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SEMIOLOGIA DO APARELHO DIGESTIVO

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SEMIOLOGIA DO APARELHO DIGESTIVO 1
✅
SEMIOLOGIA DO APARELHO 
DIGESTIVO
Aluna STHEFANY MOREIRA
Data criação
Disciplina INICIAÇÃO AO EXAME CLÍNICO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Aspectos gerais dos sinais e sintomas
 Início: súbito ou insidioso (marcar data de início) 
Início súbito quando atinge a maior intensidade de dor muito rapidamente; 
 Duração (crônico, agudo, subagudo)
 Localização, irradiação
 Frequência (constante ou intermitente), horário de aparecimento (se tiver algum 
horário específico)
 Tipo/caráter (dor: pontada, queimação, lacerante), intensidade (fraco, médio ou 
forte), fatores desencadeantes (algo que o paciente come ou faz)
 Evolução (do início do sintoma, está igual até agora? → saber se está estável, 
piorou, melhorou)
 Fatores de melhora ou piora
 Sintomas associados (febre?)
ANAMNESE
SINAIS E SINTOMAS ESÔFAGO
DISFAGIA
Definição: dificuldade de deglutição
Classificação:
Alta ou orofaríngea: paciente refere que o alimento permanece todo ou em parte 
na cavidade oral
Baixa ou esofagiana: parada do bolo alimentar no esôfago (paciente consegue 
engolir, mas entala)
June 16, 2021 733 AM
SEMIOLOGIA DO APARELHO DIGESTIVO 2
Anamnese:
→ qual o alimento? todos ou para alimentos específicos? sólidos ou líquidos?
→ evolução: intermitente ou progressiva? 
→ duração dos sintomas x estado geral do paciente
⚕ Câncer de esôfago: disfagia baixa, inicialmente para sólidos, progressivas
⚕ Em problemas neuromusculares, a água gelada pode desencadear um 
espasmo muscular no esôfago, que provoque disfagia
Causas de disfagia alta: Motoras, Divertículo de Zenker, Bócio
Começa o dia sem disfagia e progride com a alimentação durante o dia
Causas de disfagia baixa: Motoras, Câncer de esôfago (perda ponderal associada), 
Esclerose, Esclerodermia, Espasmo esofagiano difuso, Tumores mediastinais 
(compressão extrínseca) 
PIROSE
Conceito: queimação retroesternal, podendo propagar para região epigástrica. 
Pirose é diferente de azia, azia é a dor em queimação epigástrica, ou seja, a dor não 
sobe para a região retroesternal.
→ Principal sintoma da doença do refluxo gastroesofágico DRGE
Anamnese:
→ irradia para o tórax
→ fator de piora: alimentação (frituras, café, ácidos)
DOR ESOFÁGICA
Algumas dores comuns nas queixas:
Dor urente: esofagite
EED espasmo esofagiano difuso: espástica, dilacerante; intermitente; semelhança 
com dor anginosa; melhora com nitrato (que também melhora a dor cardíaca)
Surda: como que levar um soco na boca do estômago: relacionada a neoplasia, 
invasão de estruturas mediastinais 
Anamnese: 
→ é espontânea, independente do ato de deglutir?
→ início súbito ou insidioso?
SEMIOLOGIA DO APARELHO DIGESTIVO 3
→ duração?
SINAIS E SINTOMAS ESTÔMAGO
DOR
Sintoma mais frequente
Localização: linha média, abaixo ao apêndice xifoide
Características: 
Dor em queimação ou pontada (mais comum): úlcera péptica
Variação rítmica
Gástrica: dor piora com ingesta alimentar
Duodenal: piora no jejum e melhora nos períodos pós-prandiais precoces
Dor contínua e intensa: doenças inflamatórias e neoplasias
DISPEPSIA
Conceito: junção de vários sintomas, se apresenta como uma síndrome
Desconforto epigástrico + empazinamento + distenção abdominal + saciedade 
preoce + náuseas + eructações
Patogênese obscura: aparece associada a doenças não gástricas
Sinais de alerta: início acima dos 50 anos, vômitos persistentes, icterícia, perda 
ponderal
VÔMITO 
Anamnese:
→ Agudo ou crônico? (duração e início)
→ Definir o conteúdo do vômito
Alimentos ingeridos várias horas antes: estase gástrica
Fecalóides: obstrução intestinal, fístula gastrocólica
Biliar: coloração esverdeada 
Hematêmese: vômitos com sangue → hemorragia digestiva alta HDA
→ Frequência e intensidade
→ Sintomas associados
Dor abdominal? distensão? cefaleia? vertigem? febre? diarreia
OBS vômito em jato: vômito súbito, não precedido por náuseas
DIARREIA
SEMIOLOGIA DO APARELHO DIGESTIVO 4
Conceito: aumento do teor de líquido nas fezes e do número de evacuações (> 
3x/dia)
Anamnese:
→ Caracterizar duração: aguda 2 semanas) subaguda 24 semanas) crônica (por 
mais de 4 semanas)
Aguda: infecção alimentar
Crônica: parasitoses, doença do colo inflamável
→ Causa infecciosa ou não-infecciosa?
→ Diarreia alta ou baixa? (alta: acometimento preferencial do delgado; baixo: 
acometimento preferencial do colón)
→ Tem esteatorréia?
HEMORRAGIA
Conceito: sangue na luz intestinal
HDA hemorragia digestiva alta: vômito com sangue (hematêmese); melena
Melena: fezes resultantes da digestão da digestão do sangue extravasado
Fezes enegrecidas, de odor pútrido, amolecidas e pegajosas → "como uma 
graxa" 
Também pode apresentar enterorragia se o sangramento for muito intenso
HDB hemorragia digestiva baixa: enterorragia; hematoquezia
Enterorragia: evacuação de sangue vivo 
Hematoquezia: sangue vivo nas fezes
HDA acima da flexura duodeno-jejunal - HDB abaixo da flexura duodeno-jejunal
SINAIS E SINTOMAS FÍGADO E VIAS BILIARES
ICTERÍCIA
SEMIOLOGIA DO APARELHO DIGESTIVO 5
Conceito: coloração amarelada da pele e mucosas pela impregnação dos tecidos 
por pigmentos biliares
Definição clínica: elevação da bilirrubina no soro acima de 2mg/100ml
Anamnese: 
→ duração
→ intensidade
→ evolução (início súbito? progressivo? flutuação?)
→ sinais associados (tem colúria ou acolia fecal?)
Colúria: urina cor de coca cola
Acolia fecal: fezes sem cor
⚕ Síndrome ictérica colestática: icterícia com acolia fecal e colúria 
 
Síndrome ictérica não colestática: icterícia
CÓLICA BILIAR
Fsiopatologia: Cálculo que obstrui a via de saída da bile. Com a contração, vem a 
dor. Quando o estímulo de contração cessa, a vesícula relaxa, o cálculo "cai" e a dor 
alivia. 
A dor é em cólica que dura por volta de 13h, acontece a noite ou em período pós
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA
SEMIOLOGIA DO APARELHO DIGESTIVO 6
ANTECENDENTES E HÁBITOS DE VIDA
SEMIOLOGIA DO APARELHO DIGESTIVO 7
EXAME FÍSICO
O abdômen pode ser dividido em 4 quadrantes ou em 9 regiões
INSPEÇÃO
Dividimos a inspeção em dois tipos: estática (o que não tem relação com o 
movimento) e dinâmica (tudo que se movimenta espontaneamente ou se induz o 
movimento)
Estática: forma, cicatriz umbilical, abaulamentos e retrações, circulação colateral 
e cicatrizes cirúrgicas
Dinâmica: movimentos respiratórios, peristalse, pontos pulsáteis, (hérnias) 
manobra de valsalva e avaliação de diástase
FORMA E VOLUME
Normal: atípico
Globoso: diâmetro AP > transverso
Batráquio ou em ventre: diâmetro transverso > AP barril
Pendular: protrusão das vísceras → pêndulo pendurado no abdômen
Avental: pele cai sobre as cochas grandes obesos
Escavado: parede abdominal retraída, forma de C emagrecimento excessivo
INSPEÇÃO 
 Cicatriz umbilical: plana, retraída ou protrusa; centrada, desviada
 Sinais de Cullen (equimose peri umbilical) e Gray-Turner (equimose em 
flancos): indicam sangramento retroperitonial, sugestivo de pancreatite necro 
HD fígado e vesícula biliar; HE estômago e baço (não palpável em estado fisiológico); FIE cólon 
sigmoide palpável em pacientes magros que não evacuaram; FID cólon ascendente não palpável
SEMIOLOGIA DO APARELHO DIGESTIVO 8
hemorrágica
 Abaulamentos e retrações: necessário localizar qual quadrante? qual região?
 Presenças de estrias e aspecto de pele
CIRCULAÇÃO COLATERAL
Não deve existir, se existe é sinal de hipertensão portal
→ verificar o fluxo, se é de porta ou de cava
Porta: fluxo centrífugo = do umbigo para periferia
Cabeça de medusa → circulação porta avançada
Cava inferior: mais retilíneo, caudal cefálico e mais perpendicular
CICATRIZES CIRURGICAS
INSPEÇÃO DINÂMICA
 Movimentos respiratórios: respiração abdominal, toracoabdominal ou torácica
SEMIOLOGIA DO APARELHO DIGESTIVO 9
 Pulsações
Pulsação da aorta abdominal: normal (em pessoas magras), aneurisma
Pulsação na região epigástrica: hipertrofia do VD
 Movimentos peristálticos
Normal em pacientes magrosPatológico em oclusão intestinal - ondas peristálticas → caracterizar 
localização e direção
 Avaliar diástase dos retos abdominais: pedir para o paciente olhar para os pés 
fazendo contração do reto abdominal
 Abaulamento à manobra de valsava
Hérnia epigástrica, umbilical, inguinal, femoral
AUSCULTA
 Ausculta dos RHA
Normal: 430 RHA/min
Diarreia ou oclusão intestinal: RHA aumentados (borborigmos)
Ílio paralítico: RHA ausentes
→ Posicionar o esteto no meio de cada quadrante e ausculto preferencialmente 
1min em cada quadrante → Conta quantos ruídos auscultou e divide por 4
OBS acima da obstrução intestinal o intestino contrai com toda força para 
vencer a obstrução, abaixo não há estimulo para peristalse então o ruído esta 
diminuído
 Ausculta vascular
Identificar sopro vascular: sopro contínuo
Localização da ausculta: aórtico, renal, ilíaco e femoral
Aorta: 2 dedos abaixo do processo xifoide 
Artérias renais: 2 dedos ao lado e acima da cicatriz umbilical 
Aa ilíacas: 2 dedos abaixo e 2 dedos de lado da cicatriz umbilical 
Aa femorais: ligamento inguinal
SEMIOLOGIA DO APARELHO DIGESTIVO 10
PERCUSSÃO
Dividida em 4 etapas: percussão global, hepatimetria, espaço de traube e pesquisa 
dos sinais de ascite
Sons encontrados
Timpânico: som mais abundante 
Maciço: perto do fígado, HD
Submacicez: fossa ilíaca esquerda → bolo fecal no sigmoide 
 Percussão: 2 a 3 percussões por regiões e analisar a predominância do som do 
abdômen
 Hepatimetria: determinar o limite inferior e superior do fígado
Limite superior: som claro pulmonar para maciço, determinado pela 
percussão
Limite inferior: timpânico para maciço
Medir com fita o espaço entre os limites
 Sinal de Jorbet: perda da macicez hepática → pneumoperitônio
SEMIOLOGIA DO APARELHO DIGESTIVO 11
 Sinal de Torres-Homem: dor à percussão hepática
 Espaço de Traube: região delimitada pelo rebordo costal esquerdo, linha axilar 
média e 6° espaço intercostal → 
 Pesquisa dos sinais de ascite: 
Piparote: peteleco na FID que é sentida na FIE
Macicez móvel: maciço para decúbito dorsal para timpânico em decúbito 
lateral
Semicírculo de Skoda
PALPAÇÃO
 Palpação superficial
Avaliar sensibilidade, tensão, massas superficiais, contratura muscular e 
hérnia
 Palpação profunda
Avaliar sensibilidade e identificar massas palpáveis
 Palpação de fígado
Técnica de Lemos-Torres
Técnica de Mathieu
Coordenar com os movimentos respiratórios
Se palpável descrever o fígado
 Palpação do baço
Anterior e na posição de Schuster
 Manobra do rechaço
 Descompressão brusca
Sinal de DB descompensão busca no ponto de McBurney → peritonite 
aguda
 Palpação da vesícula biliar
Sinal de Murphy → colescistite aguda

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