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Sistema Osteomuscular

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Sistema Osteoarticular 
• Anamnese completa e ampla sobre sinais 
e sintomas 
• Exame físico: passo mais importante do 
diagnóstico (manobras especiais) 
• Exames de imagem são importantes para 
fechar o diagnóstico 
• Nem todos os achados em exame de 
imagem são doenças 
Anamnese 
→ Idade do paciente 
→ Histórico de trauma 
→ Atividade profissional 
→ Uso crônico de medicações 
→ Cirurgias prévias ou recentes 
Características da dor: 
• Qualidade 
• Local 
• Duração: Aguda: < 6 semanas de 
evolução/ Crônica: > 6 semanas 
• Intensidade 
• Irradiação 
• Fator de piora e melhora 
• Sintomas associados: febre, rigidez matinal 
 Exame Osteoarticular 
→ Inspeção (vestígios de trauma, edema, 
equimose, deformidades) 
→ Palpação de estruturas ósseas e de 
estruturas relacionadas 
→ Avaliação da amplitude de movimento 
(ativa e passiva) 
→ Manobras especiais para testar 
movimentos específicos 
→ Exame neurológico 
→ Paciente em pé/sentado, verificar simetria 
• Inspeção: Observar alterações de 
alinhamento, forma, volume, coloração de 
pele, deformidades e atrofias musculares; 
• Palpação: Observar se tumefação, calor, 
crepitações, pontos dolorosos; 
• Mobilização: Testar mobilidade e 
amplitude de movimentos passiva e ativa 
• Neurológico: força muscular, reflexos e 
sensibilidade. 
→ Identificar se é um processo articular ou 
periarticular → avaliar mobilidade articular: 
• Limitação passiva e ativa: articular 
• Mobilidade passiva preservada, ativa com 
limitação: periarticular (bursite, tendinite)
 
TIPOS DE ARTICULAÇÃO 
 
SINARTROSE ANFIARTROSE DIARTROSE
 
GRANDES ARTICULAÇÕES: 
→ Ombros 
→ Cotovelos 
→ Punhos 
→ Quadril 
→ Joelhos 
→ Tornozelos
 
Pequenas articulações: 
→ Carpo 
→ Metacarpo 
→ Interfalangeanas 
→ Tarso 
→ Metatarsos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Exame Físico Axial
 
 COLUNA VERTEBRAL 
→ Referência anatômica: 
C7 – proeminente na base cervical posterior 
T3 – espinha da escapula 
T7 – borda inferior da escapula 
L4 (TUFFIER) – borda superior da crista ilíaca 
S2 – espinha ilíaca póstero-superior 
 
 
INSPEÇÃO 
• Com o paciente em pé, ereto, deve- se 
observar o perfil da coluna vertebral 
• Curvas cervical, torácica e lombar 
 
TUMOR DE PANCOAST 
→ Tumor do ápice pulmonar definido por sua 
posição situada no topo do pulmão direito 
ou esquerdo 
→ Pode gerar compressão da veia ou artéria 
subclávia, nervo frênico, nervo laríngeo 
recorrente ou nervo vago 
→ Geram síndrome de Horner 
• Miose 
• Ptose palpebral 
• Anidrose 
→ Podem gerar rouquidão (laríngeo 
recorrente), fraqueza (plexo braquial) 
 
TESTE DE ALÍVIO ABDUÇÃO DO OMBRO 
→ Geralmente em compressões radiculares 
ipsilaterais C5-C6
 
 
PALPAÇÃO 
• Com o paciente em pé ou sentado, palpe 
os processos espinhosos de cada uma das 
vertebras com seu polegar 
• Inspecione e palpe os músculos 
paravertebrais, pesquisando espasmo e 
hipersensibilidade. O espasmo muscular está 
associado ao endurecimento e à 
nodularidade dos músculos, às vezes visíveis 
 
COLUNA CERVICAL 
→ Movimentos da coluna cervical: 
• Flexo-extensão (130º) 
• Rotação esquerda e direita (80º) 
• Lateralidade esquerda e direita (45º) 
 
 
 
 NEUROLÓGICO
 
 REFLEXOS NERVOSOS 
→ Bicipital (C5) e Branquioradial (C6) 
 
→ Tricipital (C7) 
 
 MANOBRAS ESPECIAIS 
Teste de Lhermite 
→ Testes para irritação meníngea e também 
esclerose múltipla 
→ Testes positivo quando paciente refere 
dor, parestesias ou irradiação para 
extremidades 
 
Teste de Distração 
→ A distração da coluna cervical aumenta o 
diâmetro dos forames neurais 
 
Manobra de Spurling 
→ Flexão lateral da cabeça do paciente 
que provoca quadro de dor 
 
COLUNA TORÁCICA 
• Flexão 45º 
• Extensão 45º 
• Inclinação lateral (45º para cada lado) 
INSPEÇÃO 
→ Escoliose torácica direita elevando o 
ombro e escapula / Escapula alta congênita 
 
→ Fio de prumo de C7 ao sulco interglúteo 
(cabeça centrada sobre a pelve). Distância 
entre a apófise espinhosa mais desviada e o 
fio de prumo é medida com a régua de 
escoliose 
 
 
 DERMÁTOMOS 
DE TESTE DE SENSIBILIDADE
 
→ Não existem testes motores para avaliar 
coluna torácica 
• T4- linha intermamilar 
• T7- apêndice xifoide 
• T10- cicatriz umbilical 
• T12- virilha 
 
COLUNA LOMBAR 
→ Flexão (60º) 
→ Extensão(35º) 
→ Rotação esquerda e direita (20º) 
→ Inclinação esquerda e direita (20º) 
 
 
TESTES ESPECIAIS 
TESTE DE LASEGUE 
• Elevação passiva do membro inferior gera 
estiramento do nervo ciático e potencializa 
os sintomas 
• Teste é sensibilizado pela dorsiflexão 
passiva do tornozeloTESTE DE BRUDZINKI 
• Irritação meníngea- avalia também sinais 
meníngeos 
• Flexão ativa e passiva da cabeça 
desencadeia aparecimento dos sintomas 
• Paciente faz flexão dos quadris e joelhos 
para aliviá-los
 
 NEUROLÓGICO 
 
→ Reflexo Patelar L4
 
→ L5 - solicitar ficar apoiado em ponta 
dos pés 
 
→ Reflexo S1
 
 
 Ombros 
• É a articulação de maior mobilidade de 
nosso corpo e por consequência uma das 
mais vulneráveis 
• Estabilizadores dinâmicos: os músculos do 
manguito rotador 
• Estabilizadores estáticos: as estruturas 
ósseas da cintura escapular, o lábio 
glenoidal, a cápsula articular e os ligamentos 
glenoumerais. 
 
INSPEÇÃO 
 
 MANGUITO ROTADOR 
 
• Supra- espinhoso → Abdução; 
• Infra-espinhoso → Rotação externa; 
• Redondo menor → Rotação externa; 
• Subescapular → Rotação interna. 
MOBILIDADE 
• Abdução (180º) 
• Flexão(90 a 180º) 
• Extensão posterior(60º) 
• Adução(75º) 
• Rotação externa(90º) 
• Rotação interna(90º). 
 
 
 
TESTES RELACIONADOS COM A 
DOR E MOBILIDADE MUSCULAR 
TESTE DO IMPACTO DE NEER 
• Membro superior em extensão e rotação 
neutra, é elevado passiva e rapidamente no 
plano da escápula, pelo examinador; o 
tubérculo maior do úmero (TM) projeta-se 
contra a face anteroinferior do acrômio e 
reproduz o impacto, com a dor 
característica provocada pela compressão 
da bursa e do tendão supraespinha 
 
TESTE DO IMPACTO DE HAWKINS-KENNEDY 
• Membro superior é colocado em 90º de 
elevação, em rotação neutra e com o 
cotovelo fletido, e passivamente rodado 
rapidamente para dentro, pelo examinador; 
nessa posição, o TM é projetado contra o 
ligamento coracoacromial e o tubérculo 
menor se aproxima da ponta do processo 
coracoide 
 
 
TESTE DO IMPACTO DE YOKUM 
• Paciente coloca a mão sobre o ombro 
oposto, e procura fletir o braço elevando o 
cotovelo; nesse movimento, o TM se desloca 
não só sob o ligamento coracoacromial, 
mas também sob a articulação 
acromioclavicular que, se for saliente pela 
possível presença de osteófitos, agravará a 
queixa dolorosa 
 
TESTE DE JOBE 
• É feito com o MS em rotação interna, 
posição que sensibiliza a tensão exercida no 
tendão do SE 
 
TESTE DO INFRAESPINHAL 
• Feito com o MS ao lado do tórax e o 
cotovelo em 90º de flexão, pedindo-se para 
o paciente fazer ativamente a rotação 
externa do braço contra a resistência oposta 
pelo examinador 
 
TESTE DO SUBESCAPULAR (lift off test) 
• paciente coloca o dorso da mão ao nível 
de L5, e procura ativamente afastá-la das 
costas; a incapacidade de fazê-lo ou de 
manter o afastamento, se feito passivamente 
pelo examinador, indica grave lesão do 
subescapular 
 
TESTE DA GAVETA 
• Colocando-se por trás do paciente que 
está com o braço ao lado do corpo, o 
examinador fixa, com a mão espalmada 
sobre o ombro, a escápula do paciente e 
com a outra segura firmemente a cabeça 
do úmero que procura deslocar em sentido 
anterior e posterior. O deslocamento de 
menos que 25%, se bilateral e sem queixa 
clínica de dor, pode ser considerado apenas 
hiperelasticidade articular; porém a 
presença de queixa de dor associada a 
deslocamentos maiores indica instabilidade 
ou frouxidão capsuloligamentar 
 
TESTE DO SULCO 
• O braço do paciente que está 
posicionado ao lado do corpo é puxado 
pelo examinador em sentido caudal. 2. O 
braço do paciente que está posicionado em 
90º de abdução é forçado para baixo pelo 
examinador; o aparecimento de um sulco 
entre o acrômio e a cabeça do úmero 
indica frouxidão capsuloligamentar 
 
TESTE DE RECOLOCAÇÃO 
• Paciente é posicionado em decúbito 
dorsal, com cotovelo fletido em 90º e tem 
seu braço abduzido e colocado em rotação 
externa máxima por uma das mãos do 
examinador, com a outra, segura a cabeça 
do úmero e a traciona para cima. A seguir, 
com o paciente na mesma posição, 
examinador empurra a cabeça do úmero 
para baixo, procurando reduzi-la; 
 
 Cotovelos 
AVALIAÇÃO DO ARCO DO MOVIMENTO 
 
 
TESTES ESPECIFICOS 
TESTE DE COZEN-EPICONDILITE LATERAL 
• com o cotovelo em 90º de flexão e o 
antebraço em pronação, pede-se ao 
paciente que faça extensão ativa do punho 
contra a resistência pelo examinador 
 
TESTE DA EPICONDILITE MEDIAL 
• cotovelo fletido, o antebraço mantido em 
supinação e o punho em extensão, em 
seguida, o cotovelo será estendido 
 
 Punhos 
PALPAÇÃO 
 
MOBILIDADE 
 
 
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO 
 
 
 
 
TESTES ESPECIAIS 
TESTE DE RECOLOCAÇÃO 
• Com o polegar aduzido e fletido na palma 
da mão, faz-se um desvio ulnar do punho. É 
um teste clássico para pesquisa de 
tenossinovite estenosante de De Quervain 
 
TESTE DE PHALEN 
• Flexão completa dos punhos durante 1 
minuto. Serve para pesquisar a síndrome do 
túnel do carpo. 
 
TESTE DE TINEL 
• Percussão de um nervo lesado provoca 
sensação desagradável de choque que se 
irradia distalmente pelo trajeto desse nervo 
 
TESTE DE ALLEN 
• Pressionar as artérias radial e ulnar e elevar 
o membro para exsanguinar a mão. 
Liberando a artéria, verifica-se o fluxo arterial 
pela coloração da mão. Repete-se o teste 
liberando a artéria ulnar. 
 
 Mãos 
 
MOBILIDADE 
• Flexão e extensão 
• Abdução e adução 
• Polegares → flexão, extensão, abdução, 
adução e oposição. 
 
EVIDÊNCIAS PATOLÓGICAS 
NÓDULO DE BOUCHARD E HEBERDEN
 
HIPERURICEMIA 
 
COMPROMETIMENTO VASCULAR
 
DEDO DE MARTELO E DE CISNE
 
FRATURA/ LUXAÇÃO
 
 
 Quadril 
INSPEÇÃO 
• A inspeção do quadril começa quando o 
paciente entra na sala, através da 
observação da sua marcha; 
• Com o paciente em decúbito lateral, 
quadril flexionado e rotação interna, palpar 
bolsa trocantérica logo acima do Trocanter 
maior; 
• A bolsa isquioglútea sobre a tuberosidade 
isquiática só é palpável se inflamada
 
MOBILIDADE 
 
FLEXÃO 
 
ABDUÇÃO 
• Estabilize a pelve, mediante compressão 
para baixo da espinha ilíaca anterossuperior 
oposta 
• Usando a mão livre, segure o tornozelo e 
realize abdução até sentir a movimentação 
da espinha ilíaca – limite da abdução do 
quadril. 
 
ADUÇÃO 
• Estabilize a pelve do paciente, segure o 
tornozelo, movimente a perna medialmente 
cruzando o corpo e sobre ooutro membro. 
 
ROTAÇÃO EXTERNA E INTERNA: 
• Flexione o membro inferior em 90 graus na 
altura do quadril e joelho 
• Estabilize a coxa com uma das mãos, 
segure o tornozelo com a outra mão e gire a 
perna: medialmente – rotação externa do 
quadril/ lateralmente- rotação interna. 
 
TESTES ESPECIAIS 
TESTE DE PATRICK FABERE 
• Avaliação da articulação sacroiliaca – 
região coxofemoral 
 
• Diferenciar ciatalgia, bursites ou tendinites 
em região coxofemoral. 
 
 Joelhos 
 
INSPEÇÃO 
• Geno varo 
• Geno valgo – crianças 
• Deformidades 
• Edema
 
PALPAÇÃO 
 
 
TESTES PARA PALPAÇÃO DE 
DERRAME NOS JOELHOS 
 
 
TESTES LESÃO LIGAMENTAR DOS JOELHOS 
• Teste de gaveta anterior 
• Avaliação do ligamento cruzado anterior
• Teste de gaveta posterior 
• Avaliação do ligamento cruzado posterior
 
TESTES LESÃO MENISCAL DOS JOELHOS: 
• Teste de McMurrey 
• Avaliação do menisco medial com 
rotação externa e menisco lateral com 
rotação interna
 
MOBILIDADE 
 
Tornozelos e Pés 
 
INSPEÇÃO 
• Observe todas as superfícies do tornozelo e 
dos pés: 
- Deformidades; 
- Nódulos; 
- Calosidades; 
- Sinais inflamatórios. 
PALPAÇÃO 
• Entorse de tornozelo: 
- Palpação dos ligamentos laterais e mediais 
- Palpar a base do 5 metatarso
 
MOBILIDADE

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