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25
CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO
CAMPUS SÃO PAULO
ENFERMAGEM
BEATRIZ DE SOUZA COSTA CROÊLHAS
LÉIA ARAÚJO BONFIM
TIPOS DE ALEITAMENTO ADOTADOS POR UM GRUPO DE MÃES DE CRIANÇAS DE 0 A 2 ANOS DE IDADE 
SÃO PAULO
2018
CENTRO UNIVERSITÁRIO ADVENTISTA DE SÃO PAULO
CAMPUS SÃO PAULO
ENFERMAGEM
BEATRIZ DE SOUZA COSTA CROÊLHAS
LÉIA ARAÚJO BONFIM
TIPOS DE ALEITAMENTO ADOTADOS POR UM GRUPO DE MÃES DE CRIANÇAS DE 0 A 2 ANOS DE IDADE
Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Adventista de São Paulo desenvolvido sob a orientação da profa. Dra. Raquel Silva Bicalho Zunta.
SÃO PAULO
2018
RESUMO
Introdução: As intensificações das ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno são importantes para a evolução dos índices de aleitamento materno e redução das taxas de morbimortalidade infantil. Objetivo: Identificar os tipos de aleitamento adotados pelas mães de crianças de 0 a 2 anos de idade que são atendidas em uma Unidade de Saúde da Família. Método: Pesquisa exploratória, descritiva, de campo, com abordagem quantitativa, com 120 mães de crianças de até 2 anos cadastradas numa USF de Itapecerica da Serra, através de entrevistas padronizadas, na espera pela consulta de pré-natal, puerpério, puericultura e sala de vacina. As informações foram analisadas, comparadas, classificadas e apresentadas em tabelas. Resultados: O aleitamento mais adotado pelas mães de crianças de 0-2 anos foi o aleitamento materno, logo 97,6% delas receberam leite materno sendo 18,1% até o sexto mês. No período da pesquisa, 23,6% recebiam aleitamento materno e 40,2% não recebiam leite materno. Além disso, 38,6% receberam aleitamento materno exclusivo até o sexto mês, 44,9% até o quarto mês e 18,1% das crianças de 0 a 2 anos estão recebendo. Referente às mães: 52,5% têm 25-35 anos sendo que 18,3% nessa idade oferecem aleitamento materno exclusivo, 53,3% concluíram o Ensino médio, 45,8% têm renda familiar de um a dois salários mínimos, 44,1% ofereceram chupetas às crianças, 66,1% mamadeira e 52,8% copo, 84,2% receberam orientação sobre amamentação, 99,2% consideram o leite materno ideal para a alimentação da criança e 22% consideram o leite materno fraco ou insuficiente. Os motivos mais citados para o desmame precoce foram: mama secou, não tinha leite, leite não era suficiente e volta da mãe à escola ou trabalho. Conclusão: Os tipos de aleitamento adotados pelas mães entrevistadas foram: aleitamento materno (23,6%), aleitamento materno exclusivo (18,1%), aleitamento materno misto (7,9%), aleitamento materno complementado (7,1%) e aleitamento materno predominante (3,2%).
Palavras-chave: Aleitamento materno; Fórmula infantil; Saúde.
SUMMARY
Introduction: The intensification of actions to promote, protect and support breastfeeding are important for the evolution of breastfeeding rates and reduction of infant morbidity and mortality rates. Objective: To identify the types of breastfeeding adopted by the mothers of children from 0-2 years of age who are cared for in a Family Health Unit. Method: A descriptive, field-based, quantitative approach with 120 mothers of children up to 2 years enrolled in a USF in Itapecerica da Serra, through standardized interviews, waiting for the prenatal, puerperal, child-care and vaccine room visits. The information was analyzed, compared, classified and presented in tables. Results: The most commonly used breastfeeding for mothers of children aged 0-2 years was breastfeeding, so 97.6% of them received breastmilk and 18.1% by the sixth month. During the study period, 23.6% were breastfed and 40.2% did not receive breastmilk. In addition, 38.6% received exclusive breastfeeding by the sixth month, 44.9% by the fourth month and 18.1% of the children from 0 to 2 years are receiving. Regarding the mothers: 52.5% have 25-35 years and 18.3% of this age offer exclusive breastfeeding, 53.3% have completed High School, 45.8% have a family income of one to two minimum wages, 44 , 1% offered pacifiers to the children, 66.1% bottle and 52.8% glass, 84.2% received guidance on breastfeeding, 99.2% considered the ideal breast milk for infant feeding and 22% considered breast milk weak or insufficient. The reasons most cited for early weaning were: breast dried, had no milk, milk was not enough and mother's return to school or work. Conclusion: The types of breastfeeding adopted by the mothers interviewed were: breastfeeding (23.6%), exclusive breastfeeding (18.1%), mixed breastfeeding (7.9%), breastfeeding supplemented (7.1%) and breastfeeding maternal prevalence (3.2%).
Key words: Breastfeeding; Infant formula; Cheers
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	5
1.2 Problema de pesquisa	7
2. OBJETIVOS	8
2.1. Objetivo geral	8
2.2. Objetivos específicos	8
3. JUSTIFICATIVAS	9
3.1. Relevância pessoal	9
3.2. Relevância social	9
3.3. Relevância Científica	9
3.4. Relação com a linha de pesquisa do curso	9
4. MÉTODO	10
4.1. Tipo de Pesquisa	10
4.2.	Local de Estudo	10
4.3.	População	10
4.4. Amostra	11
4.5. Instrumento de Coleta	11
4.6. Coleta de Dados	11
4.7. Análise dos Resultados	12
4.8. Aspectos Éticos	12
4.9. Riscos	12
4.10. Benefícios	12
5.	REVISÃO DA LITERATURA	13
6.	RESULTADOS E DISCUSSÃO	17
7.	CONCLUSÃO	25
REFERÊNCIAS	27
APÊNDICE 1	30
ANEXO 1	32
1. 
2. INTRODUÇÃO 
Toda criança tem o direito de ter sua saúde protegida e de receber o aleitamento materno, como forma de receber condições dignas de existência e um bom desenvolvimento, protegidos e garantidos pela portaria nº 1.130, de 5 de agosto de 2015, que regulamenta a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Políticas como essas são elaboradas, baseadas no fato de que além de ter efeitos na saúde física e psíquica da mãe e envolver um relacionamento profundo entre ela e a criança, o processo de amamentar também interfere no estado nutricional da criança, no sistema imunológico, na fisiologia e em seu desenvolvimento cognitivo e emocional. (BRASIL, 2009).
Além disso, as intensificações das ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno são de essencial importância para a evolução dos seus índices e redução das taxas de morbimortalidade infantil (ROCCI e FERNANDES, 2014).
Nesse contexto, o Ministério da Saúde (2009) classificou e descreveu a alimentação materna em cinco categorias, e definiu o aleitamento materno como a alimentação com leite materno direto da mama ou ordenhado, que pode ser oferecido ou não com outros alimentos, sendo diferenciado do aleitamento materno exclusivo que é a nutrição apenas com leite materno, direto na mama ou ordenhado, oferecido pela própria mãe ou por uma doadora, sem a adição de outros líquidos ou sólidos, com exceção de soluções de reidratação oral, suplementos vitamínicos e minerais ou medicamentos. 
Vale lembrar que a ausência do aleitamento materno exclusivo contribui para um maior risco de excesso de peso corporal, criando a necessidade de introduzir projetos de prevenção e intervenção nutricional já nos primeiros seis meses de vida do bebê para impedir o avanço desse excesso de peso (CONTARATO, et al., 2016), além de prejudicar o aleitamento materno exclusivo (AME), essa adição precoce de outros alimentos é facilitada pela ausência de instrução (SILVA, et al., 2017).
Nos casos onde, além do leite materno, a criança é alimentada com água ou bebidas à base de água e sucos de frutas, define o que conhecemos como aleitamento materno predominante (BRASIL, 2009). Essa prática, de ofertar chás e água antes dos seis meses, e o mito do leite fraco, são concepções bastante lançadas na população em geral, evidenciando que a assimilação das mães sobre o aleitamento materno ainda está ligada ao grau de escolaridade (MACHADO, A. et al., 2014).
 Alguns lactentes recebem, além do leite materno, alimentos sólidos ou semissólido para complementá-lo, a essa prática é dado o nome de aleitamento materno complementado (BRASIL, 2009). Por isso, é importante ter o acompanhamento alimentar, com orientações individuais desde o nascimento da criança,para evitar que, além do leite materno, outros alimentos e líquidos sejam incluídos em sua alimentação precocemente (MARTINS, et al., 2014).
Outra prática muito comum é a introdução de outros tipos de leite juntamente com o leite materno na alimentação da criança, caracterizando o aleitamento materno misto ou parcial (BRASIL, 2009).
Oliveira et al. (2015) afirmam que a insegurança das mães em adotar o leite materno como único alimento de seus filhos está relacionada a falta de experiência associada ao déficit de informações quanto à amamentação, é por esse motivo mas também visando o fácil acesso e manuseio, e a satisfação das necessidades momentâneas da alimentação, que elas escolhem como primeira opção a introdução do leite artificial na dieta de suas crianças.
Além disso, a falta de aconselhamento e apoio de profissionais de saúde, problemas médicos no bebê ou na mãe, desejo da mãe que seu marido/parceiro participe da alimentação do bebê, interrupção do sono durante a noite, baixo ganho de peso na criança e dificuldade de adaptação para o peito são os fatores mais mencionados que interferem no aleitamento materno (DÍAS-GÓMES et al., 2016).
Para Camargo (2016), os familiares devem saber que a amamentação é importante tanto para a saúde do bebê e seu desenvolvimento, como para a saúde e recuperação pós-parto da mãe, além disso, os profissionais de saúde devem ser capacitados para orientar e apoiar sobre as intercorrências da lactação com o objetivo de diminuir o índice de desmame.
Contarato (2016) vai mais além, quando afirma que o aleitamento materno deve ser incentivado desde o início da gestação, para que a mãe possa se comprometer a praticá-lo durante os primeiros seis meses de vida do bebê.
Os grupos de apoio à amamentação, enquanto uma estratégia para educação em saúde contribui para conhecimento das mães sobre a relevância do aleitamento materno, o autocuidado com a mama e os cuidados básicos com o RN. Proporciona troca de experiências entre os participantes, aquisição de conhecimentos e abertura para discussão sobre mitos e atitudes de risco para a saúde da puérpera e do bebê (CAMARGO, 2016, p. 12).
A família, a parteira, e a pediatra exercem uma grande influência para a mãe sobre a decisão de amamentar, geralmente seus argumentos afirmam que a amamentação é a melhor maneira de alimentação e o método mais saudável, agradável e natural para proteger os bebês de infecções e outras doenças (DÍAS-GÓMES et al., 2016).
É por meio da orientação do profissional de saúde, que a puérpera pode identificar e corrigir fatores causais da lesão mamilar, promovendo o alívio da dor (CIRICO, et al., 2016). 
O presente estudo tem como objetivo identificar os tipos de aleitamento fornecidos às crianças nos dois primeiros anos de vida em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de São Paulo, assim, pretende-se verificar se a introdução da alimentação complementar ou a suspensão do aleitamento materno exclusivo está coerente com a faixa etária, e se os fatores associados ao desmame são semelhantes aos relatados nos estudos disponíveis.
1.2 Problema de pesquisa
Quais são os principais tipos de aleitamento adotados pelas mães de uma Unidade de Saúde da Família (USF) localizada na Cidade de Itapecerica da Serra?
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo geral
Identificar os tipos de aleitamento adotados pelas mães de crianças de 0 a 2 anos de idade que são atendidas em uma USF.
2.2. Objetivos específicos 
· Verificar o conhecimento das mães sobre aleitamento materno;
· Identificar o conhecimento das mães sobre os fatores que podem interferir no aleitamento materno;
· Identificar a faixa etária em que a criança foi ou está sendo amamentada com leite materno exclusivo, pelas mães.
· Levantar a porcentagem de crianças de 0 a 6 meses de idade que receberam ou que estão recebendo aleitamento materno exclusivo, pelas mães.
· Levantar a porcentagem de crianças de 0 a 2 anos de idade que receberam ou que estão recebendo aleitamento materno predominante, pelas mães.
· Identificar com as mães a faixa etária em que a criança começou a receber, ou está recebendo, outros tipos de aleitamento.
3. JUSTIFICATIVAS
3.1. Relevância pessoal
O tema “Aleitamento Materno” nos ajudou a entender os fatores que levam as mães a optarem pelo desmame precoce ou pela manutenção do aleitamento materno exclusivo. Sua escolha foi baseada no fato de ser uma linha de pesquisa com muitos materiais teóricos disponíveis nas bases de dados nacionais e internacionais. Além disso, o local escolhido atende cerca de 600 crianças com idades entre zero a dois anos, o suficiente para realizar a pesquisa.
3.2. Relevância social
O estudo da introdução precoce de fórmulas, líquidos e outros alimentos entre os lactentes de 0 a 2 anos de idade, pode identificar a necessidade do desenvolvimento de estratégias para a atenção básica, que promovam uma nutrição que fortaleça o sistema imunológico, favoreça o crescimento e desenvolvimento fisiológico, cognitivo e emocional de maneira saudável, contribuindo para reduzir as taxas de morbimortalidade infantil. Além disso, a presença do aleitamento materno contribui para um menor índice de diarreia aguda (SANTOS, et al., 2016).
3.3. Relevância Científica
As informações coletadas nesse estudo contribuirão para ampliar os conhecimentos e as experiências sobre o tema explorado, bem como fornecerão subsídios para as novas pesquisas. Além disso, foi fundamental para comparar se a realidade das mães que frequentam uma USF da cidade de Itapecerica da Serra condiz com a realidade relatada nos estudos já realizados.
 3.4. Relação com a linha de pesquisa do curso
O estudo ressalta a importância de ouvir o paciente, para que o relacionamento com o profissional de enfermagem seja a porta de entrada para revelar seus medos, conceitos e limitações, facilitando a identificação dos fatores que interferem na sua saúde. Os resultados obtidos poderão ser a base para a elaboração de estratégias de atuação do enfermeiro para a promoção da saúde, por meio da alimentação, incentivando o aleitamento materno. O estudo servirá também como base para outros pesquisadores que desejam trabalhar com a temática.
4. MÉTODO
4.1. Tipo de Pesquisa
Foi realizada uma pesquisa de campo, exploratória, descritiva, transversal e com abordagem quantitativa.
Marconi e Lakatos (2010) afirmam que “a pesquisa de campo é usada para obter informações ou conhecimentos sobre um problema que se queira adquirir respostas, hipóteses ou descobrir fenômenos ou relações entre eles”.
A abordagem exploratória busca “familiarizar o problema para torna-lo mais explícito ou formular hipóteses por meio de vários aspectos do tema, utilizando como métodos levantamento de dados, entrevistas e análise dos dados” (GIL, 2010).
As pesquisas descritivas, descrevem as características de determinada população, identificam possíveis relações entre variáveis e estudam as características epidemiológicas de um grupo (GIL, 2010).
 Os estudos transversais “[...] abordam áreas geográficas bem delimitadas, analisando comparativamente variáveis globais, [...] por meio da correlação entre indicadores de condições de vida e indicadores de situação de saúde” (ROUQUAYROL e FILHO, 2003).
A abordagem quantitativa “[...] baseia-se na quantificação para coletar e [...] tratar os dados obtidos. [...] é fundamental usar técnicas estatísticas, como porcentagens, médias e desvio padrão para tornar o estudo mais imparcial [...]” (MASCARENHAS, 2012).
4.2. Local de Estudo
A pesquisa foi desenvolvida em uma Unidade de Saúde da Família (USF), localizada na cidade de Itapecerica da Serra, onde, estavam cadastradas cerca de 600 crianças com idade entre 0 a 2 anos, e o incentivo ao aleitamento materno, por parte dos profissionais da saúde, é feito na consulta de pré-natal, grupo de gestantes mensal, visitas de puerpério e salas de vacinação.
4.3. População
Mães das crianças cadastradas em uma USF, localizada na cidade de Itapecerica da Serra.
4.4. Amostra
Foram entrevistadas 20% das mães, de crianças de 0 a2 anos de idade, que são atendidas em uma USF da cidade de Itapecerica da Serra, de maneira que a amostra foi composta por 120 mães.
Um aspecto relevante deste estudo é o fato de que entre as mães entrevistadas, sete delas possuem dois filhos com idade de até dois anos, dentre estas crianças, duas delas são gêmeas, totalizando 127 crianças participantes da pesquisa.
4.5. Instrumento de Coleta
As autoras da pesquisa desenvolveram um Questionário (APÊNDICE 1) contendo 16 perguntas fechadas e semiabertas que abordaram a faixa etária das mães, grau de escolaridade, renda familiar, principal forma e preferência de amamentação da criança, idade da criança e período em que ela foi amamentada com leite materno, grau de orientação e opinião das mães sobre aleitamento materno, e motivo do desmame precoce.
Inicialmente o instrumento foi testado com dez mães que estavam aguardando nas salas de vacina, nas consultas de pré-natal, puerpério ou puericultura, na USF, da cidade de Itapecerica da Serra, seguindo os critérios do estudo. A intenção foi validar o instrumento de coleta e verificar o tempo estimado de resposta.
As mães que concordaram em participar da pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (ANEXO 1), concordando em participar, em seguida responderam o Questionário que foi impresso e conduzido pelas autoras, do estudo, durante a sua espera pela consulta de puerpério, em uma USF, de Itapecerica da Serra.
4.6. Coleta de Dados
As abordagens das mães, para coleta das informações foram realizadas durante a espera na sala de vacina, na consulta de pré-natal, puerpério ou puericultura. Além disso, os questionários foram preenchidos pelas próprias autoras da pesquisa. Os Questionários foram aplicados no período da manhã e tarde, nos meses de junho e julho de 2018.
Após a assinatura do TCLE, pelas mães selecionadas, concordando em participar da pesquisa, foi aplicado o questionário.
4.7. Análise dos Resultados
As informações obtidas na coleta de dados foram analisadas, comparadas, classificadas e apresentadas na forma de Tabelas de acordo com os resultados encontrados.
4.8 . Aspectos Éticos
O presente estudo foi enviado para análise e avaliação da Autarquia de Saúde de Itapecerica da Serra e encaminhado para análise e avaliação da Educação Permanente e Coordenação da Atenção Básica, em seguida foi cadastrado na Plataforma Brasil, e submetido à avaliação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP), conforme o que é exigido pela resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012 que dispõe sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.
Os sujeitos da pesquisa foram informados dos objetivos do estudo, sendo assegurados que cada um tem o direito de participar ou de se retirar a qualquer momento da pesquisa e que as informações fornecidas serão mantidas em sigilo. Após todos os esclarecimentos, os participantes realizaram a assinatura do TCLE. 
4.9. Riscos
Os riscos são considerados mínimos, podendo ter causado desconforto no momento da entrevista, cansaço, dúvidas e lembranças de situações vividas que foram desagradáveis e desgastantes.
4.10. Benefícios
O estudo permitiu identificar possíveis falhas no processo de amamentação das crianças atendidas na USF escolhida, possibilitando o desenvolvimento de programas de apoio, educação e incentivo ao aleitamento materno.
5. REVISÃO DA LITERATURA
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e a United Nations International Children's Emergency Fund (UNICEF) (1989) o único meio de prover um alimento pleno de modo que favoreça o crescimento e desenvolvimento saudáveis dos lactentes é o aleitamento materno, que também têm influência biológica e emocional sobre a saúde da mãe e da criança.
Fonseca, et al. (2013) afirmam que as crianças amamentadas com leite materno, tem 30% de chances a mais de terem capacidade intelectual acima da média, em relação as que foram desmamadas antes dos seis meses.
“O leite materno é o alimento completo para todos os recém-nascidos” (MARTINS, et al., 2013) e “contribui para o desenvolvimento das habilidades orais de sucção” (SILVEIRA, et al., 2013), entretanto os estudos de Díaz-Gómez et al. (2016) mostram que a introdução da alimentação mista ou complementar acontece cada vez mais cedo, com maior prevalência antes dos seis meses de idade. Destaca-se a introdução de líquidos antes dos 15 dias de vida, e outros alimentos aos três meses de vida (MARTINS, et al., 2014).
Segundo Pereira et al. (2016) esse início precoce acontece principalmente pelo retorno da mãe ao trabalho ou mercado de trabalho e consequentemente pelo ingresso da criança na escola aos quatro meses de idade, para os autores, a licença-maternidade até os seis meses de idade traria muitos benefícios ao lactente, como a redução de morbidade e um adequado ganho de peso. 
Para Alves, et al. (2013) a interrupção do aleitamento materno exclusivo acontece principalmente pelo uso de chupeta, que reduz sua incidência em 41,0%, mas também pelo aumento gradativo da idade do bebê.
No quarto mês após o parto, associaram-se à interrupção precoce do AME a menor escolaridade materna, não ter propriedade do imóvel de residência, ter voltado a trabalhar, não ter recebido orientações sobre amamentação no puerpério, a mulher não ter ficado contente com a notícia da gestação ou não receber ajuda do companheiro com a criança (Machado et al. 2014, p. 988).
Pereira et al. (2016) ainda defendem que nos casos em que a criança necessita ir à escola, deve ser escolhida uma alternativa melhor, como leite materno extraído da própria mãe ou de um banco de leite ou, ainda, um substituto formulado oferecido em copo (ordenha). Pois, de acordo com Neto, et al. (2013) o uso da chupeta e a introdução de outros bicos artificiais até o primeiro mês de vida são decisivos para aumentar o risco de interrupção do aleitamento materno, pois podem gerar confusão, devido às diferenças existentes entre a sucção na mama e no bico artificial. Consequentemente, a redução ou interrupção do aleitamento exclusivo leva à introdução precoce de alimentos e líquidos, que são oferecidos à criança como alimentação complementar (MARTINS, et al., 2014).
Morgado et al. (2013), afirmam que as más condições ambientais e de moradia, baixa escolaridade materna, baixo apoio social e emocional, e ausência de informação influenciam as mães a complementar a alimentação com outros tipos de leites, líquidos ou alimentos, como comidas caseiras, frutas, sopas ou papas doces e salgadas.
Outros fatores que interferem ou interrompem a continuidade da amamentação são baixa produção ou escassez de leite materno, receio de amamentar em locais públicos e medo de perder a firmeza dos seios (TORTAJADA, et al., 2015). Neto, et al. (2013) acrescentam que o surgimento dos primeiros dentes, pode contribuir para ferir o bico do seio da mãe durante a amamentação, dificultando a manutenção do aleitamento por um tempo mais prolongado. 
Caldeira, et al. (2007) explicam que apesar de ser comum, o desejo de amamentar pode não ser suficiente, pois algumas mães precisam de assistência adequada para auxiliar na técnica da amamentação, e quando essa assistência não está disponível, a dor dos ingurgitamentos, das fissuras e da percepção de fome em relação ao bebê adquire proporções tão grandes que aliada com o conceito de “leite fraco” ou “ralo”, antecipa a introdução de outros alimentos e resulta no desmame precoce.
De acordo com Rocci e Fernandes (2014), o leite fraco é um mito ligado à cultura, pois a maioria das mulheres tem leite suficiente para suster seu filho. Esse pensamento errado está aliado à incompreensão das mães quanto aos valores do seu leite, sobre como o leite materno é produzido e ao fato de relacionarem o choro do bebê à carência de alimento, o que nem sempre é verdadeiro.
O Ministério da Saúde (2009) ainda defende que o leite materno, ao contrário dos outros tipos de leites disponíveis no mercado, além de ser próprio para seres humanoscontém todos os nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento da criança, e sua digestão é melhor aproveitada, além disso, é suficiente para prover todas as necessidades nutricionais da criança nos primeiros seis meses de idade e fornece nutrientes como proteínas, gorduras e vitaminas até o segundo ano de vida. 
Para Fonseca, et al. (2015), os hábitos alimentares influenciam na velocidade de crescimento e ganho de peso das crianças até o segundo mês, segundo ele, nesse período, a oferta de aleitamento materno exclusivo ou predominante garante maior ganho de peso e comprimento do que o uso de fórmula infantil, mingau e consumo de água.
Alves, et al. (2016) reforçam que o ato de amamentar além de nutrir, promove a afetividade e proporciona maior segurança para uma refeição abundante, sempre que necessário. Além disso, crianças que são amamentadas exclusivamente por mais de um mês apresentam menor prevalência de um padrão de respiração bucal, e a possibilidade aumenta conforme a duração da amamentação exclusiva (LOPES, et al. 2014).
O ato de amamentar contribui de maneira positiva na formação da cavidade oral da criança, sendo indispensável para o alinhamento correto dos dentes e um bom desenvolvimento dentário. Além disso, ajuda a mãe a se proteger contra o câncer de mama, previne de uma nova gestação, e é uma ótima opção de economia de custos para famílias de baixa renda (BRASIL, 2009).
Sendo assim, é indispensável que o profissional da saúde incentive as mães para a amamentação exclusiva sob livre demanda, para o contato pele/pele com o bebê e para a redução do uso de bicos artificiais (SILVA, et al., 2017). 
Apesar da importância dessas orientações, metade da população de gestantes não são orientadas a dispensar o uso de bicos artificiais e outros leites, e aderir ao aleitamento sobre livre demanda e a pega adequada (NASCIMENTO, et al., 2013). 
No âmbito geral, as equipes multiprofissionais não têm o conhecimento suficiente sobre amamentação na primeira hora de vida e geralmente, não exercem todas as ações de promoção ao aleitamento materno mesmo quando trabalham em um hospital amigo da criança (ANTUNES, et al., 2017).
Jesus, et al. (2017) ainda acrescentam que, a capacitação adequada está diretamente associada com o conhecimento, habilidades e práticas profissionais em aleitamento materno, e que, infelizmente, ser um profissional de Hospital Amigo da Criança não significa necessariamente ter essas qualificações.
Para Caldeira, et al. (2007) os médicos, enfermeiros e agentes comunitários de saúde (ACS) até conhecem os benefícios do aleitamento materno, mas apenas os enfermeiros se destacam no conhecimento da técnica correta de amamentação, cuidados com as mamas e manejo dos principais problemas relacionados.
Batista, et al. (2013) afirmam que muitas mulheres ao passarem por dificuldades desistem da amamentação por receberem apoio e incentivo por parte dos profissionais de enfermagem, nas consultas de pré-natal ou visitas domiciliares após o parto. O que se vê na prática, é que os ACS’s são quem mais praticam as orientações desde o pré-natal, a observação das mamadas e as visitas puerperais (CALDEIRA, et al., 2007). 
Nascimento, et al. (2013) afirmam que as orientações oferecidas no pré-natal, promove o autocuidado das gestantes e satisfação para amamentar e Alves, et al. (2013) acrescenta que a melhoria da assistência básica à saúde favorece o aleitamento materno exclusivo e a redução no uso de chupetas.
Por isso, é necessário ampliar as práticas de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno, realizar orientações sobre o manejo da amamentação, além de desenvolver pesquisas que avaliem o impacto das orientações, duração do aleitamento materno e satisfação da gestante em relação a assistência recebida, com o objetivo de avaliar a qualidade da assistência de pré-natal nas unidades do Sistema Único de Saúde (NASCIMENTO, et al., 2013). Além disso, se essas pesquisas forem realizadas em campanhas de vacinação, a obtenção de informações ocorrerá em curto período e terão baixo custo (ALVES, et al., 2013). 
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1: Distribuição do perfil sócio epidemiológico das mães entrevistadas. São Paulo, 2018. 
	Variáveis
	N
	%
	Idade das mães em anos
	120
	100,0
	15 ┤ 25
	36
	30,0
	25 ┤ 35
	63
	52,5
	35 ┤ 45
	19
	15,8
	45 ┤ 55
	2
	1,7
	Escolaridade das mães
	120
	100,0
	Fundamental I Incompleto
	1
	0,8
	Fundamental I Completo
	2
	1,7
	Fundamental II Incompleto
	6
	5,0
	Fundamental II Completo
	8
	6,7
	Ensino médio Incompleto
	12
	10,0
	Ensino médio Completo
	64
	53,3
	Superior incompleto
	7
	5,8
	Superior Completo
	20
	16,7
	Renda Familiar em Salários Mínimos
	120
	100,0
	Sem renda
	3
	2,5
	 0 ┤ 01
	38
	31,7
	01 ┤ 02
	55
	45,8
	02 ┤ 03
	13
	10,8
	03 ┤ 04
	3
	2,5
	04 ┤ 05
	5
	4,2
	05 ┤ 06
	1
	0,8
	07 ┤ 08
	1
	0,8
	Não soube dizer
	1
	0,8
	Idade das crianças em meses
	127
	100,0
	 0 ┤ 01
	7
	5,5
	01 ┤ 02
	7
	5,5
	02 ┤ 04
	13
	10,2
	04 ┤ 06
	13
	10,2
	06 ┤ 09
	13
	10,2
	09 ┤ 12
	20
	15,8
	12 ┤ 18
	21
	16,5
	18 ┤ 24
	17
	13,4
	+ 24
	16
	12,6
Fonte: Próprias. 
Nota-se na Tabela 1, que 52,5% da população entrevistada têm idade entre 25-35 anos, 30% têm entre 15-25 anos e 17,5% têm mais de 35 anos. No estudo de LOPES et al (2017), realizado no município de Montes Claros em MG, também localizado na região sudeste do Brasil, os resultados obtidos foram bem próximos ao deste estudo, onde 48,5% das mães participantes da pesquisa tinham idades entre 25-34 anos, 37,8% tinham entre 19-24 anos e 13,7% eram maiores de 35 anos. Além disso, percebe-se que em ambos os estudos a parcela maior de mães têm idade entre 25-35 anos. Rocha (2014) enfatiza que as mulheres têm a iniciativa de engravidar na fase adulta, tendo relação no anseio e desejo de gerar uma nova vida num momento mais oportuno de sua vida, considerando o momento de desenvolvimento profissional e desejo de crescer no âmbito profissional. 
É importante destacar também que a Tabela 1 mostra que, 53,3% delas já concluíram o Ensino médio, 92,5% tem oito anos ou mais de estudo e a renda familiar de 45,8% dessas mães é de um a dois salários mínimos. No estudo de Demitto et al. (2017) realizado no município de Maringá-PR, 80,68% das mães entrevistadas possuíam oito anos ou mais de estudo e 60, 84% possuíam renda familiar de até dois salários mínimos, mostrando que o perfil sócio demográfico é bem próximo em diferentes regiões do Brasil. 
Tabela 2: Distribuição do Número de crianças que receberam Aleitamento Materno em algum período da infância. São Paulo, 2018.
	Receberam Aleitamento Materno
	N
	%
	Sim
	124
	 97,6
	Não
	3
	 2,4
	TOTAL
	127
	100,0
Fonte: Próprias.
Na Tabela 2, conclui-se que 97,6% das crianças em alguma fase da vida, por mais curta que tenha sido, receberam aleitamento materno e de acordo com Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) (2010), as crianças amamentadas ao peito apresentam menores índices de alergias em geral, asma brônquica, aterosclerose, doenças cardiovasculares, desnutrição, diarreias, obesidade, otites, entre outras. Além de apresentar melhor acuidade visual, desenvolvimento cognitivo, desenvolvimento neuromotor, desenvolvimento social e quociente intelectual. No estudo de Breigeiron et al (2015), 11,7% das crianças participantes da pesquisa nunca foram amamentadas com leite materno. 
Tabela 3: Distribuição do número de crianças que estão recebendo Aleitamento Materno. São Paulo, 2018.
	Estão Recebendo Aleitamento Materno 
	N°
	%
	Sim
	76
	 59,8
	Não
	51
	 40,2
	TOTAL
	127
	100,0
Fonte: Próprias.
Conforme analisado na Tabela 3, observou-se que 59,8% das crianças que participaram da pesquisa estão recebendo aleitamento materno. Vale ressaltar que as idades das crianças que estão recebendo aleitamento materno variaram entre 0 e 33 meses de idade. De acordo com Machado (2014), o aleitamento materno promove benefícios para a saúde da criança sob os aspectos nutricional, gastrointestinal, imunológico, psicológico,do desenvolvimento e da interação mãe-bebê. 
Tabela 4: Distribuição do período da infância em que as Crianças receberam aleitamento materno. São Paulo, 2018.
	Idade em meses
	N°
	%
	 ┤ 01
	13
	 10,2
	 ┤ 02
	14
	 11,0
	 ┤ 03
	8
	 6,3
	 ┤ 04
	13
	 10,2
	 ┤ 06
	23
	 18,1
	 ┤ 09
	16
	 12,6
	 ┤ 12
	9
	 7,1
	 ┤ 18
	19
	 15,0
	 ┤ 24
	5
	 3,9
	 + 24
	4
	 3,2
	Não receberam aleitamento materno
	3
	 2,4
	TOTAL
	127
	100,0
Fonte: Próprias.
Conforme analisado na Tabela 4, verificou-se que 18,1% das crianças participantes da pesquisa receberam aleitamento materno até o sexto mês e 44,2% continuaram recebendo aleitamento materno após os seis meses de idade o que corrobora com o estudo de Nascimento, Domingues, Nogueira, (2015) que confirmam que, uma parcela considerável das mães, continuam oferecendo leite materno aos seus filhos junto com outros alimentos mesmo após o desmame precoce.
Tabela 5: Distribuição do período em que as crianças receberam aleitamento materno exclusivo. São Paulo, 2018.
	Idade em meses
	N°
	%
	 ┤ 01
	14
	11,0
	 ┤ 02
	16
	12,6
	 ┤ 03
	12
	9,5
	 ┤ 04
	15
	11,8
	 ┤ 06
	49
	38,6
	 ┤ 09
	7
	5,5
	 ┤ 12
	1
	0,8
	 ┤ 18
	1
	0,8
	Não receberam Aleitamento Materno Exclusivo
	9
	7,1
	Não receberam Aleitamento Materno
	3
	2,4
	TOTAL
	127
	100,0
Fonte: Próprias.
Na Tabela 5, nota-se que 38,6% das crianças receberam aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida, e essa oferta começou a diminuir significativamente à partir dessa idade. Percebe-se também que após os quatro meses de vida 47,3% dessa população não recebiam mais aleitamento materno exclusivo, isso pode ser confirmado no estudo de Breigeiron et al (2015) onde 49,3% das crianças já não recebiam aleitamento materno exclusivo antes de completarem quatro meses de idade.
A maior incidência de aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida da criança foi entre as mães com idades entre 25-35 anos correspondendo a 18,3% da população entrevistada, em segundo lugar ficou as mães de 15-25 anos com 13,3%, seguidas das mães de 35-45 anos com 8,3% e as mães de 45-55 com 0,8%. Quando avaliadas dentro de sua faixa etária, apenas 43,3% das mães de 15-25 anos e 32,8% das mães de 25-35 anos, ofereceram aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de idade da criança.
Tabela 6: Distribuição da principal forma de alimentação das crianças no período da pesquisa. São Paulo, 2018.
	Tipos de dietas
	N°
	%
	Aleitamento Materno
	30
	23,6
	Aleitamento Materno Exclusivo
	23
	18,1
	Aleitamento Materno Complementado 
	9
	7,1
	Aleitamento Materno Misto ou Parcial
	10
	7,9
	Aleitamento Materno Predominante
	4
	3,2
	Outros
	51
	40,2
	TOTAL
	127
	100,0
Fonte: Próprias.
Nota-se na Tabela 6, que apenas 18,1% das crianças estão recebendo aleitamento materno exclusivo e 23,6% aleitamento materno, além disso, a principal forma de alimentação das crianças desse grupo baseia-se na introdução de outros tipos de leites e alimentos sem o uso do leite materno, o que representa 40,2% da população entrevistada.
O estudo de Carvalho et al. (2018), mostra uma realidade diferente vivenciada no município de Vitória de Santo Antão/PE, onde 41,7% das crianças recebem o aleitamento materno exclusivo, 38,3% recebem aleitamento materno e 20% não recebem leite materno. Essa diferença significativa pode estar relacionada ao fato de que no estudo de Carvalho et al. (2018), 44,0% da população possui renda familiar menor que um salário mínimo, em contrapartida 45,8% das mães entrevistadas nesse estudo possuem renda de até dois salários mínimos, o que pode significar que quanto maior a renda, maior a probabilidade de introduzir outros alimentos nas refeições das crianças.
Tabela 7: Distribuição do uso de mamadeiras, copos, chupetas e tipos de leite que as crianças foram ou estão sendo amamentadas. São Paulo, 2018.
	Variáveis
	N
	%
	Tipos de Leite
	127
	100,0
	Materno
	73
	57,5
	Fórmula
	46
	36,2
	Longa vida
	40
	31,5
	Não toma leite
	1
	0,8
	Mamadeiras
	127
	100,0
	Sim
	84
	66,1
	Não
	39
	30,7
	Não responderam
	4
	3,2
	Copos
	127
	100,0
	Sim
	67
	52,8
	Não
	56
	44,1
	Não responderam
	4
	3,2
	Chupetas
	127
	100,0
	Sim
	56
	44,1
	Não
	67
	52,8
	Não responderam
	4
	3,2
Fonte: Próprias.
Na Tabela 7, fica evidente que o principal tipo de leite oferecido às crianças deste estudo foi o leite materno, com taxa de 57,5% o que é bom para a saúde da criança e da mãe, quando questionadas sobre o motivo da escolha, as respostas mais utilizadas pelas mães para leite materno foram: “mais saudável”, “mais barato”, “evita doenças”, para fórmulas “leite materno não sustenta”, “por causa da idade das crianças” e para leite longa vida as respostas mais utilizadas foram “mais barato”, “mais prático”.
Também foi possível perceber que 44,1% das mães relataram oferecer chupetas aos seus filhos, esse resultado fica bem próximo ao obtido no estudo de Alves, Oliveira e Rito (2018), realizado no município de Rio de Janeiro-RJ, onde 55,1% das crianças usavam chupetas.
Além disso, entre o público da pesquisa, a mamadeira ainda é mais utilizada mantendo 66,1% de adesão contra 52,8% de adesão ao copo, quando questionadas sobre o motivo da escolha, as mães deram respostas variadas, entre elas “medo da criança engasgar no copo”, “a mamadeira é mais prática”, “na mamadeira não derrama e não faz sujeira”, “na mamadeira cabe mais”. “porque a mamadeira parece com o bico do peito”, entre outros.
Infelizmente, essas práticas trazem riscos à saúde das crianças, visto que Santos et al. (2016) afirmam que o uso da chupeta e mamadeira são fatores que contribuem para o aumento da incidência de diarreia aguda nos lactentes.
Tabela 8: Distribuição das mães que receberam orientação sobre amamentação. São Paulo, 2018.
	Receberam alguma orientação sobre amamentação
	N°
	%
	Sim
	101
	84,2
	Não
	19
	15,8
	Mães
	120
	100,0
Fonte: Próprias.
Conforme analisado na Tabela 8, verificou-se que 84,2% das mães receberam orientação sobre amamentação, dentre as pessoas que lhe deram orientação a respeito, as mães citaram: família, enfermeiras e médicos. Foi relatado também, que essas informações foram recebidas no pré-natal e banco de leite da maternidade. No estudo de Demitto (2017) verificou-se que 56,66% das mães participantes não receberam nenhuma orientação sobre amamentação, o que pode significar que em alguns municípios de São Paulo, o incentivo ao aleitamento materno é mais divulgado do que em outros municípios do país. Já Coutinho (2014), em seu estudo afirma que 47,0% das mães receberam informações sobre os benefícios do aleitamento.
Entre as mães que não receberam orientação, apenas em dois casos houve desmame precoce antes dos seis meses de idade. Entre os motivos citados foram: “leite acabou, leite fraco, mamas doloridas/ machucada e o bebê não pegava”.
Tabela 9: Distribuição das opiniões das mães sobre o leite materno, São Paulo, 2018.
	Variáveis
	Resultados
	O leite materno é fraco
	N°
	%
	Sim
	16
	13,3
	Não
	104
	86,7
	O leite materno sustenta
	N°
	%
	Sim
	108
	90,0
	Não
	12
	10,0
	O leite materno é suficiente
	N°
	%
	Sim
	98
	81,7
	Não
	22
	18,3
	O leite materno evita doenças
	N°
	%
	Sim
	117
	97,5
	Não
	3
	2,5
	O leite materno é ideal para a alimentação da criança
	N°
	%
	Sim
	119
	99,2
	Não
	1
	0.8
	O leite materno tem todos os nutrientes necessários para a nutrição da criança.
	N°
	%
	Sim
	118
	98,3
	Não
	1
	0,8
	Não sabe
	1
	0,8
	 Mães entrevistadas
	120
	100,0
Fonte: Próprias.
Nota-se que na Tabela 9, apesar de 99,2% das entrevistadas considerarem que o leite materno é ideal para a alimentação da criança e 98,3% concordarem que o leite materno tem todos os nutrientes necessários, vinte e seis dessas mães (22%) ainda consideram que o leite materno é fraco, não sustenta ou não é suficiente e três (3%) não acreditam que o leite materno evita doenças, vale ressaltar que apenas cinco dessas mães não receberam orientação sobre aleitamento materno no pré-natal ou na maternidade. Além disso, três responderam que o leitematerno sustenta só até os seis meses de idade, uma respondeu que o leite materno é suficiente até o sexto mês de idade da criança, e uma respondeu que o leite materno é suficiente até os cinco meses de idade.
Em contrapartida, no estudo de Breigeiron et al. (2015), realizado em Porto Alegre/RS, 88% das crianças que pararam de receber o aleitamento materno exclusivo estão obesas, 75% com sobrepeso, 57,9% com risco de sobrepeso e 50% estavam com magreza. Ao comparar o estudo de Breigeiron et al. (2015), com as respostas das mães da presente pesquisa, pode-se perceber que uma grande parcela das mães ainda não tem conhecimento sobre os benefícios do aleitamento materno exclusivo e os perigos da ausência dele.
Tabela 10: Distribuição dos motivos que levaram à introdução de outros alimentos antes dos seis meses de idade das crianças. São Paulo, 2018.
	Motivos
	N°
	%
	Outra gestação
	1
	1,2
	Mamas Doloridas
	4
	4,8
	Leite fraco/ não sustenta
	6
	7,2
	Complicação no parto/ doenças/ internação da mãe ou da criança
	6
	7,2
	Bebê não pegou o bico do peito
	10
	12,1
	Mamas secou/ não tinha leite/ Leite não era suficiente
	15
	18,1
	Bico invertido
	1
	1,2
	Volta da mãe à escola/ trabalho
	13
	15,7
	Refluxo
	1
	1,2
	Bebê tem intolerância à lactose
	1
	1,2
	Bico do seio machucado
	4
	4,8
	Orientação médica
	2
	2,4
	Criança não aceitou o leite materno
	5
	6,0
	Deu outros alimentos para acostumar
	3
	3,6
	Para agradar a criança, matar a vontade de comer outros alimentos
	3
	3,6
	Bebê não tinha força para sugar
	1
	1,2
	Leite materno causava cólica/ ressecamento na criança
	2
	2,4
	Adaptação à fórmula
	1
	1,2
	Criança não ganhava peso
	2
	2,4
	Criança foi adotada
	1
	1,2
	Lugar onde morava era muito quente
	1
	1,2
	Crianças alimentadas com outros alimentos antes dos seis meses de idade
	83
	100,0
Fonte: Próprias.
De acordo com os resultados obtidos na Tabela 10, os motivos mais citados como fatores determinantes para o desmame precoce foram: Mama secou/ não tinha leite/ leite não era suficiente (18,1%), volta da mãe à escola/ trabalho (15,7%), bebê não pegou o bico do peito (12,1%) e leite fraco/ não sustenta (7,2%). Em seu estudo Sousa et al. (2017) cita como principais fatores o retorno ao trabalho (23,37%), leite fraco e não nutritivo (11,68%), pouca produção de leite (6,49%). Apesar dos fatores de ambos os estudos serem os mesmos, percebe-se que o percentual desses agravantes na presente pesquisa é significativamente maior.
7. CONCLUSÃO
Apesar de saber de que é importante amamentar com o leite materno, as mães ainda têm optado por oferecer outros tipos de leite já nos primeiros dois meses de vida da criança. Motivadas pelo retorno ao trabalho, pelo anseio de aliviar mais rápido a fome de seus filhos, por desejarem algo que lhes cause menos desconforto, ou por acreditarem que não possuem leite, que a mama secou ou que seu leite está fraco, elas deixam transparecer que desconhecem com profundidade a composição nutricional e os benefícios do leite materno para o desenvolvimento físico e cognitivo da criança, essa realidade é compatível com a literatura disponível e os resultados são semelhantes aos resultados encontrados em diversas localidades do país.
Apesar de encontrarmos os cinco tipos de aleitamento descritos pela OMS como forma de aleitamento escolhida pelas mães entrevistadas, no momento da pesquisa, 40,2% das crianças já não estavam recebendo nenhuma das formas de aleitamento materno, sendo que essas crianças já estavam sendo alimentadas com leite longa vida e fórmulas infantis, além das papinhas e até mesmo comida caseira. Já o percentual de crianças que receberam aleitamento materno predominante correspondeu à 3,2% apenas. Além disso, apenas 38,6% receberam aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida, uma grande parte recebeu só até os dois meses de idade, e após os seis meses de vida, essa porcentagem caiu consideravelmente.
Por meio da pesquisa, foi possível perceber que no momento do estudo, 40,2% das mães não estavam oferecendo aleitamento materno, sendo que a alimentação dessas crianças, estava baseada na oferta de fórmulas infantis, leite longa vida, papas doces e salgadas, chás e água, demonstrando que muitas mães ainda não se sentem seguras em oferecer aleitamento materno para seus filhos. 
O principal tipo de aleitamento adotado pelas mães de crianças de 0 a 2 anos de idade, foi o aleitamento materno que consiste na oferta de leite materno e outros alimentos, sendo que, 97,6% das crianças receberam leite materno em algum período da vida, e no momento da pesquisa 23,6% das crianças ainda estavam recebendo. Além disso, 18,1% estavam oferecendo aleitamento materno exclusivo que consiste apenas na oferta de leite materno como forma de alimentação, 7,9% estavam oferecendo aleitamento materno misto ou parcial que consiste na oferta de leite materno e outros tipos de leite, 7,1% optaram pelo aleitamento materno complementado que consiste na oferta de leite materno com alimentos sólidos e semissólidos e 3,2% escolheram oferecer aleitamento materno predominante que se baseia na oferta de leite materno, água e bebidas à base de água como chás e suco de frutas.
É interessante destacar que 84,2% das mães afirmaram ter recebido alguma orientação sobre aleitamento materno, tanto pelos profissionais da USF, quanto pelos profissionais da maternidade, e ainda assim, não se sentem confiantes em oferecer o leite materno como principal forma de alimentação das crianças. Suas respostas sobre o motivo da escolha do tipo de aleitamento oferecido aos seus filhos, são vagas e contraditórias, evidenciando a necessidade de uma educação permanente mais efetiva e contínua.
Portanto, o compartilhamento de informações e o segurança das mães em optar pelo aleitamento materno exclusivo, só podem ser alcançadas mediante o trabalho educativo da equipe de saúde multidisciplinar. Por esse motivo, é necessário que os profissionais de saúde atualizem regularmente seus conhecimentos para que possam incentivar as mães de crianças de zero a seis meses de idade, a escolher como única forma de alimentação o aleitamento materno exclusivo, e lhes devolver a certeza de que toda mãe é capaz de amamentar e de que durante esse período o leite materno é suficiente para suprir sozinho todas às necessidades nutricionais da criança. Além disso, deve-se fortalecer o incentivo do aleitamento materno até os dois anos de idade aliado a uma alimentação natural e saudável, enfatizando que essa prática ajudará no desenvolvimento cognitivo e físico da criança.
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APÊNDICE 1
QUESTIONÁRIO
1. Qual a sua idade? ___________________________________________________
2
2. Até qual série você estudou? ___________________________________________
3. Qual a sua renda familiar em salários mínimos? ____________________________
4. Qual a idade da criança? (em meses) ____________________________________
5. A criança está recebendo leite materno? __________________________________
Por quê? ____________________________________________________________
 ___________________________________________________________________
6. A criança recebeu leite materno? _______________________________________
Por quê? ____________________________________________________________
 ___________________________________________________________________
7. Até quantos meses a criança foi alimentada só com leite materno? ___________________________________________________________________
8. Até quantos meses a criança recebeu leite materno? ________________________
9. Com qual tipo de leite a criança está sendo amamentada? ___________________
Por quê? ____________________________________________________________
 ___________________________________________________________________
10. Faz uso de mamadeira? ______ Por que? _______________________________
11. Faz uso de copo? ______. Com bico ou sem bico? ________________________
12. Faz uso de chupeta? _____. Por quê? __________________________________
13. Qual é a principal forma de alimentação da criança hoje?
( ) Frutas
( ) Papinhas/ comida
( ) Chás/Suco de frutas
( ) Outros tipos de leite
( ) Apenas leite Materno
( ) Leite materno e outros alimentos
( ) Leite materno + comida/papinhas
( ) Leite materno + outros tipos de leite
( ) Leite materno + chás e sucos de frutas
Por quê? ____________________________________________________________
 ___________________________________________________________________
14. Teve alguma orientação sobre amamentação? ____________________________
De quem recebeu as orientações _________________________________________
15. Na sua opinião o leite materno: (Marque mais de uma alternativa se necessário)
É fraco? _________
Sustenta? ________
É suficiente? ______
Evita doenças? ______
É ideal para o meu filho? ______
Tem todos os nutrientes necessários? ______ 
( ) outro _____________________________________________________________16. O que levou ao desmame precoce? (Antes dos 6 meses) (Escolha mais de uma alternativa se necessário) 
( ) Mamas doloridas 
( ) Bebê não pegava 
( ) Não tinha leite 
( ) Leite fraco 
( ) Volta ao trabalho 
( ) Falta de apoio
( ) Bico do seio machucado 
( ) Outro motivo _______________________________________________________
2
ANEXO 1
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
 Você está sendo convidada a participar da pesquisa sobre aleitamento materno, desenvolvida pelas alunas Beatriz de Souza Costa e Léia Araújo Bonfim, orientado pela Professora Dra. Raquel Silva Bicalho Zunta do curso de Enfermagem do Centro Universitário Adventista de São Paulo – Campus São Paulo/ SP. O objetivo desta pesquisa é, identificar os tipos de aleitamento adotados pelas mães de crianças de 0 a 2 anos de idade que são atendidas em uma USF da cidade de Itapecerica da Serra. Sua participação se inicia com a assinatura de duas vias do termo de consentimento livre e esclarecido, concordando em participar da pesquisa, você responderá um questionário que será impresso e conduzido pelas autoras do estudo durante a sua espera pela consulta de puerpério e puericultura. Por meio desta pesquisa você poderá complementar seus conhecimentos sobre o tema explorado e as informações coletadas contribuirão para ampliar as experiências em saúde, bem como fornecerão subsídios para as novas pesquisas. Você não receberá pagamento pela sua participação no estudo e nem haverá custos. Sua participação na pesquisa poderá lhe trazer alguns riscos como se sentir envergonhada, cansada, com dúvidas, desconfortada pelo tempo gasto no preenchimento do questionário e relembrar situações vividas que foram desagradáveis e desgastantes, se isso acontecer você poderá interromper o preenchimento do questionário para respondê-lo em outro momento, além disso, você terá a garantia de receber esclarecimentos sobre qualquer dúvida relacionada à pesquisa e poderá ter acesso aos seus dados em qualquer etapa do estudo. Sua participação nessa pesquisa não é obrigatória e você poderá desistir a qualquer momento, retirando seu consentimento sem ser prejudicada por isso. Os resultados da pesquisa serão divulgados, mas você terá a garantia do sigilo e da confidencialidade dos dados. Caso você tenha dúvidas sobre o comportamento dos pesquisadores ou sobre as mudanças ocorridas na pesquisa que não constam neste termo e caso se considera prejudicada na sua dignidade e autonomia, você pode entrar em contato com as pesquisadoras Beatriz de Souza Costa pelo Tel. (96) 99151-1453 e Léia Araújo Bonfim pelo Tel. (11) 96584-8424 ou também pode consultar o Comitê de Ética em Pesquisa do UNASP, pelo telefone (11) 2128-6225. 
Diante do exposto, eu _______________________________________________ concordo em participar da pesquisa, e sei que terei uma cópia deste termo. 
Itapecerica da Serra ______ de __________________ de 2018.
___________________________________________________________________
Assinatura do Participante
_______________________________ 
Pesquisadora Beatriz de Souza Costa 
_______________________________ 
Pesquisadora Léia Araújo Bonfim

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