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Meu Guia de bolso é Meu guia de testes “Antes de você se basear por este guia prático, NÃO esqueça que uma BOA AVALIAÇÃO para o seu paciente é de suma importância, e que cada paciente tem sua particularidade, sendo aqui este resumo apenas um auxilio para suas práticas. Busque MAIS, estude MAIS, dê sempre o seu melhor como que você tiver.” Com amor, Rosi Queiroz. OMBRO JOBE •Positivo : Dor na inserção do tendão supraespinhal Tendinite ou ruptura do tendão supra-espinhoso MS a 90° e rotação interna. Examinador faz uma força de abaixamento e paciente tenta resistir a força. QUEDA DO BRAÇO •Positivo : Braço cair bruscamente ao lado do corpo Tendinite ou ruptura do supraespinhoso (manguito rotador) Abdução 90°, manter, e o examinador fazer pressão contra no antebraço. . APLEY Inflamação do manguito rotador Orienta-se o paciente a colocar a mão do lado afetado atrás da cabeça e tocar no ângulo superior e depois inferior da escápula oposta. •Positivo : Houver exarcebação da dor no paciente. 7 YERGASON Verificar estabilidade do tendão bicipital no interior do sulco e possível tendinite. Cotovelo flexionado a 90° próximo ao tronco e antebraço em pronação. Neste momento o paciente deverá tentar fazer uma rotação externa, supinar o antebraço, sempre contra a resistência imposta pelo examinador. . •Positivo : Houver dor e/ou luxação na porção longa do bíceps, próximo ao sulco intertubercular APREENSÃO AO DESLOCAMENTO •Positivo: Houver dor localizada (observar a expressão do paciente) Indício de instabilidade anterior da cabeça umeral Abduzir ombro a 90°, flexionar o cotovelo a 90° e tentar rodar externamente o ombro. 9 GERBER •Positivo :Houver incapacidade de fazer ou manter o afastamento. Ruptura do subescapular Solicite que o paciente posicione o dorso da mão a nivel de L5 e afaste ativamente as mãos das costas. 1 0 SPEED Testar o labrum glenoide e o tendão do supraespinhoso o examinador coloca o braço do paciente em flexão de ombro, rotação externa, extensão completa do cotovelo e supinação do antebraço. Resistência manual é então aplicada pelo examinador no sentido descendente. •Positivo: quando for reproduzida a dor no tendão bicipital 9 NEER 12 •Positivo : Se houver dor entre 60 e 120°, arco doloroso Síndrome do impacto Elevação passiva do membro acometido com extensão do cotovelo e pronação do antebraço. COTOVELO COZEN (Cotovelo De Tenista) 14 •Positivo : Houver dor próximo ao epicôndilo lateral do úmero. Tendinite dos extensores de punho (epicondilite lateral) Paciente com a mão fechada e o punho em extensão e cotovelo fletido a 90°. A seguir examinador impõe força no sentido de flexionar o punho do paciente. COZEN (Cotovelo De Golfista) •Positivo : Houver dor próximo ao epicôndilo medial do úmero. Tendinite dos flexores de punho (epicondilite medial) Paciente com mão fechada e punho em flexão, e cotovelo fletido a 90°. Examinador impõe a força no sentido de estender o punho. 13 ESTRESSE EM VARO/VALGO 16 •Positivo : Houver demonstração de uma folga e/ou dor no local são indicadores de instabilidade. Estabilidade dos ligamentos colateral medial e lateral. O examinador deve realizar um esforço em valgo e/ou varo ao nível do cotovelo que deve se encontrar em semiflexão. SINAL DE TINEL 17 •Positivo :Houver dor, queimação. Compressão do nervo ulnar Percussão sobre o nervo ulnar na região do cotovelo MÃO PHALEN 19 •Positivo : Houver dor ou parestesia irradiada para uma ou ambas as mãos. Síndrome do tunel do carpo (compressão do nervo mediano) Flexionar ambos os punhos e aproximá-los um do outro. Manter alguns segundos. Finkelstein •Positivo : Houver dor próximo ao processo estilóide do rádio e/ou na base do polegar. Tenossinovite de Quervain Intruir o paciente para fechar mão com o polegar atravessado na superfície palmar da mão e solicitar um desvio ulnar forçado. 18 TINEL 21 •Positivo : Houver parestesia na mão ao longo da distribuição do nervo Avaliar sensibilidade do nervo mediano e sua possível inflamação. Percutir na superfície anterior do punho com o antebraço supinado. JOELHO GAVETA ANTERIOR/POSTERIOR 23 Para testar LCA ou LCP Paciente em decúbito dorsal com os joelhos flexionados a 90°. O examinador deverá sentar em cima do pé do paciente a fim de estabilizar a tíbia e abraçar com ambas as mãos a tíbia do paciente, colocando seus polegares na interlinha articular. Realizar uma tração anterior para testar o LCA e tração posterior para testar o LCP. •Positivo :Houver anteriorização excessiva da tíbia em relação ao fêmur. LACHMANN Verificar a integridade dos LCA e LCP Paciente em decúbito dorsal com joelho a ser testado flexionado a 30°. O examinador segura firmemente com uma mão a coxa do paciente e com a outra mão traciona a tibia superiormente realizando uma força de cisalhamento. •Positivo :Houver anteriorização excessiva da tíbia em relação ao fêmur. ESTRESSE EM VARO 25 Lesão do LCL Paciente deitado em decúbito dorsal. O examinador mantém a mão no lado medial do joelho e com a outra mão localizada na altura do tornozelo exerce uma ação no sentido medial tentando abrir a interlinha articular do joelho. •Positivo :Houver a movimentação anormal durante a adução do joelho. ESTRESSE EM VALGO 26 •Positivo : O movimento da tíbia for excessivo Lesão do LCM Paciente deitado em decúbito dorsal. O examinador coloca uma das mãos no lado lateral da articulação do joelho e com a outra mão segurando no nível do tornozelo exerce uma força no sentido lateral. distanciando-se do fêmur. COMPRESSÃO PATELAR 27 Condromolacea Paciente em decúbito dorsal com os membros inferiores relaxados e em extensão completa. O examinador comprime a patela contra o sulco troclear do fêmur e faz movimentos no sentido vai-e- vem. •Positivo: Houver o aparecimento de dor ou crepitação dolorosa durante o teste. GODFREY •Positivo :Houver uma diferença anormal da altura dos joelhos. Lesão de LCP Paciente em decúbito dorsal. O examinador intrui-o a flexionar ambas as pernas e joelho e observar a altura da tíbia. 26 McMURRAY 29 •Positivo: Houver dor. Testar meniscos Paciente em decúbito dorsal. Paciente irá flexionar o quadril e joelho a 90°, e o examinador com a mão em pinça no pé do paciente irá realizar uma rotação interna ou externa de joelho e extensão associada a um estresse em varo ou valgo. Teste de Pivot-Shift (Jerk Test) •Positivo: observa-se a subluxação anterior da tíbia. ➢ Teste para avaliar a integridade do ligamento cruzado anterior. ➢É realizado partindo-se do joelho em extensão, realizando-se uma força em valgo e rotação interna da tíbia. A medida que o joelho se flete, entre 30º e 50º observa-se um ressalto que significa a redução da tíbia sobre o fêmur. Da mesma forma, partindo-se da flexão para extensão. ▪ É um exame que possui alta especificidade para lesão de LCA, cerca de 98%, porém baixa sensibilidade em parte devido a dificuldade de se realizar o exame em paciente não sedado. TORNOZELO THOMPSON 32 •Positivo :não haverá a flexão plantar Ruptura do calcâneo Paciente em decúbito ventral. O examinador deverá comprimir a panturrilha do paciente a fim de tracionar ou não o pé do paciente por meio do tendão do calcâneo. GAVETA ANTERIOR/POSTERIOR Testar a integralidade do ligamento talofibular ant/post Paciente deitado com os pés para fora da maca. O examinador segura firmemente com uma mão a tíbia e com a outra mão exerce uma tração anterior no nível do calcâneo e observa o grau de deslocamento. Para a realização do empurra o tálus no sentido posterior. •Positivo: O tálus se movimentar para frente. 30 VARO E VALGO 34 Testar a integralidadedo ligamento calcâneo-fibular e deltóide Paciente deitado com os pés para fora da maca. O examinador segura firmemente com uma mão a tíbia do paciente e com a outra mão exerce estresse em varo para testar o LCF. Para testar a integralidade do LD o terapeuta inverte a colocação das mãos exercendo agora um estresse em valgo. •Positivo: Houver excesso de movimento. COLUNA TESTE DE COMPRESSÃO NEURAL •Positivo : Houver aumento da dor Compressão de cervical Paciente sentado, pressionar para baixo o topo da cabeça TESTE DE DESCOMPRESSÃO NEURAL 37 •Positivo : Houver alívio da dor Tração de cervical Paciente sentado, mãos apoiadas em occipital e região inferior do mento, realizar a tração da região cervical. LASEGUE 38 •Positivo:Houver dor no membro inferior a partir dos 30° de elevação. Lombociatalgia O paciente deve estar em decúbito dorsal, com os MI estendidos, enquanto o examinador pede ao paciente que faça uma flexão de quadril com o joelho em extensão. MILGRAM 39 Sugestivo de protusão discal (hérnia de disco) O paciente deve estar em decúbito dorsal com ambos MI em extensão, peça-lhe para elevar as pernas cerca de 5 a 7cm da maca. Ele deverá manter essa posição ao menos uns 30 segundos. •Positivo:Houver dor no momento da manobra. MANOBRA DE VALSAVA 40 Sugestivo de protusão discal (hérnia de disco) Peça para o paciente para fazer um esforço como se quisesse evacuar. Esta manobra também aumenta a pressão intratecal. •Positivo: Houver dor ou intensificação da dor. PATRICK OU FABERE •Positivo: Houver dor na virilha ou nádegas. Disfunção na sacro-ilíaca Peça para o paciente para se deitar em decúbito dorsal e coloque o pé do MI a ser testado sobre o joelho oposto. Para avaliar a articulação sacro-ilíaca o examinador coloca uma das mãos no joelho fletido e a outra mão sobre a EIAS. Comprima as duas mãos contra a maca, como se quisesse alongar o paciente 38 ADSON 42 •Positivo:Pulso radial diminuirá ou até mesmo sumirá Compressão da artéria subclávia Palpar o pulso radial, abduzir 90°, estender e rodar externamente o MS. Em seguida peça ao paciente para prender a respiração e rodar a cabeça para o lado do braço a ser testado. QUADRIL ELY 44 •Positivo: Anca do lado testado elevar, houver desconforto, dor ou formigamento. Contratura do reto femoral Paciente em decúbito ventral com o joelho em flexão máxima, o examinador irá passivamente conduzir o movimento de flexão máxima do joelho até tentar encostar na nádega do paciente. OBER 45 Contratura do tensor da fáscia lata Paciente em decúbito lateral, com o quadril fletido, fisioterapeuta faz a abdução e flexão de joelho, depois solta a perna. •Positivo: O paciente manter a perna elevada THOMAS 46 Contratura dos flexores do quadril. Paciente em decúbito dorsal e com flexão máxima de ambos os joelhos trazendo-os até o peito. O examinador instrui ao paciente que solte uma perna em extensão enquanto segura firmemente uma das pernas juntas ao peito. •Positivo: Se houver flexão do membro oposto não se mantendo apoiado sobre a maca. GRAVA Pubalgia ou pubeíte A manobra é realizada com o paciente em decúbito dorsal, onde realiza-se a flexão, abdução e rotação lateral do quadril apoiando o tornozelo ao nível do joelho contralateral, sendo que uma mão do examinador posiciona-se na asa do ilíaco oposto, forçando a abdução. •Positivo: Quando o paciente refere dor intensa nos adutores TRENDELENBURG ➢ Paciente fica em pé na frente do examinador. ➢ Que instrui o paciente a ficar em apoio uni-podal. ➢ O examinador avalia o grau de queda da pelve contralateral assim que a perna é levantada Positivo : Queda assimétrica de um lado do quadril TESTE DA PERNA RETIFICADA 49 Irritação da raiz nervosa do isquiático Em supino com os membros inferiores estendidos. Realiza a flexão do quadril com o joelho estendido elevando a perna até o ponto da dor; então baixando-a levemente, isso deverá reduzir a dor na perna. Depois faça a dorsiflexão passiva do pé, para aumentar o alongamento do isquiático. •Positivo : Houver aumento da dor entre 35° a 75° Ultrassom terapêutico (analgésico, anti-inflamatório, regenerador) -1 MHz (3cm a 4cm): - absorção -3 MHz (1cm a 2cm): + absorção -Modo Pulsado 0,3W/cm² a 0,7W/cm² – Fase aguda -Modo Contínuo 0,7W/cm² a 1,2W/cm² – Fase crônica Nervo 1,0 a 1,2 W/cm² Músculo 0,8 a 1,2 W/cm² Cápsula 0,6 a 0,8 W/cm² Tendão 0,5 a 0,7 W/cm² Ligamento 0,4 a 0,6 W/cm² Bursa 0,3 a 0,5 W/cm² Indicações: encurtamento do tecido mole (contraturas articulares, cicatrização), inflamação subaguda e crônica, condições dolorosas, tais como espasmo muscular, neuroma ou áreas de gatilho; verrugas, cicatrização de feridas. Contraindicações: útero gravídico, tumores malignos, sobre área cardíaca, osteoporose, inflamação séptica, implante metálicos, sequela pós-traumática aguda, feridas abertas, diretamente sobre o marca-passo, áreas com hipoestesia, áreas com insuficiência vascular. EENM- FES ◦ Objetivos ◦ Manutenção / recuperação força ◦ Substituição cinesioterápica (condições especiais) ◦ Evitar flacidez, perda força ou atrofia ◦ (Inatividade mm) PARAMETROS: Duração de pulso: 200 a 300us quando musculo estiver inibido 300 a 400us Frequência: 30-50 fibras vermelhas- lentas; 50- 80 fibras brancas- rápidas Ton / Toff: 1:3 (músculo atrofiado); 1:1 (músculo normal) Rise: 1 ou 2 Decay: 1 ou 2 Vif: sempre colocar SIM TEMPO MINIMO 30minutos TENS (restritamente analgésico) Convencional ◦ Fase aguda (analgesia pela teoria das comportas da dor) ◦ Frequência: 50Hz a 100Hz ◦ Largura de pulso: 40us a 80us ◦ Frequência otimizada: 80Hz ◦ Tempo ideal: 30 minutos Acupuntura Frequência – menor do que 10Hz Frequência otimizada – 1 a 4Hz Largura de pulso – 150 a 250Hz Tempo ideal: 30 minutos Burst Fase crônica (analgesia pela liberação de beta-endorfinas) Frequência – 1 a 2Hz / 2 a 5Hz Largura de pulso – 100us a 200us Tempo ideal: 30 minutos Laser Canetas: ◦ 660 nm – a nível de pele, o comprimento de onde é mais espesso (efeito mais rápido) ◦ 830 nm – osso, músculos, tendões, o comprimento de onda é mais fino ◦ Indicações: pós-operatório, reparação de tecidos, processo inflamatório, dores crônicas e agudas ◦ Contraindicações: tecidos neoplásicos, útero gravídico, áreas hipoestésicas, epífises de crescimento; cuidado com os olhos (usar óculos protetor). ➢Efeito analgésico: entre 2 e 4 J/cm² ➢Efeito anti-inflamatório: 1 a 3 J/cm² ➢Efeito cicatrizante: 3 a 6 J/cm² ➢Efeito circulatório: 1 a 3 J/cm² ➢Na fase aguda as doses devem ser baixas, entre 1 a 3 J/cm² ➢Fase crônica as doses mais elevadas, entre 5 e 7 J/cm² Modo de utilizar: pontual, varredura, ou bordas. GONIOMETRIA FLEXÃO 0-180° ABDUÇÃO 0-180° EXTENSÃO 0-45° ADUÇÃO 0-40° FLE/EXT COTOVELO 0-145° SUPINASÃO PUNHO 0-90° PRONAÇÃO PUNHO 0-90° FLEXÃO MÃO 0-90° DESVIO RADIAL 0-20° FLEXÃO QUADRIL 0-125° DESVIO ULNAR 0-45° EXTENSÃO 0-10° ROTAÇÃO LATERAL 0-45° FLEXÃO JOELHO 0-140° ROTAÇÃO MEDIAL 0-45° ADUÇAO 0-45° DORSI-FLEXÃO 0-20° INVERSÃO 0-40° PLANTI-FLEXÃO 0-45° EVERSÃO 0-20° 61 FLEXÃO 0-95° INCLINAÇÃO 0-40° FLEXÃO 0-35° ROTAÇÃO 0-35° FLEXÃO 0-65° ROTAÇÃO 0-45° FLEXÃO 0-50° FLEXÃO 0-55° VALGO RECURVATO VARO RETROPÉ Todos os testes aqui expostos são resumos práticos ◦ Referências; ◦ Bibliografia:REESE, N. B. Testes de função muscular e sensorial. Rio de ... KENDALL, F.P.; MCCREARY, E.K.; PROVANCE, P.G. Músculos: provas e funções, 4ª ed. ◦ Livro. Manual de goniometria (1997). Authors: Marques, Amélia Pasqual. USP affiliated authors: MARQUES, AMELIA PASQUAL - Segue @horadapneumo @horadapneumo
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