. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ANÁLISE DE RISCOS Relacionando os conceitos,pode inferir-se, por exemplo, que uma situação de perigo tem um baixo risco: - Se a frequência de ocorrência da situação de perigo for baixa ou média e as consequências não forem graves (ex: risco de ferimentos dos passageiros devido a colisões de comboios); - Se a frequência de ocorrência da situação de perigo for muito baixa e as consequências severas. (ex: risco de um descarrilamento provocado por um terremoto). Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ANÁLISE DE RISCO • Aceitação do risco Importa conhecer quais os fatores que levam ou não a aceitar ou tolerar um risco. O nível aceitável de risco é determinado por quatro categorias de fatores de motivação (utilidade subjectiva), a saber: 1. Os benefícios expectáveis face a comportamentos ou situações de risco (ex: ganhar tempo por viajar a maior velocidade); 2. Os custos expectáveis face a comportamentos ou situações de risco (ex: os custos de reparações por acidente, aumento do prémio do seguro); Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ANÁLISE DE RISCO • Aceitação do risco 3. Os benefícios expectáveis face a comportamentos ou situações seguras (ex: bónus no prémio do seguro); 4. Os custos expectáveis face a comportamentos ou situações seguras (ex: incómodo da utilização do cinto de segurança, viajar a uma velocidade mais baixa e demorar mais tempo). Quanto mais as categorias 1 e 4 forem valorizadas, maior será o nível de risco aceitável, sendo o inverso se forem valorizadas as categorias 2 e 3. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ANÁLISE DE RISCO • PRINCÍPIOS BÁSICOS: 1) IDENTIFICAR O RISCO. 2) CLASSIFICÁ-LOS EM ACIDENTES QUE SEJAM REPRESENTATIVOS DO QUE PODE OCORRER EM UMA INSTALAÇÃO INDUSTRIAL. 3) AVERIGUAR QUAIS PODEM SER OS EFEITOS DESTES ACIDENTES. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ANÁLISE DE RISCO • PORQUE SE FAZ UMA ANÁLISE DE RISCO: – CONHECER DE FORMA OBJETIVA OS RISCOS DE UMA INSTALAÇÃO INDUSTRIAL. – COMPARÁ-LOS COM OS DE OUTRAS INSTALAÇÕES OU ATIVIDADES. – INCORPORAR MEDIDAS PARA REDUZIR O RISCO E AVALIAR A MAGNITUDE DESTA REDUÇÃO. – PLANEJAR A RESOLUÇÃO DAS EMERGÊNCIAS(FORMAÇÃO, RECURSOS, ATUAÇÃO) Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ANÁLISE DE RISCO • QUANDO SE FAZ UMA ANÁLISE DE RISCO: – NA FASE DE PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO – EM OUTRAS FASES OPERATIVAS: PARTIDAS, PARADA E FUNCIONAMENTO NORMAL. – POR EXIGÊNCIA LEGAL – PARA COMPROVAR A ADEQUAÇÃO DE UMA IMPLANTAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO OU INSTALAÇÃO. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ANÁLISE DE RISCO • MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO • DE RISCOS: • É a fase prévia de uma análise de risco cuja finalidade é a determinação de uma série de acidentes que poderão ocorrer em uma instalação industrial. • MÉTODOS APLICÁVEIS: Qualitativo e Semi- qualitativo Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ANÁLISE DE RISCOS • CATEGORIAS OU CLASSES DE RISCO PARA APR • I DESPREZÍVEL • A FALHA NÃO IRÁ RESULTAR NUMA DEGRADAÇAO MAIOR AO SISTEMA, NEM IRÁ PRODUZIR DANOS FUNCIONAIS OU LESÕES, OU CONTRIBUIR COM UM RISCO AO SISTEMA; II MARGINAL OU LIMÍTROFE A FALHA IRÁ DEGRADAR O SISTEMA NUMA CERTA EXTENSÃO, PORÉM, SEM ENVOLVER DANOS MAIORES OU LESÕES, PODENDO SER COMPENSADA OU CONTROLADA ADEQUADAMENTE; Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ANÁLISE DE RISCOS • CATEGORIAS OU CLASSES DE RISCO PARA APR • • III CRÍTICA • A FALHA IRA DEGRADAR O SISTEMA, CAUSANDO LESOES, DANOS SUBSTANCIAIS, OU IRA RESULTAR NUM RISCO INACEITAVEL, NECESSITANDO AÇÕES CORRETIVAS IMEDIATAS. IV CATASTRÓFICA A FALHA IRÁ PRODUZIR SEVERA DEGRADAÇÃO DO SISTEMA, RESULTANDO EM SUA PERDA TOTRAL, LESÕES OU MORTE. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos O exemplo que escolhemos para ilustrar esta teoria é bastante antigo. Conta a mitologia grega que o Rei Mimos de Creta, mandou aprisionar Dédalo e seus filho Ícaro, na ilha de mesmo nome. Com o objetivo de escapar da ilha, Dédalo idealizou fabricar asas, o que fez habilidosamente com penas, linho e cera de abelha. Antes da partida, Dédalo advertiu a Ícaro que tomasse cuidado quanto ao curso de seu vôo. •se voasse muito baixo as ondas molhariam suas penas; •se voasse muito alto o sol derreteria a cera, desagregando as penas, e ele cairia no mar. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos CRÍTICA OU CATASTRÓFICA? Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ACIDENTE DO TRABALHO Taxa de freqüência n x 106 Tf = ------------- HHT N = número de acidentes HHT = Horas homens trabalhadas Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ACIDENTE DO TRABALHO • Taxa de gravidade • (dp+dd) x 106 • Tg = ------------- • HHT • Dp = dias perdidos por afastamento • Dd = dias debitados p/perda membros ou função • HHT = Horas homens trabalhadas Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ACIDENTE DO TRABALHO Como as taxas de freqüência e de gravidade eram obtidas somente no fim do mês, através da estatística de acidentes do trabalho, a Prevenção do Acidente não existia pois estávamos, apenas apagando fogo, pois estávamos correndo atrás do acidente. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ANÁLISE DE RISCO DEFINIÇÃO: É UMA DISCIPLINA QUE TEM POR OBJETIVO FINAL A DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE DANOS, ASSIM COMO SUA PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA QUE PODEM OCASIONAR ACIDENTES EM PROCESSO OU UMA INSTALAÇÃO INDUSTRIAL. O OBJETIVO FINAL DE UMA ANÁLISE DE RISCO É A ADOÇÃO DE AÇÕES PARA A MINIMINZAÇÃO DOS RISCOS IDENTIFICADOS (MELHORIA DA SEGURANÇA). Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Custos de acidentes • Estudos realizados: H.W. Heinrich em 1931, efetuou uma pesquisa que revelou a relação de 4:1 entre os custos segurados (diretos ) e os não segurados (indiretos) de um acidente. (Filosofia de acidentes com danos a propriedade). Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Custos de acidentes • HEINRICH - 1931 1 29 300 LESÃO INCAPACITANTE ACIDENTES SEM LESÃO LESÕES NÃO INCAPACITANTES Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Custos de acidentes • FRANK BIRD JR- 1966 1 100 500 LESÃO INCAPACITANTE LESÕES NÃO INCAPACITANTES ACIDENTES COM DANOS À PROPRIEDADE Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Custos de acidentes Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Custos de acidentes Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Custos de acidentes Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Custos de acidentes • Definições Custos Diretos • Custos Diretos ou Custos Segurados são as contribuições mensais pagas pelo empregador à Previdência Social. O empregador, pessoa física ou jurídica, é obrigado a contribuir sobre a folha de salários, da seguinte forma: • - 1%, 2% ou 3% sobre o salário de seus empregados, de acordo com o grau de risco da atividade da empresa; • - 12%, 9% ou 8,5% exclusivamente sobre o salário do empregado, cuja atividade exercida ensejar a concessão de aposentadoria aos 25, 30 ou 35 anos de contribuição. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Custos de acidentes • No caso específico de construção civil as contribuiçõespagas mensalmente pelo empregador são: • - 3% sobre o salário de seus empregados, devido ao grau de risco desta atividade; • - 12%, 9% ou 8.5% exclusivamente sobre o salário do empregado, cuja atividade exercida ensejar a concessão de aposentadoria aos 20, 25 ou 35 anos de contribuição – GFIP. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Custos de acidentes • Custos Indiretos • Os custos indiretos ou não segurados são o total das despesas não facilmente computáveis, resultantes da interrupção do trabalho, do afastamento do empregado da sua ocupação habitual, danos causados a equipamentos e materiais, perturbação do trabalho normal e outros. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos PROGRAMA DE CONTROLE DE PERDAS DEFINIÇÃO São procedimentos administrativos e operacionais que tem por base otimizar continuamente a Empresa, para que esta implante um sistema de controle total de perdas, e desta forma possa melhor gerenciar seus custos operacionais, além de salvaguardar seu patrimônio físico e humano, preservando a imagem da Empresa. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos São considerados como perdas qualquer evento que afete adversamente: • O patrimônio • A produção • O ser humano • A qualidade • Produtos – Insumos, Matéria prima • O meio ambiente - Terceiros Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCOS Sistema Séries de risco APR – Análise Preliminar de Riscos AMFE – Análise de Modos de Falha e Efeitos Incidentes críticos Árvore de falhas Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Um sistema é um arranjo ordenado de componentes que estão inter- relacionados e que atuam e interatuam com outros sistemas, para cumprir uma tarefa ou função (objetivos), num determinado ambiente. Assim, podem ser entendidos como sistemas quaisquer tipos de configurações, desde as mais simples (como por exemplo, um combustível e um comburente, resultando numa combustão), às mais complexas, onde se distinguem vários subsistemas, verdadeiros sistemas individualizados dentro do sistema. SISTEMA Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos SISTEMA RH RM RF MERCADO FEEDBACK (RETROALIMENTAÇÃO) OBJETIVOS INICIATIVA ENERGIA FORNECEDOR GOVERNO COMUNIDADE FRONTEIRA Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos SS DE POTÊNCIA - É o responsável pela energia que será gasta na operação do sistema. SS DE CONTROLE - Fixa os valores-padrão de operação dos outros subsistemas, cujo desempenho deve ser controlado. SS SENSOR - Reage à condições ou eventos específicos e informa ao SS de Operação. SS DE OPERAÇÃO - Cérebro do sistema, processando as informações em procedimentos de decisão. SUBSISTEMAS COMUNS DENTRO DE UM SISTEMA Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos SS DE COMUNICAÇÕES - Flui toda informação que transita entre os sistemas e subsistemas. SS ESTRUTURAL - Une, suporta ou engloba fisicamente os outros subsistemas. SS AMBIENTAL - Somatória dos ambientes a que estão submetidos os subsistemas e o sistema como um todo. SS MOTRIZ - Capaz de oferecer condição cinética ao sistema. SUBSISTEMAS COMUNS DENTRO DE UM SISTEMA Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos EXEMPLO Determinemos os seus subsistemas básicos Consideremos uma geladeira domiciliar e seu funcionamento como um sistema. Obs: Não será considerado o funcionamento com a interação do homem. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos SS DE POTÊNCIA – Não é interno ao sistema, se considerarmos a utilização da potência elétrica da rede. Será um subsistema, se considerarmos o nosso sistema como formado pela geladeira e o sistema gerador de energia, idealmente. Trata-se, na verdade, de um sistema interligado. SUGESTÃO SS ESTRUTURAL – É a estrutura física da máquina, que protege a sua missão (manter um ambiente interno resfriado) do ambiente externo, e une fisicamente todo o sistema. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos SS SENSOR – É o sensor térmico, que responde a um estímulo (temperatura interna), fornecendo uma resposta (sinal elétrico) que será manipulada pelo subsistema de operação. SS OPERAÇÃO – É o relé comparador, que decide entre as posições ligado/desligado, de acordo com o valor de uma variável fornecida pelo sensor, e com o valor da variável de controle, fixada. SUGESTÃO Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos SS CONTROLE – Subsistema que fixa um parâmetro a ser mantido (no caso, o valor da temperatura interna); seu valor é definido pela posição do controle de frio, interno. Segundo esse valor, a decisão de ligar ou não é tomada pelo SS Operação, ao confrontá-lo com o valor fornecido pelo SS Sensor. SS COMUNICAÇÕES – São as interações de calor com o ambiente, com o sensor térmico, a fiação elétrica, e uniões mecânicas que permitem o processamento de informação no sistema. SUGESTÃO Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos EXERCÍCIO CAIXA D’ ÁGUA DOMICILIAR E V H B L S R R - Recipiente E - Entrada S - Saída L - Ladrão V - Válvula de entrada H - Haste B - Bóia Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos CARACTERIZAÇÃO DOS SUBSISTEMAS: Sensor: Bóia Operação: Válvula Comunicações: Haste Controle: Haste, altura da entrada, bóia, ladrão e saída Estrutural: Recipiente Ambiental: Intempéries Potência: Entrada SUGESTÃO CAIXA D’ ÁGUA DOMICILIAR CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA: Missão: Armazenar água e manter um determinado nível. Decisão básica: Abrir e fechar a válvula Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos SÉRIE DE RISCOS Introdução A determinação exata de qual foi o risco diretamente responsável por um acidente não é matéria tão simples quanto parece. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Umidade Corrosão Metal Debilitado Pressão de Operação e Ruptura do Tanque Fragmentos Projetados ou Equipamentos Danificados Pessoal Lesado RISCO INICIAL RISCOS CONTRIBUINTES EVENTO CATASTRÓFICO RISCO PRINCIPAL Uso de secantes para manter o tanque sem umidade Uso de aço inoxidável ou aço carbono revestido Superdimensionar espessura de modo que com a corrosão, não se atinja o ponto de colapso durante a vida útil esperada Usar diafragma que rompam antes do tanque, evitando dano extensivo e fragmentação Reduzir pressão à medida que o tanque envelhece Prover de malha metálica envolvente para conter possíveis fragmentos Manter o pessoal afastado da vizinhança do tanque SÉRIE DE RISCOS: Exemplo Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Características TIPO ANÁLISE GERAL, QUALITATIVA APLICAÇÃO ANÁLISE A PRIORI E ANÁLISE DE ACIDENTES OBJETIVOS INIBIR SEQÜÊNCIAS DE FATOS CATASTRÓFICOS OU SUA REPETIÇÃO PRINCÍPIOS/ METODOLOGIA ANÁLISE DE SEQÜÊNCIAS DE EVENTOS POR RELAÇÃO CAUSA-EFEITO COM METODOLOGIA PRÓPRIA INCLUINDO INIBIÇÕES A CADA ELEMENTO DA SÉRIE SÉRIE DE RISCOS Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos BENEFÍCIOS E RESULTAODS DESCRIÇÃO DO FENÔMENO, DETERMINAÇÃO DE UM ELENCO DE INIBIÇÕES, DETERMINAÇÃO DE CAUSAS REMOTAS OU INICIAIS DA SEQÜÊNCIA PRINCÍPIOS/ METODOLOGIA MUITO INTERESSANTE NA ANÁLISE DE ACIDENTES. BOM POTENCIAL PARA ANÁLISE “A PRIORI”, COMOPREVENÇÃO DE FATOS CATASTRÓFICOS. SIMPLICIDADE QUE PERMITE O ENVOLVIMENTO DE PESSOAL OPERACIONAL QUALIFICADO E ADMINISTRATIVO. Características SÉRIE DE RISCOS Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Procedimentos CLASSIFICAR OS RISCOS EM CATEGORIAS RISCO INICIAL RISCOS CONTRIBUINTES RISCO PRINCIPAL ELABORAR A SÉRIE APRESENTAR PASSO A PASSO, A PARTIR DO RISCO INICIAL, DE TODOS OS RISCOS CAPAZES DE CONTRIBUIR NA SÉRIE, QUE IRÁ RESULTAR NO RISCO PRINCIPAL E NOS POSSÍVEIS DANOS. INTER-RELACIONAMENTO PORTAS LÓGICAS AND E OR APÓS A OBTENÇÃO DA SÉRIE ANALISAR CADA RISCO EM TERMOS DAS POSSÍVEIS INIBIÇÕES QUE POSSAM SER APLICADAS A CADA CASO, DESDE O RISCO INICIAL ATÉ A INIBIÇÃO DOS DANOS SÉRIE DE RISCOS Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Análises Iniciais: APR Introdução: CONCEPÇÃO OU DESENVOLVIVENTO DE UM NOVO SISTEMA. ESTUDAR O NOVO SISTEMA E DETERMINAR OS RISCOS QUE PODERÃO ESTAR PRESENTES NA FASE OPERACIONAL Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos A análise preliminar de riscos (APR) é normalmente uma revisão superficial de problemas gerais de segurança. No estágio em que é desenvolvida, podem existir ainda poucos detalhes finais de projeto, sendo ainda maior a carência de informação quanto aos procedimentos, normalmente definidos mais tarde. Para análises detalhadas específicas, necessárias posteriormente, deverão ser usados outros métodos. Análises Iniciais: APR Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos •Uso detectores gases •Supervisão •Ventilação IV •Mal estar •Lesão •Morte •Animais em decomposição •Vazamento de concessionária de gás/esgoto 3. Agentes químicos •Supervisão •Uso de EPI •Treinamento IV •Lesão •Fratura •Morte •Falta de amarração da escada •Não utilização de EPI 2. Queda pela escada •Treinamento •Supervisão •Uso de EPI •Construir terra IV •Choque elétrico •Queimadura •Morte •Contato com equipamento de outra concessionária •Raios 1. Alta voltagem MEDIDAS PREVENTIVAS C.R. EFEITO CAUSA RISCO Instalações telefônicas aéreas e subterrâneas Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos •Incentivos para reduzir acidentes com veículos •Manutenção preventiva •Treinamento IV •Lesão •Fratura •Morte •Inabilidade •Falta de atenção dos motoristas •Veículo em má condição 6. Acidentes com veículos •Treinamento •Sinalização adequada IV •Lesão •Fratura •Morte •Sinalização ineficiente •Falta de atenção 5. Atropelamento •Uso detectores explosividade •Supervisão •Ventilação IV •Queimadura •Fratura •Morte •Presença de misturas explosivas e fontes de ignição 4. Explosão na caixa subterrânea •Treinamento •Manutenção III •Queimadura nas mãos ou corpo •Inabilidade •Falta de atenção •Má condição de manutenção 7. Maçarico Instalações telefônicas aéreas e subterrâneas MEDIDAS PREVENTIVAS C.R. EFEITO CAUSA RISCO Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ETAPAS BÁSICAS NA APR 2. Revisar a missão Isto é, os objetivos, as exigências de desempenho, as principais funções e procedimentos, os ambientes onde se darão as operações. 1. Rever problemas conhecidos Revisar a experiência passada em sistemas similares ou análogos. 3. Determinar os riscos principais Quais serão os riscos principais, com potencialidade para causar direta e imediatamente lesões, perda de função, danos a equipamentos, perda de material. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos 5. Revisar os meios de eliminação ou controle de riscos Elaborar uma revisão dos meios possíveis, procurando as melhores opções compatíveis com as exigências do sistema. 4. Determinar os riscos iniciais e contribuintes Para cada risco principal detectado, elaborar as Séries de Riscos, determinando-se os riscos iniciais e contribuintes. 6. Analisar os métodos de restrição de danos Devem ser considerados os métodos possíveis mais eficientes na restrição geral de danos. 7. Indicar o responsável pelas ações corretivas Indicar claramente os responsáveis pelas ações corretivas ETAPAS BÁSICAS NA APR Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos CATEG. DENOMINAÇÃO CARACTERÍSTICAS A falha não irá resultar numa degradação maior do sistema, nem irá produzir danos funcionais ou lesões, ou contribuir com um risco ao sistema CATEGORIAS OU CLASSES DE RISCOS I DESPREZÍVEL A falha irá degradar o sistema numa certa extensão, porém sem envolver danos maiores ou lesões, podendo ser compensada ou controlada adequadamente. II MARGINAL OU LIMÍTROFE IV A falha irá produzir severa degradação do sistema, resultando em sua perda total, lesões ou morte. CATASTRÓFICA A falha irá degradar o sistema, causando lesões, danos substanciais, ou irá resultar num risco inaceitável, necessitando ações corretivas imediatas. III CRÍTICA Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA A. Rara: uma falha em mais de 10.000.000 horas de operação. B. Extremamente remota: uma falha entre 1.000.001. e 10.000.000 de horas de operação. C. Remota: uma falha entre 100.001 e 1.000.000 de horas de operação. D. Razoavelmente provável: uma falha entre 10.000 e 100.000 horas de operação. E. Provável: uma falha em menos de 10.000 horas de operação. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos A B C D E I II III IV (1) DESPREZÍVEL (2) MENOR (3) MODERADO (4) SÉRIO (5) CRÍTICO PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Análises Detalhadas: AMFE Introdução: A Análise de Modos de Falha e Efeitos (AMFE) é uma técnica de análise detalhada utilizada para determinação de problemas provenientes de equipamentos e sistemas. Ela nos permite analisar como podem falhar os componentes de um equipamento ou sistema, estimar as taxas de falha, determinar os efeitos que poderão advir, e , conseqüentemente, estabelecer as mudanças que deverão ser feitas para aumentar a probabilidade de que o sistema ou equipamento realmente funcione de maneira satisfatória Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos OBJETIVOS DE UMA AMFE Revisão sistemática dos modos de falha de um componente, para garantir danos mínimos ao sistema. Determinação dos efeitos que tais falhas terão em outros componentes. Determinação dos componentes cujas falhas teriam efeito crítico na operação do sistema. (falhas de efeito crítico). Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos OBJETIVOS DE UMA AMFE Cálculo de probabilidades de falhas de montagens, subsistemas e sistemas, a partir das probabilidades individuais de falhas de seus componentes. Determinação de como podem ser reduzidas as probabilidades de falha de componentes, montagens e subsistemas, através do uso de componentes com confiabilidade alta, redundâncias no projeto, ou ambos. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos OBSERVAÇÃO Geralmente uma AMFE é efetuada de forma qualitativa. Os efeitos das falhas humanas sobre o sistema, na maioria das vezes, não são considerados nesta análise; eles estão incluídos, no campo da Ergonomia. Numa etapa seguinte, pode-se aplicar também dados quantitativos. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos ANÁLISE DE RISCOS ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS Empresa:Setor: Folha n° Preparada por: local e data: COMPON. MODOS EFEITOS CATEGORIA METOD. MEDIDAS FALHA OUTR SIST DE RISCO DETEC. CORRET. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Procedimentos de Elaboração Divide-se o sistema em subsistemas Traçam-se diagramas de bloco funcionais do sistema e dos subsistemas Prepara-se uma listagem completa dos componentes de cada subsistema Registra-se a função específica de cada subsistema Determinam-se os modos de falha que poderiam ocorrer a cada componente Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Procedimentos de Elaboração Indicam-se os efeitos de cada falha específica sobre os outros componentes; Indicam-se como cada falha específica afeta o sistema como um todo; Estima-se a gravidade de cada falha específica; Indicam-se os métodos de detecção de cada falha específica; Determinam-se as possíveis ações de compensação e reparos. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Exemplo de Análise de Modos de Falhas e Efeitos Simples • De um fogão industrial Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Descrição Técnica • Marca: Dako • Número de bocas: 2, 3, 4, 6 ou 8 • Peso(kg): 11,06 • Consumo(kg/h): 0,680 • Dimensões das grelhas: 30 x 30 ou 40 x 40 • Queimadores simples ou duplos • Opcionais: Chapa, banho-maria, forno • Moldura em aço carbono pintado • Estrutura desmontável • Grelhas e queimadores em ferro fundido pintado • Banho-maria em aço inoxidável • Chapa em aço carbono • Dimensões : 84,3 x 43 x 72 cm Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Componentes Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Componentes Queimadores Grelhas Chapa Banho-maria Forno Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Condições de Funcionamento Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Condutores de Gás Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Empresa: Escola Setor: Cozinha Folha nº 1 Preparador: Componente Modo de falha Efeitos Categoria de Risco Método de Detecção Medidas Corretivas Outros Sistema Manipulador Não liga/desliga a boca Não - I Não consegue acender a boca Retirada e substituição por outro Manipulador Tubo do Queimador menor Entupido Não - I A boca não acende Desentupir e se necessário trocar por outro Tomada do Gás Mal encaixado - II Vazamento de gás Desligar tudo e reencaixar a tomada corretamente Costelas Enferrujado Não - I Visual: panela não fica nivelada Troca Análise de Modos de Falhas e Efeitos Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Empresa: Escola Nossa Senhora do Carmo Setor: Cozinha Folha nº 2 Preparador: Componente Modo de falha Efeitos Categoria de Risco Método de Detecção Medidas Corretivas Outros Sistema Suportes Laterais Nível diferente Sim Funcioname nto e possível queda de produto II Visual diferença de ângulo Manutenção no suporte defeituoso Mangueira Ressecamento Sim Não funcioname nto II Possível vazamento de gás Troca da Mangueira Válvula Reguladora Vazamento do regulador de pressão Não - III Presença de odor caracteristic o Verificar se o regulador está na posição correta e devidamente apertado/ Troca. Forno Desgaste da chapa interna Sim Sistema geral do forno I Mau funcionamen to do forno com consumo excessivo de gás Troca da chapa por outra Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos 120 Programa de Gerenciamento de Riscos Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Histórico O MODELO CLÁSSICO DA GERÊNCIA DE RISCOS SOBREVIVEU ATÉ POUCO DEPOIS DO FINAL DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL ESPECIALISTAS EXAMINARAM A POSSIBILIDADE DE REDUZIR OS GASTOS COM PRÊMIOS DE SEGUROS E DE AUMENTAR A PROTEÇÃO DA EMPRESA FRENTE A RISCOS DE ACIDENTES Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Análise Detalhada das Situações de Risco Avaliação da Probabilidade de Perda Determinação dos Riscos Inevitáveis Determinação dos Riscos que Podem ser Diminuídos Cálculo do Custo-benefício das Medidas de Proteção a Serem Adotadas Levantando da Situação Financeira da Empresa para Escolha Adequada do seu Grau de Proteção PARA ATINGIR ESSES OBJETIVOS: Histórico Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos 1. FOCO NAS CAUSAS IMEDIATAS (ATOS E CONDIÇÕES INSEGURAS) 2. GERENCIAMENTO PELA SEGURANÇA DO TRABALHO, POUCO ENVOLVIMENTO DAS ÁREAS AFETADAS 3. AÇÕES PONTUAIS Modelo Clássico de Segurança 1. Apenas acidentes com lesão são conhecidos 2. Perdas por acidentes, não conhecidas pela corporação 3. A organização se expõe aos órgãos oficiais de Fiscalização 4. Perdas por indenizações não pagas pelas seguradoras 5. Perdas por indenizações trabalhistas de insalubridade e periculosidade CONSEQÜÊNCIAS: Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos 1. GERENCIAMENTO PELOS RISCOS 2. FOCO NAS CAUSAS FUNDAMENTAIS GERADORAS DAS NÃO CONFORMIDADES 3. SEGURANÇA COMO RESPONSABILIDADE DE TODOS OS GESTORES DE PESSOAS E CONTRATOS) Modelo Clássico de Segurança 1. A Organização tem controle sobre sua atuação em Segurança, Saúde e Meio Ambiente 2. Os Gestores tem domínio sobre os Padrões de Conformidade de suas áreas 3. Prepara a empresa para indicadores de excelência em Segurança, Saúde e Meio Ambiente que permita negociar taxas mais favoráveis diante da privatização do seguro acidente em relação as empresas “comuns” CONSEQÜÊNCIAS: Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Programa de Gerenciamento de Riscos CONTROLE DE PERDAS ENGENHARIA DE SEGURANÇA DE SISTEMAS EFICIENTES PRÁTICAS ADMINISTRATIVAS MODERNAS TÉCNICAS DE ANÁLISE Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Programa de Gerenciamento de Riscos QUANDO IMPLANTAR? EXISTÊNCIA DE ATIVIDADES PREVENCIONISTAS ATIVIDADES CONVENCIONAIS BÁSICAS ESTABELECIDAS ESTRUTURA DE CONTROLE GERAL ADMINISTRATIVO ESTRATIFICAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PERFIS DOS PROGRAMAS / DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES POSSÍVEIS PLANOS DE AÇÃO Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Programa de Gerenciamento de Riscos ESTABELECIMENTO DOS PERFIS DOS PROGRAMAS EXISTENTES DOS SETORES MAIS DEFICIENTES DEFINIÇÃO DAS PRIORIDADES PARA O PROGRAMA ESCOLHA DO SETOR MAIS DEFICIENTE PARA O PROGRAMA PILOTO QUANDO IMPLANTAR? PERFIS DOS PROGRAMAS / DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES POSSÍVEIS PLANOS DE AÇÃO Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Programa de Gerenciamento de Riscos 1. Foi realizado levantamento geral das máquinas para a determinação dos requisitos para a operação segura de cada uma delas? 2. Cada máquina possui sua lista de verificação de condições de segurança, a ser checada com uma periodicidade mínima? 3. O Departamento de Segurança é consultado e/ou informado sobre: O projeto da proteção A fabricação da proteção A instalação da proteção A inspeção final da proteção ABORDAGEM INTEGRADA – EXEMPLO DE ADAPTAÇÃO – PERFIL DO PROGRAMA SEÇÃO 2 – EQUIPAMENTOS – PROTEÇAO DE MÁQUINAS Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Programa de Gerenciamento de Riscos 4. No casode proteções que interferem operacionalmente, é realizada uma Análise de Procedimento? 5. No caso de proteções tipo “interlock” ou por seqüência lógica operacional, são realizadas: Análise de modos de falha e efeitos Análise de árvores de falhas Análise de procedimentos 6. É realizada a Técnica de Incidentes Críticos? ABORDAGEM INTEGRADA – EXEMPLO DE ADAPTAÇÃO – PERFIL DO PROGRAMA Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Programa de Gerenciamento de Riscos Prevenção de lesões Prevenção e combate a incêndio Higiene do trabalho Prevenção de acidentes com danos à propriedade Segurança patrimonial Segurança do produto Redução de perdas por ausentismo Redução de perdas por paralização de equipamentos ATIVIDADES BÁSICAS: QUANDO IMPLANTAR? PERFIS DOS PROGRAMAS / DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES POSSÍVEIS PLANOS DE AÇÃO Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Programa de Gerenciamento de Riscos PLANO DE AÇÃO TÉCNICAS DE ANÁLISE C O N T R O L E A D M I N I S T R A T I V O D A S P E R D A S Prevenção de lesões Técnica de Incidentes Críticos Análise Qualitativa * Prevenção e combate a incêndio Técnica de Incidentes Críticos Análise Qualitativa * Higiene do trabalho Análise Quantitativa Análise Qualitativa * Prevenção de acidentes com danos à propriedade Análise Quantitativa Análise Qualitativa * Segurança patrimonial Técnica de Incidentes Críticos Análise Qualitativa * Segurança do produto Análise Preliminar de Riscos ** Análise de Módulos de Falha e Efeito ** Análise de Árvores de Falhas ** Análise de Procedimentos ** Redução de perdas por ausentismo Análise das Causas Redução de perdas por paralização de equipamentos Confiabilidade Análise de modos de falha e efeitos Análise de procedimentos ( * ) Atividades convencionais de “constatação” ou “reconhecimento” de riscos ( ** ) Também aplicáveis aos outros Planos de Ação Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos Programa de Gerenciamento de Riscos Fluxograma Escolha dos setores da empresa para o programa piloto Perfil dos programas de prevenção existentes Prioridades Planos de ação Aprovação do plano pela alta direção da empresa Implantação e desenvolvimento do plano Avaliação dos resultados obtidos Implantação definitiva do programa ou ou Reformulação Reformulação Objetivo Recursos Humanos Materiais Estratégias Procedimentos Administrativos Técnicas a serem utilizadas Custos Estimativa das perdas atuais Perdas potenciais futuras Plano Cronograma Treinamento do pessoal envolvido Ações de prevenção Controle Administrativo Técnico e Perdas Objetivo Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos REFERÊNCIAS BRAGA, S. Gerência de Riscos: Curso da Disciplina do Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho da POLI/IPE. Recife, 2007. DE CICCO, Francesco M. G. A. F. e FANTAZZINI, Mário Luiz. Tecnologias Consagradas de Gestão de Risco. Série Risk Management. São Paulo. Fundacentro, 2003. ----- Introdução à Engenharia de Segurança de Sistemas . Série Risk Management. São Paulo. Fundacentro, 1993. DET NORSKE VERITAS. Gestão Moderna da Segurança. São Paulo, 2003. ----- Avaliação Prática de Riscos. São Paulo, 1998. Segurança do Trabalho / Controle de Perdas e Gerenciamento de Riscos TAREFA DO DIA Estudar APR e trazer um modelo desse formulário para a próxima aula
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