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Forragicultura Forragem: alimento dado a alguns animais – gramíneas e leguminosas. A qualidade da forragem depende da digestabilidade. Pastagem tem muita FIBRA Leguminosas tem PROTEÍNA Farelo de trigo tem FIBRA ( Entre nós, quanto maior a distância , mais FIBRA, o que não é bom. ) COMPOSIÇÃO VEGETAL Lignina: não tem digestabilidade Celulose: bom aproveitamento Hemicelulose: ótimo aproveitamento Quanto mais folha, mais carboidrato não estrutural. Importante: nitrogênio é usado para adubar apenas gramíneas, leguminosas não vai nitrogênio, pois são ricas em nitrogênio. CARBOIDRATO ESTRUTURAL - lignina CARBOIDRATO NÃO ESTRUTURAL – celulose e hemicelulose VOLUMOSOS SECO: fenos, palhas, cascas VOLUMOSOS AQUOSOS: pastos, silagem, capineiras GRAMÍNEAS Panicum – semente, ereto, muito exigente de solo Brachiara – Cynodon – muda ( RISOMA Encontrada nas gramíneas, fica ao lado da raiz. Ex. capim elefante ) PORTE DAS GRAMÍNEAS Rasteira – gramas Médio – capins Alto – milho, sorgo PELETIZAÇÃO – aumentar o tamanho da semente com cálcio e fósforo. INOCULAÇÃO – fazer a aderência do Rhizobium na semente. INCRUSTRADA – vem tratada – cálcio e fósforo. CLASSIFICAÇÃO DAS FORRAGEIRAS HIBERNAIS – clima temperado, talos finos e folhagem tenra. *Gramíneas – anuais – aveia, azevém, centeio, bromus *Leguminosas – anuais – ervilhaca, trevo vesiculoso. Perenes – adesmia, desmodium, alfafa, cornichão, trevo branco. ESTIVAIS – clima tropical, grande crescimento, colmos grossos e folhas largas. Sentem o frio intenso. *Poáceas – anuais – milheto comum, milheto 500, Capim Sudão, sorgo forrageiro. Perenes – grama forquilha, grama pé de galinha, pensacola, hemartria, tifton 85, setária, capim elefante. *Fabáceas – anuais – feijão miúdo, mucuna preta. Perenes – siratro, soja perene, centrosema. VARIEDADE (var.) E CULTIVAR (cv.) *Variedade – utilizado quando a planta difere das demais através de caracteres botânicos (cor da flor, etc), ocorre de forma natural. *Cultivar – quando a planta é criada pelo homem através de melhoramento genético ou quando intensamente cultivada pelo homem. QUALIDADE DA FORRAGEM Valor nutritivo – compostos antinutricionais (nitrato e acido cianídrico), digestibilidade e composição química (FDA – fibra em detergente ácido – celulose e lignina/ FDN – fibra em detergente neutro – celulose, hemicelulose e lignina/ proteína bruta/ carboidrato não fibroso/ material mineral). Consumo de forragem – estrutura de pastagem, massa de forragem e densidade de forragem. MONOCOTILEDÔNEAS – folhas estreitas DICOTILEDÔNEAS – folhas largas HÁBITO DE CRESCIMENTO GRAMÍNEAS CESPITOSO ERETO – dificuldade de manejo, touceiras mais altas – milho, sorgo, capim elefante CESPITOSO PROSTRADO – caído, touceiras baixas – brachiaria ESTOLONÍFERO – não produz semente, emissão de estolões – cynodon (Tifton, Estrela, Coast-Cross, Jiggs, Florakirk) RIZOMATOSO – horizontal e subterrâneo, muda – grama INFLORESCÊNCIA Parte da planta onde se localiza as flores. Brachiaria ruziziensis – tolera mais seca Brachiaria humidicola – tolera mais água LEGUMINOSAS As sementes sempre estão dentro de bainha. Possuem Rhizobium, quanto mais, melhor, pois são parte importante do ciclo do nitrogênio. ESCARIFICAÇÃO – quebrar a dormência da semente. Isso acontece quando é quebrado o tegumento que envolve a semente. Pode ser químico ou por temperatura. Ex. Erva-mate DIGESTIBILIDADE Capacidade do animal em utilizar os nutrientes da forragem. Valor nutritivo é o que o animal absorveu da digestibilidade. FOTOSSÍNTESE Processo pelo qual as plantas convertem a energia física da luz solar em energia química. *Etapa fotoquímica *Etapa bioquímica ou ciclo fotossintético de redução de carbono. ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO MOMBAÇA, ARUANA E MARANDU – acumulam menos massa que os demais, pois priorizam a taxa de alongamento de folhas em detrimento do perfilhamento. GORDURA, XARAÉS, JARAGUÁ E MASSAI – investem em desenvolvimento de novas folhas e novos perfilhos, o que faz com que estas cultivares apresentem maiores taxas de crescimento. TEMPERATURAS PARA CRESCIMENTO DE FORRAGEIRAS LINHA DO TEMPO GRAMINEAS FORRAGEIRAS TROPICAIS 1600 – pastagem na América 1700 – Panicum – Brasil Antes 1960 – Jaraguá (Hyparrhenia rufa), Gordura (Melinis minutiflora), Angola (Brachiaria mutica), Colonião (Panicum (C4) maximum). Depois de 1960 – Pangola comum (Digitaria decumbens), Pangola de Tawian (D. decumbens cv. Tawian), Estrela (Cynodon plectostachyus). 1979 – Braquiárias (Brachiaria decumbens cv. Ipean, Brachiaria brizantha, Brachiaria ruziziensis, Brachiaria humidicola, Brachiaria dictyoneura). 1980 – P.maximum cv. Hamil, gastton panic, Green panic, Setaria sphacelata cv. Nandi e Kazungula, Cenchus ciliares (Buffel), Cloris gayana (Rdodes), B. decumbens cv. Basiliski). 1990 – P. maximum cv. Mombaça (1993), P. maximum cv. Tanzania (1990), P. brizantha cv. Marandú (1984). 2000 - B.brizantha cv. Xaraés (2003), P.maximum cv. Massai (2001), P.maximum cv. Aruana (1989). FABÁCEAS FORRAGEIRAS TROPICAIS 1950 – soja perene – siratro – leucena Atualmente Amendoim forrageiro Estilosantes Campo Grande Amendoim forrageiro – usado muito em paisagismo; bom para banco de proteína para gado de leite; C3 ou C4 - Redução de carbono (Reação de escuro ou Ciclo de Calvin) CICLO C3 (inverno) C3 – bom para animal de produção; Na fotoregulação, a C3 perde oxigênio; Bom para vaca de leite; *Ex. Trigo (Triticum aestivum), centeio (Secale cereale), aveia (Avena sativa) e arroz (Oryza sativa). *Gramíneas C3 ocorre no mesófilo com a fixação do CO2 inicialmente pela RuBP carboxylase e Ribulose bisphosphate. *Reação: quebra imediata em 2 moléculas de acido fosfoglicérico, continuando até a produção de amido e regeneração da RuBP. *Plantas de temperaturas mais frias. *Fecham os estômatos em locais mais secos, mas há grande quantidade de foto respiração. *Favorecidas em habitat com temperaturas baixas, sombreamento e umidade (menos as leguminosas tropicais). *Maior eficiência de uso de N em gramíneas C3. Anatomia das folhas: tecidos: mesófilo e bainha dos feixes vasculares; mesófilo solto em espaço de ar e bainha não tem cloroplasto; fotossíntese ocorre no mesófilo. Diagrama da anatomia de Kranz: mono e dicotiledôneas - as cels da bainha do feixe vascular formam apenas uma bainha parcial, em volta do feixe vascular. Apenas as células do mesófilo, arranjadas radialmente estão em contato com a bainha do feixe. CICLO C4 (verão) *Ex. Milho (Zea mays), cana-de-açúcar (Saccharum officinale) e o sorgo (Sorghum vulgare). *Gramíneas C4 a fixação do CO2 ocorre no mesófilo e é transportada para a bainha dos feixes vasculares (BFV). *Reação: CO2 é fixado pela PEP carboxilase e unido 3-carbono nas células do mesófilo, formando o composto estável C4 – Malato ou Aspartato. Composto é transportado pelas células da BFV, onde o CO2 é liberado e imediatamente fixado pela rubisco. *Ciclo – foto respiração – baixa ou nula – mantem níveis de CO2 altos nas células BFV – maior fixação de CO2. *PEP caboxilase trabalha bem em altas temperaturas – 30C°. *Tem crescimento maximizado nas temperaturas de 30C° a 35C°, com limite superior de 40C° a 45C°, reduzindo as atividades metabólicas abaixo de 15C°. *Vantagens em locais secos – mantém o estômato fechado durante altas temperaturas, economizando CO2 e H2O. *Favorecidas em habitat de temperatura alta, muita luz e seco. *Taxa de fotossíntese é maior. Anatomia das folhas: tecidos: mesófilo e bainha dos feixes vasculares; mesófilos presos firmemente e arranjadas radialmente, sem espaço de ar, em volta da bainha que contém densidade de cloroplastos; fotossíntese ocorre no cloroplasto. Diagrama da anatomia de Kranz: monocotiledôneas - os feixes vasculares são grandes e rodeados tanto pela bainha do feixe vascular não fotossintética e pela BFV fotossintética. Adubação verde = plantio direto – Exemplo a ervilhaca Alfafa – rainha das leguminosas Sorgo forrageiro – exigente de solo Hibernais – INVERNO – menossol, dias mais curtos Estivais - VERÃO
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