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@medicando4life EXAME FÍSICO DO APARELHO LOCOMOTOR ▪ INSPEÇÃO: postura, comparar as articulações homólogas, assimetria, forma, volume, alinhamento e desníveis, pele, deformidades, hipotrofias musculares; ▪ PALPAÇÃO: tumefações, calor articular ( dorso das falanges médias do 2° e 3° quirodáctilos), crepitações, derrames articulares, pontos dolorosos; ▪ AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE ARTICULAR: aumento ou redução da mobilidade, limitações, movimentos passivos e ativos e contra resistência. ▪ AMPLITUDE DE MOVIMENTO ARTICULAR ( ADM): observacional, medida por goniômetro EXAME FÍSICO DO OMBRO: ▪ INSPEÇÃO: forma, volume, trofismo, desníveis, etc ... ▪ PALPAÇÃO: crepitações, pontos dolorosos, espasmos musculares .. ▪ MANGUITO ROTADOR: ▪ MOVIMENTOS NORMAIS: ativos e passivos ▪ TESTES ESPECIAIS TESTES ESPECÍFICOS PARA AVALIAÇÃO DO OMBRO Avaliação da amplitude de movimento AVALIAÇÃO DO MÚSCULO SUPRAESPINHOSO ▪ MANOBRA DE NEER: avalia o impacto subacromial, bursite subacromial – BSA, laceração do manguito rotador, laceração superior do lábio glenoidal. ▪ SEMIOTÉCNICA: 1. O paciente está sentado enquanto o examinador fica em pé ao lado do ombro envolvido. 2. O examinador levanta o braço do paciente em flexão com uma mão, enquanto a outra estabiliza a escápula. 3. O examinador aplica flexão forçada até a amplitude máxima em uma tentativa de reproduzir a dor no ombro. 4. Se a dor no ombro concordante estiver presente, o teste é positivo ▪ MANOBRA DE HAWKINS-KENNEDY: avalia o impacto subacromial, bursite subacromial, laceração do manguito rotador, laceração do lábio glenoidal superior. ▪ SEMIOTÉCNICA: 1. O paciente está sentado enquanto o examinador fica em pé anteriormente ao ombro envolvido. 2. O examinador levanta o braço do paciente em aproximadamente 90° de flexão ou abdução do ombro com uma mão, enquanto a outra mão estabiliza a escápula (em geral, superiormente). 3. O examinador aplica uma rotação medial forçada ao úmero, em uma tentativa de reproduzir a dor concordante do ombro. Se a dor concordante do ombro estiver 4. presente, o teste é positivo. AVALIAÇÃO DO MÚSCULO INFRAESPINHOSO ▪ MANOBRA DE YOKUN: avalia quadro de tendinite do supraespinhoso (devido ao impacto subacromial) como no caso de uma artrite acromioclavicular o paciente manifestará dor no ápice do ombro. ▪ SEMIOTÉCNICA: 1. Posição do paciente: De pé com o braço acometido em flexão e adução, cotovelo a 90º e mão apoiada no ombro oposto. 2. O terapeuta, em frente ao paciente, instrui para que o mesmo realize uma flexão do braço até o cotovelo tocar a testa. O terapeuta poderá auxiliar o paciente a elevar ainda mais o cotovelo, isso irá exacerbar os sintomas de uma tendinite do supraespinhoso ou alguma lesão na articulação acromioclavicular. ▪ MANOBRA DE JOBE: ▪ SEMIOTÉCNICA: 1. O paciente está em pé com os braços abduzidos a 90°. 2. O paciente roda medialmente o ombro até o extremo de movimento do úmero. 3. O examinador aplica uma força inferior aos cotovelos do paciente enquanto o paciente resiste ao movimento. 4. Um teste positivo é indicado pela reprodução de dor ou fraqueza ou incapacidade de realizar o teste. MANOBRA DE PATTE: avalia lesão no músculo infraespinhoso. ▪ SEMIOTÉCNICA: 1. O paciente é instruído a realizar uma abdução de braço a 90º, flexão do cotovelo à 90º e, rotação externa do braço contra a resistência do terapeuta imposta na altura do punho do paciente. Esse teste será mais direcionado para o tendão do músculo infraespinhoso. Sugere-se que o movimento inicie com o braço ainda em rotação interna e após realize o movimento de rotação externa contra resistência gradual do terapeuta. Se o teste for positivo, (lesão no tendão do músculo infraespinhoso). O paciente sentirá uma dor na altura do ombro, que poderá descer pela face ântero-lateral do braço, ou ainda uma impotência funcional do membro superior em casos de ruptura do manguito rotador. AVALIAÇÃO DO MÚSCULO SUBESCAPULAR ▪ MANOBRA DE GERBER – TESTE DA RETIRADA: ▪ SEMIOTÉCNICA: 1. O examinador instrui ao paciente que realize uma adução e rotação interna do membro superior a ser avaliado e pede ao paciente que coloque o dorso da mão na altura da região lombar. Após o terapeuta pede para que o paciente afaste o dorso da mão da lombar. Caso o paciente não consiga levar o braço até a posição ou não consiga afastá-lo da região lombar indica inflamação ou até mesmo ruptura do tendão do músculo subescapular. 2. O paciente apresentará dificuldade para rodar internamente o braço e não conseguirá afastar o dorso da mão da região lombar caso esteja com inflamação ou ruptura do músculo subescapular. AVALIAÇÃO DO MÚSCULO BÍCEPS ▪ MANOBRA DE SPEED: avalia todos os estágios de impacto subacromial, qualquer lesão do lábio glenoidal e doença do bíceps braquial) ▪ SEMIOTÉCNICA: 1. O paciente assume uma posição ortostática e é instruído a estender seu cotovelo e supinar completamente o antebraço. 2. O examinador, em pé em frente ao paciente, resiste à flexão de zero a 60°. 3. Se o paciente localiza dor concordante no sulco bicipital, o teste é positivo. MANOBRA DE YERGASON: avalia o impacto subacromial, qualquer lesão do lábio glenoidal e doença da cabeça longa do bíceps braquial ▪ SEMIOTÉCNICA: 1. O paciente pode se sentar ou ficar em pé. O examinador fica em pé, ao lado do paciente. 2. O cotovelo do paciente é flexionado a 90° e o antebraço é posicionado em pronação, mantendo o braço na lateral do corpo. 3. O paciente é instruído a supinar seu antebraço, enquanto o examinador, simultaneamente, resiste à supinação do antebraço no punho. 4. Se o paciente localiza dor concordante no sulco bicipital, o teste é positivo. EXAME FÍSICO DO COTOVELO ▪ Esquecido pelos médico; ▪ Pode “esconder” lesões de tofo de gota, psoríase ... ▪ Inspeção ideal: exposição de regiões extensoras (mãos na cabeça). TESTES ESPECÍFICOS PARA AVALIAÇÃO DO COTOVELO TESTE DO TENISTA – COZEN (EPICONDILITE LATERAL) ▪ SEMIOTÉCNICA: 1. Com o paciente sentado ou em pé, o examinador palpa o epicôndilo lateral com o seu polegar. O paciente fecha a mão com o antebraço em pronação e o punho em desvio radial. 2. O paciente estende o punho contra uma força aplicada pelo examinador com desvio radial. 3. O teste positivo consiste na reprodução de dor ao longo do epicôndilo lateral. TESTE DO GOLFISTA – (EPICONDILITE MEDIAL) ▪ SEMIOTÉCNICA: o paciente, que deve estar sentado, deve estender o cotovelo e supinar a mão. Instruir o paciente a flexionar o punho contra a resistência. TESTES ESPECÍFICOS PARA AVALIAÇÃO DO PUNHO ▪ É a parte dos membros superiores situada entre o antebraço e a mão. ▪ É constituído pela articulação radiocárpica e cubitocárpica, pelo carpo respetivos tecidos moles TESTES ESPECÍFICOS PARA AVALIAÇÃO DO PUNHO SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO ▪ A síndrome do túnel do carpo é a compressão dolorosa (pinçamento) do nervo mediano, quando este passa pelo túnel do carpo no pulso SINAL DE TINEL ▪ SEMIOTÉCNICA: 1. O punho do paciente é colocado em uma posição neutra. O examinador usa seu dedo ou um martelo de reflexos (foto) para tocar o nervo mediano no ponto em que ele adentra o túnel do carpo. 2. Um teste positivo reproduz os sintomas de parestesia ao longo da distribuição do nervo mediano. MANOBRA DE PHALEN ▪ SEMIOTÉCNICA: 1. Solicita-se ao paciente que mantenha os antebraços na vertical e permita que ambas as mãos caiam em flexão completa de punho por aproximadamente 60 segundos. 2. O teste positivo consiste na reprodução dos sintomas ao longo da distribuição do nervo mediano TESTE DE FILKELSTEIN - SÍNDROME DE DE QUERVAIN ▪ SEMIOTÉCNICA: 1. O paciente fecha a mão com o polegar internamente aos dedos. 2. O examinador estabiliza o antebraço e desvia o punho no sentido ulnar. 3. O teste positivo é indicado pela dor ao longo dos tendões do abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar no punho, e é indicativo de paratendinite. SÍNDROME DE DE-QUERVAIN ▪ É uma inflamação que afeta os tendões do punho que se dirigem para o polegar, nomeadamente ostendões do abdutor longo e extensor curto do polegar, na zona onde atravessam uma bainha fibrosa espessa, que constitui o primeiro compartimento extensor do punho. EXAME FÍSICO DAS MÃOS ▪ Avaliar as articulações interfalangeanas distais e proximais; ▪ Realizar a palpação das articulações metacarpofalangeanas; ▪ Avaliar a amplitude de movimento de todos os dedos. SÍNDROME DE DUPUYTREM ▪ É uma doença que se caracteriza por um progressivo espessamento e encurtamento da fáscia palmar e digital da mão, conduzindo a contraturas particularmente incapacitantes nos dedos, ao nível das suas articulações (metacarpofalângicas e/ou interfalângicas). Não esquecer de avaliar a face palmar
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