Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
@medicando4life SEMIOLOGIA Exame físico dos membros inferiores Movimento do quadril Movimento do joelho Movimento do tornozelo e pé Anamnese direcionada aos membros inferiores · Identificação: · Atenção na identificação de · Idade · Sexo · Profissão · Queixa principal DOR Localização Tempo de início Intensidade Evolução Fator desencadeante: trauma? Fatores que melhoram Fatores que pioram Ritmo da dor Inflamatória: pior no repouso, melhor no movimento Mecânica: pior ao movimento Protocinética: pior ao iniciar o movimento · Sintomas associados · Sintomas específicos · Dor · Rigidez · Edema · Deformidade · Fraqueza · Instabilidade · Perda de função · Crepitação Sinais de alarme: · Febre · Perda de peso · Perda de sensibilidade · Perda da função motora · Interrogatório sintomatológico Mucocutâneo: nódulos reumatoides: AR// espessamento cutâneo: esclerodermia // rash: LES · Antecedentes pessoais Histórico de aborto/ tromboses: SAF// idade menopausa: osteoporose // litíase renal: gota · Antecedentes familiares Psoríase // espondilite anquilosante // gota// osteoporose // nódulos Heberden e Bouchard · Hábitos de vida Bebida alcoólica: gota // tabaco: osteoporose // AR e Espondilite: atividade física x sedentarismo EXAME FÍSICO DO APARELHO LOCOMOTOR DOS MEMBROS INFERIORES · Inspeção · Palpação · Avaliação das articulações: mobilidade articular e amplitude de movimento articular · Força muscular (graduação 0 a 5) · Testes específicos Inspeção Pode ser estática (paciente em repouso) ou dinâmica (paciente em movimento) Avaliar a postura, comparar as articulações homólogas, assimetria, forma, volume, alinhamento e desníveis Alterações da pele Deformidades, hipotrofias musculares Ulceras, varizes, edemas · Inspeção do joelho · Inspeção do tornozelo A- Geno varo B- Normal C- Geno valgo Calos e calosidades Tumefações localizadas · Inspeção do pé Mal perfurante plantar (úlcera crônica na planta dos pés do paciente) · Exame físico do quadril e MMII Paciente em decúbito dorsal Palpação dos pontos dolorosos, cristas ilíacas e articulações Testes especiais do quadril · Manobra de Patrick (FABERE) Procedimento: o paciente em decúbito dorsal, flexionar a perna em 90º, cruzando e apoiando no joelho oposto. Com uma das mãos, o examinador exerce uma pressão pra baixo sobre o joelho ipsilateral e com a outra mão exerce uma força contra a espinha ilíaca antero-superior da pelve, no lado contralateral · Teste de Thomas Avalia o grau de contratura em flexão dos músculos do quadril Procedimento: paciente em decúbito dorsal deve ser orientado a aproximar o joelho ao tórax, um de cada vez. Palpar os músculos quadríceps na perna não flexionada Teste positivo: se o paciente flexionar de forma involuntária e significativa o joelho oposto · Teste de impacto de Flexão – rotação interna – adução Com o paciente em posição supina, o examinador flexiona, aduz e rotaciona internamente o quadril envolvido até o máximo alcance O teste é positivo se reproduzir os sintomas do paciente · Manobra de tremdelenburg Pacientes com deficiência de marcha Teste do músculo glúteo médio Procedimento: com o paciente em pé e flexionar uma perna. Permanecer na posição por mais de 30s Teste positivo: se o paciente não puder ficar sobre uma perna por causa de dor e/ou porque a pelve do membro flexionado cai ou falha em levantar. Pode indicar: paralisia ou paresia glútea; antálgica; incompetência glútea por coxa vara; luxação congênita do quadril Doença: displasia congênita do quadril Luxação da cabeça do fêmur, para fora do acetábulo · Manobra de Barlow Aduzir o quadril (trazendo em direção à linha média), enquanto se aplica uma pequena pressão sobre o joelho, direcionando a força posteriormente · Teste de Ortolani (teste do clique de Ortolani) Procedimento: com o bebê em decúbito dorsal, segurar ambas as coxas com os polegares nos trocânteres menores, depois, flexionar e abduzir as coxas bilateralmente. Teste positivo: um clique palpável e/ou audível são os sinais de um teste positivo. O clique significa luxação da cabeça femoral para dentro ou para fora do acetábulo. Testes especiais do joelho · Teste da gaveta anterior e posterior Paciente em posição supina com quadril flexionado em 45º e joelho flexionado em 90º. O examinador senta, levemente, sobre o antepé do paciente e segura, firmemente, a extremidade proximal da tíbia com as duas mãos, puxando-a para frente e empurrando-a para trás Com o pé estabilizado na mesa de exame e os músculos isquiotibiais relaxados, frequentes forças manuais suaves anteroposteriores são aplicadas na tíbia proximal, e o deslocamento anteroposterior da tíbia no joelho flexionado é mensurado Positivo: caso o deslocamento seja superior a 6 mm, comparando com o lado oposto com um ponto final Quando há lesão do ligamento cruzado anterior, a tibia desliza, anormalmente, para a frente (sinal da gaveta anterior positivo) Quando há lesão do cruzado posterior, a tíbia desliza para trás (sinal da gaveta posterior positivo) · Teste de Lachman Avalia o ligamento cruzado anterior Mantém-se o joelho fletido em 20º. Uma das mãos segura firmemente o fêmur e, a outra, a tíbia, tentando-se puxá-la para frente. O teste é positivo quando há excursão anômala da tíbia em relação ao fêmur · Teste ligamento colateral medial: Decúbito dorsal Esforço em valgo apoiando-se uma mão na face lateral do joelho e a outra face interna da perna, próximo do tornozelo · Teste ligamento colateral lateral: Decúbito dorsal Esforço aplicado em varo, apoiando uma mão na face interna do joelho e, com a outra, forçando a perna para dentro. · Teste de Apley Avaliação de lesão nos meniscos O paciente é colocado em decúto ventral com o joelho flexionado em 90º. O examinador coloca uma pressão descendente sobre o pé, comprimindo o joelho, enquanto rotaciona interna e externamente a tíbia. AVALIAÇÃO DE FORÇA MUSCULAR
Compartilhar